910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Elon Musk Begins His Twitter Ownership With Firings
i

Elon Musk tem mais de 115 milhões de seguidores no Twitter

NurPhoto via Getty Images

Elon Musk tem mais de 115 milhões de seguidores no Twitter

NurPhoto via Getty Images

Despedimentos, saída de anunciantes e fim do trabalho remoto. Em duas semanas (quase) tudo Musk mudou no Twitter

Todos os dias há novidades. Desde que anunciou a compra do Twitter, Elon Musk anda num frenesim, com anúncios após anúncios. E tudo em duas semanas.

    Índice

    Índice

O pássaro foi “libertado” por Elon Musk há quase duas semanas. O homem mais rico do mundo assumiu o controlo da empresa, demitiu executivos e quase metade dos trabalhadores, retirou a empresa de bolsa e levou anunciantes a dizerem ‘adeus’ aos investimentos em publicidade na plataforma.

No primeiro email enviado aos trabalhadores, o multimilionário implementou mais uma mudança: o trabalho remoto deixou de ser permitido, a menos que ele o aprove pessoalmente. A nova regra entrou imediatamente em vigor e é esperado que os funcionários da rede social estejam no escritório, pelo menos, 40 horas por semana.

Primeiro email de Elon Musk aos trabalhadores acaba com trabalho remoto no Twitter

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O Twitter poderá nunca mais voltar a ser o mesmo, principalmente depois das alterações feitas por Elon Musk. O patrão da Tesla e da Space X quer tornar a rede social na “fonte de informação mais fidedigna do mundo”. E o Twitter é “o pior”, mas também “o melhor”. Afinal, é a rede social preferida do multimilionário — que quando adquiriu a plataforma alterou a descrição do seu perfil para “Chief Twit”, ‘título’ que entretanto foi atualizado para “Twitter Complaint Hotline Operator”.

O autoproclamado “absolutista da liberdade de expressão” pretende um Twitter com menos moderação de conteúdos. O empresário disse que este tópico ainda não sofreu quaisquer alterações. Ainda assim, a organização sem fins lucrativos Advance Democracy, citada pelo The Washington Post, notou que as publicações de contas relacionadas com o grupo pró-Trump QAnon duplicaram nos primeiros cinco dias de liderança de Musk.

Elon Musk vende ações da Tesla após aquisição do Twitter

Mostrar Esconder

Após comprar o Twitter por 44 mil milhões de dólares, Elon Musk vendeu ações da Tesla no valor de quase quatro mil milhões de dólares. Durante quatro dias, de 4 a 8 de novembro, o homem mais rico vendeu 19,5 milhões de ações da fabricante automóvel, de acordo com o The Wall Street Journal.

Estas últimas vendas de ações deixaram o empresário com uma participação de aproximadamente 14% na Tesla.

Ainda não é claro o que levou à venda de ações, uma vez que Elon Musk tinha dito, após fazer o mesmo em abril e agosto, que não planeava vendas adicionais.

Metade dos funcionários demitidos, cofundador pede desculpa

Cerca de 3.700 funcionários, praticamente metade dos 7.500 trabalhadores do Twitter, foram demitidos. Foi uma das primeiras medidas tomadas por Elon Musk ao assumir a liderança da plataforma. Na reformulação da equipa foram afastados executivos, como, por exemplo, o à época CEO Parag Agrawal. Em contraponto, um grupo de conselheiros da confiança do multimilionário, incluindo o seu advogado pessoal Alex Spiro, ganhou um lugar na empresa.

O Twitter reconheceu que “vários indivíduos que fizeram contribuições notáveis” foram afetados pelos despedimentos, mas alegou que a ação era necessária para “o sucesso da empresa”. De acordo com The New York Times, cinco dos trabalhadores demitidos entraram com uma ação coletiva contra a companhia, por não terem recebido o aviso prévio de 60 dias que é exigido pela lei laboral para despedimentos coletivos em vigor em São Francisco, onde a plataforma está sediada.

Para justificar a medida, Elon Musk recorreu ao Twitter para afirmar que não tinha outra escolha, uma vez que a empresa “perde mais de quatro milhões de dólares por dia”. Quanto aos trabalhadores despedidos, disse que a todos foi oferecida uma compensação equivalente a três meses de salário, “50% mais do que o legalmente exigido”.

