O Estado pagou mais de 875 milhões de euros aos credores internacionais em juros e comissões cobrados pelo resgate financeiro, nos primeiros cinco meses do ano, segundo os números da Direção-Geral do Orçamento (DGO).

De acordo com a síntese da execução orçamental divulgada nesta terça-feira pela DGO, até maio, o Estado pagou à ‘troika’ (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) 857,8 milhões de euros em juros relativos ao envelope financeiro concedido ao país, mais 6,1% do que nos mesmos meses de 2013, altura em que tinham sido pagos 808,2 milhões de euros aos credores internacionais.

Quanto às comissões relativas ao empréstimo, até maio, foram pagos 17,8 milhões nesta rubrica, uma diminuição de 5,8% em termos homólogos, uma vez que entre janeiro e maio de 2013 o Estado gastou 18,9 milhões de euros em comissões. Ao todo, entre juros e comissões devidos pelos país à ‘troika’ por via do resgate financeiro, Portugal gastou até maio 875,6 milhões de euros.

Considerando toda a dívida direta do Estado, até maio, o Estado pagou 2.206,5 milhões de euros em juros, um aumento de 16,8% face ao período homólogo, altura em que foram gastos 1.889,3 milhões de euros em juros da dívida.

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