A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) pediram nesta quinta-feira às mulheres grávidas que não viajem para o Brasil devido ao Zika, uma das suas recomendações para os Jogos Olímpicos. Num comunicado conjunto, as duas organizações consideraram que os atletas e o público da competição precisam de mais informações sobre os riscos do vírus Zika e as formas de prevenir a infeção.

Os homens que vão ser pais devem praticar “sexo seguro” (uso de preservativo) ou abster-se durante a gravidez, quando regressarem aos seus países de origem vindos de zonas brasileiras afetadas pelo Zika.

A OMS e a OPAS recomendam também que não se vá para zonas empobrecidas, com falta de saneamento, que se use repelente, roupas claras que cubram a maior parte do corpo, e que se consulte um médico antes de partir para o Brasil.

O Brasil é um dos países mais afetados pelo atual surto de Zika na América Latina, que tem despertado preocupação considerável entre aqueles que pretendem ir aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016, que terá lugar entre 5 de agosto e 18 de setembro. A maior preocupação é o aumento alarmante de casos de microcefalia derivada do Zika no país, com 1.271 casos confirmados, entre outubro de 2015 e abril de 2016 de acordo com a OPAS.

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