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Este é o 10.º artigo de uma série sobre a história da nomenclatura automóvel ao longo de 137 anos e três continentes. As partes anteriores podem ser lidas aqui:

A China é o maior mercado mundial de automóveis de passageiros e, desde 2008, também o maior fabricante – mais significativo ainda é que a sua liderança como fabricante se tenha vindo a tornar cada vez mais destacada, atingindo em 2021 os 21.4 milhões de unidades, bem acima dos concorrentes mais próximos, o Japão, com 6.6 milhões, a Índia, com 3.6 milhões, a Coreia do Sul, com 3.2 milhões , a Alemanha, com 3.1 milhões, o Brasil, com 1.7 milhões. Nesta lista, países com longa e prestigiosa tradição automóvel, como França e Itália, surgem em lugares modestos, com 920.000 e 440.000 veículos, respectivamente.

Estes números, que podem parecer surpreendentes, reflectem, em parte, as perturbações induzidas pela pandemia de covid-19, que afectaram mais fortemente a produção na Europa e EUA do que na Ásia. Entre 2019 e 2021 é notória a quebra da produção da Alemanha (–34%), França (–45%), Itália (–18%), Reino Unido (–34%), EUA (–38%) e Japão (–21%), enquanto China e Índia retomaram em 2021 os níveis de produção de 2019.

O Volkswagen Lavida, um produto da parceria sino-germânica FAW-Volkswagen, foi o 2.º carro mais vendido na China em 2021

Tal como na Índia, a maior parte dos automóveis de passageiros fabricados na China correspondem a consórcios entre empresas chinesas e empresas ocidentais, japonesas e sul-coreanas. Em 2021, as maiores marcas chinesas eram as seguintes: 1.º FAW-Volkswagen (1.80 milhões de unidades), 2.º SAIC-General Motors (1.33 milhões), 3.º Geely (1.33 milhões), 4.º Shanghai-Volkswagen (1.24 milhões), 5.º Changan (1.19 milhões), 6.º Dongfeng-Nissan (1.08 milhões), 7.º Great Wall (1.05 milhões), 8.º SAIC-GM-Wuling ou SGMW (1.04 milhões), 9.º Chery (865.000), 10.º FAW-Toyota (832.000).

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As grandes empresas chinesas do ramo automóvel estão presentes no mercado com várias marcas (de sua exclusiva responsabilidade ou em consórcio), o que faz com que, quando se somam essas combinações o top de 2021 das empresas chinesas do ramo automóvel seja o seguinte: 1.º SAIC Motor (5.36 milhões de unidades), 2.º FAW Group (3.50 milhões), 3.º Dongfeng Corporation (3.27 milhões), Changan Automobile Group (2.30 milhões), 5.º GAC Group (2.14 milhões), 6.º BAIC Group (1.72 milhões), 7.º Geely (1.33 milhões), 8.º Great Wall Motor (1.28 milhões), 9.º Chery Automobile (959.000), 10.º BYD Auto (754.000).

O mercado chinês de automóveis de passageiros é completamente distinto do europeu ou do norte-americano e alguns dos modelos mais vendidos em 2021 serão desconhecidos dos europeus e americanos: 1.º Wuling Hongguang Mini EV (426.000 unidades, fabricado pela SAIC-GM-Wuling), 2.º Volkswagen Lavida (391.000 unidades, fabricado pela FAW-Volkswagen), 3.º Haval H6 (370.000 unidades, fabricado pela Great Wall), 4.º Toyota Corolla (323.000 unidades), 5.º Changan CS75 (281.000 unidades), 6.º Tesla Model 3 (273.000 unidades).

Wuling Hongguang MiniEV

E enquanto o Wuling Hongguang MiniEV, um micro-carro eléctrico lançado em 2020 e que se tornou num êxito instantâneo, corresponde à ideia que a maioria dos ocidentais terá do típico “automóvel chinês”, outros modelos neste top 6 estão longe de encaixar neste estereótipo: por exemplo, o Volkswagen Lavida é um sedan com afinidades com o Volkswagen Jetta e com motorizações de 104-129 HP e o Changan CS75 é um SUV com motorizações de 158-180 HP.

Changan CS75

SAIC Motor

A empresa estatal SAIC Motor (as iniciais são de Shanghai Automotive Industry Corporation) é a maior do sector automóvel na China e uma das mais antigas entre as grandes empresas do ramo, com origens que remontam ao período da II Guerra Mundial. A fundação oficial, em Shanghai, data de 1955 e o seu primeiro automóvel, o Phoenix, surgiu em 1959 e foi produzido em pequenas quantidades – em 1964 foi rebaptizado como Shanghai SH760 e o ritmo de produção aumentou para algumas dezenas de unidades por ano, fabricadas em moldes artesanais. A produção em massa do modelo só começou na década de 1970 e prolongou-se até 1991, ainda que já estivesse obsoleto em 1964.

Shanghai SH760, de 1959/64

A SAIC, que durante algum tempo funcionou como uma extensão das autoridades municipais de Shanghai, manteve um perfil discreto até 1985, quando formou uma parceria com a Volkswagen. Em 1990, após ter passado por cinco mudanças de nome desde 1955, foi formalmente assumida a designação Shanghai Automotive Industry Corporation. O seu crescimento acelerou vertiginosamente no século XXI, sobretudo a partir do momento em que adquiriu participações nas marcas coreanas Daewoo (em 2002) e SsangYong (em 2004) e estabeleceu parcerias com grandes fabricantes europeus de componentes. Hoje a SAIC comercializa os seus veículos sob as marcas Maxus, Roewe, Yuejin (camiões) e MG (sim, a mítica MG britânica, comprada em 2005 pela Nanjing Automobile, que, por sua vez, foi engolida, dois anos depois, pela SAIC; ver Morris, Aston Martin ou Rolls Royce: Os ingleses que deram nomes a marcas de automóveis) e detém ainda as marcas Wuling e Baojun (ambas em parceria com a General Motors) e é a fabricante para o mercado chinês das marcas do Grupo Volkswagen e da General Motors.

A Roewe foi criada em 2006 e baseou-se em tecnologia vinda da britânica Rover (entretanto engolida pelo grupo indiano Tata), um vínculo que está patente no seu nome, que, ao mesmo tempo, é representado pelos caracteres chineses “rong” e “wei”, que, combinados, significam “poder glorioso”.

Roewe Vision R, um “concept car” apresentado em 2015: A SAIC percorreu um longo caminho desde o Shanghai SH760

FAW

O seu nome é um acrónimo de First Automobile Works e, efectivamente, é considerada como tendo sido a primeira marca chinesa a lançar um automóvel de passageiros. Após ter começada a fabricar camiões em 1953, usando como referência modelos soviéticos, o primeiro automóvel, o Hongqi CA72, surgiu em 1958; atendendo ao período histórico, não é de estranhar que o nome escolhido para a marca signifique “bandeira vermelha”, ainda que o veículo se inspirasse num “capitalista” Chrysler de 1955. Na China de então ninguém tinha dinheiro para comprar e sustentar carros, pelo que, nos seus primeiros anos, a Hongqi se dedicou exclusivamente aos “automóveis oficiais”, isto é, automóveis destinados a transportar, em deslocações oficiais, a alta hierarquia do Partido Comunista e do Estado chinês e convidados estrangeiros.

Hongqi CA72, de 1959

À medida que a China se foi desenvolvendo, a Hongqi começou a produzir automóveis para outras funções que não o transporte de altos dignitários, nomeadamente táxis, mas acabou por ser extinta em 1981. Foi ressuscitada entre 1995 e 2006 como designação de veículos “executivos” da Audi e da Lincoln fabricados sob licença na China e iniciou uma terceira vida em 2013 (que se mantém até aos nossos dias), como marca de veículos de luxo, de que é exemplo o SUV eléctrico E-HS9, lançado em 2020, com motor de 215 a 543 HP, ou o SUV LS7, com motor V8 de 650 HP. A existência de automóveis destinados a milionários ostentando o nome “bandeira vermelha” pode ser vista como uma alegoria da paradoxal mescla de comunismo e capitalismo selvagem que é a República Popular da China em 2022.

