785kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

People Hold Vigil For Those Who Died In Xinjiang Lockdown Fire
i

No Twitter, anúncios de jogo online ou de serviços de acompanhantes estão a ofuscar imagens e vídeos dos protestos contra as medidas "Zero Covid"

Getty Images

No Twitter, anúncios de jogo online ou de serviços de acompanhantes estão a ofuscar imagens e vídeos dos protestos contra as medidas "Zero Covid"

Getty Images

Grande Muralha da pornografia inunda o Twitter na China para tentar esconder protestos da "revolta A4"

No Twitter, as imagens dos protestos em várias cidades na China foram ofuscadas por um significativo aumento de publicações pornográficas e de spam. Uma coincidência ou uma tentativa de censura?

    Índice

    Índice

Há quem já lhe chame a “grande muralha da pornografia”. Começou a ser erguida no final de novembro com o surgimento nas redes sociais de imagens e vídeos dos protestos em várias cidades da China contra as limitações impostas pela política “Zero Covid”, intensificados depois de um incêndio num prémio ter provocado a morte de pelo menos 10 pessoas. O muro ainda se mantém: uma pesquisa no Twitter com os caracteres simplificados chineses pelo nome de diversas cidades chinesas, dificilmente se encontra imagens ou informação sobre as manifestações.

Nos resultados mais recentes surgem, na maioria, conteúdos pornográficos, anúncios de contas de serviços de acompanhantes e spam sobre jogo online. As primeiras análises, partilhadas online por especialistas no tema, revelaram que uma boa parte tinha origem em contas de spam – que em alguns casos estavam “adormecidas” há meses ou anos – que publicavam de forma regular durante o dia.

Chineses revoltam-se contra política de tolerância zero à Covid. O “grande teste” de Xi Jinping agora é a rua

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Pesquisei por 北京 (Pequim) hoje (28 de novembro, cerca das cinco da madrugada em Pequim) e identifiquei contas com tweets que apareciam nos resultados mais recentes. A grande maioria (mais de 95%) são contas de spam. Publicam de forma muito regular e estável ao longo do dia, o que sugere automação”, partilhou a Air-Moving Device no Twitter, que compila dados sobre a China. A publicação sublinhava que, ao fazer com que quem pesquisasse só visse spam, os resultados legítimos eram ofuscados.

Nesta análise, que foi de 22 a 28 de novembro, era notória a velocidade de publicação. Algumas contas publicaram tweets até 120 vezes por hora. “Mais de 70% destas contas de spam só começaram a publicar de forma louca recentemente. As restantes aparentemente partilham spam de forma consistente há já algum tempo”.

Philip Mai, investigador e co-diretor do Social Media Lab da Ted Rogers School of Management da Universidade Metropolitana de Toronto, também notou “definitivamente um aumento da quantidade de spam no Twitter” ao longo dos últimos dias. Ao Observador, o investigador assegura que também tem visto a rede social ser “inundado por spam a promover serviços de acompanhantes e outros conteúdos para adultos”.

Mas nota um fator nesta campanha de spam, que admite que possa servir uma dupla função. Só os nomes das maiores cidades chinesas estão em chinês e o resto do texto em inglês. O que significa que numa pesquisa no Ocidente não deverá aparecer esses posts com pornografia, não deixando perceber a eventual existência dessa muralha. Mas, se for uma pesquisa na China, surgem os tais spam com frases em inglês e imagens NSFW [não seguras para o trabalho, em inglês] para afastar utilizadores das pesquisas sobre as manifestações. “Quem é que quer ser apanhado no trabalho a circular por tweets e mais tweets com imagens deste género”, questiona Philip Mai. Que deixa a ideia de que esta vaga de spam pode não passar necessariamente por ocultar as publicações legítimas dos utilizadores ocidentais, que têm mais opções de fontes, mas sim ocultar informação do povo chinês. Por isso, defende Philip Mai, “é lógico assumir que o spam deste género foi direcionado para pessoas que estão à procura de informação sobre estas cidades usando chinês simplificado, presumivelmente utilizadores chineses do Twitter e não utilizadores no ocidente”. Além disso, “nenhum destes tweets de spam usa ou inclui qualquer uma das hashtags usadas frequentemente pelos utilizadores do Twitter no ocidente quando falam sobre os protestos na China”. Algumas hashtags populares são #chinalockdown, #ChinaUprising ou #ChinaProtests. Por vezes alguns destes spams vêm associados a hashtags populares para se tornarem virais.

