O vice-presidente da bancada do Chega diz, em entrevista ao programa Vichyssoise, da Rádio Observador, que o partido prefere que o País acolha imigrantes de Países de Língua Oficial Portuguesa em detrimento dos que são oriundos de países islâmicos, embora refira de imediato que nunca numa política de “portas abertas”. Bruno Nunes reitera também que o Chega não volta a viabilizar nenhum Governo sem integrar o Executivo, seja nas regiões autónomas, seja a nível nacional.
Bruno Nunes deixa ainda farpas aos liberais, ao dizer que o presidente de facto da Iniciativa Liberal continua a ser João Cotrim Figueiredo. Sobre o Bloco de Esquerda diz também que a líder já era Mariana Mortágua, que considera ter muito mais notoriedade pública do que Catarina Martins.
[Ouça aqui o programa Vichyssoise desta semana na íntegra]
André Ventura disse numa entrevista ao Polígrafo que prefere a imigração do Brasil à do Afeganistão e, quando foi à rua, na zona do Martim Moniz, tinha dito que prefere a imigração de Angola à do Paquistão. Concorda com isto? Qual é o critério para aceitar imigrantes de uns países e não de outros?
O que preferimos é imigração legal e esse é o ponto central da discussão. E preferimos imigração por quotas. A questão da origem tem a ver com questões culturais e, obviamente, não é igual vir do Bangladesh ou vir de Angola, não é igual vir do Brasil ou do Paquistão. Aliás, assistimos tantas vezes a movimentos sobre a emancipação da mulher e igualdade e depois considera-se que culturalmente legítimo e igual que algumas culturas que têm uma discriminação com os homossexuais e com as mulheres sejam vista da mesma forma. Existe uma adaptação cultural e obviamente preferimos aqueles que já estão mais próximos da cultura que representamos em Portugal.
Mas André Ventura faz uma associação ao terrorismo e ao fundamentalismo islâmico. Há ou não essa relação?
A nível de terrorismo percebemos que existe uma cultura em determinados países que não existe em países de língua oficial portuguesa, sendo que também consideramos que a imigração vinda destes sítios também deve ser controlada. A porta aberta e escancarada resulta na criação de guetos e no problema concreto que temos a nível social hoje em dia. Não é aceitar as pessoas de qualquer forma e não nos responsabilizarmos pela forma como estão em Portugal. Há um problema de cultura e há também um problema histórico de terrorismo que é evidente e que todos conhecemos.
Quando o terrorismo na Europa estava mais presente, onde estavam escondidos grande parte dos terroristas era na Bélgica. Por associação, Portugal não receberia belgas com o risco de ter terroristas? Não há uma leitura perigosa ao estar-se a limitar a origem dos imigrantes?
Não estamos a limitar, queremos é que seja feito um controlo efetivo e que se perceba quem é que entra. Ninguém aqui é discriminado por ser de origem A, B ou C, entendemos que temos de perceber como é que as pessoas vêm, em que condições e o que vêm fazer. Não chega termos uma situação como a que temos atualmente que determina que a mera vontade de vir trabalhar pode ser determinante para uma entrada no país sem percebermos as consequências que isso vai ter até a nível social. Não é digno para ninguém viver nas situações humanas a que temos assistido em Lisboa.
Há aí algo que parece novo no discurso: estão preocupados com os direitos dos homossexuais que podem não estar garantidos em algumas culturas.
Estamos preocupados com os direitos das pessoas e sempre estivemos. O estigma e os catálogos que foram colocando em cima do Chega foram dando muito jeito para alimentar determinadas retóricas de venda de propaganda contra o partido e para tentar catalogar o Chega num posicionamento que não é o nosso. Para nós [está em causa] a pessoa e a essência da pessoa. Não temos uma visão liberal e progressista como existe no Bloco de Esquerda nem na Iniciativa Liberal, mas achamos que os direitos das pessoas devem estar consagrados.
Preocupa-o que algumas dessas comunidades possa não garantir os direitos dos homossexuais?
