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No primeiro fim de semana de campanha eleitoral, os líderes partidários vão fugir às grandes cidades e percorrer o país em apoio aos candidatos locais. António Costa vai para o Algarve participar em ações dos candidatos socialistas a Portimão, Lagos, Albufeira, Tavira e Loulé. Passos Coelho ruma a norte, com passagens por Marco de Canaveses, Valongo e Paredes na agenda. Já Jerónimo de Sousa não vai para longe: atravessa a ponte e percorre Alcochete, Corroios e Barreiro. A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, é a única a passar por uma grande cidade, passando por Amarante, Valongo e Porto
As primeiras notícias, para já, são das ações da noite de sexta-feira e da manhã deste sábado. Em Setúbal, o PAN quer criar uma moeda local para promover a reciclagem. Em Aveiro, as críticas sobem de tom, com o autarca e recandidato Ribau Esteves a acusar os opositores de recorrerem à mentira contra si. E em Évora o atual autarca, e candidato pela CDU, foi criticado por não fazer o suficiente em termos de higiene urbana. Em Loures, o Bloco de Esquerda critica os ajustes diretos da câmara liderada pela CDU (com o apoio do PSD) a empresa de antigo vereador comunista.
Loures. Bloco critica contratos da CDU “abençoados pelo cartão partidário”
O Bloco de Esquerda — através do seu candidato à câmara Loures, Fabian Figueiredo — criticou os ajustes diretos que rondam os 200 mil euros feitos pela autarquia dirigida por Bernardino Soares e três juntas lideradas pela CDU à empresa de um militante comunista, ontem noticiado pelo Observador. Fabian Figueiredo adverte, em declarações ao Observador, que “em matéria de transparência, a Câmara Municipal Loures tem ainda um longo caminho a percorrer” e acrescenta que é preciso “acabar, de uma vez por todas, com as nomeações e os contratos abençoados pelo cartão partidário.”
Bernardino e juntas comunistas fazem ajustes de 200 mil euros a antigo vereador da CDU
O candidato do Bloco de Esquerda afirma ainda que “as responsabilidades públicas devem ser atribuídas a quem melhor as pode assumir e não ser parte de acordos políticos”. Além disso, defende, a autarquia deve “privilegiar os concursos públicos em detrimento das adjudicações diretas”.
As críticas bloquistas também se estendem ao PSD. Fabian Figueiredo recorda que “o Conselho de Administração da empresa municipal de parqueamento, a Loures Parque, foi dividido entre militantes da CDU e do PSD” e que “para o lugar do veterinário municipal foi nomeado um jurista do PSD”. A isso, adverte, junta-se agora “uma agência de comunicação, A Letras e Sinais, cujo administrador é um ex-vereador da CDU na Câmara de Loures, José Manuel Abrantes, que tem contrato com três juntas de freguesias governadas pela CDU e com a Câmara Municipal de Loures, ainda governada pela maioria atípica CDU/PSD”.
O candidato do BE não poupa o PS, dizendo que durante a governação socialista “o então Presidente Carlos Teixeira decidiu empregar boa parte da sua família na Câmara Municipal” e diz que a presença do Bloco na câmara é “importante” para que “na autarquia passe a imperar o interesse público, a transparência, em vez dos acordos de cavalheiros e dos negócios partidários”.
Bloco e CDU em conflito autárquico
A tensão entre o Bloco de Esquerda e a CDU tem crescido na última semana. A líder bloquista Catarina Martins disse, na segunda-feira, na Marinha Grande — onde a caravana da CDU passaria depois — estar “absolutamente chocada” com o “silêncio cúmplice” da generalidade das autarquias enquanto eram destruídos os serviços públicos no tempo da troika.
Bloco vs CDU. A troika, a raposa e as uvas, uma discussão em três atos
O líder da CDU, Jerónimo de Sousa, ripostou, dizendo que não percebe porque o Bloco ataca os autarcas comunistas e deixou referências críticas aos bloquistas com recurso a uma fábula de La Fontaine:
Eles [Bloco de Esquerda] têm um pouco a síndrome da raposa, que vê um cacho de uvas, salta três vezes e não as apanha. Então, vira-se de costas, de forma desdenhosa, e diz: estão verdes, não prestam’. É a mesma conceção que têm em relação às autarquias”.
Catarina Martins voltaria a reagir, dizendo que criticou os “autarcas que se calaram perante as maldades da troika”. E acrescentou: “Jerónimo de Sousa tomou-lhe as dores, não percebo bem porquê e decidiu atacar o Bloco de Esquerda. Nós temos outros adversários e temos também caminhos convergentes para fazer juntos.”
A CDU lidera 34 câmaras municipais (a maior delas é Loures, liderado pelo antigo líder da bancada do PCP, Bernardino Soares). O Bloco de Esquerda não lidera neste momento nenhuma autarquia, tendo como desafio eleger mais mandatos (vereadores) e reconquistar a câmara de Salvaterra de Magos nas autárquicas de 1 de outubro.
Algarve. Costa prova mel em Tavira e diz que “não há açúcar” que adoce a direita
Este sábado foi dia de António Costa rumar a sul para apoiar os candidatos autárquicos no Algarve. Em Tavira, Costa esteve a apoiar o candidato socialista local, Jorge Botelho, e aproveitou para provar mel quando visitou um produtor de mel. “Daqui sai muito mel para a economia portuguesa”, comentou o secretário-geral do PS, dizendo depois que “não há açúcar que” adoce a direita.
Antes, esteve em Albufeira para apoiar o candidato Ricardo Clemente, e falou sobretudo da necessidade de ver o Algarve além do turismo. “O Algarve não existe só naquele mês de férias que alguns vêm cá passar, o Algarve existe 365 dias por ano, e 365 dias por ano há algarvias e algarvios” que têm de trabalhar, disse o líder socialista, citado pela Lusa. “Para isso, é necessário darem-nos força para podermos continuar esta política que tem dado bons resultados. Quando estamos no caminho certo é muito fácil saber o que fazer: não mudar de caminho, continuar o caminho, dar força a esse caminho.”
Valongo. Passos visita Feira do Brinquedo
Se Costa saiu de Lisboa rumo a sul, Passos Coelho voltou costas e subiu até Valongo, no distrito do Porto, para apoiar Luís Ramalho, candidato da coligação PSD/CDS que quer tentar roubar a autarquia ao PS.
“É um grande candidato que sei que tem muito apoio em Valongo, tenho muita confiança que vai conseguir nestas eleições dar a Valongo um rumo diferente”, disse Passos Coelho perante algumas dezenas de apoiantes de Ramalho, que se juntaram à entrada da Feira do Brinquedo, onde decorreu a ação de campanha.
Passos ouviu o cantor Tozé Santos interpretar o hino da candidatura de Luís Ramalho e passou vários minutos a conversar com apoiantes sociais-democratas. “Volte para o Governo que está a fazer lá muita falta”, pediu uma apoiante.
Oeiras. Joaquim Raposo: Ângelo Pereira, Paulo Vistas e Isaltino Morais são “farinha do mesmo saco”
Depois de o candidato do PSD à câmara de Oeiras, Ângelo Pereira, ter dito que Paulo Vistas e Isaltino Morais são “farinha do mesmo saco”, Joaquim Raposo veio novamente afirmar que o social-democrata é da “mesma farinha” que os dois independentes.
“Se calhar são sacos diferentes, mas a farinha é a mesma. Por isso é bom que as pessoas não reneguem aquilo que são as origens, é evidente que são todos oriundos [do mesmo partido], nomeadamente o candidato do PSD”, afirmou Joaquim Raposo em declarações à agência Lusa.
“A farinha é a mesma, o saco é o mesmo, enfim, naturalmente as pessoas é que são diferentes”, destacou o candidato socialista. Raposo já tinha dito, no Carpool Autárquicas do Observador, que Paulo Vistas, Isaltino Morais e Ângelo Pereira eram “farinha do mesmo saco”. “São todos o mesmo. Ou seja, eu costumo dizer que são farinha do mesmo saco. Aliás, há outro que também é. O próprio Ângelo Pereira também faz parte, todo o passado, fazem parte, trabalharam juntos”, disse Raposo ao Observador, questionado sobre se as candidaturas de Isaltino Morais e Paulo Vistas são candidaturas dissidentes.
Ângelo Pereira tinha dito, esta sexta-feira, que é a “única alternativa credível” no município, já que Isaltino Morais e Paulo Vistas são “farinha do mesmo saco”. Ângelo Pereira sublinhou que “as pessoas estão a perceber finalmente que a candidatura de Paulo Vistas e a candidatura de Isaltino Morais são duas faces da mesma moeda” e que os dois candidatos são “pai e filho desavindos”.
Setúbal. Uma moeda local para promover a reciclagem, defende o PAN
Uma moeda local para promover a reciclagem. A proposta pode parecer inusitada mas é uma das grandes bandeiras do PAN no concelho de Setúbal e o candidato do partido à autarquia, Luís Teixeira, explica-a ao detalhe: “A nossa proposta é que a criação de uma moeda local seja feita pela autarquia, pelos órgãos autárquicos, e que seja o mais participada possível, ou seja, que as associações de comerciantes se juntem, que as IPSS se juntem, que todos os grupos que considerarem que é importante se envolvam neste tipo de projeto, que vai gerar riqueza para o concelho e mantê-la por cá”.
A moeda até já tem nome: o roaz. E seria entregue aos munícipes “em função do esforço desenvolvido para o aumento da taxa de reciclagem”. O objetivo do partido não é, contudo, acabar com o euro. “[O roaz] seria uma moeda complementar ao euro, como já existem muitas”, disse Luís Teixeira, citado pela agência Lusa. “Os cartões de descontos dos supermercados são um dos melhores exemplos de moedas complementares. E as pessoas utilizam-nos, muitas vezes sem pensar que estão a usar uma moeda complementar”, exemplificou o candidato.
O anúncio foi feito na noite de sexta-feira numa sessão de esclarecimento sobre moedas locais promovida pelo partido, em que o investigador Filipe Miguel Moreira Alves apresentou a uma plateia de cerca de 20 pessoas casos internacionais de moedas locais.
A candidatura do PAN a Setúbal não é a primeira a propor a criação de uma moeda local. O candidato do PS à câmara da Guarda, Eduardo Brito, também inclui no seu programa a criação do “sancho“, uma moeda local exclusiva para o comércio no interior do concelho, tal como os cartões de pontos dos hipermercados. E Em Ponta Delgada, o candidato do Livre, José Azevedo, também quer criar uma moeda local complementar “que recupere a função de meio de troca, devolvendo a capacidade de intervenção às autarquias e a dignidade às pessoas”. Só ainda não lhe deu nome.
Ao mesmo tempo, o candidato do PS à câmara de Setúbal, Fernando Paulino, subia ao palco de um jantar-comício ao lado de António Costa e mostrava-se confiante na vitória. “O PS entra em todas as campanhas para ganhar e esta não é exceção. Queremos ganhar a Câmara Municipal. Não é fácil uma maioria perder a câmara Municipal, mas nós acreditamos. Por aquilo que temos visto, pelo que temos ouvido das populações, o ciclo da CDU em Setúbal está a terminar”, destacou Fernando Paulino, em declarações à Lusa.
