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Entre as dez principais empresas que, de acordo com o INE, compravam bens à Rússia em 2021, apenas cinco não são de energia

Valery Sharifulin/TASS

Entre as dez principais empresas que, de acordo com o INE, compravam bens à Rússia em 2021, apenas cinco não são de energia

Valery Sharifulin/TASS

Empresas em Portugal afastam-se da Rússia, mas ainda há quem faça negócio

Empresas portuguesas com ligações à Rússia tentam distanciar-se da controvérsia: ou dizem que procuram alternativas ou não respondem ao Observador. Mas ainda há negócios que ligam os dois países.

Cordas de aço para fazer pneus, acrilonitrila para automóveis, bobinas de aço para fabrico de tubos. Várias empresas em Portugal contavam com a Rússia para o fornecimento de bens essenciais à sua produção antes da guerra — em 2021, as importações ao país liderado por Vladimir Putin tinham chegado a 1.067,9 milhões. Para algumas, a redução da dependência da Rússia era já um objetivo anterior ao conflito na Ucrânia, motivado pela pandemia de Covid-19, e há quem já tenha cortado relações. Mas também há quem mantenha negócio.

Mais de um mês depois do início do conflito, a palavra “Rússia” ainda causa incómodo e das empresas identificadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) como tendo algum tipo de relação com o país de Putin — quer por comprarem dela, venderem para ela ou terem investimento no país, muitas ou não respondem ou tentam distanciar-se, assegurando que estão à procura de alternativas.

Se é certo que de 2020, o primeiro ano do choque da pandemia, para 2021 o valor das importações duplicou, também é verdade que, pelo menos desde 2017, as compras à Rússia por Portugal têm estado a diminuir (subiu em 2021 em comparação com o ano atípico de 2020, o primeiro da pandemia, mas revela já uma descida face a 2019). Em 2017, as aquisições de bens totalizaram 1.576,8 milhões de euros, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), valor que compara com os 1.292,6 milhões um ano depois e 1.093,2 milhões em 2019.

Entre as dez principais empresas que, de acordo com o INE, compravam bens à Rússia em 2021, apenas cinco não são de energia: a Ferpinta, empresa de tubos de aço; a SGL Composites, dedicada a produtos e materiais de carbono; a Continental Mabor, produtora de pneus; a Siderurgia Nacional, que produz aço e outros produtos industriais; e a Riberalves, que compra e transforma bacalhau. O INE não revela, porém, o valor da importação de cada empresa. Destas, apenas três responderam ao Observador.

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Fornecedores alternativos e corte de relações

A alemã Continental Mabor, que tem fábrica em Famalicão, importa da Rússia e da Bielorrússia matérias-primas para a produção de pneus, incluindo negro de fumo e cordas de aço. Ainda antes de a guerra ter começado, o mercado já estava a enfrentar dificuldades devido à pandemia, pelo que a empresa ativou planos de contingência com “stocks de segurança e fornecedores alternativos, nomeadamente na Ásia”.

“Naturalmente, estamos preparados para ajustar os nossos volumes de produção à disponibilidade de matérias-primas”, acrescenta fonte da empresa, que não refere se já teve de fazer esses ajustes nem o volume das importações. “Cumprimos rigorosamente todas as sanções e regulamentos legais em vigor”, assegura. A empresa não tem trabalhadores na Rússia. E não diz se a atividade está a ser afetada pelo bloqueio do mercado russo.

Já a SGL Composites, subsidiária da alemã SGL Carbon, dedica-se à produção de produtos e materiais de carbono, usados em setores como automóvel, solar, eólico, semicondutores e LED. Em Portugal, está instalada numa fábrica em Lavradio, onde produz fibras têxteis e precursores para fibras de carbono, por exemplo, para as indústrias automóvel e eólica.

“Para o fabrico destes produtos necessitamos de acrilonitrila, que compramos a vários fornecedores em todo o mundo e por vezes a origem é a Rússia, mas os nossos fornecedores não estão localizados na Rússia”, disse fonte da empresa, por email. Questionada sobre a aparente contradição na afirmação, a mesma fonte acrescentou: “O nosso fornecedor/comerciante de matérias-primas compra e vende diferentes origens de produto, portanto, pode vir da Rússia ou de outros países”. Mas não responde à pergunta sobre se continua ou não a importar da Rússia, embora diga que quer reduzir a dependência face ao país liderado por Vladimir Putin.

Diz a empresa que a rede de fornecedores é “flexível” para que responda às necessidades de produção. “Para evitar estrangulamentos no fornecimento e quaisquer paralisações de produção no Lavradio, utilizamos a nossa rede global para integrar fornecedores alternativos”, explica.

