789kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Cibersegurança: uma prática que compensa

Mais tarde ou mais cedo, todos estamos expostos às consequências dos ciberataques. Conheça agora os destaques da primeira conversa da iniciativa “Uma (R)evolução Digital - Um guia para PME’s”.

“O facto de disponibilizarmos estes serviços na cloud, leva a que todo o tipo de empresas possa tirar partido da tecnologia de segurança”, explica Rui Costa, a propósito da democratização no acesso aos mecanismos de segurança para todas as empresas, de qualquer setor ou dimensão.

Esta é um dos principais take-aways da conversa entre o CTO da Armis, empresa portuguesa sediada no Porto e com escritórios em Lisboa, São Paulo e Utrecht. Fábio Vítor, Customer Engineer da Microsoft, e João Miguel Santos, host da Rádio Observador, sobre alguns pontos essenciais para compreender “A Nova Era da Cibersegurança”.

A segurança informática deve estar no topo da agenda de qualquer gestor, em todas as áreas da economia digital em que vivemos. Todos os estudos e análises convergem na forma como hackers e criminosos exploraram as condições criadas pela pandemia de COVID-19 para atingir todos os setores de atividade. A exploração de vulnerabilidades na cloud e os ataques de phishing e ransomware figuram entre as principais táticas usadas.

De facto, a internet nunca foi tão perigosa. Diariamente, mais de 10 mil ficheiros e 100 mil sites maliciosos foram detetados durante o ano 2021 pela Check Point Research. Em Portugal, estima-se que as empresas e organizações são atacadas, em média, 926 vezes por semana.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O fator humano está na origem de 85% dos ataques

O aumento do número de empresas que reportam ataques cibernéticos tem vindo a contribuir para uma cada vez maior consciencialização dos riscos e da importância de investir em soluções adequadas aos diferentes tipos de ameaça. Incidentes com graves consequências, à escala global, fazem com que o tema saia dos circuitos da engenharia e passe a integrar a agenda informativa, gerando uma opinião pública mais atenta e consciente.

Rui Costa, CTO Armis

A crise pandémica também acelerou a introdução do tema da cibersegurança no dia a dia. O teletrabalho e agora a crescente adoção da modalidade híbrida em muitas empresas e serviços públicos vieram reforçar a necessidade de implementar políticas e tecnologias de segurança informática. O modelo híbrido pode mesmo vir a ser alargado a cada vez mais setores, implicando um aumento da capacitação em cibersegurança de todos os colaboradores.

Porque basta uma pequena distração para abrir a porta a um atacante, todos devem assumir responsabilidades na gestão dos seus acessos. E a par do comportamento seguro é crucial manter os dispositivos atualizados em termos de software e funcionalidades de segurança, garantindo o mesmo nível de proteção independentemente do ponto de acesso que utilizam, seja em casa ou na empresa.

Os gestores das PME’s estão consciencializados para o tema?

Avaliar o risco para a continuidade do negócio, capacitar os colaboradores e aplicar a segurança formam uma trindade que deve ser seguida por todas as empresas.  “Os pontos mais vulneráveis são os próprios colaboradores das empresas, eles são a primeira linha de exposição a um ataque”, afirma Rui Costa salientando que “é preciso investir na capacitação das pessoas para que não coloquem em risco os ativos e os meios das empresas”.

Fábio Vítor, Customer Engineer Microsoft

Os ataques começam sempre por explorar a primeira vulnerabilidade que é o comportamento das pessoas. Portanto, as organizações de qualquer dimensão devem possuir as ferramentas adequadas para lidar com estas ameaças. “Uma das grandes mais valias da nuvem é a agilidade porque permite responder e implementar controlos de forma muito rápida”, explica Fábio Vítor.

“É preciso investir na capacitação das pessoas para que não coloquem em risco os ativos e os meios das empresas.”
Rui Costa, CTO Armis

A cibersegurança é democrática porque implica a consciência de que todos estamos sujeitos a ser alvo de ataques. “Estamos mais conscientes porque passamos a ser impactados no dia a dia por estes ataques”, afirma o CTO da Armis, chamando a atenção para a urgência de capacitar colaboradores e avaliar o risco para a continuidade dos negócios, concluindo que “ainda há um longo caminho para fazer”.

O email é o ponto mais vulnerável?

“Maioritariamente sim, porque qualquer colaborador tem uma conta de email e, portanto, os acessos são feitos com muita cadência”, conta o engenheiro da Microsoft que ainda se recorda de ligar o computador com um cabo de rede à infraestrutura física para ter acesso ao portal da empresa. “Hoje estamos num paradigma totalmente novo em que o acesso é feito através de internet pública”, conclui Fábio Vítor.

“Uma das grandes mais valias da nuvem é a agilidade, porque permite responder e implementar controlos de forma muito rápida.”
Fábio Vítor, Customer Engineer Microsoft

As empresas já não estão satisfeitas com as aplicações antigas e tradicionais e, sabendo que há esta possibilidade multiplataforma, querem tirar partido da aceleração, da proteção e segurança da informação. E a Microsoft consegue aliar produtividade e segurança na suite 360, um serviço distribuído à escala global com acesso a um painel de controlos que inclui soluções de proteção atualizadas por defeito.

O panorama da cibersegurança caracteriza-se pela velocidade a que são desenvolvidas novas estratégias de ataque, exigindo um ritmo constante de atualização por parte das empresas que desenvolvem soluções de prevenção e recuperação dos sistemas. Não restam dúvidas de que o nível das ameaças será cada vez mais complexo e frequente, com um número crescente de ataques reportados diariamente em todo o mundo.

Esta foi a primeira conversa integrada na iniciativa Uma (R)evolução Digital — Um guia para PME’s, desenvolvida em parceria com a Microsoft, para explorar quatro grandes temáticas: Segurança, Cloud, Colaboração e Plataformas e PowerDynamics. Em cada episódio, o Observador estreia uma talk de um convidado para falar sobre cada tema e um debate com especialistas para analisar as diferentes questões a partir das suas experiências.

O próximo tema em análise será a Cloud, na conversa marcada para dia 19 de Abril, às 17h00, nas plataformas do Observador.

Se tem uma PME, encontre tudo o que precisa de saber em Uma (R)Evolução digital

Conteúdo produzido pelo ObservadorLab. Para saber mais, clique aqui.

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora