Histórico de atualizações
  • Obrigada por ter acompanhado este liveblog. Vamos continuar a seguir de perto tudo o que acontece na zona euro. Boa noite e até amanhã!

  • Tsakalotos diz que acordo é uma passo em frente

    O ministro das Finanças grego diz que é um passo em frente no sentido em que o sistema financeiro “deverá ser muito mais estável daqui para a frente”. A recapitalização dos bancos, fez com que Euclid Tsakalotos dissesse ainda que os clientes dos bancos gregos não têm nada a recear.

  • Schaeuble diz que é "um bom dia" para a Grécia

    O ministro das Finanças alemão diz que os restantes membros do Eurogrupo devem manter algumas reservas em relação à Grécia, mas que hoje “foi um dia bom” para o país. O alemão disse que o Governo grego está a fazer grandes esforços, mas que a manutenção da Grécia na zona euro “requer compromissos ainda maiores”. Tal como outros responsáveis da zona euro, Wolfgang Schaeuble diz que o FMI é indispensável no futuro da Grécia.

  • Lagarde não se compromete sem alívio da dívida

    A diretora do Fundo Monetário Internacional enviou um comunicado às redações, dizendo estar satisfeita pelo acordo no Eurogrupo, mas avisa que terá de haver um “alívio significativo” da dívida, antes que a organização se possa juntar ao programa.

    Tal como o FMI já tinha reiterado na quinta-feira, esse alívio terá de ser visível já na primeira revisão do programa que deverá ocorrer em outubro.

    A posição de Christine Lagarde foi confirmada por Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, embora este afirme que está “otimista” sobre a relação Grécia-FMI.

  • E agora? Alemanha e Holanda decidem

    Após o acordo, resta a luz verde dos parlamentos nacionais na Alemanha e na Holanda. O voto favorável estará garantido na Alemanha onde a coligação de Merkel com o SPD detém uma maioria confortável. Será também um teste à coesão da CDU, já que alguns dissidentes podem aproveitar a ocasião para se oporem publicamente a um novo resgate e à própria chanceler.

  • Bancos gregos vão voltar a aceder a financiamento antes de outubro

    O Banco Central Europeu (BCE) sinalizou hoje que pode voltar a financiar os bancos gregos através das linhas de créditos regulares “antes de outubro”, caso haja progressos nas reformas executadas por Atenas.

    No quadro do terceiro programa de resgate à Grécia, de cerca de 856mil milhões de euros, os credores preveem fazer uma primeira avaliação em outubro às reformas levadas a cabo pelo Governo liderado por Alexis Tsipras.

    “Poderemos potencialmente agir mais cedo” para permitir aos bancos gregos aceder de novo a operações de financiamento reguladores, disse hoje Benoît Coeuré, membro francês do Comité Executivo do BCE, em entrevista ao jornal alemão Börsen-Zeitung.

  • Juncker diz que Grécia é membro "irreversível" da zona euro

    Juncker admitiu em comunicado que os últimos 6 meses “foram difíceis” e que “testaram” a paciência dos governantes e dos cidadãos da zona euro. ” Em conjunto, olhámos para o abismo. Mas hoje, estou feliz pelos compromissos feitos de parte a parte”, afirmou Juncker. Nas redes sociais, o presidente da Comissão reagiu assim:

  • A dívida da Grécia é sustentável? Talvez

    As conclusões do Eurogrupo indicam que os 19 países (18+Grécia) estão dispostos a considerar, se necessário, “possíveis medidas adicionais” – nomeadamente extensão dos prazos e das maturidades – para tornar a dívida grega mais sustentável. No entanto, põe de lado qualquer hipótese de haircuts adicionais.

  • Jeroen Dijsselbloem diz que houve "acordo político"

    O presidente do Eurogrupo – e ministro das Finanças da Holanda – está a falar à imprensa após o fim da reunião dos 19 ministros das Finanças do euro e diz que houve “um trabalho intenso” por parte da Grécia de modo a chegar-se a uma conclusão neste acordo. A Grécia receberá 86 milhões de euros ao todo, mas uma tranche de 26 milhões será entregue ao país já nos próximos meses para fazer face a dívidas urgentes.

    A Grécia receberá já 10 mil milhões de euros e este dinheiro deverá ser usado imediatamente para a recapitalização dos bancos – o dinheiro não chegará diretamente a Atenas e ficará no Luxemburgo, onde os bancos gregos vão poder aceder aos fundos – , os restantes 16 mil milhões serão entregues à Grécia em várias fases, com a primeira a acontecer já a 20 de Agosto, com o pagamento de 13 mil milhões – que servirão para pagar ao Banco Central Europeu.

    O holandês afirma que a participação do FMI no programa é “indispensável”, dizendo que a instituição terá de apreciar num futuro próximo se há sustentabilidade da dívida – acrescentando ainda que a reforma do sistema de pensões será um ponto importante para Lagarde.

  • Lagarde em videoconferência

    O editor de Assuntos Europeus do Guardian diz que Christine Lagarde falou por videoconferência com os ministros europeus e a comunicação foi “muito positiva”.