Além disso, a SGL Composites está a trabalhar para “tornar as nossas necessidades de matérias-primas e energia independentes da Rússia sempre que possível”. As vendas da SGL Carbon na Rússia, Bielorrússia e Ucrânia representam menos de 1% das vendas consolidadas da empresa, que não tem escritórios nem trabalhadores na Rússia. “A invasão russa à Ucrânia também nos chocou e condenamos profundamente esta guerra. Apoiamos totalmente as sanções da União Europa e do Ocidente.”

Já a portuguesa Ferpinta apenas indicou ao Observador que importava da Rússia, antes da guerra, bobinas de aço para fabrico de tubos, mas deixou de o fazer com o início do conflito. Por isso, procurou alternativas, mas não refere quais nem a que preços. A empresa não tem trabalhadores na Rússia. No início deste ano, o fundador do grupo, o comendador Fernando Pinho Teixeira, mostrava intenção de realizar, no período de 2021 a 2023, investimentos de quase 50 milhões de euros na criação de uma nova fábrica em Oliveira de Azeméis.

Apesar das tentativas de contacto do Observador, a Riberalves não respondeu às questões colocadas. Segundo um artigo do final do ano passado publicado na Notícias Magazine, o bacalhau usado pela Riberalves vem dos mares da Islândia, da Noruega e também da Rússia, sobretudo nos primeiros quatro meses do ano, altura da desova e quando a faina é mais intensa. Por responder ficaram as questões sobre a quantidade e o valor do que importam à Rússia, se continuam a comprar ou se tiveram de procurar mais alternativas.

A Siderurgia Nacional também não respondeu. No início do mês, a dona espanhola (Megasa) anunciou a suspensão da atividade nas fábricas do Seixal e da Maia devido ao “agravamento da crise energética provocada pela guerra e o consequente aumento radical dos preços de eletricidade e de gás natural”. O grupo tem 700 trabalhadores diretos e 3.500 indiretos. A paragem afeta toda a atividade na Maia e a produção de aço no Seixal, onde se mantém a atividade de laminagem, utilizando o stock existente.

Siderúrgica portuguesa Megasa suspende produção devido a “aumento radical” dos preços da eletricidade

Endesa e EDP não querem gás russo

Na lista do INE das 10 maiores importadoras de produtos russos em valor estão cinco empresas de energia: a Petrogal, a Galp (que detém a primeira), a EDP, a Endesa e a Naturgas. Ao Observador, fonte da Endesa, elétrica que opera centrais a gás em Portugal (Pego) e Espanha, diz que “não tem quaisquer contratos de gás russo” e que, “circunstancialmente”, em 2021, um dos seus fornecedores “substituiu um navio de outra origem por um navio de origem russa, que foi descarregado em Sines”. “Isto foi inteiramente circunstancial, por isso é pouco provável que volte a acontecer no futuro, especialmente nas circunstâncias atuais”, acrescenta.

Como o Observador já tinha escrito, a EDP comprou gás natural à Rússia, no ano passado. Fonte oficial da elétrica explicou que, em 2021, “a empresa importou uma quantidade de gás proveniente da Rússia equivalente a apenas 9% do consumo total da empresa em Portugal”. A quantidade contratada “representou apenas 12% do total do gás russo importado por Portugal em 2021”. Mas assegura: este ano “não irá contratar gás russo” e terá como principais origens de abastecimento os EUA (shale gas) e Trinidad e Tobago.

EDP importou gás russo em 2021 para usar em Portugal, mas não compra mais em 2022

Para além da Petrogal e da Galp, que anunciou a suspensão das compras de produtos petrolíferos, nomeadamente o VGO (gasóleo de vácuo) usado para produzir gasóleo rodoviário em Sines, há ainda outra elétrica espanhola: a Naturgas, que já tinha sido apontada como a principal compradora de gás russo via Portugal. No entanto, também como já explicou o Observador, o facto de as entradas de gás natural liquefeito via terminal serem contabilizadas como importações da Rússia, isso não quer necessariamente dizer que o produto se destine ao mercado português ou fique em Portugal.

Empresa do “rei dos frangos” deixou de exportar para a Rússia antes da guerra (por causa da gripe das aves)

A Sociedade Agrícola da Quinta da Freiria, que pertence ao grupo Valouro, dos irmãos José António dos Santos (conhecido como “rei dos frangos”) e António José dos Santos, consta na lista do INE das dez principais empresas exportadoras para a Rússia (aparece em sexto lugar), em 2021.

