A Embaixada de Portugal em Caracas divulgou, esta terça-feira, nas redes sociais vários números telefónicos para contactos de emergência de portugueses radicados na Venezuela, quando faltam três dias para a tomada de posse presidencial.

“A Embaixada de Portugal na Venezuela e os consulados-gerais em Caracas e Valência acompanham, em permanência, a comunidade portuguesa residente no país”, explicou a representação diplomática na mensagem em que divulga os contactos de emergência.

Segundo a embaixada, “em caso de emergência” os portugueses podem contactar o Consulado-Geral de Portugal em Valência pelos telefones +58 414 5843541, +58 414 5843540, + 58 412 0405565 e + 58 424 4143341, e-mail valencia@mne.pt.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Também o Consulado-Geral de Portugal em Caracas, pelo telefone +58 414 4665350 ou o e-mail cgcaracas@mne.pt.

Em caso de emergência a embaixada portuguesa pode ser contactada pelo telefone +58 424 2702296 ou pelo e-mail caracas@mne.pt.

A mensagem com os contactos de emergência foi divulgada também pelos consulados-geral de Portugal, localmente.

[Já saiu o quarto episódio de “A Caça ao Estripador de Lisboa”, o novo Podcast Plus do Observador que conta a conturbada investigação ao assassino em série que há 30 anos aterrorizou o país e desafiou a PJ. Uma história de pistas falsas, escutas surpreendentes e armadilhas perigosas. Pode ouvir aqui, no Observador, e também na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube. E pode ouvir aqui o primeiro episódio, aqui o segundo e aqui o terceiro episódio]

estripador foto link

A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais em 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia obteve quase 70% dos votos.

Venezuela. Edmundo González diz que genro foi raptado em Caracas

A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um “ciberataque” de que alegadamente foi alvo.

Os resultados eleitorais foram contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de mais de 2.200 detenções, 27 mortos e 192 feridos.

O Presidente toma agora posse para um mandato de seis anos. A dias da tomada de posse, Maduro avisou já que o poder presidencial no país “jamais cairá nas mãos de um fantoche da oligarquia e do imperialismo”.

“Esta casa é a casa do povo. Agora e sempre”, afirmou, num vídeo divulgado no Instagram.

Em 3 de janeiro, o governo venezuelano mobilizou 1.200 militares para “garantir a paz” antes e durante a tomada de posse.