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Mauricio Umansky fotografado com Kyle Richards (mulher, da qual está separado), e as filhas: Farrah (filha de Kyle, do primeiro casamento), Alexia e Sophia.

Getty Images for Wheelhouse

Mauricio Umansky fotografado com Kyle Richards (mulher, da qual está separado), e as filhas: Farrah (filha de Kyle, do primeiro casamento), Alexia e Sophia.

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"Buying Beverly Hills" em Portugal? "Talvez... Eu adoraria filmar aqui... Vocês têm um sítio estupendo...", diz estrela de série da Netflix

Mauricio Umansky, estrela de "Buying Beverly Hills" (Netflix), está em Portugal para a festa de lançamento da sua consultora imobiliária no mercado nacional. Diz que "adoraria" filmar em Portugal.

Adoraria… Vocês têm aqui um sítio estupendo“. A série Buying Beverly Hills poderá em breve ter uma versão filmada em Portugal, admite Mauricio Umansky, a estrela dessa série da Netflix e fundador da consultora imobiliária, cujo dia a dia é retratado na série. Muito focada no mercado de luxo, a The Agency escolheu Portugal para fazer a primeira grande aposta na Europa e está no país há cerca de um ano. Porém, só agora está a ser feita a inauguração oficial com a presença de “Mau” que, em entrevista ao Observador, garante que os seus clientes (sobretudo norte-americanos) estão completamente rendidos a Portugal.

Buying Beverly Hills é um reality show que acompanha a vida da consultora imobiliária The Agency e da vida familiar do fundador, Mauricio Umanksy, com a mulher (da qual se separou durante a segunda temporada da série) e as três filhas. Mauricio Umansky diz ter a “expectativa” de que a série seja brevemente renovada para uma terceira temporada, embora isso ainda não esteja fechado. Mas o formato parece agradar à “gigante” do streaming da Netflix – que, entretanto, também lançou uma série com o mesmo título mas em Londres.

Garantindo estar muito satisfeito com o desempenho da (jovem) operação em Portugal, Mauricio Umansky não exclui que, se o sucesso da série continuar, o crescimento poderá passar por fazer franquias em outros locais, além da Califórnia. “A ideia é essa, criar franchises“, diz Umansky, questionado sobre se gostaria de filmar uma série em Portugal. “Adoraria… Vocês têm aqui um sítio estupendo“, elogia o fundador da The Agency.

“Ainda não posso revelar quais são os nossos planos neste momento e, além disso, não é algo que esteja sob o meu controlo”, diz Mauricio Umansky, garantindo que, se dependesse apenas de si, “sem dúvida, diria que sim! Seria um show ótimo!“.

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“Temos grandes ambições” para o mercado de luxo em Portugal

Lisboa, Cascais, Comporta, Algarve e Porto são as regiões onde a The Agency tem feito os maiores negócios, neste primeiro ano de atividade. Mas também já se venderam casas em Peso da Régua e na chamada “Costa da Prata” (entre Peniche e Porto). Ayres Netocountry manager da operação portuguesa, diz que, nos últimos meses, em média, a empresa fecha um negócio por dia.

A The Agency, que gere as operações a partir de um escritório perto do Casino Estoril, entrou em Portugal com o objetivo de alcançar entre seis milhões e oito milhões de euros no primeiro ano de operação e ter uma carteira avaliada em 500 milhões de euros. Mauricio Umansky não dá detalhes mas diz que “o crescimento tem ultrapassado todas as nossas expectativas em termos de atividade, vendas e angariações. “Temos grandes ambições, queremos crescer ainda mais, tornarmo-nos um player maior” no mercado português, diz o fundador.

A "cultura da empresa" está plasmada nas 10 regras, expostas em várias zonas do escritório no Estoril. A primeira regra? "Parvalhões não são admitidos".

A consultora foi fundada há quase 13 anos, na Califórnia. Só mais recentemente abriu uma operação em Nova Iorque, o que fez com que a ambição de entrar no mercado europeu se tornasse mais exequível. “No início, só tínhamos operação na Costa Oeste (Los Angeles) e, a partir daí, a diferença de fuso horário com Portugal e com a Europa era muito grande. Mas, a partir do momento em que abrimos em Nova Iorque, aí a diferença horária já não é assim tão grande“, diz Mauricio Umansky, conhecido pelo diminutivo “Mau”.

“Estamos muito entusiasmados com o mercado europeu”, diz o fundador. Depois de um “pequeno teste” no mercado de Amesterdão, Portugal foi a primeira grande aposta europeia da The Agency. Poucas semanas depois, também abriram escritório em Espanha mas apenas em mercados mais pequenos e “sazonais”, como Maiorca e Marbella. Em contraste, em Portugal a The Agency foi diretamente para a capital – Lisboa – mas hoje cobre “o país todo” com cerca de 65 agentes (há um ano eram 15).

Esses 65 agentes, acrescenta o country manager desta consultora, estão divididos em equipas. “Isso é invulgar, é uma das coisas que nos distinguem”, explica Ayres Neto, acrescentando que “é algo que ajuda a organizar o negócio e a transmitir a cultura” da empresa, mais do que no modelo habitual de agentes independentes a trabalhar cada um por si. “Este é um negócio em que há muitos egos. E é normal, todos nós termos os nossos egos, mas quando os nossos egos pisam as outras pessoas, isso não é uma coisa positiva para ninguém”, diz Ayres Neto, brasileiro filho de pai português.

“Michael Fassbender e Alicia [Vikander], grandes amigos meus”, rendidos a Portugal

Os norte-americanos afirmaram-se, nos últimos anos, como um dos principais compradores de imobiliário em Portugal – são mais de 15% de todas as transações envolvendo cidadãos estrangeiros, segundo informação transmitida por algumas das principais agências imobiliárias.

