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Parecia a lua. Os habitantes do estado norte-americano do Montana foram surpreendidos na semana passada com um objeto branco redondo que sobrevoava os céus. Na quinta-feira, o Pentágono abriu o jogo e decidiu esclarecer que se tratava de um balão espião e atribuiu a sua origem à China. Desde aí, começou a desenhar-se um sério incidente diplomático. Pequim negou que estivesse a tentar recolher dados confidenciais e alegou tratar-se de um balão meteorológico, mas Washington rejeita esta versão. Pelo meio, foi já encontrado outro dispositivo idêntico na América Latina.
“Vamos tratar do assunto.” O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu este sábado que ponderava abater o balão. Acabou por ser isso que aconteceu a meio da tarde (final da tarde em Portugal), após Washington ter demonstrado o seu desagrado com o sucedido, sendo que o secretário de Estado, Antony Blinken, adiou uma visita que tinha agendada para a próxima semana a Pequim.
Voando até 37 mil metros de altitude, o suposto balão espião pode intercetar conversas telefónicas e captar fotografias de bases aéreas. Mas como é que conseguiu chegar aos Estados Unidos? E de que é feito? Os Estados Unidos têm razões para ficar preocupados? E por que motivo a China quereria lançar um equipamento destes?
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