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Portugal, sobretudo Cascais, foi paixão à primeira vista para Antenor Patiño, o magnata boliviano herdeiro de uma poderosa família do ramo do estanho que mandou construir em 1957, em Alcoitão, o palácio que seria casa de verão e palco do “baile do século”, mas também a edificação original do condomínio de luxo Quinta Patino, conhecido pela exclusividade e segurança. Essencialmente, pelo luxo.

Por estes dias, famoso também por ser morada de João Rendeiro, o ex-banqueiro do Banco Privado Português (BPP) que está em fuga da Justiça portuguesa — cujo motorista comprou um apartamento no mesmo condomínio —, moradia onde estavam as 124 obras de arte que começaram a ser recolhidas sob a orientação da Polícia Judiciária (existem suspeitas sobre a autenticidade de pelo menos três, sendo que 15 terão desaparecido).

Foi nos anos 50 do século passado que o milionário boliviano começou a comprar parcelas de terreno até formar a quinta que, ao todo, é composta por 50 hectares dominados por uma vegetação de tipo mediterrânica. No topo mandou edificar o palácio que atualmente está à venda por mais de 20 milhões de euros — longe de ser a única casa, Antenor tinha moradas diferentes em vários países, da Bolívia ao México e aos Estados Unidos.

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