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Governo vai anunciar em setembro medidas para ajudar as empresas a fazer face ao aumento da fatura com energia
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Governo vai anunciar em setembro medidas para ajudar as empresas a fazer face ao aumento da fatura com energia

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Governo vai anunciar em setembro medidas para ajudar as empresas a fazer face ao aumento da fatura com energia

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Desligar a luz nas agências e baixar a temperatura no jacuzzi. Como já se poupa na energia, dos bancos aos ginásios

Há agências a desligar a luz da montra, ginásios a cortar na temperatura da água e estações de comboios a "ajustar" horários das escadas rolantes. Mas muitas empresas não mudaram planos com a crise.

Quem vai aos ginásios Holmes Place é provável que já tenha notado que a água da piscina ou do jacuzzi está mais fria, ainda que apenas ligeiramente. A rede de ginásios baixou a temperatura para poupar energia perante o “aumento drástico e sem precedentes” da fatura da energia. “Temos de proceder ao ajuste da temperatura da piscina e do jacuzzi, passando para os 27.º a piscina e para os 33.º a do jacuzzi”, lê-se numa nota afixada na entrada dos ginásios, a que o Observador teve acesso.

Nessa nota, o Holmes Place escuda-se no que diz serem os alertas da União Europeia sobre a subida do preço do gás — “10 vezes o valor nos últimos meses” — numa tentativa de “promover soluções” uma vez que “esta situação não é sustentável”. As orientações do Programa de Vigilância Sanitária de Piscinas de 2018 e a norma em vigor 4542/2017, sobre as condições das piscinas, recomendam uma temperatura para as piscinas dos ginásios entre os 26º e 28º e para os jacuzzi entre 30º e 36º pelo que a alteração não coloca os ginásios da marca à margem do que é aconselhável. A empresa diz mesmo acreditar que o utilizador “vai continuar a ter o mesmo conforto na utilização da piscina”. O Observador contactou a empresa que gere os ginásios, mas ainda aguarda resposta.

O Observador também questionou várias outras empresas, de diferentes setores, sobre as medidas em vigor perante a atual crise energética. Com os crescentes custos da energia, as empresas vão-se adaptando à nova realidade, ora alterando planos de eficiência energética em vigor, ora criando novos. Mas muitas agarram-se a planos já existentes há diversos anos, que não alteraram mesmo com a escalada dos preços. Outras, em menor número, dizem ter adotado novas medidas que passam por desligar mais vezes a energia, quer dos letreiros nas fachadas, quer das escadas rolantes em estações de comboio.

Ao Observador, o Millennium BCP começou por responder que o plano que tem em curso já vigorava antes da atual crise energética e que contempla, por exemplo, “a redução ao nível do grupo dos consumos de água, energia e papel” o que, em conjunto com outras iniciativas, permitiu uma redução no consumo em quase 60% nos últimos cinco anos. Seis dias depois, numa nova resposta enviada ao Observador, o banco acrescentou que, afinal, decidiu ir mais longe perante a crise e desligar os letreiros das mais de 400 agências, de dia e de noite.

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Sinalizando também desta forma o seu compromisso com as pessoas, o ambiente e a sociedade em geral, o Millennium bcp, tendo presente o período de crise energética que se está a viver, vai temporariamente implementar medidas adicionais para a redução do consumo de energia elétrica, tendo decidido que os letreiros das mais de 400 sucursais em Portugal passam a estar sempre desligados, juntando-se assim a todos os portugueses que no dia-a-dia procuram contribuir ativamente para a redução do consumo de energia no país”, refere fonte oficial.

O BCP acrescenta que, desde 2021, toda a eletricidade que usa nas instalações em Portugal (quer serviços centrais quer sucursais) é totalmente “verde”, num “mix de energia produzida pela central fotovoltaica do banco nas suas instalações dos serviços centrais (Taguspark) e de energia adquirida com certificado de origem renovável”. Por exemplo, diz, a central fotovoltaica que tem nas suas instalações no Taguspark é composta por mais de 3.700 painéis solares.

