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A caminho de Sinjar, forças curdas recuperam autoestrada estratégica ao Estado Islâmico

Este artigo tem mais de 5 anos

Tropas de libertação do Curdistão iraquiano afirmam que Sinjar vai ser conquistada aos terroristas dentro de poucas horas. Ataque está a ser apoiado pelos bombardeamentos aéreos americanos.

As forças 'peshmerga' estão a ser ajudadas por outros combatentes, grande parte dos quais não tem qualquer experiência militar
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As forças 'peshmerga' estão a ser ajudadas por outros combatentes, grande parte dos quais não tem qualquer experiência militar

SAFIN HAMED/AFP/Getty Images

As forças 'peshmerga' estão a ser ajudadas por outros combatentes, grande parte dos quais não tem qualquer experiência militar

SAFIN HAMED/AFP/Getty Images

As forças armadas curdas lançaram esta quinta-feira uma vasta operação militar que tem como objetivo recuperar o controlo da cidade iraquiana de Sinjar, atualmente nas mãos dos extremistas do Estado Islâmico. O primeiro resultado da ofensiva foi a recuperação de uma autoestrada considerada estratégica. Aquela via passa por Sinjar e liga Mossul, uma das cidades mais importantes para os terroristas islâmicos, à Síria, onde largas áreas também estão sob o controlo do EI.

Foram cerca de 7.500 os peshmerga — combatentes curdos — que saíram de madrugada para a operação, que está a ser apoiada por outros combatentes (maioritariamente yazidis) e por ataques aéreos de forças da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos. A estratégia dos líderes militares do Curdistão passou por atacar Sinjar em três frentes e, segundo as redes sociais peshmerga, deu resultados: além da autoestrada, os militares conseguiram libertar várias vilas dos arredores e cercar a cidade de Sinjar.

A autoestrada agora recuperada tem importância estratégica para cortar as linhas de comunicação do Estado Islâmico e é relevante para o fornecimento de bens essenciais às populações sob ameaça do extremismo. Além disso, a conquista é também importante para a moral das tropas, numa altura em que há discordâncias entre os curdos relativamente à forma como deve ser feito o ataque aos terroristas. 

Ao mesmo tempo, a operação é uma tentativa dos Estados Unidos mostrarem que continuam na frente de batalha contra o Estado Islâmico, algo que a Rússia tinha posto em causa há semanas, quando começou a bombardear a Síria. Na atual situação, os combatentes extremistas estão pressionados na zona norte do Iraque e da Síria, mas continuam a dominar grande parte dos dois países.

No ano passado, à medida que o Estado Islâmico ia avançando no território iraquiano numa marcha aparentemente imparável, cerca de 40 mil yazidis (uma minoria étnica e religiosa) fugiram para as montanhas da cordilheira de Sinjar, onde encontraram difíceis condições de sobrevivência. Apesar da fuga, mais de cinco mil rapazes e homens daquela minoria foram capturados e assassinados pelos extremistas. Foi nessa altura, aliás, que Barack Obama decidiu lançar ofensivas aéreas no Iraque. Atualmente, a cidade de Sinjar é habitada quase exclusivamente por combatentes do Estado Islâmico.

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