Ao Observador, a sociedade diz que as entidades russas já tinham suspendido a importação de aves portuguesas desde que foi detetado um surto de gripe das aves em Palmela, no final do ano passado, pelo que a empresa procurou “prontamente” novos mercados.

“Somos a informar que desde a emissão do primeiro Edital da Direção Geral de Alimentação e Veterinária, datado de 1 de dezembro de 2021, onde foi confirmado um foco de infeção por vírus da GAAP do subtipo H5N1 em aves domésticas de detenção caseira no concelho de Palmela, as Entidades Oficiais Russas suspenderam as importações de produtos avícolas portugueses, o que nos levou prontamente a diversificar o nosso mercado”, lê-se, na resposta.

José António dos Santos, o empresário “simples” da Marteleira que fez fortuna a criar frangos — e que foi detido com Vieira

Questionada sobre quais essas alternativas e que impacto está a suspensão a ter no negócio, a empresa respondeu: “Não tem impacto na nossa empresa, embora estivéssemos perante um cliente de há longos anos, pelo que por razões não só comerciais mas também efetivas é sempre desconfortável interromper a continuidade de um negócio, que desconhecemos se voltará a ser retomado.”

Na lista do INE das principais exportadoras constam ainda a CTH Porto – Indústria Alimentar (abate de gado), a Bosch (engenharia e eletrónica), Sogrape (vinhos), Sedacor (cortiça), Nestlé (setor alimentar), BLB-Indústrias Metalúrgicas (banheiras e lavatórios), Unicor (cortiça), Oli (sistemas sanitários) e a Simoldes Aços (todas portuguesas à exceção da alemã Bosch e da suíça Nestlé).

Empresas contrariam balanço feito pela AICEP

A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) agrega, em “listas indicativas”, dados sobre as principais empresas portuguesas com investimento direto. Fonte oficial sublinha que “por se tratarem de listas indicativas, convém fazer a devida confirmação com a empresa” — e muitas das que são apontadas pela agência rejeitam ter presença na Rússia.

Segundo os dados mais recentes pedidos pelo Observador, em 2022, as principais empresas com investimento direto na Rússia eram a Corticeira Amorim (Amorim Cork Flooring); a Oli – Sistemas Sanitários, que produz autoclismos; a Porto Union, uma empresa portuguesa de distribuição para a Rússia que resulta de uma parceria entre vários produtores de bens agroalimentares de Portugal, como a Sovena, a Ramirez e a Sumol+Compal; a Sogrape Vinhos e a TAP. Apenas três responderam ao contacto do Observador. E duas delas para rejeitarem a informação da AICEP: ambas dizem que não têm qualquer investimento na Rússia.

Depois da Siderurgia, outras indústrias podem parar se nada for feito para travar preço da eletricidade

Enquanto a Sogrape garante que “não tem atividade direta na Rússia e as transações comerciais estão suspensas”, a TAP, que chegou a ter cinco voos semanais para Moscovo, mas suspendeu ligações com a capital russa no início da pandemia, indica que não tem atualmente qualquer investimento na Rússia, pelo que os dados da AICEP “são com certeza dados sem atualidade”.

Só a aveirense Oli confirma que está presente na Rússia, onde o valor do investimento é de 1,5 milhões de euros — que diz respeito à criação de uma filial e uma fábrica, em 2016. A guerra apenas levou à suspensão dos “projetos de investimento previstos”, mas, pela resposta enviada ao Observador, a atividade da fábrica será mantida. A Oli Russia, uma “empresa com gestão autónoma”, tem 40 trabalhadores.

Segundo uma publicação no site, de 2019, a empresa procurava intensificar “influência” na Rússia e em países vizinhos, “quer no mercado da indústria cerâmica, quer no retalho, que procuram beneficiar do contínuo investimento em inovação e da capacidade produtiva da empresa na Rússia”. A internacionalização da produção foi, em 2016, justificada ao Negócios com a forte desvalorização do rublo que se sentia na altura e elevados custos logísticos e de transporte devido à distância entre os dois países. Assim como com as “tensões geopolíticas na região” que já estavam a criar problemas nas operações alfandegárias.

Nem a Corticeira Amorim, nem a Porto Union responderam às questões do Observador. A Corticeira Amorim, ao Público, dizia no início da guerra que estava a acompanhar a situação na Ucrânia e na Rússia, onde tem trabalhadores. Em conjunto, os mercados da Rússia, da Bielorrússia e da Ucrânia representavam, no ano passado, vendas de cerca de 12 milhões de euros (1,5% da faturação de 2021). Em meados de março, António Rios Amorim adiantava ao Eco que uma das preocupações com o bloqueio do mercado russo era a recuperação dos montantes em dívida.