Jack Dorsey pediu desculpa pelo despedimento dos trabalhadores e reconheceu ter “responsabilidade por qualquer pessoa nesta situação” por ter deixado que o negócio “crescesse de modo muito rápido”. Numa sequência de tweets, o cofundador e antigo CEO do Twitter escreveu que as pessoas na rede social, “passadas e presentes, são resilientes” e vão “encontrar uma saída, não importa quão difícil seja o momento”.

“Sei que muitos estão furiosos comigo”, acrescentou Jack Dorsey. “Sou grato a todos os que trabalharam no Twitter e gosto muito de cada um deles. Não espero que isso seja retribuído agora… Ou talvez nunca… E eu entendo”, concluiu, numa mensagem que é acompanhada de um emoji em formato de coração, azul como o pássaro símbolo da plataforma.

Um dia após Jack Dorsey ter falado sobre o tema, o Twitter contactou dezenas de funcionários que despediu e pediu para que regressassem. Duas pessoas familiarizadas com o assunto contaram à Bloomberg que alguns dos trabalhadores foram dispensados por engano, enquanto outros foram despedidos antes de a administração perceber que o trabalho que desenvolviam e a experiência que tinham poderiam ser necessárias para construir os novos recursos que Elon Musk quer — como, por exemplo, uma forma de melhorar a pesquisa.

Muitos trabalhadores descobriram que tinham perdido o emprego depois de o acesso aos sistemas da empresa, incluindo ao email, ter sido subitamente suspenso. A Bloomberg refere que isto mostra o quão “caótico” e “apressado” o processo foi. Neste momento, o empresário estará a pressionar os empregados que permanecem na empresa a avançarem rapidamente com as novas funcionalidades e, segundo relatos, existem até trabalhadores a dormir no escritório para cumprir os prazos definidos. 

Jack Dorsey pediu desculpa pelo despedimento de trabalhadores e reconheceu ter "responsabilidade por qualquer pessoa nesta situação"

AFP/Getty Images

Twitter afirma que número de utilizadores aumentou. Anunciantes dizem adeus

Celebridades como a modelo Gigi Hadid, a atriz Whoopi Goldberg ou a produtora Shonda Rhimes anunciaram que iriam deixar o Twitter após Elon Musk assumir o controlo da rede social.

A Bot Sentinel, especialista em análise da atividade de mais de 3,1 milhões de contas do Twitter, estima que cerca de 877 mil contas terão sido desativadas e outras 497 mil suspensas entre 27 de outubro e 1 de novembro, a primeira semana de liderança de Elon Musk.

Pelo contrário, o Twitter disse que o crescimento diário de utilizadores na plataforma atingiu “máximos de todos os tempos” durante essa mesma semana. Num documento obtido pelo The Verge e que serve de guião para ser utilizado em conversações com anunciantes, a rede social diz que, desde que a aquisição ficou concluída, o crescimento de utilizadores diários monetizáveis acelerou para mais de 20% — com os EUA, o maior mercado da rede social, a crescer “ainda mais rapidamente”. De acordo com o mesmo documento, o Twitter terá adicionado mais de 15 milhões de utilizadores diários monetizáveis “cruzando a marca de um quarto de mil milhões” (250 milhões) desde o final do segundo trimestre deste ano.

O número de utilizadores terá, segundo a própria rede social, aumentado sob a liderança do patrão da Tesla. O mesmo não se pode dizer sobre os anunciantes. Em oito dos últimos dez anos, o Twitter perdeu dinheiro e, segundo o The New York Times, enfrenta (tal como as outras redes sociais) um declínio na publicidade digital face à desaceleração económica. Alguns dos anunciantes, que são responsáveis por 90% da receita da plataforma, já tomaram a decisão de interromper os seus investimentos.

A IPG, empresa de publicidade, emitiu uma recomendação para que os seus clientes suspendam temporariamente os investimentos em publicidade no Twitter devido às preocupações que têm com a moderação de conteúdos. A empresa conta com clientes como a American Express, a Coca-Cola, a Johnson&Johnson ou o Spotify.

epa10144988 Tesla-founder Elon Musk attends a discussion forum at the Offshore Northern Seas (ONS) Conference, in Stavanger, Norway, 29 August 2022. The ONS is taking place from 29 August to 01 September 2022 and brings together international industry executives to discuss on 'the future of the energy industry, including new technologies, new forms of leadership and new business models', as the organizers describes it on their website.  EPA/Carina Johansen NORWAY OUT

Em oito dos últimos dez anos, o Twitter perdeu dinheiro — cenário que Musk deverá querer mudar

Carina Johansen/EPA

O grupo Volkswagen também recomendou que as suas marcas automóveis, como Audi, Lamborghini, Bentley e Porsche, colocassem em pausa os gastos em publicidade no Twitter. O The New York Times escreve que o grupo está preocupado com a possibilidade de os anúncios publicitários aparecerem junto a conteúdo “problemático”. A multinacional cervejeira da Dinamarca Carlsberg Group também aconselhou as suas equipas de marketing a suspenderem essas despesas. Também United Airlines, a Pfizer, a General Motors e a General Mills (conhecida pelos cereais Cheerios e Lucky Charms) já suspenderam os anúncios na plataforma.

A diminuição de investimentos no Twitter foi reconhecida por Musk, que utilizou a rede social para dar conta de uma “queda enorme na receita” atribuindo-a a “grupos ativistas a pressionar os anunciantes”. No tweet, no qual tentava tranquilizar os anunciantes, o empresário assumia que até ao momento nada tinha mudado na moderação de conteúdos e que a plataforma tinha feito “tudo” o que podia para satisfazer os ativistas.

Cinco dias depois, Elon Musk falou sobre alguns dos seus planos para o futuro do Twitter numa conversa no Spaces. A assistir estavam muitos dos seus seguidores, mas também várias marcas como Honda, Adidas, Audi, Jordan ou Porsche, segundo Matt Navarra, analista e consultor de redes sociais.

Por oito dólares há contas verificadas para todos

Até esta quarta-feira, o selo azul junto ao nome de vários utilizadores do Twitter era disponibilizado, de forma gratuita, para um grupo de pessoas como, por exemplo, celebridades, jornalistas ou políticos. Agora, o recurso está acessível para todos mas mediante o pagamento de oito dólares por mês para receberem a marca que atesta a autenticidade da conta.

A funcionalidade está disponível na nova versão do Twitter Blue, serviço premium da rede social que pode ser utilizado nos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido e que permite, por exemplo, editar tweets e navegar na rede social com metade da publicidade. A subscrição custava 4,99 dólares por mês, mas agora, com a verificação da conta, o preço aumentou para oito dólares. Nos restantes países — como Portugal — não existia esse serviço, pelo que nada muda, ou seja, só têm acesso à versão gratuita.

Durante algumas horas, as personalidades mais conhecidas, como políticos, músicos ou influenciadores, tiveram uma “tag” secundária — que dizia “oficial” — debaixo do respetivo nome para distingui-las dos restantes utilizadores do Twitter. A “tag” desapareceu no dia em que ficou disponível e Elon Musk, em resposta a um tweet, disse que a tinha “matado”.

Twitter 'Official' Mark

Durante algumas horas, algumas das contas mais seguidas tiveram uma "tag" secundária debaixo do respetivo nome

NurPhoto via Getty Images

O lançamento da nova versão do Twitter Blue deveria ter acontecido na segunda-feira, mas foi adiado para quarta-feira, depois das eleições intercalares nos EUA. De acordo com o The New York Times, a decisão foi tomada depois de vários utilizadores levantarem preocupações sobre a forma como os selos azuis poderiam gerar confusão, uma vez que as pessoas conseguem agora criar mais facilmente contas verificadas e poderiam fazer-se passar por, por exemplo, agências de notícias, para eventualmente partilhar informações falsas.

Republicanos longe de uma grande vitória, democratas longe de uma grande derrota. Intercalares são a prova de algodão de uns EUA divididos

Musk diz que utilizadores que se fizerem passar por outros são suspensos

Quem se fizer passar por outra pessoa no Twitter terá a sua conta permanentemente suspensa, a menos que sinalize “claramente” que se trata de uma “paródia”. A medida anunciada por Elon Musk recebeu várias respostas. Numa delas era feito um pedido: que as celebridades de Hollywood também fossem visadas e não só os cidadãos ‘comuns’. O homem mais rico do mundo disse que não vão existir “exceções” à regra.

Os utilizadores vão deixar de receber um aviso prévio à suspensão, agora que a rede social procedeu a “uma verificação generalizada” das contas. “Isto será claramente identificado como uma condição” para a subscrição do Twitter Blue, afirmou Elon Musk. De acordo com o The Wall Street Journal, o multimilionário disse também que os utilizadores que alterarem os seus nomes de perfil perderão temporariamente o selo azul.