Millennium BCP vai desligar letreiros das agências para poupar energia

Também a Infraestruturas de Portugal indica estar a introduzir medidas novas, extraordinárias, que não constavam nos planos de eficiência energética anteriores. Optou por medidas de “caráter temporário”, como a “regulação/supressão da iluminação em edifícios” e “o ajustamento”, quer das “temperaturas nos aparelhos de climatização”, quer no “horário de funcionamento das escadas e tapetes rolantes em estações”, uma medida que está “em fase de implementação”.

A IP seguiu, assim, por um caminho autónomo, sem esperar pelo plano que, segundo noticiou o Público no início de agosto, o Governo estará a preparar para reduzir o consumo energético nos edifícios públicos. De acordo com o jornal, o Executivo pediu à Adene — Agência para a Energia que identificasse o que andam os outros países da União Europeia a fazer para poupar energia, para ir buscar inspiração de medidas para os edifícios públicos. Isto porque o Governo assumiu com Bruxelas o compromisso de reduzir em 7% o consumo de gás a partir de setembro.

Além das medidas temporárias, a IP indica que vai continuar a implementar medidas que tem em vigor “ao longo dos últimos anos”: “a substituição de iluminação existente por outra mais eficiente (led), a instalação de variadores de frequência [que permitem controlar a velocidade do motor através de variadores de velocidade], com regeneração de energia, nos equipamentos eletromecânicos, a instalação de painéis fotovoltaicos e térmicos” — práticas enquadradas no Programa de Eficiência de Recursos na Administração Pública até 2030, o ECO.AP.

A CP- Comboios de Portugal realizou 108 das 255 ligações ferroviárias que tinha programadas até às 08:00, devido à greve dos trabalhadores da empresa e da Infraestruturas de Portugal, estação de Campanha no Porto, 08 de outubro 2021. ESTELA SILVA/LUSA

Infraestruturas de Portugal vai proceder ao “ajustamento” quer das “temperaturas nos aparelhos de climatização”, quer no “horário de funcionamento das escadas e tapetes rolantes em estações”

ESTELA SILVA/LUSA

Outras empresas aproveitaram para acelerar medidas mais de longo prazo. A Oli, empresa de fabrico de autoclismos, aponta que, “neste momento, as ações de principal impacto estão relacionadas com a instalação de mais painéis solares, investimento em máquinas de injeção mais eficientes e na quantidade de máquinas em funcionamento contemporaneamente”. Em 2019, a empresa de Aveiro investiu meio milhão de euros em painéis solares, que agora reforçou com mais 300 mil euros, “com o objetivo de atingir os 30% de autoconsumo no curto prazo”. “Paralelamente, temos em curso avaliações junto de comunidades produtoras de energia solar, das quais podemos vir a fazer parte e por esta via reduzir a dependência face à volatilidade do mercado”, explica.

A empresa já tinha em vigor um plano de poupança energética focado na monitorização dos consumos, investimentos em equipamentos que consomem menos energia — desde máquinas de injeção a lâmpadas de iluminação —; alterações ao processo produtivo para otimizar o consumo energético, através da revisão dos parâmetros de produção, ajustes de temperatura das máquinas, implementação de variadores, entre outros”; e por “equipamentos de medição e monitorização, sem os quais não conseguimos obter dados para identificar os desvios positivos ou negativos”. De facto, muitas das empresas contactadas pelo Observador remetem para planos já existentes ou aguardam pelo anúncio de novas medidas que o Governo se prepara fazer em setembro.

Empresas escudam-se em planos criados antes da crise

Se algumas das empresas contactadas pelo Observador optaram por aguardar pelo que vai ser anunciado pelo Governo, outras revelaram não ter adaptado o seu funcionamento à atual conjuntura nem criaram planos de poupança de energia. Responderam, ao invés, com os planos de sustentabilidade adotados nos últimos anos.

A Jerónimo Martins, por exemplo, assumiu, no ano passado, o compromisso de reduzir, até 2023, o consumo de energia em 10% por cada mil euros de vendas face a 2017. No final de 2021, a redução face a 2017 foi de 11% por cada mil euros de vendas. Desde 2018 que 100% da eletricidade fornecida às insígnias nacionais da dona do Pingo Doce é proveniente de fontes renováveis.

Ainda no setor do retalho, a Auchan também refere que “há muito tempo que tem vindo a promover medidas de redução para o consumo energético” como o investimento em sistemas de climatização e de frio novos e mais eficientes e o fecho dos móveis de frio com portas. Painéis solares e o uso de energia 100% renovável são outras das opções.

Praticamente o mesmo foi feito pelo El Corte Inglés, no âmbito de um plano de sustentabilidade. A empresa procedeu à substituição dos sistemas de iluminação para led e de alguns equipamentos de frio e à implementação de sistemas de monitorização e otimização dos consumos. Em dez anos, reduziu o consumo em 30%.

Há ainda empresas que ponderam ir mais longe e tomar novas medidas que não estavam previstas. Para contornar a conjuntura atual, a Ikea indicou que está, “em conjunto com o setor, representado na APED, a estudar formas complementares de ir ainda mais longe neste trabalho”. E também remete para o plano já em vigor: na última década, um plano que permitiu à empresa reduzir o consumo em 25% com iniciativas como a transição para iluminação led, o uso de um sistema de iluminação natural com refletores, que permite a entrada de luz solar em grande parte das lojas e armazéns ou o uso de sensores para gerir áreas sem necessidade de iluminação permanente.

A empresa de origem sueca implementou ainda painéis fotovoltaicos para autoconsumo nas lojas. A Ikea comprou ainda, em 2018, o Parque Eólico do Pisco, que canaliza para a rede de distribuição cerca de 150 GWh anualmente, e permite à empresa produzir energia renovável equivalente às necessidades energéticas de cerca de 30 lojas.

Painel Solar

Empresas remetem para planos de sustentabilidade anteriores à crise, que incluem, em muitos casos, a instalação de painéis solares

YOUSSEF BADAWI/EPA

A Bosch também remeteu para o plano já existente, mas admite tomar novas medidas. Por um lado, assegura ter medidas de eficiência energética quer nos processos quer nas infraestruturas, o que inclui, por exemplo, a instalação de parques fotovoltaicos nas três localizações produtivas (Aveiro, Braga e Ovar), o que lhe permitiu alcançar a neutralidade climática em 2020.

Com o parque fotovoltaico em Aveiro, que com cerca de 17.000 m2 tem uma produção anual estimada em 1680 KWh, prevê diminuir os custos de eletricidade em cerca de 20%. “Até 2030, a empresa aumentará gradualmente a quantidade de energia renovável que gera e compra, além de investir mil milhões de euros para impulsionar a eficiência energética nas suas unidades”, adianta.

Por outro lado, assume novas medidas: “Já estamos a planear novas medidas para continuarmos a ver um aumento da eficiência energética das nossas localizações no próximo ano”, refere, sem especificar quais.

Também a EDP está ainda a preparar novos passos. “Perante o atual contexto, e face à necessidade contínua e coletiva de otimizar os recursos energéticos”, a elétrica diz estar “a desenvolver um plano de ações que irá reforçar a sua atual política de eficiência energética e que terá impacto, por exemplo, na gestão da iluminação das suas infraestruturas e na sensibilização dos utilizadores”.

Essas medidas vão complementar o plano que, vinca, tem “há muito”, baseado numa “política de gestão eficiente da energia nas suas infraestruturas”, com medidas como a “transição para alternativas mais eficiente de iluminação (lâmpadas led), a introdução de mecanismos de ativação/desativação dos equipamentos de climatização e iluminação, associados aos períodos de funcionamento das infraestruturas, a instalação de painéis fotovoltaicos, a seleção de equipamentos e materiais mais eficientes ou a otimização dos sistemas de monitorização e controlo do consumo”. Pelo contrário, a Galp respondeu que “não tem medidas recentes relevantes para comunicar”.

Também os centros comerciais já começaram a magicar formas de contornar o aumento da fatura da luz. Como o Observador já tinha adiantado, a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), após ter sido consultada pela Adene, apresentou propostas em três áreas: climatização, iluminação e ajustes nos meios mecânicos. Neste caso, não serão apenas propostas. Os centros comerciais vão mesmo avançar com as medidas, independentemente das indicações do Governo. E que medidas são essas?

Empresas querem poupar energia com autoconsumo e escadas rolantes mais lentas. Plano do Governo vai incidir sobre edifícios públicos

A partir do próximo inverno, a temperatura dos centros comerciais deverá estar, no máximo, nos 19 graus e a 26 graus no verão. No que toca às luzes, será concluída a substituição de todas as lâmpadas por led até ao final do ano. Haverá ainda ajustes nos chillers (máquinas de refrigeração) e nos meios mecânicos, de forma a que os elevadores e escadas rolantes andem mais devagar. Esta medida sozinha representa uma poupança de 0,5% a 0,6% segundo cálculos dos técnicos que apoiaram a APCC. A poupança total de energia com a aplicação de todas as medidas será de 7% a 10%.

Já a Nos — que foi das três principais operadoras a única que respondeu — diz não ter um plano novo pensado só no contexto da atual crise. Na resposta enviada ao Observador salienta que o seu programa de eficiência energética se foca na modernização integral da rede móvel, o que levou a uma redução do consumo global de energia por tráfego de dados em 85%, “antecipando assim o objetivo que a empresa tinha definido para 2030 e que será revisto durante o presente ano”. Também implementou “funcionalidades de gestão inteligente da rede, com foco especial na tecnologia 5G, com a capacidade de reduzir o consumo de energia em mais de 2%, através da otimização do funcionamento em períodos de tráfego reduzido”, entre outras soluções que passam pelo investimento em “sistemas de transformação e backup energético de alta eficiência”. E, em 2021, fez um contrato para a compra de eletricidade renovável a longo prazo com a EDP que contempla o fornecimento de  62,8 GWh anuais de eletricidade verde a partir de 2023, 40% do consumo atual da Nos.

No setor tecnológico, apenas a Klarna, empresa sueca de pagamentos, e a Microsoft responderam. E ambas com planos antigos. A Klarna revela que, para poupar energia, tenta “sempre que possível” usar eletricidade verde nos escritórios alugados; nos restantes, adquire “créditos de eletricidade verde que correspondem ao consumo dos escritórios”. Também fez uma campanha de formação de colaboradores e implementou um programa interno de taxa carbono “onde nos tributamos pelas nossas próprias emissões de carbono e investimos esse dinheiro em projetos climáticos de alto impacto”. A startup tem várias metas, entre elas, até 2040 operar com zero emissões.

A Microsoft Portugal também elencou medidas implementadas nos últimos dois anos: a utilização de energia 100% de fontes renováveis; instalação de 48 painéis solares no telhado dos escritórios, com uma energia solar acumulada de 45 mil KWh desde julho de 2021; colocação de luzes com sensores de movimento; películas de controlo solar e poupança energética aplicadas em todos os vidros do edifício; palas de madeira para aumentar a área de sombra e diminuir a necessidade de “correção de temperaturas”; instalação de 36 tomadas elétricas para veículos híbridos nos parques de estacionamento; e a criação de uma horta urbana que cobre quase todo o terraço dos escritórios, com 72 m 2 de área verde, que permite “homogeneizar a temperatura“.

Também tem uma estratégia de monitorização dos consumos e de otimização de recursos, através da qual “ajustam os horários mais precisos para o funcionamento dos equipamentos e sistemas de acordo com as necessidades do edifício”.

Só algumas agências apagam a luz

No setor da banca, só o Millennium assinala, nas respostas enviadas ao Observador, estar a tomar medidas novas de resposta à atual crise. Os restantes bancos que responderam às perguntas aludem a planos já em vigor há alguns anos.

O BPI, por exemplo, avança que desde 2017 implementa medidas de eficiência energética, que já permitiram reduzir o consumo de energia em 27% entre 2019 e 2021. Esse plano implica a implementação de um “sistema de gestão ambiental”, um “investimento muito significativo na modernização de equipamentos técnicos nomeadamente elevadores, caldeiras e sistemas de iluminação e de climatização, tanto nos edifícios centrais como na rede de balcões, tornando os processos operacionais mais eco-eficientes”.

O banco também monitoriza os consumos para detetar situações anómalas e dá um mapa com informação da pegada individual e da instituição financeira aos colaboradores, no que se refere ao consumo de papel, viagens, combustível, plástico de utilização única, etc. Também reduziu as viagens de negócios e incentiva ao uso de transportes “mais sustentáveis”.  Neste momento, o banco está a “avaliar soluções de autoconsumo a partir de energia renovável e a procurar soluções e parceiros para este fim”, mas não diz se o faz no âmbito da atual crise energética ou se era uma medida que aconteceria de qualquer forma.

Lâmpada, luz, eletricidade

Há empresas a estimar uma duplicação da fatura com eletricidade

JOCHEN LUEBKE/EPA

O Montepio, por sua vez, viu o consumo de eletricidade reduzir 22,4% em 2021 face a 2020, o que foi resultado do “impacto da pandemia” e do teletrabalho, do encerramento de balcões e da substituição de equipamentos “obsoletos por tecnologia energeticamente mais eficiente”.

Também o Santander diz que tem vindo a implementar medidas, como o consumo de energia elétrica 100% verde, a microprodução de energia renovável fotovoltaica em 19 balcões, a instalação de “sistemas de gestão técnica centralizada”, que permite controlar os equipamentos de ar condicionado e iluminação, a substituição dos sistemas de climatização obsoletos por outros mais eficientes, a substituição de luminárias por outras mais modernas e eficientes, a substituição da iluminação nos reclames luminosos por tecnologia led, a gestão e monitorização de custos e consumos de água e energia, a monitorização dos sistemas de free-cooling, a eliminação do consumo de gás natural e de plásticos de uso único, entre outras. Não se trata de um plano novo, mas de um “plano que temos vindo a desenvolver de há vários anos para cá”.

Faturas a subir (e quase a duplicar?)

Nem todas as empresas revelaram os consumos, mas entre as que revelaram, apenas a Oli indicou o impacto nas faturas da luz. E de forma bem significativa. A empresa, cujo consumo anual de energia elétrica é de 10 Gwh, refere que se em todo o ano de 2021, a fatura de energia elétrica foi de 1,1 milhões de euros (cerca de 1,6% das vendas), só nos primeiros oito meses deste ano já chegou a mais de um milhão de euros (2% das vendas). Só nos últimos dois meses, o custo da energia atingiu os 3% das vendas. “Se a tendência se mantiver”, estimam que a fatura com energia este ano ultrapasse os dois milhões de euros.

As restantes relatam ter visto o consumo diminuir nos últimos anos por causa dos tais planos de sustentabilidade, mas não quantificam como foram afetadas com o aumento do preço da energia. O BPI apenas diz que consumiu no último ano “cerca de 95 mil gigajoules (GJ) de energia, dos quais 65% correspondem ao consumo de eletricidade, 34% a combustíveis da frota e 1% a gás natural” e que o consumo tem vindo a reduzir-se “consideravelmente, de forma sustentável, desde 2018”.

Já a Nos aponta que o consumo global de energia da operação foi, em 2021, de cerca de 601.721 GJ, dos quais 91% dizem respeito ao consumo de eletricidade.

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