O ministro da Saúde deu indicações para se realizarem simulacros a nível nacional de preparação para combater o vírus do ébola e para reforçar a formação dos profissionais, a par da promoção de uma campanha aos cidadãos.

Segundo um comunicado emitido após a reunião do Conselho Nacional de Saúde Pública, o ministro Paulo Macedo anunciou no encontro a decisão de “promover uma campanha de informação e sensibilização aos cidadãos sobre riscos do ébola”. “Deu orientações igualmente para serem organizados simulacros de âmbito nacional a par do reforço do processo de formação” aos profissionais de saúde e também a outros trabalhadores, como os aeroportuários. Sobre a realização de simulacros, fonte oficial do Ministério da Saúde adiantou à agência Lusa que essas ações devem ser seguidas de uma respetiva avaliação.

Em relação ao controlo dos passageiros, o Conselho de Saúde Pública concluiu que as informações destinadas a viajantes devem ser distribuídas, para já, em mão apenas às pessoas provenientes de zonas com atividade epidémica. Além disso, o Conselho considera que se devem privilegiar os rastreios antes do início da viagem dos passageiros que saem do país afetado, sendo esta a orientação que a delegação portuguesa deve seguir na reunião de quinta-feira no Conselho da União Europeia.

Segundo fonte oficial, o Governo português admite avançar com iniciativas de medição da temperatura a viajantes que cheguem aos aeroportos portugueses quando o cenário se justificar.

Desde o início do ano, aquele que é o pior surto de sempre da epidemia por vírus Ébola já causou mais de 4.400 mortos entre 8.997 casos de infeção, na sua maioria na Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri.

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