As comediantes Kathy Griffin e Sarah Silverman e o ator Rich Sommer quiseram testar as afirmações, mudando, temporariamente, os nomes dos seus perfis para “Elon Musk” e publicaram tweets a fazerem-se passar pelo empresário.

Apesar de Elon Musk ter dito que a “comédia agora é legal no Twitter”, a brincadeira das três celebridades não ficou sem consequências. A conta de Sarah Silverman foi temporariamente bloqueada, tendo sido restabelecida esta segunda-feira — e o selo azul permanece no seu perfil.

Ao contrário de Sarah Silverman, Kathy Griffin e Rich Sommer continuam com as contas suspensas. Em comunicado, citado pelo The Wall Street Journal, o ator declarou não estar zangado com a suspensão, uma vez que “quebrou” as regras.

A conta de Kathy Griffin continua suspensa

Ao contrário de Rich Sommer, Kathy Griffin parece não aceitar ter perdido a sua conta. Para combater a suspensão começou a partilhar tweets na conta da sua mãe, Maggie Griffin, que morreu em 2020. Tal como fez com a sua conta pessoal mudou o nome do perfil para Elon Musk.

https://twitter.com/TipItMaggieG/status/1589414013787860994?ref_src=twsrc%5Etfw

https://twitter.com/TipItMaggieG/status/1589413259937206272?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1589413259937206272%7Ctwgr%5E8c4594a54ad75ff07837513973dc8e60a60b493b%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.wsj.com%2Farticles%2Felon-musk-says-twitter-will-permanently-ban-users-who-impersonate-others-11667836289

A nova política de suspensão dos utilizadores que se fizerem passar por outros parece contradizer a garantia dada por Elon Musk, de que convocaria um “conselho de moderação de conteúdo com pontos de vista amplamente diversos” antes de tomar qualquer decisão importante, recorda o The Washington Post.

President Elect Trump Continues His "Thank You Tour" In Grand Rapids, Michigan

Donald Trump viu a sua conta do Twitter ser suspensa após a invasão do Capitólio, em janeiro de 2021

Getty Images

O futuro. As contas bloqueadas já foram restabelecidas?

O Twitter fará, nos próximos meses, “muitas coisas estúpidas”, disse Elon Musk. “Vamos manter o que funciona e mudar o que não funciona”, acrescentou, sem dar mais detalhes sobre o futuro. Para já, sabe-se que o autoproclamado “absolutista da liberdade de expressão” criou um conselho de regulação de conteúdo que contará com pontos de vista “diversos”. Até lá, diz que não serão tomadas decisões e que não será reativada qualquer conta.

O novo proprietário do Twitter considerou, há uns meses, a expulsão permanente de Donald Trump um “erro” e uma “má decisão moral”. Elon Musk disse que reconsideraria este bloqueio, mas o antigo Presidente dos EUA ainda não demonstrou vontade de regressar à rede social — até porque lançou a Truth Social, a sua própria plataforma.

Até ao momento, nem Trump, nem outras figuras conhecidas que viram as suas contas eliminadas por violarem as políticas do Twitter regressaram à rede social. É o caso de Steve Bannon, ex-conselheiro de Donald Trump, que pediu a decapitação de Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, dos EUA, e do diretor do FBI, Christopher Wray. Ou da cantora Azealia Banks, que foi suspensa depois por tweets ofensivos, racistas e homofóbicos em relação a Zayn Malik, ex-membro dos One Direction.

De Donald Trump a Steve Bannon: quem é que Elon Musk poderá trazer de volta ao Twitter

A possível reativação de contas bloqueadas devido a uma menor moderação de conteúdos não é a única medida que estará no horizonte para o Twitter. Elon Musk terá discutido, segundo o site Platformer, a possibilidade de cobrar uma taxa à maioria ou a todos os utilizadores para utilizarem a rede social. A ideia terá sido discutida em reuniões recentes tanto pelo multimilionário como por David Sacks, podcaster que tem ajudado a gerir a transição da rede social.

O plano será permitir a todos utilizar o Twitter por um período limitado de tempo a cada mês, mas exigir uma assinatura para que continuem a navegar na rede social, disse uma fonte anónima ao Platformer. O mesmo site escreve que não são conhecidos mais detalhes e que não é ainda possível saber quão sérias são as conversações em volta deste tema.

Saída de bolsa e menos moderação de conteúdos. Os cenários para o Twitter com Elon Musk ao leme

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.