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Marta Temido estreou-se em Estrasburgo
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Marta Temido estreou-se em Estrasburgo

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Marta Temido estreou-se em Estrasburgo

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Marta Temido. Dissolução em caso de chumbo do Orçamento? "Diria que não há outra hipótese"

Marta Temido, no dia de estreia em Estrasburgo, admite votar em Von der Leyen porque a presidente da Comissão Europeia "mudou". Mas não acredita que cargo de Costa esteja em risco.

Marta Temido nunca diz de forma literal que vai votar em Ursula von der Leyen, mas vai dizendo que os acordos são para cumprir e que não lhe passa pela cabeça que isso não aconteça. Em entrevista ao Observador, no programa Vichyssoise, explica que não mudou de opinião sobre a presidente da Comissão Europeia. “Von der Leyen é que mudou”, atalha.

A cabeça de lista às Europeias e chefe de delegação do PS diz que o lugar de António Costa não está em risco em caso de Von der Leyen não ser eleita, mas que seria “complicado sob o ponto de vista da seriedade e da credibilidade de todo o processo” de negociação dos top jobs.

Marta Temido não exclui vir a integrar comissões ligadas à saúde. Embora diga que mantém a regra de não criticar os sucessores, a antiga ministra da Saúde aproveitou as declarações de Ana Paula Martins, que acusou as administrações hospitalares de terem “fracas as lideranças”, para deixar uma bicada à atual titular da pasta. “Os fracos líderes, fazem fraca a gente.”

Sobre o Orçamento do Estado, Marta Temido elogia o facto de o PS ter mandatado Pedro Nuno Santos para negociar o documento com o Governo de Montenegro. Sobre o país ser governado com duodécimos, a ex-ministra diz que “possível é, desejável penso que toda a gente sabe que não.” E lembra que “ainda muito recentemente, tivemos uma decisão de solução de uma Assembleia da República, exatamente por essa impossibilidade.” Quanto ao facto de Marcelo manter a coerência nessa matéria, responde: “Diria que não há outra hipótese, mas não sou o Presidente da República, portanto, também não cabe a mim.”

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[Ouça aqui o programa Vichyssoise na íntegra:]

As estreias de Temido e Bugalho em Estrasburgo

“A presidente von der Leyen é que mudou”

Disse na campanha que há um conjunto de dimensões, em termos sociais, no qual o projeto político de Ursula von der Leyen não a representava, não se sentia representada por ele. Apesar disto tudo, vai votar em Ursula von der Leyen?
Não nos passa pela cabeça que depois de um acordo difícil, como já foi aquele que foi na generalidade aprovado no Conselho Europeu, não consigamos nós, agora, fazer aquilo que falta. Mas o acordo foi um princípio. O que estamos a discutir neste momento e que já discutimos bastante, mas que falta ainda limar em termos de algumas arestas, prende-se com conteúdos, prende-se com aquilo que são as prioridades que os socialistas europeus identificaram, assumiram como compromissos perante os seus eleitores e relativamente aos quais agora não podem recuar. Por exemplo, no discurso a presidente eleita, Metsola, colocou como prioridade a habitação e antes não era uma prioridade do PPE. Pelo menos não era na dimensão de alocar verbas para fazer esse investimento. Ou seja, é esse tipo de trabalho que está a ser feito.

Mas neste momento votaria em Ursula von der Leyen ou precisa de mais algumas garantias?
Não se trata de garantias, já ouvimos a Presidente candidata no grupo dos socialistas europeus e foi absolutamente clara sobre aquilo que eram as disponibilidades dela para vir ao encontro das nossas prioridades. É apenas a questão também de limar alguns pormenores finais, até com a forma como se organiza o mandato do Presidente do Parlamento Europeu em termos de timing.

Os S&D estão a exigir os dois anos e meio seguintes para os socialistas?
Isso fez parte do acordo com os negociadores. Nestas últimas horas dizer que está tudo pronto para o dia de quinta-feira seria ignorar que este tempo é importante.

Mas esse acordo também não pressupõe que António Costa não fique a cinco anos para que o cargo do Parlamento.
Não são a mesma coisa e não há a mesma tradição, a mesma abordagem, até a mesma necessidade de estabilidade. Sobretudo, não foi isso que foi acordado.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Nesse caso, o S&D que foi o segundo mais votado ficaria com dois top jobs dos quatro em metade do mandato. Onde é que há justiça?
Costumo dizer que estas coisas não têm nada a ver com justiça. Estas coisas têm a ver com aquilo que é acordado, com as prioridades e com o que é identificado. E, portanto, estaríamos aqui a dizer que o Parlamento Europeu teria uma divisão do seu mandato e estaríamos a dizer que dois dos outros lugares ficam com outras famílias políticas e um deles ficaria integralmente para os socialistas.

