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O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, afirmou que a Rússia se opõe a um possível envio de um contingente europeu de paz para a Ucrânia em caso de acordo com Moscovo.

“Não estamos certamente satisfeitos com as propostas feitas em nome dos representantes da equipa do presidente eleito [Donald Trump] destinadas a adiar a adesão da Ucrânia à NATO por 20 anos, bem como a introduzir um contingente de manutenção da paz composto por forças britânicas e europeias na Ucrânia”, disse Sergei Lavrov à agência estatal Tass.

Durante várias semanas, tem havido muita especulação sobre possíveis negociações de paz entre os dois países, após quase três anos de conflito que fez centenas de milhares de mortos e feridos.

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Entre as ideias exploradas pelas chancelarias europeias e por Washington, está a do envio de um contingente militar europeu para a Ucrânia, ao longo da linha da frente que se estende por cerca de mil quilómetros.

Esta hipótese poderá envolver os exércitos dos países membros da NATO, ou mesmo detentores de armas nucleares, como a França e o Reino Unido.

“É obviamente prematuro falar (…) de forças de manutenção da paz”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em 16 de dezembro.

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O Presidente eleito norte-americano apelou a um “cessar-fogo imediato”, prometendo conseguir obter um acordo de paz “em 24 horas”, sem nunca detalhar o seu plano.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por sua vez, disse que queria mais armas e garantias de segurança dos seus aliados ocidentais antes de qualquer negociação com Moscovo.

Vladimir Putin, por seu lado, exige ainda a rendição da Ucrânia, a sua renúncia à adesão à NATO e que a Rússia mantenha os territórios ucranianos que anexou.