O facto de tudo isto estar a acontecer no Twitter também não será aleatório – o Governo de Pequim consegue controlar conteúdos e até apagá-los em algumas plataformas, mas o alcance destes atos é mais limitado quando se fala das plataformas ocidentais. Recorrer a este tipo de prática, de vencer os utilizadores pelo cansaço e afundar publicações legítimas num mar de spam, poderá ter sido o caminho escolhido para tentar conter os protestos internamente. Ainda assim, o investigador Philip Mai admite que, “com os dados limitados a que temos acesso, é difícil fazer uma atribuição correta de quem é responsável por isto” – e lembra que o Twitter continua banido na China. Ainda assim, “falando de forma geral”, o investigador reconhece que as “táticas de inundar com spam ativismo popular ligado a uma hashtag é uma estratégia da luta contra a informação que já é conhecida e comum para tentar reprimir notícias de forma rápida ou um evento que está a ser discutido ativamente online.” O investigador nota também que estas táticas “permitem aos maus atores inundar o espaço informativo com ruído como pornografia e, assim, afastar as notícias consideradas ‘indesejáveis’”.

“As táticas de inundar com spam ativismo popular ligado a uma hashtag é uma estratégia da luta contra a informação que já é conhecida e comum para tentar reprimir notícias de forma rápida ou um evento que está a ser discutido ativamente online.”
Philip Mai, investigador e co-diretor do Social Media Lab da Ted Rogers School of Management da Universidade Metropolitana de Toronto

As declarações feitas por um ex-trabalhador do Twitter ao norte-americano Washington Post vincam que este aumento de spam nas publicações já seria um velho conhecido dentro da rede social. Este trabalhador falou com o jornal de forma anónima, uma vez que foi despedido recentemente da equipa de moderação quando Elon Musk comprou o Twitter. “Este é um problema conhecido com que a nossa equipa lidava manualmente, com alguma automação que desenvolvemos”. Ainda assim, a fórmula era ligeiramente diferente: no passado, as contas de spam terão sido usadas para descredibilizar um utilizador ou um pequeno grupo de utilizadores, através da inclusão do nome dessas pessoas em serviços de acompanhantes, por exemplo.

Protest in Beijing Against China Covid Measures

A polícia tem tentado conter os protestos em várias cidades chinesas

Getty Images

Que protestos são estes que a China estará a tentar ocultar?

A China, onde surgiram os primeiros casos conhecidos de Covid-19, no final de 2019, é um dos poucos pontos do mundo que não aligeirou as medidas ligadas à pandemia no decurso destes quase três anos de coronavírus. A chamada política de “Zero Covid” imposta pelas autoridades de Pequim, com regras rígidas, tem servido de combustível a protestos de larga escala em várias cidades chinesas.

O país enfrenta um novo surto do vírus e a irredutibilidade do Presidente Xi Jinping em aligeirar medidas tem tido consequências na economia do país. O desemprego jovem atingiu um valor recorde de 20%, há empresas a reportar recuos de lucros e, na semana passada, a diretora do FMI avisou que poderá ter de reduzir as projeções para o crescimento económico do país devido às restrições da Covid-19 e ainda às dificuldades no setor imobiliário chinês. Aos sinais económicos, juntam-se os confinamentos, quarentenas e as ações de testagem em massa um pouco por todo o país – no final de novembro, havia mais de 80 cidades na China com números elevados de infeção.

A indignação subiu de tom a 23 de novembro, quando emergiram protestos violentos na fábrica de Zhengzhou da Foxconn, que assegura a montagem dos iPhone da Apple. Depois de ter sido detetado um surto nas instalações da fábrica, no início de novembro, os trabalhadores foram proibidos de sair do local. Logo no início do mês começaram a surgir vídeos nas redes sociais de trabalhadores a abandonarem a pé a fábrica da Foxconn. O descontentamento só aumentou com o passar do tempo.

Nos vídeos dos confrontos, que chegaram às redes sociais, eram relatadas queixas sobre baixos pagamentos e más condições sanitárias na Foxconn. As imagens mostravam várias dezenas de trabalhadores da empresa, alguns deles vestidos com equipamentos de proteção, a enfrentar a polícia, a derrubar barricadas e a agitar carrinhas da polícia, conforme noticiou a CNN. Para tentar pôr alguma água na fervura, a Foxconn chegou a oferecer bónus de 10 mil yuans, o equivalente a 1.350 euros, para que os trabalhadores que participaram nos protestos se despedissem e entrassem de forma ordeira nos autocarros para sair das instalações.

Alguns dias depois, em Urumqi, a mais de 3 mil quilómetros de distância da província onde está instalada a fábrica da Foxconn, foi um incêndio num prédio de grandes dimensões a estar no centro das manifestações. Morreram dez pessoas e outras nove ficaram feridas porque não conseguiram sair do prédio. As portas estariam trancadas por fora, devido às restrições impostas pelo governo local – tese que as autoridades negaram.

Os habitantes de Urumqi saíram às ruas, de máscara, mas quebrando as regras que ditavam o dever de confinamento. Os relatos das agências internacionais davam conta de gritos de ordem a exigir liberdade ou a pedir a demissão de Xi Jinping, o Presidente chinês.