Hongqi E-HS9

Em 1990 a FAW seguiu os passos da SAIC e associou-se à Volkswagen; em 2002, com a aquisição da marca chinesa Tianjin, “herdou” a parceria que esta tinha com a Toyota, e em 2009 formou também um consórcio com a General Motors. Daqui resultou um crescimento pujante, expresso nos 3.5 milhões de veículos vendidos em 2021. Estes são comercializados sob uma constelação de marcas (além de Hongqi), como Bestune (ex-Besturn), Haima (resultante da absorção da Hainan Mazda, um consórcio entre a Mazda e o governo provincial de Hainan), Jiefang (camiões), Senia e Jiabao (duas marcas do sub-grupo FAW Jilin, que se ocupa de micro-carros e carrinhas), para lá dos Audi, Volkswagen e Toyotas produzidos em consórcio. O FAW Group detém a propriedade integral de 28 empresas subsidiárias, a que se somam 18 em parceria e tem forte presença nos sectores dos camiões, autocarros, veículos comerciais e componentes para a indústria automóvel.

Dongfeng

As origens da Dongfeng remontam a uma fábrica de camiões, fundada em 1969, em Shiyan, que era então um povoado com uma centena de habitantes numa das regiões mais pobres e remotas da China, na província de Hubei. Shiyan foi crescendo, puxada pela fábrica da Dongfeng, que chegou a ter 200.000 trabalhadores, e alberga hoje 3.2 milhões de almas, embora tenha experimentado algum declínio após 2003, quando a fábrica da Dongfeng foi deslocada para Wuhan, por esta cidade ter uma localização mais central e ser mais bem servida de transportes.

Durante as primeiras décadas de operação, a empresa centrou-se na produção de camiões e outros veículos comerciais, mas começou a mudar de rumo em 1992 quando estabeleceu um consórcio com a Peugeot (hoje no grupo PSA), o que foi reforçado ao longo da primeira década do século XXI, mediante parcerias estabelecidas com a Kia (em 2002), a Honda (em 2003) e a Nissan (em 2003). Foi assim que os automóveis de passageiros se tornaram preponderantes na produção da Dongfeng Motor Corporation, atingindo os 3.27 milhões de unidades/ano (em 2021), o que faz dela o 3.º maior fabricante de automóveis de passageiros da China.

Como é usual nas grandes empresas automóveis chinesas, os veículos são vendidos sob múltiplas marcas: Aeolus, Voyah (veículos eléctricos), Venucia , Fengdu e Fengxing (três marcas do consórcio Dongfeng-Nissan), Skio (veículos eléctricos, também em consórcio com a Nissan), bem como veículos de produção local da Nissan, Honda, Kia, Citroën, Peugeot e Yulon (uma marca taiwanesa).

Venucia T70, lançado em 2014

Aeolus é o nome emprestado à divindade da mitologia grega que governava os ventos, o que está em sintonia com a casa-mãe, já que Dongfeng significa “vento leste”; o nome é usado apenas no mercado internacional, sendo os Aeolus designados por Fengshen no mercado chinês. Venucia também provém da mitologia clássica, mais precisamente da divindade romana Vénus (Afrodite para os gregos). Voyah provém do inglês/francês “voyage” (viagem).

Voyah Dreamer, lançado em 2022

Changan

A Changan (também grafada Chang’an) é, das grandes empresas automóveis chinesas, a que tem raízes mais antigas: remonta a uma empresa de importação de material militar fundada em 1862 em Shanghai pelo general Li Hongzhang, uma figura cimeira da história da China oitocentista, também conhecido como Marquês Suyi.

Li Hongzhang (1823-1901), o fundador (remoto) da Changan Automobile

A Shanghai Foreign Gun Bureau foi transferida para Suzhou e, depois, para Nanjing, altura em que passou também ao fabrico de material militar, assumindo o nome de Jialing Machinery Manufacturing Bureau; quando Nanjing foi atacada pelos japoneses, em 1937, foi transferida para Chongqing e foi rebaptizada como Chongqing Chang’an Arsenal.

Entrou no ramo dos automóveis em 1959 com o jipe Chang’an Changjiang Tipo 46, inspirado no Jeep da Willy’s e que foi um precursor do jipe BJ212, que ainda hoje é fabricado (não pela Changan mas pela Beijing Automobile Works). Na década de 1980, a Changan começou a produziu micro-carros sob licença da Suzuki e foi ganhando dimensão no mercado automóvel, mediante parcerias com a Ford e a Mazda e a aquisição, em 2009, de duas marcas chinesas, a Hafei e a Changhe (que depois seria incorporada no Grupo BAIC, hoje o 6.º maior da indústria automóvel chinesa).

Changan BenBen I, citadino fabricado entre 2006 e 2013 e provido de motores de 1000 e 1300 cm3

O Changan Automobile Group é hoje o 4.º maior fabricante chinês, tendo vendido 2.14 milhões de veículos em 2021. As suas principais marcas são Changan (SUVs e automóveis de passageiros topo de gama), Oshan (SUVs de gama média), Shenlan (veículos eléctricos) e Kaicene (veículos comerciais).

Embora a Changan produza veículos de diferentes gamas, é de registar que o seu modelo mais vendido não seja, como seria de esperar, um modelo de gama baixa, como o citadino BenBen (em produção desde 2006, em sucessivas versões, a mais recente das quais é o eléctrico BenBen E-Star, de 2020), mas o SUV de luxo CS75, com 281.000 unidades vendidas em 2021, o que fez dele o 5.º modelo de automóvel mais vendido na China nesse ano.

No topo da gama da marca Changan está o CS95: 5 metros de comprimento, um peso de quase duas toneladas e um motor turbo de 2000 cm3 e 233 HP de potência, idêntico ao que equipa o CS75 Plus de 2022

Great Wall

A Great Wall Motor Co. é o 8.º maior fabricante chinês e vendeu 1.28 milhões de veículos em 2021. Esta empresa privada, fundada em 1984, domina o mercado chinês de SUVs e pickups e, ao contrário da maioria das marcas chinesas, está presente nalguns mercados europeus (desde 2006) e até tem uma fábrica (só montagem) na Bulgária, em parceria com a Litex Motors.

Great Wall é um nome que espelha a grandeza das realizações chinesas, mas a ideia de imobilidade associada à Grande Muralha é pouco adequada para vender um produto cuja principal qualidade é a mobilidade, pelo que, em 2010, a Great Wall tenha extinto a marca homónima e comercialize os seus veículos sob outras designações, como Haval (SUVs), WEY (SUVs de topo de gama), POER (pickups, tomando o lugar da Wingle), Voleex (automóveis de passageiros correntes: a sub-marca foi extinta em 2016), TANK (veículos todo-o-terreno de luxo) e Ora (veículos eléctricos),

Haval H6

O campeão de vendas da Great Wall, o Haval H6, que tem dado cartas no segmento dos SUVs desde o seu lançamento, em 2011, inspira-se no Audi Q5 e tem dimensões e potências similares, mas enquanto o modelo da Audi tem um preço-base (em Portugal) de 67.000 euros, o seu par chinês pode ser obtido por cerca de 1/3 a 1/4 desse valor.