A presença de António Costa na ação foi, para Fernando Paulino, sinal de confiança. “O partido apostou em mim para encabeçar esta candidatura à Câmara Municipal de Setúbal e hoje a sua presença reforça essa confiança“, destacou o candidato, que anunciou a redução do IMI da taxa máxima para a taxa mínima e a implementação de um novo plano de transportes públicos no município, liderado pela CDU.
Pombal. Encontro tenso entre PSD e independentes com Passos Coelho pelo meio
A noite de sexta-feira em Pombal ficou marcada por um encontro tenso entre a candidatura do independente Narciso Mota e a do social-democrata Diogo Mateus. Isto porque o líder do PSD, Passos Coelho, foi visitar a Feira de Artesanato e Tasquinhas de Pombal numa ação de campanha em apoio do atual presidente da câmara e recandidato, e os apoiantes do ex-autarca Narciso Mota também por lá andavam em campanha.
Quando Passos Coelho acabou de visitar a feira e se dirigiu para a sala onde ia jantar com dezenas de sociais-democratas, os apoiantes de Narciso Mota gritaram “1,2,3, Narciso outra vez” e “Narciso amigo, o povo está contigo”. Os apoiantes do PSD ainda responderam com gritos de “PSD, PSD!”, mas os responsáveis pela campanha social-democrata acalmaram os ânimos.
Narciso Mota, que se candidata como independente, liderou a câmara de Pombal durante 20 anos eleito pelo PSD. Diogo Mateus, atual autarca e candidato pelo PSD, foi seu vereador durante 16 anos. O ex-presidente da câmara deslocou-se à feira a convite de uma candidata independente à junta de freguesia de Vila Cã e disse que queria cumprimentar Passos Coelho, que garante “continuar a respeitar” como seu antigo presidente.
Aveiro. Ribau Esteves acusa opositores de usarem “a mentira como uma coisa normal”
Em Aveiro, a campanha eleitoral registou esta sexta-feira uma escalada no conflito entre o atual autarca, Ribau Esteves (que se recandidata pela coligação PSD/CDS/PPM), e os candidatos da oposição. “Estamos numa campanha muito difícil. É a sexta vez que me candidato a ser presidente de uma câmara municipal e é a primeira vez que vivemos uma campanha onde os nossos adversários usam a mentira como uma coisa normal“, acusou Ribau Esteves, que falava na Festa Popular promovida pela coligação “Aliança com Aveiro”.
Ribau Esteves acusou ainda os seus adversários de rasgar os seus cartazes. “Voltaram a uma coisa que já não se via há 40 anos que é pintar as estradas de negro para dizer mal da nossa gente“, afirmou o autarca, que se mostrou confiante na vitória. “Os próximos quatro anos vão ser muito exigentes. Obviamente que a Câmara está arrumada, está reorganizada. Temos que continuar o nosso Programa de Ajustamento Municipal, como é evidente, a gerir bem com rigor, mas temos mil coisas para fazer. Temos os fundos comunitários para executar, ainda temos muitos para conquistar”, disse.
O atual autarca candidata-se às eleições contra Manuel Oliveira de Sousa, do PS, Nelson Peralta, do Bloco de Esquerda, Miguel Viegas, da CDU, e Jorge Morais, do PAN.
Coimbra. Jaime Ramos (PSD/CDS) diz que a luta é entre si e Manuel Machado
A sondagem divulgada na sexta-feira pela RTP, que dava a vitória sem maioria absoluta ao atual presidente da câmara de Coimbra, o socialista Manuel Machado, e um segundo lugar confortável ao candidato apoiado por PSD e CDS, Jaime Ramos, já está a ter repercussões na campanha eleitoral na cidade.
