Índice

    Índice

A conversa ocorreu no seu último dia como magistrada do Ministério Público — e é publicada no dia em é eleita presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho. Joana Marques Vidal teve uma carreira com mais de 42 anos de serviço em que começou a ganhar notoriedade como especialista na área de família e menores e teve o seu auge como procuradora-geral da República entre 2012 e 2018. Foi no seu mandato que surgiram investigações marcantes na área da criminalidade económico-financeira, como, entre outras, a Operação Marquês ou o Universo Espírito Santo. O contraste com o antecessor, Fernando Pinto Monteiro, foi tão gritante que rapidamente ganhou prestigio e credibilidade junto da opinião pública.

Apesar da decisão polémica de António Costa de não renovar o seu mandato à frente da Procuradoria-Geral da República, Joana Marques Vidal não se sente inibida de analisar de forma independente a estratégia anti-corrupção proposta pela ministra Francisca Van Dunem. Apoia as medidas da justiça negociada, o alargamento das penas acessórias para titulares de cargos políticos e a manutenção do Tribunal Central de Instrução Criminal — mas crítica omissões relevantes na área da prevenção.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.