Como uma folha de papel branco se tornou o símbolo dos protestos na China. Veja as imagens e os vídeos

As manifestações de descontentamento rapidamente se estenderam a outras cidades da China, de Pequim a Xangai, até Wuhan, epicentro do início da pandemia da Covid-19. As imagens começaram a circular na internet e o enorme volume terá até gerado alguma surpresa entre as autoridades, notou o New York Times. No Twitter, alguns correspondentes de jornais ocidentais presentes no país partilhavam surpresa e relatavam que nunca tinham assistido em anos recentes a uma contestação social na rua desta dimensão.

Mas, num país como a China, onde o reconhecimento facial é amplamente usado para serviços de videovigilância, os manifestantes tentam encontrar algumas alternativas para saírem em protesto da forma mais discreta possível, aproveitando, em alguns casos, as máscaras. Mas nestas manifestações houve um outro material de protesto — uma simples folha de papel A4 — o que já há alguns anos tinha surgido nos protestos em Hong Kong. As mensagens em cartazes podem gerar penas pesadas na China, o que está a motivar o uso da folha em branco, que já é vista como símbolo do protesto. Mas também há outras alternativas: a Bloomberg noticiou que há ainda quem faça um simples ponto de exclamação vermelho nas folhas, algo associado a um conteúdo que foi censurado online. Em algumas universidades, como em Tsinghua, há já quem use as Equações de Friedmann, as equações cosmológicas que medem a expansão do universo, para deixar uma mensagem sobre a necessidade de expansão e de abertura.

Os protestos continuam a decorrer na China. No entanto, conforme relata o New York Times, o facto de as autoridades estarem a conseguir identificar manifestantes, mesmo que disfarçados, estará a retirar algum ímpeto à contestação. O jornal norte-americano relata um episódio de um manifestante que, apesar de ter usado uma balaclava a tapar a cabeça e parte do rosto, além de óculos e de ter mudado de roupa, viu a polícia aparecer-lhe à porta de casa no dia seguinte. Despistar as autoridades parece ser uma tarefa cada vez mais difícil, havendo quem aponte a utilização pela polícia dos sinais dos smartphones e até informadores para conseguir identificar os manifestantes.

O NYT avança que alguns manifestantes têm sido confrontados com telefonemas da polícia a questionar onde estiveram durante a noite e, com receio, têm eliminado algumas aplicações estrangeiras, como o Twitter e o Telegram, dos telefones.

Será este um novo lembrete a Musk sobre a moderação de conteúdos?

O negócio da compra do Twitter por Elon Musk foi concluído poucas semanas antes das eleições intercalares nos Estados Unidos. A mudança de dono da rede social gerou receio sobre o aumento da desinformação na plataforma num momento tão sensível, sendo Musk um defensor do discurso com menor grau de moderação. Mas, nessa altura, muitos dos trabalhadores da área de moderação de conteúdos ainda trabalhavam no Twitter.

Ao longo do último mês, muita coisa mudou. Musk quis despedir 3.500 pessoas da rede social, metade dos empregados, mas entretanto houve mais pessoas a sair da empresa pelo próprio pé. E, segundo o investigador Philip Mai, a mudança na moderação de conteúdos no Twitter com a chegada de Musk “definitivamente” auxiliou esta grande muralha de pornografia e spam que está a ser vivida na China. “O Twitter tem tido dificuldade em conseguir parar este spam da China que está a afundar as notícias credíveis e discussões sobre as manifestações no país.”

Despedimentos, saída de anunciantes e fim do trabalho remoto. Em duas semanas (quase) tudo Musk mudou no Twitter

“Esta falha provavelmente é o resultado da decisão do Twitter de reduzir acentuadamente a equipa de moderação de conteúdos após Elon Musk assumir o controlo”, partilha o investigador. “As atividades anti-propaganda e outros tipos de moderação de conteúdos são agora maioritariamente feitas por inteligência artificial e por uma equipa pequena de trabalhadores com menos experiência já que todos os membros mais experientes foram demitidos ou despediram-se.” Ainda assim, Mai reconhece que “este problema da falta de recursos para moderação de conteúdos não é novo no Twitter” e que já acontecia “antes de Elon Musk”. Além disso, lembra que “o Twitter tem sido amplamente criticado pela sua falta crónica de recursos alocados à curadoria de conteúdos fora dos Estados Unidos.”

Até agora, o Twitter só teceu uma vez comentários sobre esta situação, avançando ao Washington Post que “tinha conhecimento” desta questão de spam e que estava a “trabalhar na resolução”.