Preocupa-me que essas comunidades não garantam os direitos das pessoas. Não catalogamos as pessoas por A, B ou C. Não estamos a trabalhar nem na questão do indivíduo como a IL vai fazendo, a preocupação de o indivíduo se sobrepor ao Estado, nem na preocupação do Bloco de Esquerda de catalogar por minorias. Para nós os direitos devem estar salvaguardados e qualquer tipo de agressão e discriminação, seja ele feito com que tipo de pessoa for ou com as suas crenças ou independência, qualquer ataque ao indivíduo é condenável.
O Chega tem desafiado o PSD para um “consenso” na imigração. Primeiro acusaram o PSD de ser o Bloco de Esquerda pela proposta de uma Agência para as Migrações, agora dizem que o PSD “já está a alinhar” com as suas propostas para a imigração. O que mudou no discurso do PSD que agrada ao Chega?
O PSD perde as eleições por causa de uma lógica de tentar colocar uma linha vermelha à volta do Chega. Rui Rio considerou que devia ser o caminho a adotar e teve uma consequência clara que foi a maioria absoluta do PS. Luís Montenegro tentou ignorar durante muito tempo a existência e o crescimento do Chega, que é inevitável. Um Governo à direita tem de passar pela integração do Chega, no governo e não num acordo parlamentar como temos sido claros. O PSD tem tido uma atitude muito de colaboração com o PS e numa lógica de não tomar uma posição. Não fomos nós que nos aproximámos do PSD, o PSD já percebeu que os problemas que nós falamos são reais e, portanto, finalmente começa a interpretar os problemas reais como um tema que tem de ser discutido. Não podemos continuar a ignorar o tema da imigração, da habitação…
Mas o que é que o PSD disse que agradou ao Chega no tema da imigração?
O PSD começa a ter um posicionamento e basta ver o posicionamento claro por parte de Carlos Moedas…
Com quem Luís Montenegro não concorda a 100%.
Isso é um problema que têm de resolver internamente. O que é claro é que Carlos Moedas é o presidente da maior autarquia do país e não concordará com tudo o que Luís Montenegro diz, mas o presidente eleito pelo PSD em Lisboa, que é uma das câmaras com mais problemas na área de imigração e alojamento, reconhece que existe um problema claro. Não considero isto uma aproximação ao Chega, considero uma aproximação à realidade.
O Presidente da República disse recentemente, sobre as declarações de Luís Montenegro e de Carlos Moedas, que “a cópia perde sempre com o original”. O Chega sentiu-se atingido? É o original?
Sim, fomos nós que, de uma forma originária, levantámos o problema. As declarações do Presidente da República vinculam-no a ele, mas não nos podemos esquecer que Marcelo Rebelo de Sousa é um dos responsáveis pelo problema da imigração em Portugal. Todos assistimos aos vídeos do Presidente da República a desafiar os timorenses a vir para Lisboa e para Portugal porque teriam melhores condições de vida e emprego garantido. Meses depois havia 400 e 500 timorenses a viver no Martim Moniz sem qualquer perspetiva de trabalho, de qualidade de vida… se foi isso que foi lá fora vender, mais valia não ter dito absolutamente nada. Não podemos continuar a assistir à situação em que os timorenses, fruto do tráfico humano que é feito, vivam em situações desumanas no Alentejo, muito em consequência do apelo e da promessa que foi feita. Existem dois originais: um que tem levantado o problema referente à falta de condição humana para os imigrantes, o Chega; e o problema do original que tem sido o Presidente da República a apelar a uma imigração descontrolada que resultou no que resultou.
Concorda com o líder holandês do Partido para a Liberdade que discursou na Convenção do Chega sobre a necessidade de um novo D. Afonso Henriques para travar a islamização da Europa?
O Chega é acusado de ser homofóbico, misógino… Eu próprio fui acusado disso com outro partido da direita [a IL], que precisava de tempo de antena e decidiu fazer o que fizeram numa afirmação do novo líder ou pelo menos do novo porta-voz porque o líder continua a ser João Cotrim Figueiredo… As ideias dos nossos parceiros refletem-se nas políticas que aplicam dentro da própria casa, o Chega tem o seu ideário muito bem definido e não precisamos de um D. Afonso Henriques, bastava que André Ventura fosse primeiro-ministro.
Sobre a relação com o PSD, André Ventura diz que só há 1% de hipóteses de viabilizar um Governo PSD sem o Chega. Para que fique claro: o Chega preferia então deixar o PS no poder do que viabilizar um programa de Governo do PSD?
Já assumimos que acordos parlamentares como nos Açores foi um erro, portanto ou fazemos parte do Governo ou não há Governo. Não é do nosso lado que tem de ficar esse ónus. Se existe 1% para decisão é da parte do PSD que tem de perceber que não vai fazer do Chega o que fez ao CDS, não aceitaremos o abraço do urso, não aceitaremos ficar fora.
Portanto, prefere o PS num governo do que o PSD no governo sem o Chega?
Existindo uma maioria clara por parte da direita no Parlamento não existem condições para que o Governo seja do PS e creio que Luís Montenegro aceitará a imposição do Chega participar no Governo. Caso contrário, será Luís Montenegro que manda abaixo as expectativas de um eleitorado que, supondo que a direita tem maioria, votou na direita.
Para a Madeira seria igual?
É a minha opinião pessoal.
Há uma semana, numa entrevista à Rádio Observador, Gabriel Mithá Ribeiro voltou a não negar ter sido agredido por si. De onde vem esta dúvida: deu-lhe um safanão, um empurrão, que não considera agressão?
Não dei absolutamente nada.
Nem sequer lhe tocou?
Nem sequer lhe toquei. Existiu uma discussão mais acesa entre deputados que tiveram opiniões divergentes sobre determinado tema, é a prova de que existe pluralismo de opinião e democracia interna. Houve uma discussão verbal e não houve absolutamente mais nada.
Há algum histórico no Parlamento com o Chega. Pedro Pinto ameaçou um assessor do PS. Pedro Frazão e André Coelho Lima estiveram quase testa com testa. Entre pessoas do Chega, Rui Afonso e Jerónimo Fernandes também tiveram confrontos no Parlamento. Isto é uma marca do Chega?
Tem sido uma marca o deturpar da informação. Em relação a André Coelho Lima o que se passou foi claro, depois de ter feito uma intervenção sobre a eutanásia, ao passar pela nossa bancada, o Pedro Frazão fez uma consideração e no final o André Coelho Lima veio pedir justificações. Não houve testa com testa, houve um clarificar de posição, e não existiu nada além de uma troca de ideias mais acesa.
O que é que é uma troca de ideias mais acesa?
É levantarmos um pouco mais o tom de voz e, eventualmente, e utilizarmos termos que não fossem tão próprios dentro do Parlamento. Não houve ofensa pessoal, mas o tom de voz elevou-se.
Mas já são demasiados casos em que isso aconteceu…
São demasiados casos, mas são os casos que queremos alavancar. Nuno Saraiva tinha ofendido todos os deputados do Chega nas redes sociais e já tem um histórico porque se pica com André Ventura desde os tempos do Sporting/Benfica quando estavam na CMTV. Os vídeos vieram a provar que quem ofendeu um deputado foi Nuno Saraiva…
Os relatos das pessoas que assistiram a esse momento não são bem esses, o vídeo é bastante mais curto. A questão é se o facto do Chega ser provocado justifica uma atitude fisicamente agressiva e confrontacional.
Não houve atitude agressiva. Pedro Pinto confrontou diretamente alguém que o tinha ofendido e disse-lhe ‘diz-me agora na cara o que escreveste nas redes sociais’. Onde é que está o confronto?
Em Belém, André Ventura disse que se o Presidente da República não exercer nenhuma influência a possibilidade de um escalar de conflito físico, verbal e político é real e ninguém quer ver no Parlamento situações como já vimos noutros países.
Há alturas em que percebemos que a tentativa de discriminação, de abafar o Chega leva a uma escalada de discurso muitas vezes que pode descambar.
Sofrem bullying no Parlamento e a reação é tentar agredir o agressor, é isso?
Vou dar um exemplo. Enquanto estava a fazer uma intervenção sobre a IL, se levantarem o som do vídeo percebem que fui ofendido durante mais de um minuto por uma deputada da IL e disse que nem lhe ia responder porque quando vai à tribuna envergonha as mulheres.
Quando diz ofendido, chamaram-lhe parvo.
Chamaram-me parvo durante a intervenção e eu disse que nem ia responder e, para mim, alguém que defende o que [a deputada] defendeu em relação à prostituição é uma vergonha para as mulheres, independentemente do contexto político e daquilo em que cada um acredita. Esta semana, Mariana Mortágua diz que uma deputada do PSD, sobre o aborto, envergonha o PSD e as mulheres. Em momento algum, Augusto Santos Silva interrompeu o plenário, como fez comigo, e em momento algum aquelas bancadas fizeram o que fizeram comigo. Há uma dualidade de critérios, é clara, e sabemos que estamos expostos a isso e lidamos bem com isso.
O presidente do Chega disse numa entrevista divulgada esta quinta-feira que seja “um professor, um médico, um jornalista, um político, deve estar muito bem preparado fisicamente”. Há uma dimensão física na ação dos deputados do Chega? Está bem preparado fisicamente para ser deputado?
Acho que sim. Olhando para mim, acha que estou?
O próprio presidente do Chega diz que o político tem de estar bem preparado fisicamente.
Há uma questão de uma falta de autoridade moral dos professores dentro da sala, a quantidade de médicos e enfermeiros agredidos…
Como é que se deve ganhar essa autoridade? Fisicamente?
Temos de ter enquadramento naquilo que André Ventura disse, mas chegamos a um ponto em que para ter demasiada profissão é necessário um determinado enquadramento físico ou determinada característica física…
Qual característica?
Estamos a falar de uma lógica de tipificar a questão e de chamar a atenção para o problema da violência dentro das escolas, dos centros de saúde, dos hospitais.
E os políticos é para se defenderem de quem?
Vou aqui dizer uma coisa que me vou arrepender. Mas se for para irmos pela parte física certamente que André Ventura não escolheria Pedro Pinto, que está um bocadinho forte. Não é essa a questão, mas é para percebermos que quando levantamos esta questão é porque os níveis de agressividade nas escolas, centros de saúde, hospitais ou esquadras refletem que quase é necessária uma característica [física] para exercer a profissão.
Sobre a prostituição e o Chega tem repetido várias vezes que não gosta de coisas ilegais. Depreendo que se um dia um dirigente, um deputado ou um eleito do Chega estiver numa casa que preste esses serviços deve cessar o mandato.
O que referimos sobre a prostituição foi a forma como foi dito, de que deveria ser um direito consagrado. Quando estamos a discutir a revisão constitucional e falamos deste tema continuo a dizer que considero uma vergonha.
Mas quem recorrer a esses serviços ilegais e for eleito pelo Chega não deve cessar as funções?
Parto do princípio que não existe essa situação, não controlo a vida pessoal de ninguém. Os partidos políticos e a lei têm como papel fazer com que quem está nesse submundo ou nessa posição deve ter a hipótese de sair dele e isso é que temos de nos preocupar, retirar as pessoas do mundo da prostituição e não transformar a prostituição num direito consagrado.
Catarina Martins abandonou a liderança do Bloco de Esquerda. Se Mariana Mortágua for a futura líder, a liderança ganha com isso?
Mas Mariana Mortágua não era já a líder?
Era?
