O presidente executivo do Lloyds Bank não violou a política de despesas da empresa, garantiu o próprio grupo, em reação à notícia do britânico The Sun que dizia que o banqueiro português tinha incluído na fatura paga pelo banco, as despesas de natureza pessoal, num hotel em que ficou hospedado vários dias em Singapura numa viagem de negócios.

“Neste caso, não há violação da nossa política de despesas e os gastos pessoais são pagos por António”, respondeu o banco à Bloomberg acrescentando ainda que o português se mantém “comprometido com a estratégia do grupo e do banco”. No relatório citado pela agência, o Lloyds Bank explica que ordenou uma análise aos gastos de Horta Osório na viagem a Singapura, onde esteve numa conferência sobre Política Monetária Internacional no início de junho, na sequência de uma notícia do jornal The Sun. O tabloide britânico dava conta que, na viagem que levantou dúvidas, o banqueiro foi acompanhado da antiga conselheira de Tony Blair, Wendy Piatt.

A porta-voz do Lloyds Bank recusou comentar questões de natureza pessoal, cingindo-se a informações sobre a análise feita aos gastos e à sua conformidade com as regras do banco. Horta Osório foi o promotor de um código de conduta no banco, em 2013, dirigido a todos os empregados, apelando a um comportamento moderado.

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