Cerca de oito milhões de exemplares da edição do semanário satírico francês Charlie Hebdo, publicada depois dos atentados em janeiro em Paris, foram distribuídos em todo o mundo, de acordo com o distribuidor da publicação.

Um mês depois de a redação do semanário ter sido atacada por dois ‘jihadistas’ franceses, que mataram 12 pessoas, incluindo cinco caricaturistas, entre os quais o diretor do jornal Stéphane Charbonnier, o diretor da MLP anunciou que foram impressos 7.950 milhões de exemplares da edição mais recente do Charlie Hebdo, tendo cerca de 760 mil sido exportados para 25 países.

Em entrevista ao Journal du Dimanche, divulgada no site daquela publicação, o responsável referiu que para evitar “a especulação”, será feito um balanço na segunda-feira “para determinar a possibilidade de uma nova tiragem”.

Na terça-feira, o novo diretor do Charlie Hebdo, Eric Portheault, anunciou que o número de assinantes do semanário ultrapassou a barreira dos 200 mil.

O próximo número do jornal deverá ser editado a 25 de fevereiro.

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