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Da ficção à História, do surrealismo ao sebastianismo: 29 livros para ler antes que este ano acabe

Com os principais lançamentos concentrados nos meses de setembro a novembro, não faltarão boas leituras até ao final do ano. Escolhemos 29 a que vale a pena ficar atento.

    Índice

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Livros de ficção

Açúcar Queimado, Avni Doshi (Dom Quixote)

Setembro

Na juventude, Tara abandonou o casamento infeliz para ir viver para uma comunidade espiritual hindu, mendigou nas ruas e passou anos a correr atrás de um artista sem eira nem beira. Chegada à meia-idade, Tara tem falhas de memória (não se consegue lembrar se pagou à empregada ou se deixou o gás ligado). A filha, que arrastou consigo para as suas aventuras, vê-se confrontada com a obrigação de cuidar de uma mãe que nunca quis saber de si. Finalista do Booker Prize de 2020, Açúcar Queimado, da norte-americana Avni Doshi, é um romance sobre as por vezes difíceis relações familiares e aquilo que achamos saber sobre nós próprios e aqueles que nos são mais próximos.

Shuggie Bain, Douglas Stuart (Alfaguara)

Setembro

Romance de estreia do escocês Douglas Stuart, Shuggie Bain baseia-se na infância e juventude do autor em Glasgow, na década de 1980. A história é a de um filho homossexual, Shuggie, e da sua mãe alcoólica, Anne. “Cresci em Glasgow nos anos 80 e foram tempos muito duros. A minha mãe era alcoólica e morreu quando era criança, e durante 30 anos carreguei essa perda, esse amor, esse sofrimento, e quis contar o que foi crescer como gay naquela cidade”, revelou o escritor sobre o livro. Shuggie Bain venceu o Booker Prize em 2020. O seu autor foi o segundo escritor de nacionalidade escocesa a ganhar o Booker nos mais de 50 anos do prémio de ficção em língua inglesa.

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Olhar para trás, Juan Gabriel Vásquez (Alfaguara)

Setembro

Em Olhar para trás, Juan Gabriel Vásquez parte da vida do célebre realizador colombiano Sergio Cabrera para abordar alguns dos mais relevantes episódios do século XX, como a guerra civil espanhola, a revolução cultural chinesa ou os movimentos armados dos anos 70, ao mesmo tempo que olha para o privado e como a política e o fanatismo político podem transformar uma família. Para a editora, o novo romance do colombiano, um dos mais relevantes escritores de língua espanhola da atualidade, é “uma narrativa avassaladora, que tem tanto de investigação social e histórica como de retrato privado e íntimo”.

Juan Gabriel Vásquez

Getty Images

Um Pouco de Cinza e Glória, Cláudia Andrade (Elsinore)

Setembro

Um Pouco de Cinza em Glória, o novo romance de Cláudia Andrade, autora de Caronte à Espera, fala de uma aldeia onde os mais jovens partiram para a guerra e os que ficaram são confrontados com as suas histórias de vingança, amor, dor, luxúria e violência. Um retalho de diferentes vidas que, no seu conjunto, constroem uma imagem de humanidade que é comum a todos.

Intimidade, José Dinis Fidalgo (Companhia das Ilhas)

Setembro

“Josefa d’Óbidos, enamorada de uma escrava, o pintor Baltazar Figueira, agente secreto ao serviço do Restaurador, a rainha Dona Luísa de Gusmão, a decisora sempre vigilante, a perfídia e a argúcia de um anão implicado no governo do reino, um bastardo real que ninguém sabe que existe, os marqueses de Nisa, um ministro da atualidade com um ego maior do que o mundo e o seu amante, professor de História e escritor”: são estas algumas das personagens que povoam o novo romance de José Dinis Fidalgo, Intimidade, onde se ficciona “as subtilezas e vilanias” dos acontecimentos que se seguiram à restauração da independência de 1 de dezembro de 1640 para se refletir sobre o Portugal de agora.

Alcateia, Carlos de Oliveira (Assírio & Alvim)

Setembro

Em Alcateia, o segundo romance do neorrealista Carlos de Oliveira, o foco são as tensões sociais entre os diferentes grupos da aldeia de Corgos. Publicado originalmente em 1944 e imediatamente apreendido, Alcateia teve uma segunda edição revista no ano seguinte. Há muito esgotado no mercado editorial português, terá nova edição (seguindo a de 1945) em setembro, ainda a tempo do centenário do autor, assinalado, sobretudo com silêncio, no passado dia 10 de agosto.

Felizmente as Árvores São Grandes, Maria Judite de Carvalho (Minotauro)

Setembro

Maria Judite de Carvalho, escritora esquecida e recentemente redescoberta graças à reedição da sua obra pela editora Minotauro, faria 100 anos a 18 de setembro de 2021. Para assinalar a data, a editora vai lançar no início desse mês uma coleção de 30 poemas infantis, na sua maioria inéditos, com ilustrações de Cátia Vidinhas. Um livro para descobrir um outro lado da autora de Tanta gente, Mariana, uma das vozes mais importantes da literatura portuguesa do século XX.

Eneida de Virgílio Adaptada para Jovens, Carlos Ascenso André (Quetzal)

Setembro

Carlos Ascenso André, responsável pela mais recente tradução da Eneida, pegou no texto de Virgílio e adaptou-o para os mais jovens. Em prosa e com uma linguagem simples e acessível, Eneida de Virgílio Adaptada para Jovens conta a extraordinária saga do herói Eneias, desde a sua fuga de Tróia até ao local onde haveria de nascer Roma. Vem juntar-se às outras versões de obras clássicas adaptadas publicadas pela Quetzal: A Ilíada de Homero Adaptada Para Jovens e A Odisseia de Homero Adaptada Para Jovens, ambas por Frederico Lourenço.

Hay Festival - Day 4

Sally Rooney

Getty Images

As Crónicas Marcianas, Ray Bradbury (Cavalo de Ferro)

Setembro

A seguir a Fahrenheit 451, uma distopia sobre um mundo onde os livros são proibidos, As Crónicas Marcianas são talvez o livro mais conhecido do norte-americano Ray Bradbury. Um conjunto de histórias curtas publicadas em 1950, As Crónicas Marcianas documentam a exploração do planeta Marte, a terra dos marcianos, por um grupo de norte-americanos que abandona a Terra devastada por uma guerra nuclear. A obra espelha algumas das preocupações do tempo de Bradbury, a evolução científica ou o medo, então muito presente, do despontar de uma guerra nuclear.

Inventário de Algumas Perdas, Judith Schalansky (Elsinore)

Outubro

Nomeado para o International Booker Prize de 2021 (integrou a longlist), Inventário de Algumas Perdas, da alemã Judith Schalansky, parte de 12 objetos “perdidos” para “traçar um mapa que atravessa a memória do mundo”. Pelo meio, recordam-se escritores como W.G. Sebald, Christa Wolf, Joan Didion ou Rebecca Solnit. Um regresso ao universo de Atlas of Remote Islands, romance anterior da autora, Inventário de Algumas Perdas é um livro que desafia conceções e géneros para explorar a noção de perda, sentimento que percorre toda a obra da escritora alemã.

Metrópolis, Thea Von Harbou (Livros B)

Outubro

Metrópolis, uma distopia passada num futuro distante, urbano e mecanizado, é a história dos esforços levados a cabo por Freder, o abastado filho do líder da cidade, e Maria, uma jovem trabalhadora, para tentar ultrapassar o fosso que separa as duas classes sociais de Metrópolis: a elite privilegiada e os mais desfavorecidos, responsáveis por manobrar as máquinas que mantém a urbe a funcionar. O romance foi publicado em 1925, dois anos antes de ser adaptado para o cinema por Fritz Lang, que trabalhou no guião juntamente com a autora, Thea Von Harbou. O filme é considerado o primeiro dentro do género da ficção científica e o livro, embora menos conhecido, não é menos importante. Esta é a sua primeira edição em Portugal.

[Um trailer comemorativo dos 90 anos do filme de Fritz Lang, celebrados em 2017:]

Bruma, Djaimilia Pereira de Almeida (Relógio d’Água)

Outubro

Último volume da trilogia começada com A Visão das Plantas e continuada com Maremoto, Bruma parte de uma frase de Eça de Queiroz, que refere a importância que um servo negro teve na criação do seu imaginário através das histórias que lhe contava em criança. O novo romance de Djaimilia Pereira de Almeida é a história da vida desse homem, que teve particular influência no gosto de Eça por literatura francesa. Além de Bruma, a autora irá publicar este ano um outro livro, Os Gestos, com textos que têm como tema central as mãos.

A Confissão e a Culpa, Germano Almeida (Caminho)

Outubro

Terceiro volume da “Trilogia do Mindelo”, iniciada em 2018 com O Fiel Defunto, A Confissão e a Culpa narra, do ponto de vista da personagem condenada no livro anterior pelo assassinato do famoso escritor Miguel Lopes Macieira, as circunstâncias do crime.

Onde Estás, Mundo Maravilhoso?, Sally Rooney (Relógio d’Água)

Outubro

Em Onde Estás, Mundo Maravilhoso?, a irlandesa Sally Rooney volta ao terreno fértil dos relacionamentos para contar a história de Alice e Felix, uma romancista e um operador de armazém, que viajam juntos para Roma pouco tempo após se terem conhecido; de Eileen, a melhor amiga de Alice, que após terminar uma relação, procura Simon, que conhece desde os tempos de infância; e da procura por “um mundo maravilhoso”. O muito aguardado terceiro romance da autora de Pessoas Normais e Conversas entre Amigos é publicado a 7 de setembro na Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos da América, chegando a Portugal sensivelmente um mês depois. A antecipação é tanta que, no Reino Unido, 50 livrarias decidiram alargar o horário de funcionamento só para o lançamento.

Herbário e Antologia de Poemas Botânicos, Emily Dickinson (Relógio d’Água)

Outubro

Emily Dickinson, uma das vozes mais importantes e singulares da poesia norte-americana, era uma atenta observadora da natureza e uma apaixonada pelo mundo natural. Muitos dos seus poemas falam da beleza do mundo exterior e da relação do homem com a natureza. Dickinson era também uma jardineira dedicada e tinha o hábito de enviar ramos de flores aos amigos mais próximos (tinha um jardim repleto delas). É precisamente essa atenção ao natural que norteia uma nova antologia de escritora, que será lançada pela Relógio d’Água em outubro. A tradução é de Ana Luísa Amaral, especialista em Dickinson e responsável por duas antologias da poeta, Cem Poemas e Duzentos Poemas, também publicadas pela Relógio d’Água.

Viet Thanh Nguyen

Getty Images

Manual de Autodefesa, Luci Gutiérrez (Orfeu Negro)

Novembro

Luci Gutiérrez é uma ilustradora nascida em Barcelona com obra publicada em importantes publicações norte-americanas como o The New York Times e a The New Yorker. Autora de livros para miúdos e graúdos, como As Mulheres e os Homens (editado em 2016 pela Orfeu Negro Mini e entretanto esgotado), ilustrou para si mesma um álbum para aprender inglês, English is not Easy, disponível no seu site. Manual de Autodefesa, uma das suas obras mais pessoais, aborda, “com um olhar provocador e irónico”, os seus medos mais íntimos e “põe a nu o ridículo e a mesquinhez” dos dias de hoje. O livro integrará a coleção “Casimiro” da Orfeu Negro, para “gente madura” e “extravagante”.

O Comprometido, Viet Thanh Nguyen (Elsinore)

Novembro

Sequela de O Simpatizante, vencedor do Pulitzer de Ficção em 2016, O Comprometido segue os passos de Vo Danh, o espião vietnamita que protagoniza o romance anterior, em Paris, onde vive com estatuto de refugiado. Na capital francesa, Vo Danh tenta ultrapassar o seu passado e integrar-se na sociedade parisiense, mas acaba por cair no mundo do crime. Editado em março nos Estados Unidos da América, O Comprometido é o primeiro trabalho de ficção longa de Viet Thanh Nguyen desde O Simpatizante, publicado há seis anos. Em 2017, o autor de origem vietnamita lançou um livro de contos, Refugiados.

Contos de Cantuária, Geoffrey Chaucer (E-Primatur)

Novembro

Os Contos de Cantuária é um conjunto de histórias contadas por um grupo fictício de peregrinos a caminho da Cantuária, numa taberna em Southward, ao cair da noite. Os peregrinos, assim como as personagens das histórias que narram, representam diferentes setores da sociedade inglesa e servem ao autor, Geoffrey Chaucer, para tecer uma inteligente crítica do seu tempo e dos seus valores. Obra da maturidade de Chaucer, Contos da Cantuária é uma das mais importantes e influentes obras da literatura inglesa e provavelmente a mais relevante do período medieval em Inglaterra. Composta na segunda metade do século XIV, durante um período de convulsões políticas e sociais, nunca tinha sido publicada em Portugal. A tradução, feita a partir do inglês médio original, é da responsabilidade de Daniel Jonas.

Políticas de Poder, Margaret Atwood (Relógio d’Água)

Novembro

Publicado originalmente em 1971, Políticas de Poder é o oitavo livro de poesia da canadiana Margaret Atwood, mais conhecida pelo romance distópico História de uma Serva. As questões de género, que marcam a obra da escritora, são centrais neste volume, que incluiu um dos poemas mais famosos da escritora, “You fit into me”. Atwood lançou recentemente um novo livro de poemas, Afectuosamente. Há 13 anos que não publicava poesia. A edição portuguesa de Políticas de Poder terá tradução de Ana Luísa Amaral.

Margaret Atwood

Getty Images

Livros de não-ficção

Escada Líquida. Conversas com Surrealistas Portugueses, Eduarda Feio e Maria Aurélia Marcelino (Antígona)

Setembro

Em 1978, duas alunas da Escola Superior de Belas-Artes entrevistaram Mário-Henrique Leiria, na sua casa em Carcavelos, Henrique Risques Pereira, no Grémio Literário de Lisboa, e Artur do Cruzeiro Seixas, num banco de jardim da faculdade. As conversas, até agora inéditas, são, nas palavras da editora, “um testemunho vivo e espontâneo, sem meias-medidas nem papas na língua, sobre o percurso de vários surrealistas e sobre ‘a máquina de lavar o cérebro’ que foi o indefinível Surrealismo em Portugal”. A edição inclui um prefácio de António Cândido Franco, autor da biografia de Mário Cesariny e especialista no Surrealismo português.

Morte e Ficção do Rei Dom Sebastião, André Belo (Tinta-da-China)

Setembro

Os anos passaram, o rei não apareceu, mas na memória coletiva dos portugueses ficou sempre a ideia de que D. Sebastião, desaparecido em 1578 em Alcácer-Quibir, não estava realmente morto. Foi partindo deste problema — a suposta sobrevivência do rei  e a dificuldade de assimilação de uma derrota catastrófica a nível nacional — que o historiador André Belo,  no departamento de Estudos Portugueses da Universidade de Rennes 2, na região da Bretanha, avançou para uma investigação profunda sobre a morte de D. Sebastião (sobre a qual não tem qualquer dúvida), a disseminação dos boatos e o aparecimento em Veneza de um falso rei.

O Regresso de D. Sebastião, Abdul Raham Azzam (Presença)

Setembro

É também de tema sebastianista o novo livro de Abdul Raham Azzam, autor de Saladino e O Outro Exílio, sobre a história de Fernão Lopes, o primeiro habitante da ilha de Santa Helena. O Regresso de D. Sebastião é focado no aparecimento em 1598, em Veneza, de um homem que dizia ser o há muito desaparecido rei de Portugal. Ignorado a princípio pelas autoridades, estas ficaram perplexas ao descobrirem os sinais distintos que trazia no corpo e que correspondiam exatamente aos de Sebastião. Durante cinco anos, o alegado rei alimentou, a partir de Veneza, ódios contra os castelhanos (Portugal estava então nas mãos dos Filipes) e envolveu-se em conspirações políticas que acabaram por ditar o seu fim. Mas não o de D. Sebastião.

Simenon e Maigret, de pé e à mesa, Miguel Martins (Edições do Saguão)

Setembro

Ao longo dos seus 86 anos de vida, Georges Simenon publicou cerca de 500 romances e histórias curtas, mas foi pelos trabalhos que tinham o detetive Jules Maigret como personagem principal que ficou conhecido. Maigret apareceu em 1931, com Pietr-le-Letton, e desapareceu em 1972, 75 romances e 28 novelas depois, com a publicação de Maigret et Monsieur Charles. Quase cinquenta anos após o desaparecimento de Maigret da obra de Georges Simenon, Miguel Martins decidiu prestar-lhe uma afetuosa e comedida homenagem: Simenon e Maigret, de pé e à mesa tem apenas 62 páginas.

Terra de Lágrimas, Robert Harms (Desassossego)

Setembro

Em Terra de Lágrimas, o especialista em história africana Robert Harms, professor em Yale, relata de forma exaustiva a corrida pelo controlo do continente africano no século XIX e como a exploração brutal do território pelas potências europeias resultou na sua ruína, num processo cujas consequências se sentem ainda hoje. Hams olhou com especial atenção para a região do Congo, onde exploradores em busca de fama, poder e dinheiro foram, aos poucos, despojando a floresta tropical dos seus recursos.

Alessandro Barbero

Getty Images

Dante. Uma Vida, Alessandro Barbero (Quetzal)

Setembro

Alessandro Barbero, historiador e escritor italiano, percorreu a vida do autor da Divina Comédia desde a adolescência como filho de um usurário até ao exílio, após a expulsão de Florença, que lhe permitiu descobrir as diferentes realidades da península italiana do século XIV, com as suas cidades comerciais, cortes de cavaleiros e conspirações. Publicada em Itália no ano passado com grande sucesso, a biografia, que presta atenção a aspetos geralmente menosprezados da vida de Dante, será editada em setembro em Portugal, mesmo a tempo dos 700 anos do poeta, que se assinalam no dia 14.

Judeus Portugueses — Uma História de Luz e Sombra, Esther Mucznik (Pergaminho)

Setembro

Financeiros e médicos, filósofos e exegetas, matemáticos e astrónomos. Foram muitos os judeus que contribuíram para o desenvolvimento económico, cultural, científico e filosófico de Portugal, mas também foram muitos os que foram vítimas da intolerância e da perseguição. Neste livro, Esther Mucznik recorda momentos, episódios e personalidades concretas da história dos judeus portugueses para mostrar as diferentes facetas da relação da comunidade judaica com o próprio país. “Uma relação feita de convivência e de perseguição, de amor e de ódio, de desterro e de saudade, de reencontro” e, por fim, “de reconciliação”, questões que serão abordadas no futuro Museu Judaico de Lisboa, um projeto que tem Esther Mucznik entre os principais impulsionadores. O museu deverá ser inaugurado em 2024.

Nos arquivos de Freud, Janet Malcolm (Imprensa da Universidade de Lisboa)

Outubro/novembro

Publicado em 1984, Nos arquivos de Freud, da premiada jornalista norte-americana Janet Malcolm, fala sobre o encontro improvável de três homens singulares à procura de acesso exclusivo aos papéis do fundador da psicanálise: K. R. Eissier, seguidor e colaborador de Sigmund Freud e fundador do seu arquivo; Jeffrey Moussaieff Masson, especialista em sânscrito com um interesse pela psicanálise e por desmontar as teorias de Freud; e Peter Swales, ex-assistente dos Rolling Stones e investigador autodidata da obra freudiana. Malcolm, colaboradora de longa data da revista The New Yorker, morreu em junho passado, aos 86 anos. Provocadora e incisiva, é considerada uma das mais relevantes jornalistas norte-americanas do seu tempo.

Pompeia — O Tempo Reencontrado, Massimo Osanna (Quetzal)

Novembro

Em 2010, Massimo Osanna, arqueólogo e diretor-geral do parque arqueológico de Pompeia, foi responsável pelas escavações que deram a descobrir o mundo escondido sob a Schola Armaturarum. O edifício, um dos mais belos de Pompeia, ruiu, mas a tragédia do seu colapso permitiu a descoberta de frescos e outras obras de arte, subterrâneos, manuscritos e azulejos até então desconhecidos e de até comida. Pompeia — O Tempo Reencontrado é a história dessa revelação e um lembrete de que há sempre algo maravilhoso ainda por descobrir.

Breve História da Massa Italiana, Luca Cesari (Bertrand)

Novembro

A pasta foi trazida da China por Marco Polo? A carbonara leva natas? Breve História da Massa Italiana, do historiador e jornalista gastronómico Luca Cesari, responde a estas e outras questões que inquietam os amantes da culinária italiana e deixam na dúvida os menos sabedores.

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