Disse em entrevista ao Observador que Ursula von der Leyen está “disponível para ser capturada” pela extrema-direita. Sente-se confortável em escolher alguém com esse perfil?
Alguém relativamente a quem também disse que os melhores momentos, em termos de mandato, tinham sido quando tinha seguido os socialistas. Não é “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”, mas é perceber que nestes acordos é exatamente definida a dimensão nos quais uns nos ajustamos aos outros.

Continua a achar isso que Von der Leyen está disponível para ser capturada pela extrema-direita?
Espero que não. Espero francamente que não. E parte da conversa que tivemos com a presidente candidata fez parte exatamente das linhas vermelhas. E foi muito clara sobre o seu respeito por essas linhas. Ainda hoje a presidente Von der Leyen tomou uma decisão relativamente a uma visita a um dos Estados-membros e penso que terá também tido na base o não apoiar uma determinada perspetiva política. Portanto, penso que a Presidente Von der Leyen é que mudou.

No final de todo este processo vota com convicção em von der Leyen ou vota porque o Conselho Europeu assim decidiu?
Cada um dos eurodeputados exerce o seu mandato livremente, de acordo com a sua consciência e de acordo com os compromissos que assumiu perante os seus eleitores. E, portanto, não me passa pela cabeça que o acordo do Conselho Europeu não seja cumprido e não me passa pela cabeça que esse acordo não tenha na base conteúdos políticos com os quais eu me comprometi com os meus eleitores.

"Não me passa pela cabeça que o acordo do Conselho Europeu não seja cumprido e não me passa pela cabeça que esse acordo não tenha na base conteúdos políticos com os quais eu me comprometi com os meus eleitores"

“A não eleição de Von der Leyen seria muito complicado para a seriedade do processo”

Se Ursula von der Leyen não for eleita, considera que a presidência de António Costa no Conselho Europeu pode estar em risco?
Não me parece que isso seja possível, mas, de facto, isso seria muito complicado sob o ponto de vista da seriedade e da credibilidade de todo o processo. O processo é constituído assim, quem está nas instituições europeias conhece o seu funcionamento. É um processo que é difícil de captar por quem está fora, mas é um processo que é baseado em votações, em acordos, em palavras, em compromissos, relativamente ao qual todos temos que ter uma atitude de respeito, de honra, de mantermos a nossa palavra. Isso é muito importante e, portanto, uma vez mais, não me passa pela cabeça que esse cenário possa vir para cima da mesa, porque seria um péssimo princípio de um mandato.

Considera que o facto de António Costa não ter ido à sua campanha foi um cálculo político para ter tanto apoio para o cargo de Presidente do Conselho?
Não posso ter essa leitura porque não tenho nenhum dado objetivo para ter essa leitura. Mas compreenderia que tivesse sido porque também estamos todos a trabalhar. No trabalho temos que ser profissionais. Penso que não foi, não tenho nenhum sinal que tenha sido por causa disso, francamente.

Deu-lhe outra justificação?
Como imagina, não vou contar, é uma coisa que nos aproxima bastante: não contamos conversas privadas em público.

Há uma justificação oficial do PS que é para que Pedro Nuno Santos possa ter uma autonomia maior e no fundo cortar com a anterior liderança. Não sei se foi essa que lhe foi dada.
Não, não foi essa que me foi dada, nem tenho ideia que tenha sido essa a justificação. Ignoro-a completamente. Questões de agenda, questões de optar por fazer um apoio mais presencialmente ou mais indiretamente. Como eu disse: sempre senti esse apoio. E isso para mim é que é mesmo o mais importante. Da mesma forma que agora estamos cá para apoiar o trabalho do futuro presidente do Conselho.

“Separo o primeiro-ministro Orbán do presidente do trio Orbán”

O apoio de Viktor Orbán a António Costa deixa-a desconfortável?
Há algumas figuras de primeiro-ministro dos Estados-membros que têm, sob o ponto de vista das suas escolhas, opções políticas nas quais eu não me revejo e que me merecem, naturalmente, alguma apreensão, mas também todo o respeito. Porque, neste momento, ele é o presidente do trio e também separo as coisas. Ou seja, tanto me suscita este desconforto que foi transparente e evidente na minha resposta, como é transparente e evidente na minha resposta, se me perguntar se que devemos tratar a presidência húngara de uma forma diferente por ela ser de Viktor Orbán também acho que não.

Temos ouvido alguns eurodeputados a criticar o facto de a lista do PS ter sido completamente renovada nas eleições. Já passaram vários meses, ainda há umas semanas Margarida Marques dizia no Observador que ainda desconhece a razão que levou a uma decisão dessa natureza. Como o rosto dessa candidatura falou com Pedro Nuno Santos sobre esta razia na delegação anterior? Concordou?
As conversas particulares eu não as revelo, sobre as escolhas do secretário-geral do PS, posso concordar ou não concordar, também já me pronunciei sobre isso, mas, acima de tudo, eu não queria estar no lugar de quem tem que fazer estas escolhas. Estamos demasiadas vezes em lugares onde fazemos escolhas que são criticadas. E é sempre fácil criticar uma determinada escolha, ora por estas razões, ora por outras. Eu acho que neste momento é o tempo de olhar para aquilo que esta delegação pode fazer e temos muito trabalho para fazer.

E o facto do PS ter deixado de ter uma vice-presidência no Parlamento Europeu, como tinha, por exemplo, Pedro Silva Pereira. Isso é da responsabilidade de quem decidiu fazer esta tal razia e não deixar ninguém da delegação anterior?
As vice-presidências do Parlamento Europeu são ocupadas rotativamente e são ocupadas por eleição. E neste momento não houve nenhum candidato português que se apresentasse à vice-presidência do Parlamento Europeu no seio daquilo que foi o grupo dos socialistas europeus.

Mas também pode ter sido porque não há experiência dentro da delegação?
Não, foi porque as escolhas que foram feitas foram no sentido de outras escolhas de, como se sabe, qualquer um destes lugares implica o consumo de determinados pontos que as delegações têm em função da votação que tiveram. E as escolhas que neste momento fizemos foram diferentes. Foram de outro tipo de comissões, foram de um trabalho mais político de primeira linha e não de vice-presidência do Parlamento Europeu. Agora, o mandato está a começar agora. Não quer dizer que esta situação não seja alterável. Nós tivemos várias mudanças ao longo do mandato passado.

Pode ficar na segunda metade do mandato. Roberta Metsola foi eleita presidente do Parlamento Europeu por 80% dos votos, tendo em conta o resultado dos votantes. É mau sinal os partidos da direita radical terem votado ao lado da candidata do PPE?
Temos tido sempre a lógica de dizer que esses partidos decidem como é que votam. Até já nos têm acusado, até na cena nacional, de fazer alianças quando os partidos de direita radical votam em propostas do Partido Socialista.

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Administradores hospitalares. “Os fracos líderes fazem fraca a gente”

No Parlamento nacional afastou-se da pasta da saúde. Aqui admite voltar a essa temática ou ainda não sabe exatamente as comissões para integrar?
Estamos, neste momento, em processo constitutivo também das comissões, as escolhas já foram feitas e as comissões vão ser anunciadas a muito curto prazo.

Mas vai usar esse know-how na saúde?
Há várias áreas que são tangenciais à saúde nas quais pretendia, gostaria e sinto que tenho capacidade de fazer um trabalho relacionado.

Quando os seus colegas eurodeputados lhe perguntarem se em Portugal existem lideranças fracas na gestão hospitalar, vai dizer que é verdade o que a ministra da Saúde ou vai desmentir essa ideia?
Nesse tema estaria a falar em causa própria. Neste momento sou temporariamente eurodeputada, fui ministra da Saúde temporariamente, fui deputada da Assembleia da República temporariamente, mas sou Administradora Hospitalar de carreira. E, portanto, as lideranças também são função dos líderes. Aliás, há alguma coisa que diz que fracos líderes fazem fraca a gente.

A culpa é da liderança das lideranças, é isso que quer dizer?
Não. Se fosse assim, além de estar a atirar pedras a mim própria e a falhar a um compromisso que eu tenho que é de solidariedade com os vários titulares da pasta… Nós temos é de vez em quando expressões infelizes e essa provavelmente foi uma que magoou mais as pessoas do que as acordou para a necessidade de melhorarem, porque eu também compreendo que todos nós temos necessidade sempre de ser melhores. Vou-lhe recordar uma expressão muito infeliz que tive, e é politicamente incorreto recordar um momento mau que eu tive, quando disse que os médicos precisavam de ser mais resilientes. O que eu queria dizer era que todos precisamos de ser mais resilientes porque a saúde precisa de mais resiliência. Fui profundamente mal interpretada. Portanto, vamos pôr as coisas no sítio que elas têm e olhar para aquilo que é importante e deixar-nos desta, às vezes, pequena intriga que já não é compatível com a política que precisamos nos dias de hoje, face a tão graves problemas.

