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O governo da Hungria mantém a esperança de que a Ucrânia possa aceitar os termos para um cessar-fogo e uma troca de prisioneiros no Natal, propostos por Viktor Orbán a Vladimir Putin, apesar da troca acesa de palavras na rede social X entre Zelesnky e o primeiro-ministro húngaro.
Em declarações ao canal M1, o ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, Péter Szijjartó, sublinhou a posição do Chefe de Estado russo, que “demonstrou a sua disponibilidade para considerar e negociar” a proposta apresentada, ao contrário do Presidente da Ucrânia, que “rejeitou a oportunidade”.
“Esperamos que o bom senso e a humanidade prevaleçam de alguma forma e que o maior número possível de pessoas possa celebrar o Natal em paz, tranquilidade e segurança em casa, na parte oriental da Europa”, afirma Szijjartó, mencionando os esforços diplomáticos da Hungria “para aliviar a situação das pessoas que vivem na Ucrânia e na Rússia, mesmo antes do fim da guerra”.
Do outro lado, o assessor de comunicação de Zelensky refere que as declarações de Orbán serviram apenas para alimentar a sua imagem pessoal e, de certa forma, “com este trabalho para fazer manchetes, Orbán ajudou Moscovo com o ataque” à rede energética ucraniana, cita a BBC.
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“A Hungria não disse nada antecipadamente à Ucrânia sobre esta conversa com Putin, não concordou com nada e a Ucrânia não autorizou a Hungria a fazer nada”, reitera Dmytro Lytvyn.