“Grande parte das transferências são difíceis de realizar porque tudo o que vem daqueles países neste momento não é bem visto. Os [departamentos de] compliance dos bancos têm dificuldade em dar sequência. Estamos a ver se conseguimos receber os montantes que tínhamos em aberto para conseguir manter a nossa solvabilidade financeira com esses mercados”, disse ao jornal online. Na Rússia, emprega cerca de 30 pessoas e tem duas empresas de distribuição.

A Rússia é o 13.º fornecedor de Portugal, mas o 37.º cliente. Em 2020 (dados mais recentes) exportavam para a Rússia 572 empresas a partir de Portugal.

Já a Porto Union, segundo escrevia o Negócios em 2015, tinha nomeado a Rússia como o principal mercado logo na fundação da empresa, devido à experiência que o CEO, Miguel Vasco, e o sócio tinham no país. Miguel Vasco também justificava a escolha pela Rússia com o facto de o consumidor russo ter uma “apetência enorme por produtos que encontram nas férias e que lhes elevem o patamar social”. Já numa entrevista ao Económico, em 2014, Miguel Vasco revelava que a empresa estava muito dependente da Rússia, para onde exportava, na altura, 90% das suas vendas. A Porto Union não respondeu às questões do Observador sobre a atividade na Rússia.

Os 6 choques que o conflito na Ucrânia vai causar nas economias

Com investimento direto na Ucrânia, a AICEP aponta quatro empresas principais: Barata & Ramilo (Parfois); Fapomed – Dispositivos Médicos; Martifer e Voltalia Portugal. Apenas a empresa de bijuteria e acessórios de moda Parfois e a Martifer, especializada em construção naval e de estruturas metálicas, responderam — esta última também para contrariar os dados da AICEP. A informação que a agência “tem passado por vários meios e, no que diz respeito à Martifer, está incorreta. A Martifer não tem negócios diretos com a Ucrânia“.

Já a Parfois não responde diretamente às questões colocados pelo Observador, dizendo apenas que está a acompanhar a situação. “Infelizmente não estamos disponíveis para comentar as questões enviadas. Apenas podemos avançar que a empresa está atenta aos desenvolvimentos e à situação humanitária desde o início dos acontecimentos na Ucrânia”, disse fonte da empresa. Segundo o Público, a Parfois (agora Barata & Ramilo) tem oito lojas na Ucrânia (seis em Kiev, uma em Odessa e outra em Kharkiv). A Fapomed, que não quis fazer comentários, empresa têxtil de Felgueiras que produz desde batas médicas a equipamentos de proteção individual, tem uma fábrica na Ucrânia desde 2010, onde emprega 300 pessoas, dedicadas à produção de batas cirúrgicas, que continua a laborar.

Já a multinacional francesa Voltalia atua no setor das renováveis. Entrou em Portugal em 2016 com a aquisição da Martifer Solar, por cerca de nove milhões de euros. Focada sobretudo em desenvolver centrais fotovoltaicas para terceiros, segundo o Expresso, este ano vai também ter parques próprios. Em 2019, abriu escritórios no Porto, onde pretendia instalar o seu Centro de Competências Solar.

Russos investem mais em Portugal do que os portugueses investem na Rússia

O investimento direto português no exterior (IDPE), que mede o peso do investimento português, neste caso, na Rússia, fixou-se em 1,1 milhões de euros negativos em 2021 (o que significa que foi mais o desinvestimento do que o investimento), segundo os dados do Banco de Portugal. Já o investimento direto da Rússia em Portugal ficou nos 57,9 milhões. Ou seja, em 2021, a Rússia investiu mais em Portugal do que Portugal na Rússia (a diferença foi de 59 milhões de euros).

A Rússia é o 13.º fornecedor de Portugal, mas o 37.º cliente. Em 2020 (dados mais recentes) exportavam para a Rússia 572 empresas a partir de Portugal. Os bens mais vendidos são os agrícolas, madeira e cortiça, máquinas e aparelhos e bens alimentares, enquanto os bens mais comprados são os combustíveis minerais, metais comuns, químicos, agrícolas, práticos e borracha. Numa análise mais fina, Portugal comprava, sobretudo, “óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) e preparações não especificadas”, “gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos”, “óleos e outros produtos provenientes da destilação dos alcatrões de hulha a alta temperatura” e “produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura = > 600 mm, laminados a quente”.

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