O novo líder socialista espanhol, Pedro Sánchez, manifestou hoje, antes do arranque do congresso do PSOE, que pretende que este encontro seja de “unidade, renovação e progresso para Espanha”.

“É um dia de unidade, renovação, progresso e esperança para Espanha”, declarou Sánchez aos jornalistas ao chegar ao hotel em Madrid onde decorre a reunião do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), um congresso em que os delegados se limitam a ratificar o novo líder, eleito em inéditas primárias abertas a todos os militantes.

Entretanto, foi anunciado que a ex-ministra Carmen Chacón, o antigo primeiro secretário do Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC) Pere Navarro e a deputada Meritxelll Batet representam os socialistas catalães nos órgãos dirigentes do PSOE.

Os delegados ao congresso federal extraordinário do PSOE, que decorre hoje e no domingo em Madrid, inauguram uma nova fase da vida política de um dos dois grandes partidos de Espanha, mas confrontado com uma crise interna, e talvez com o seu maior desafio desde o fim da ditadura franquista e o regresso da democracia com as eleições gerais de 1977.

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A nova liderança do PSOE exprime o desejo de renovação interna, com muitas caras novas, e sobretudo mais jovens, na sequência do colapso eleitoral de maio.

Assim, na sexta-feira foi confirmado que o deputado e dirigente da região de La Rioja, César Lucena, 33 anos, será o “número dois” do partido ao ocupar o cargo de secretário da Organização e Ação Eleitoral do partido. Um homem de total confiança do novo secretário-geral, que em fevereiro completou 42 anos.

O congresso está no entanto aberto aos “veteranos”, com Felipe González e José Luiz Rodríguez Zapatero, ex-líderes do partido e antigos primeiros-ministros, incluídos entre os mil convidados que confirmaram presença no conclave.