“Se OE for chumbado, não há outra hipótese [senão dissolução]”

No Parlamento Europeu os consensos entre PS e PSD são muito comuns. Era bom para o país que PS e PSD se entendessem para um Orçamento do Estado?
Todas as soluções que sejam vantajosas para os europeus são boas, todas as decisões que sejam vantajosas para os portugueses são boas, decorram elas de consensos ou não, desde que sejam positivas. Neste momento, há que manter aquilo que sempre foi dito pelo PS. Também aqui não podemos assumir uma decisão relativamente a algo que não está a ser negociado e que ainda não conhecemos na integralidade. Penso que a decisão ontem tomada pela Comissão Nacional foi no sentido de mandatar o secretário-geral para participar nessas negociações e negociar adequadamente o próximo Orçamento do Estado, garantindo que as políticas que são prioritárias para os socialistas e para o nosso eleitorado são respeitadas. Senão até podemos ter um orçamento, uma aparente solução, mas depois não resolve problemas a ninguém e isso também ninguém quer.

Se foi mandatado Pedro Nuno Santos é porque, à partida, o PS quer que haja um acordo entre o PS e o PSD e acha útil, certo?
É necessário que haja pelo menos, de total boa-fé e com total empenho, um trabalho que permita conduzir a um acordo ou, então, se não houver esse acordo, que fique muito claro porque é que não é possível, porque as pessoas, os nossos eleitores, precisam de perceber o fundamento das nossas decisões.

Cavaco Silva disse que é possível o Governo continuar em funções estando em duodécimos, apesar do Orçamento chumbado, isso é possível?
Possível é, desejável penso que toda a gente sabe que não. Já agora, ainda muito recentemente, tivemos uma decisão de solução de uma Assembleia da República, exatamente por essa impossibilidade.

Em coerência, se houvesse um Orçamento chumbado, Marcelo Rebelo de Sousa deveria fazer o que fez no passado?
Diria que não há outra hipótese, mas não sou o Presidente da República, portanto, também não cabe a mim.

“Irei prestar à comissão de inquérito do caso das gémeas prestar todos os esclarecimentos”

O tema das gémeas continua a marcar a atualidade, já disse ter a certeza de que não tem nada a ver com o processo, o secretário de Estado da altura confirmou na comissão de inquérito que não falou consigo e disse que nunca chegou nenhum e-mail com indicações. Como ex-ministra da Saúde, entende que é possível duas crianças terem recebido aquele medicamento se não houve indicações de ninguém e já agora, sabendo o que é público hoje, teria admitido António Lacerda Sales?
É um tema demasiado complexo para se abordar em contrarrelógio. Também estou indicada para ser ouvida na Comissão Parlamentar de Inquérito e lá irei, prestarei todos os esclarecimentos e aqueles que estão ao meu alcance. Diria indubitavelmente que alguém autorizou a administração de medicamento para aquele caso excecional e só pode ter sido um clínico, porque um não-clínico não pode fazer essa autorização, é da natureza do ato de prescrição. O circuito, os motivos que levaram à decisão do clínico, eu não os conheço. Para mim, a decisão do clínico foi baseada estritamente em critérios clínicos, como são todas as decisões.

O que está em causa politicamente neste caso é como é que o caso chegou ao clínico para ele ter de decidir.
Certo, mas isso eu não sou, não sou, não faço parte da Comissão Parlamentar de Inquérito, nem faço investigação e não tenho mais informação do que aquela que já partilhei. Há um aspecto muito importante neste caso, que era o direito de acesso e ele existia.

Vamos passar agora para a fase de Carne ou Peixe em que tem que escolher uma de duas opções. Quem é que levaria a beber uma cerveja junto à catedral aqui em Estrasburgo: Sebastião Bugalho ou João Cotrim Figueiredo?
Os dois. Há que perceber que uma questão são as nossas posições partidárias, políticas, até às vezes alguma assertividade verbal, outra coisa são as relações de companheirismo e, sobretudo, quando estamos deslocalizados.

Num voo para Estrasburgo precisava de fazer uma escala de 10 horas e só podia escolher uma destas pessoas para lhe fazer companhia: António Tânger Corrêa ou a Jordan Bardella?
Nunca se ouviu dizer… antes só do que mal acompanhada.

Quem convidava para passar um fim de semana em Bruxelas: Carlos César ou Alexandre Leitão?
Qualquer um dos dois, com muito gosto. Tenho uma relação de maior proximidade com a Alexandra Leitão, evidentemente, até geracional, mas gosto muito do presidente do meu partido, que tem um sentido de humor finíssimo.

Para um tour pelo Porto, quem é que escolhia: José Luís Carneiro ou Manuel Pizarro?
Eu já vivi no Porto, a minha instituição de origem é o Porto, não creio que precisasse de nenhum dos dois para me fazer um tour.

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