Considero que sim. Mariana Mortágua ganhou destaque por alguém a quem devia pagar royalties porque fala tão mal do BES e dos bancos privados e foi à conta deles que se tornou uma sumidade na política portuguesa, com o trabalho que fez e a notoriedade na comissão que desempenhou. Mas bastava ir às ruas e tentar perceber o índice de popularidade de Catarina Martins e Mariana Mortágua. Toda a gente conhece Mariana Mortágua e ninguém conhece Catarina Martins, é um ciclo muito fechado.
Há quem diga que não é bem assim, mesmo nas ruas Catarina Martins é considerada mais consensual do que Mariana Mortágua, que tem um feitio diferente.
Pode ser mais consensual na lógica de ser menos radical nas políticas que o Bloco de Esquerda defende, mas a própria imprensa vai promovendo muito mais Mariana Mortágua… existem alguns apêndices, nomeadamente Joana Mortágua que vive pelo apelido que tem e é deputada por ter o apelido que tem, caso contrário ninguém dava por ela.
Então acha que vai ficar tudo igual no Bloco de Esquerda?
Não, acredito que com Mariana Mortágua teremos mais umas descidas na Avenida da Liberdade a apelar à morte de um dirigente político e que ninguém vai fazer absolutamente nada. Será um bocadinho mais radical devido ao histórico que tem de ser mais radical na forma como faz intervenção política.
Além de André Ventura, o Chega tem alguma figura que possa protagonizar uma candidatura europeia para responder à crítica de o Chega ser um partido de um homem só e de o líder ir a todas as candidaturas?
André Ventura já foi claro que não será o candidato ao Parlamento Europeu e que a decisão ser tomada em meados de setembro ou outubro deste ano. Temos muitas pessoas com currículo europeu que estão no partido, encontro três ou quatro pessoas que podem encabeçar facilmente a lista ao Parlamento Europeu e com notoriedade.
Quem? Qual é o perfil?
Alguém com currículo na Europa, alguém com currículo de conhecimento dos assuntos europeus, alguém que já tenha desempenhado funções…
Bruno Nunes também está com a coordenação dos Assuntos Europeus no Parlamento.
Mas Bruno Nunes…
Estava à espera que disséssemos Tanger Corrêa, é isso?
O António Tanger Corrêa é o primeiro vice-presidente do partido, um homem de confiança do André Ventura desde o primeiro dia, embaixador, com currículo…
E um bom candidato às europeias?
O bom candidato eu deixo sempre à consideração do André Ventura porque não é pressionável…
Mas não é uma decisão dele isolada, não é?
Isto não é um partido de um homem só, mas é um partido de um homem único e temos perfeita noção que o que André Ventura define como sendo o caminho… ouve as partes, não será a primeira vez que ouve o grupo parlamentar ou a direção nacional, mas depois isola-se para tomar a decisão, que será dele.
E se o Chega não eleger um eurodeputado, André Ventura deve demitir-se?
É impossível não eleger, não é um cenário enquadrável, o caminho passa por eleger no mínimo dois a três eurodeputados. Muito sinceramente, para o futuro do partido, acho que André Ventura não se deve demitir nem sair do partido de forma nenhuma nos próximos dez anos.
Vamos ao nosso segmento carne ou peixe. É coordenador dos Assuntos Europeus. Quem gostaria de acompanhar numa viagem a Bruxelas: Mariana Mortágua ou Inês Sousa Real?
Inês Sousa Real.
Decidem colocar uma estátua junto à AR de um antigo deputado. E só há dois moldes: Joacine Katar Moreira ou Pedro Nuno Santos. Qual escolhia?
Pedro Nuno Santos.
Preferia ter como Presidente de Portugal: Augusto Santos Silva ou Donald Trump, após lhe ser atribuída dupla-nacionalidade?
Qualquer um menos Augusto Santos Silva, por isso optaria por Donald Trump, desde que esteja legalizado.
Preferia ser ministro num governo PSD-Chega que tivesse como primeiro-ministro Luís Montenegro ou num Governo só Chega que tivesse como primeiro-ministro Nuno Afonso?
Nuno Afonso teria de ser militante do Chega e neste momento não é, nunca seria indigitado.