  • O Eurogrupo está agora em pausa, alegadamente para escrever as conclusões. A reunião deverá terminar daqui a duas horas e fontes próximas dos ministros das Finanças dos 19 dizem que entendimento está perto de acontecer.

  • Grécia deverá receber 23 mil milhões depois do Eurogrupo

    O jornal grego Ekathimerini diz que a Grécia deverá receber 23 mil milhões de euros, em duas tranches, depois da reunião do Eurogrupo que está a acontecer em Bruxelas. Fontes do gabinete do ministro das Finanças grego disseram ao jornal que a reunião técnica que antecede o encontros ministros “correu bem”.

    Após a reunião, a Grécia deverá receber “imediatamente” 13 mil milhões de euros numa primeira tranche, com 12,5 mil milhões de euros destinados a pagar dívidas, como a do Banco Central Europeu que vencerá a 20 de Agosto.

  • Comissário diz que se pode chegar ainda hoje a entendimento

    O vice-presidente da Comissão Europeia para o Euro, Valdis Dombrovskis, afirmou que é “possível” que o Eurogrupo alcance hoje um acordo sobre o terceiro resgate à Grécia, apesar de haver assuntos a resolver na reunião. Dombrovskis afirmou à chegada à reunião de ministros das Finanças da zona euro, em Bruxelas, que “é possível alcançar um acordo hoje sobre o terceiro programa grego”.

    “Certamente que há questões que têm de ser resolvidas”, afirmou. “Há ainda vários temas a discutir, mas creio que o acordo técnico que foi concluído é uma boa base para alcançar hoje um acordo político”, acrescentou.

  • Stubb: "Podemos olhar para as maturidades e taxas de juro"

    O ministro das Finanças da Finlândia destacou três questões a serem tratadas na reunião de hoje: “A primeira é a participação do FMI, que nós achamos que em outubro deve estar envolvido no resgate. A segunda tem a ver com o tamanho do pagamento. E a terceira tem haver com o calendário associado ao empréstimo.”

    Demonstrando otimismo, Stubb disse que “ficaria muito surpreendido se não houver um acordo hoje”. Para tal, a inclusão do FMI parece ser uma condição obrigatória e, nesse sentido, há algumas questões em que pode haver flexibilidade por parte dos ministros das Finanças da zona euro: “Podemos olhar para as maturidades da dívida e para as taxas de juro”.

  • Fotografia da reunião dos ministros das Finanças do Partido Popular Europeu. A ministra das Finanças de Portugal, Maria Luís Albuquerque, sentou-se ao lado do seu homólogo alemão, Wolfgang Schäuble.

  • Schäuble: "Se não houver acordo [que inclua FMI], terá de haver segundo empréstimo-ponte"

    À entrada da reunião do Eurogrupo o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, disse estar “confiante de que vamos chegar a um acordo hoje”. Ainda assim, colocou a hipótese de esse cenário não se confirmar. Se assim for, o plano B é um novo empréstimo temporário à Grécia: “Se não houver acordo hoje terá de haver segundo empréstimo-ponte”.

    Da parte da Alemanha,, a inclusão do FMI neste memorando continua a ser uma questão essencial para haver um acordo no Eurogrupo de hoje: “Vamos ter de chegar a um compromisso claro com o FMI, temos de arranjar uma maneira”, disse aos jornalistas.

    Ainda assim, o líder das finanças germânicas deixou a imprensa com uma nota de otimismo para as horas que se seguem: “Ao fim ao cabo, o trabalho de preparação tjá foi feito — acho que vamos dar passos em frente hoje”.

  • Dijsselbloem: "Vai haver perguntas e críticas"

    O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse à entrada do Eurogrupo que a reunião “não vai ser curta, porque o memorando de entendimento é um documento muito extenso, mas reformas improtantes”. E deixou um prognóstico para as próximas horas: “vai haver perguntas, críticas, talvez algumas questões terão de ser clarificadas ou melhoradas”.

    Quando à sustentabilidade da dívida, Dijsselbloem referiu que esta é um “ponto de grande preocupação, certamente para o FMI”. Antes de abandonar os jornalistas à entrada do edifício falou na eventualidade de serem dadas mais garantias ao FMI para que este organismo volte à mesa das negociações “em outubro”.

  • Como é tradição, os ministros das Finanças do Partido Popular Europeu (do qual faz parte o PSD e o CDS) estiveram reunidos antes da reunião do Eurogrupo de hoje.

  • Alemanha disponível para discutir "restruturação da dívida grega"

    Um porta-voz do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, referiu que a Alemanha está “disponível para discutir a restruturação da dívida grega” — uma condição FMI para participar no terceiro resgate — e que o objetivo deverá ser o de “fazer coincidir as exigências alemãs com as necessidades do FMI”.

  • Comissão Europeia confiante em "desfecho positivo" hoje

    Segundo uma porta-voz da Comissão Europeia, este órgão está “motivado pela forte votação desta manhã no parlamento grego”. “Estamos confiantes de que, tendo em conta o acordo ambicioso que foi feito entre as instituições e as autoridades gregas, um desfecho positivo seja completamente exequível hoje.”

    A mesma porta-voz adiantou que o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, falou hoje com o Presidente grego, Prokopis Pavlopoulos, com o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, e com presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

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