A acentuada queda nos preços do petróleo estará a ter consequências “desastrosas” na luta contra o Estado Islâmico, afirmou esta quinta-feira o primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, em jeito de alerta para os líderes mundiais, com quem se encontrou em Londres.

Haider Al-Abadi prometeu aumentar o envio de munições para o terreno e ponderar a possibilidade de o Governo atrasar o pagamento destes bens, para aliviar a pressão sobre as contas públicas do país e garantir que os militares continuam a ter meios para combater o Estado Islâmico.

A crise orçamental de Bagdad em muito se deve à queda no preço do petróleo, que é o principal produto exportado pelo Iraque, esteve no centro das discussões dos representantes da coligação de potências mundiais contra o Estado Islâmico.

“Não posso sublinha mais isto. (…) Não queremos assistir a uma reversão da nossa posição militar por causa dos nossos problemas orçamentais”, disse o governante, citado pelo jornal inglês Financial Times, numa reunião liderada pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

A possibilidade de atrasar pagamentos levantada pelo Iraque, seria feita precisamente a estes parceiros, que vendem o armamento aos iraquianos. O primeiro-ministro iraquiano diz que os parceiros de coligação têm de demonstrado aceitação face a esta hipótese e diz que o Iraque “não é um país pobre, só tem problemas orçamentais”.

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