Coimbra - Sondagem da U. Católica para RTP
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- Manuel Machado (PS) – 35%
- Jaime Ramos (PSD, CDS, MPT, PPM) – 25%
- José Manuel Silva (Somos Coimbra) – 16%
- Jorge Gouveia da Silva (Cidadãos por Coimbra, apoiado pelo BE) – 9%
- Francisco Queirós (CDU) – 9%
Este sábado, Jaime Ramos, que passou a manhã na Feira dos 23, já veio dizer que a luta é entre si e Manuel Machado. “As sondagens indicam que só há dois candidatos que podem vencer as eleições, ou Manuel Machado ou eu. E, nestas eleições, vai haver uma necessidade absoluta de mudança. Coimbra está num declínio grave e, nesse sentido, nós vamos ganhar as eleições no dia 1. Até porque há uma noção que o dr. Manuel Machado tem de sair, porque é uma solução gasta, já não tem ideias, é uma solução cansada e Coimbra precisa de um futuro completamente diferente”, afirmou o candidato da coligação que junta PSD, CDS, PPM e MPT, em declarações à agência Lusa.
O autarca, antigo Governador Civil de Coimbra, aproveitou a visita à Feira dos 23 para sublinhar que a feira decorre num local “sem condições”, o que comprova que Coimbra “não investe na economia”. Jaime Ramos defendeu que sejam construídas infraestruturas no local onde se realiza a feira para permitir aos feirantes o acesso a abastecimento de água e eletricidade.
Quem também visitou esta manhã a Feira dos 23 foi o presidente da autarquia, Manuel Machado, que defendeu a importância da agricultura para a economia do município. É que além de todas as componentes económicas da cidade (indústria, turismo e serviços), “existe uma outra componente, que às vezes não é lembrada, que é a atividade agrícola”, igualmente “muito importante, graças aos terrenos férteis do rio Mondego”, afirmou o autarca, citado pela agência Lusa.
Na Feira dos 23, Manuel Machado prometeu o mesmo que Jaime Ramos tinha defendido: o terreno em que se realiza o certame vai ser beneficiado em cooperação com a Junta da União de Freguesias de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades.
O candidato do PAN, Vítor Marques, também falou esta manhã de agricultura. Numa visita ao Mercadinho do Botânico de Coimbra, Marques defendeu que devem existir mais projetos de agricultura biológico na cidade. “Podíamos ter cá outro mercadinho biológico, penso que fazia bem à cidade mais projetos deste tipo”, disse o candidato do PAN, que quer “incentivar este tipo de agricultura, contrariamente ao que se passou nos últimos anos em que foi incentivado o cultivo de produtos transgénicos”.
Évora. Presidente da câmara criticado por falta de higiene urbana
Em Évora, município que é governado pela CDU com maioria absoluta, o candidato comunista passou a manhã deste sábado num dos mercados da cidade a apelar à “renovação da confiança”, mas, como relata a reportagem da agência Lusa no local, ouviu muitos comentários negativos sobre a higiene na cidade, com moradores a queixarem-se de “ruas cheias de lixo” e “sarjetas entupidas”.
Carlos Pinto de Sá ainda argumentou que “a situação não se resolve de um dia para o outro” e que de há quatro anos para cá foi feito um “trabalho significativo” relativamente a este assunto. “Mas ainda não estamos satisfeitos e sente-se também isso. As pessoas querem mais ainda e é justo que queiram mais, porque precisamos de ir mais longe na limpeza e na higiene da cidade“, reconheceu, contudo, o autarca e recandidato.
Carlos Pinto Sá justificou a situação com o impedimento em contratar pessoal e com o equipamento que a gestão comunista recebeu, em 2013, com “uma média de 20 anos de vida”. Há cerca de dois meses, foi adquirido o primeiro carro do lixo “em 20 anos” e outro equipamento e “já conseguimos ultrapassar o constrangimento da contratação de pessoal”, explicou Carlos Pinto de Sá, indicando ter sido aberto um concurso para contratar 30 pessoas para o setor da higiene e limpeza.
O dia de ontem foi assim pelo país:
Diário do País. Coimbra: aeroporto “não é uma promessa de ocasião eleitoral”, diz Manuel Machado