“Espero que sim, que tenhamos alguma coisa a ver com isso”, afirma Mauricio Umansky, que elogia “a boa proposta de valor” que o país apresenta, a qualidade de vida, o clima “maravilhoso”, a gastronomia, o facto de o inglês ser “quase uma segunda língua” e a segurança. “Portugal é um dos países mais seguros do mundo… isso é fantástico“, diz o fundador da The Agency.

Juros elevados e custo de vida a aumentar? Preço das casas em Portugal resiste à “lei da gravidade” e continua a subir

São essas qualidades que fazem com que os mais abastados do mundo – incluindo celebridades das artes e do entretenimento – escolham Portugal não só para investir mas, mesmo, para viver uma boa parte do ano. Um exemplo? “O Michael Fassbender e a Alicia [Vikander], grandes amigos meus, estão cá há vários anos”, salienta Mauricio Umansky, referindo-se ao casal de atores que comprou uma mansão de luxo na zona de Alfama, na capital portuguesa.

De qualquer forma, a The Agency não se limita a celebridades. “Trabalhamos não só com celebridades mas, sim, com toda a gente que queira um bom serviço, que queira garantir que o negócio que está a fazer é bem feito, evitando ter problemas legais depois”, diz o fundador da The Agency, que garante ser “não apenas uma mediadora imobiliária mas uma consultora, uma conselheira” dos seus clientes.

The Agency está a vender propriedade na Quinta da Marinha por 22 milhões de euros

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Ayres Neto ilustra o segmento onde a The Agency trabalha quando diz que está, neste momento, a vender uma propriedade por 22 milhões de euros. É uma casa na Quinta da Marinha, em Cascais.

“Temos nichos muito diferentes no mercado imobiliário português: o Porto é um mercado muito particular, toda a zona norte, o Douro, Peso da Régua… Depois temos a Costa Prateada, que os norte-americanos e canadianos gostam muito, porque tem muito sol todo o ano” afirma. Depois, “temos Lisboa, que é um mercado diferente de Cascais e Estoril, que é um pouco diferente” e, também, é um “mercado muito importante” a zona da Comporta.

Finalmente, Ayres Neto destaca o Algarve. “Em Portugal, 37% de todo o imobiliário é feito na região de Lisboa. E 36% é no Algarve. Isso é porque os preços no Algarve são muito mais elevados, há lá propriedades que valem 15 milhões, 20 milhões, 25 milhões, no triângulo dourado entre Quinta do Lago, Vilamoura e Vale do Lobo”.

“Em Cascais está-se a ir na mesma direção, temos uma propriedade à venda por 22 milhões, na Quinta da Marinha”, diz o country manager da The Agency, acrescentando que “no norte do país o preço desce um pouco mas também há lá palácios lindos do século XVI e XVII”, nota.

Aynes Neto acrescenta que, além dos pontos positivos enumerados por Mauricio Umansky, outra vantagem de Portugal, muito valorizada pelos clientes, é que do ponto de vista de alguém que vem dos EUA, Portugal fica um pouco mais perto e, por isso, é um bom hub para, depois, visitar outros países europeus. “O facto de se estar na Europa e estar a duas ou três horas de avião de outro local na Europa, com gastronomia diferente, com ambiente diferente” valoriza muito o imobiliário nacional.

“Eles podem viver em Portugal e, a partir daqui, experienciar Itália, França, Países Baixos… Quando se está na América, para fazer essas coisas, é preciso fazer um voo muito longo e caro. Estando aqui, não. Isso é um ponto a favor muito importante para os nossos clientes“, afirma o country manager da The Agency.

Governo acaba com novos vistos gold e limita a sua renovação para habitação própria ou arrendamento

E o fim da emissão de vistos gold prejudica o negócio? “Os vistos gold foram importantes, mas há uma mistificação sobre sobre quão importantes foram, na realidade”, diz Ayres Neto.

Em 12 anos foram atribuídos cerca de 11 mil vistos gold, nem todos foram imobiliário mas vamos assumir que mais de 90% foi imobiliário”, refere o country manager da The Agency. Ou seja, números redondos, 10 mil em 12 anos é menos de 900 por ano: “isso é 0,3% do mercado total. Nem sequer mexe a agulha.

Outra questão é o fim do regime fiscal dos residentes não habituais, interrompido pelo anterior Governo. O setor imobiliário tem pedido ao novo Governo que recupere o regime especial, mesmo que com contornos um pouco diferentes, mas Luís Montenegro e o seu executivo não se comprometem.

“O que temos a este nível é muita incerteza“, diz Ayres Neto. “Tenho vários compradores que, nos últimos meses, me dizem ‘vou esperar para ver como é que a coisa evolui‘, acrescenta o country manager da The Agency, garantindo que, apesar de tudo, a incerteza não está a fazer com que os estrangeiros “desistam de Portugal”.

Pelo contrário, afirma. “O facto de o mercado de arrendamento estar completamente louco neste momento diz-nos que as pessoas continuam a vir para cá”, diz o responsável, acrescentando: “uma casa é posta a arrendar e recebe-se 100 contactos num só dia”. “Muitos estrangeiros estão a arrendar para ver como é que as coisas evoluem, e quando tiverem uma perceção sobre isso decidem se ficam ou não”, afirma Ayres Neto, recusando a ideia de que esta chegada de estrangeiros esteja a prejudicar os portugueses.

“Nós temos uma equipa internacional porque, normalmente, os nossos compradores são estrangeiros. Mas quem está a vender aos estrangeiros são os portugueses, na maioria dos casos. E esses portugueses, ao venderem, vão comprar ou construir novamente e, assim, lança-se um ciclo positivo na economia, que cria empregos”, advoga.

 
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