O nome WEY (a sub-marca de SUVs de topo de gama) provém de Wei Jianjun, um dos administradores de topo da Great Wall Motor Co. Em 2021 a WEY cessou a produção dos seus três modelos, VV5, VV6 e VV7, e apresentou os seus respectivos substitutos, Latte, Mocha e Macchiato, cujos nomes apelam a uma clientela de gostos aburguesados e ocidentalizados e que preferem ser associados aos cafés sofisticados da Starbucks (a China possui 5000 estabelecimentos desta marca, o que faz dela, por larguíssima margem, a maior presença da Starbucks fora dos EUA) do que aos chás tradicionais chineses (sim, o regime comunista/capitalista da China é um novelo de paradoxos). O WEY Mocha, o maior e mais potente dos novos modelos, tem um motor de 2000 cm3 que debita 211 HP (a quem queira conhecer as etimologias de “mocha” e “macchiato” recomenda-se o capítulo “Café” em De onde vêm os nomes do que comemos? Parte 17: O alimento-dos-deuses e a seda-das-fadas).

WEY Mocha

Geely

A Geely, uma empresa privada que é propriedade do bilionário Li Shufu (n.1963), teve um modestíssimo início, em 1986, como pequena fábrica de frigoríficos que Li montou com dinheiro emprestado por familiares. A diversificação para as motocicletas chegou em meados da década de 1990, a produção de mini-vans começou em 1998 e a de automóveis de passageiros, em 2002 (com modelos baseados no Daihatsu Charade de 1987). O seu crescimento no século XXI foi avassalador, permitindo-lhe adquirir duas prestigiadas marcas europeias, a sueca Volvo, em 2010 (ver Hispano-Suiza, Steyr, DAF: Histórias de marcas de automóveis da (outra) Europa), e a britânica Lotus, em 2017, e hoje a Geely Auto é um gigante que vende 1.33 milhões de automóveis de passageiros por ano (dados de 2021), ou 2.2. milhões de unidades se considerarmos todos os tipos de veículos fabricados pelo Geely Holding Group. O nome Geely (que se pronuncia “jili”) resulta da transliteração para o alfabeto latino do nome chinês da empresa, que significa “auspicioso, propício”.

A Geely Auto comercializa as marcas Geely, Geometry (carros eléctricos), Lynk & Co. (em parceria com a Volvo) e Proton, e as restantes divisões do grupo comercializam as marcas Lotus, Volvo, Polestar (em parceria com a Volvo), Farizon (veículos comerciais), London EV Company (veículos eléctricos comerciais, antiga London Taxi Company), bem como várias marcas de veículos eléctricos – Zeekr, Zhidou, Jidu (em parceria com a Baidu) e Maple (uma reconfiguração de uma antiga marca do grupo) – e ainda a Benelli (motociclos).

O carro familiar Geely Borui foi eleito Carro do Ano na China em 2016

Polestar

Mas a Geely não se limita a ser uma das marcas dominantes no mercado interno – tem vindo a ganhar terreno no Sudeste Asiático e começou recentemente a atacar o segmento de topo dos mercados europeu e norte-americano com a marca Polestar, que resulta de uma parceria com a Volvo (A Polestar começou por dar nome à divisão de competição da marca sueca) e tem sede nos arredores de Göteborg. A palavra inglesa Polestar, para lá de designar a Estrela Polar, tem o significado de “guia, princípio orientador, foco de atenção”, o que é indicador da pretensão da marca de se tornar uma referência nos veículos eléctricos de gama alta. Chegou em Maio de 2022 a Portugal, onde a versão mais barata do modelo Polestar 2 (231 HP) tem preço-base de 49.900 euros; está também disponível a versão com tracção às 4 rodas, dois motores, potência de 408 HP (extensível a 476 HP) e aceleração dos 0 aos 100 Km/h em 4.4 segundos.

Polestar 2

Em 2022, 2023 e 2024 deverão surgir, respectivamente o Polestar 3 (um SUV que será equipado com motorizações de 603 HP e 871 HP), o Polestar 4 (um SUV crossover com 560 HP, que irá competir com o Tesla Model Y e o Audi Q6 e-tron) e o Polestar 5 (um desportivo que irá rivalizar com o Porsche Taycan). Tudo veículos que irão certamente surpreender quem ainda associe a indústria automóvel chinesa a riquexós a motor.