Aplicações de encontros e VPN estão a ser usadas para contornar bloqueios

“É proibido, mas pode fazer-se.” A expressão ficou eternizada num sketch dos portugueses Gato Fedorento, mas bem que podia ser usada para descrever a relação de alguns chineses com algumas redes sociais. Uma boa parte da informação e organização sobre os protestos contra as regras “Zero Covid” é partilhada através de redes sociais como o Twitter e o Telegram, ambas proibidas na China continental. Mas há quem consiga usá-las.

“As pessoas na China têm poucos espaços públicos disponíveis para a dissidência”, contextualiza o investigador Philip Mai. A necessidade aguça o engenho e os “utilizadores de internet na China são bastante desenrascados”, reconhece este especialista. “Têm usado as VPN [virtual private network, uma ferramenta para tentar mascarar de onde se acede à internet] e aplicações estrangeiras como o Twitter para partilharem os seus receios com o mundo na esperança de criar uma consciencialização internacional sobre as suas dificuldades”.

Os russos precisam de VPN, mas Moscovo bloqueia-as. Ocidente também não consegue “viajar” para a Rússia

Ao longo da última semana, apesar da proibição, tanto o Twitter como o Telegram estão entre as aplicações mais descarregadas, de acordo com estimativas da empresa de analítica Sensor Tower. A 29 de novembro, o Twitter era a nona aplicação mais descarregada na China no iOS (sistemas da Apple), contra o lugar 150 que ocupava na semana anterior. No sistema operativo Android a diferença não era tão expressiva, passando da segunda posição para o primeiro lugar na semana passada.

O Twitter está a ser afetado por este aumento significativo de spam, mas há outras redes debaixo de olho. As autoridades chinesas estarão a trabalhar de forma intensiva para tentar limitar mais o acesso a outras formas de comunicação, como o Telegram. É quase um jogo do gato e do rato e que está a levar os manifestantes a procurar alternativas. Alguns manifestantes continuam a usar o WeChat, a rede social mais conhecida em território chinês, mas partilhando o mínimo de informação, nota a Reuters, que viu algumas discussões online sobre a estratégia dos manifestantes. No WeChat, só há indicações sobre locais sem explicações, coordenadas e mapas esbatidos no fundo de algumas imagens. Há também quem partilhe músicas com mensagens, como a “Get Up, Stand Up” de Bob Marley ou “Power to the People”, cantada por Patti Smith.

A agência relata que é mais popular o recurso a VPN, também elas ilegais na China, para aceder, por exemplo, ao Telegram. Um manifestante de Pequim partilhou com a Reuters, em anonimato por questões de segurança, que o Telegram tem sido particularmente útil para pessoas em diferentes cidades partilharem balanços sobre os protestos onde vivem. O Telegram entrou para o top 10 das aplicações sociais mais descarregadas no país.

Ainda assim, haverá maior controlo e atenção por parte das autoridades no Telegram do que em opções menos óbvias, como as aplicações de encontros. Não são mencionadas as apps usadas, mas é reconhecido que na parte das mensagens haverá menor escrutínio por parte das autoridades. Será também através destas alternativas que são partilhadas informações sobre o que fazer em caso de detenção ou ainda como apagar dados de um smartphone – há relatos de que os telefones de manifestantes detidos estão a ser analisados pelas autoridades.

Quais são as redes sociais mais populares (e legais) na China?

Se o Twitter, Facebook ou Telegram são proibidos na China, qual é o retrato das plataformas legais no país e como se relaciona a população com a internet? Um relatório de fevereiro deste ano, partilhado pela We Are Social e pela Hootsuite, estimava que na China existiam 1,02 mil milhões de pessoas com acesso à internet, o equivalente a cerca de 71% da população do país. As redes sociais tinham 983,3 milhões utilizadores ativos, o que se traduz em 68% da população, e um aumento de 5,6% ou 53 milhões de utilizadores entre 2021 e 2022. Um utilizador comum usava em média oito plataformas por mês e passava duas horas por dia, em média, nas redes sociais.

A lista de plataformas de redes sociais mais usadas na China tem poucos pontos em comum com o universo de redes sociais que conhecemos neste lado do mundo – especialmente porque muitos dos sites que usamos são considerados ilegais por lá. Por isso, a menos que se use uma VPN, os utilizadores chineses têm o acesso bloqueado a plataformas como o Facebook ou o Twitter.

Na China, a rede social usada por 77% dos utilizadores de internet entre os 16 e os 64 anos era o Weixin, mais conhecida como WeChat, seguida pela Douyin, a versão chinesa da app que conhecemos como TikTok, com 70,2%. A lista inclui ainda a QQ, controlada pela gigante Tencent, usada por quase 62% dos utilizadores, ou a Baidu Tieba, usada por 57%. A plataforma com menor nível de utilização era o iMessage, desenvolvido pela Apple, a rondar os 22% de utilizadores de internet.

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos