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JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Patriarca de Lisboa foi a um bar no Cais do Sodré para estar "no meio do mundo" e ouvir os jovens que rumam "contra a maré"

Patriarca de Lisboa quer mudar o paradigma: não pretende dizer aos jovens o que fazer; quer ouvir deles novos rumos para a Igreja. Para os escutar, foi ao habitat natural da juventude: um bar.

Rui Valério chegou ao Tiles Bar, no Cais do Sodré, cerca de 20 minutos antes da hora marcada para a apresentação do programa da pastoral juvenil da diocese de Lisboa para o próximo ano. O lugar é insólito: não estamos num ambiente onde seja comum ver o patriarca de Lisboa. Mas é mesmo ali, num fim de tarde de quinta-feira nesta agitadíssima zona da cidade de Lisboa onde abundam bares e restaurantes, que o novo patriarca de Lisboa, Rui Valério, quer falar aos jovens. Ou melhor, quer ouvi-los.

“Têm é de entrevistar os jovens, eles têm tanto a dizer”, diz o patriarca de Lisboa à chegada ao bar, perante os muitos jornalistas que acorreram a um evento que, em condições normais (possivelmente realizado num qualquer auditório paroquial), passaria totalmente despercebido na agenda mediática nacional.

Antes da hora marcada — 19h00 —, o bar-restaurante está virado do avesso. A maioria das mesas foram retiradas, restando apenas duas encostadas a uma das paredes, onde estão a ser colocados vários tipos de tapas e salgados. É Teresa Ribeiro de Matos, 30 anos, quem está a coordenar a transformação daquele espaço no cenário de um evento onde o patriarcado de Lisboa esperava cerca de uma centena de jovens que se tinham previamente inscrito no evento.

A filha do dono do bar trabalha ali desde a abertura do Tiles, há sete anos. Nos últimos meses, porém, teve uma vida diferente: durante cinco meses, esteve a trabalhar na Fundação JMJ, a organização que montou a Jornada Mundial da Juventude, que reuniu 1,5 milhões de jovens de todo o mundo em Lisboa na primeira semana de agosto, com a presença do Papa Francisco. Teresa, que também tem um irmão padre, trabalhou na área da alimentação — uma das mais complexas operações logísticas da JMJ —, o que reforçou ainda mais a sua ligação à Igreja Católica em Lisboa.

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O patriarca de Lisboa, Rui Valério, esteve à conversa com jovens num bar do Cais do Sodré

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Foi, por isso, com naturalidade que encarou a proposta que recebeu, da parte do patriarcado de Lisboa, para abrir as portas do seu bar ao evento onde a equipa do patriarcado pretendia apresentar as iniciativas que tem programadas para a juventude ao longo do ano pastoral que agora começa. “É bastante interessante que o patriarca queira apresentar aos jovens no Cais do Sodré, que é um sítio que é muito vivido por nós”, diz Teresa ao Observador, à porta do Tiles Bar. “Porque não apresentar aqui o programa? É bom ver que a Igreja tem iniciativas destas e que quer estar em todo o lado. Isto podia ter sido feito numa igreja, mas porque não no Cais do Sodré, que é um sítio que é vivido à noite, durante o dia, por jovens?”

Para a responsável do bar a escolha do lugar é um sinal visível de que “a Igreja consegue chegar a estas pessoas que gostam de sair à noite, que gostam de ir beber um copo ao Cais do Sodré”. Mais: “A Igreja está aí também.”

“Porque não num bar? É o habitat da maior parte dos jovens”

Patriarca de Lisboa na “hora dos jovens” num bar

Para que não haja dúvidas de que algo de especial vai acontecer dentro do bar, a equipa da pastoral juvenil do patriarcado de Lisboa instalou à porta do bar uma enorme cruz de madeira — uma réplica em tamanho real da cruz peregrina original da Jornada Mundial da Juventude. Ao fim da tarde, numa altura em que a vida boémia começa a ganhar ritmo naquela zona da cidade, a enorme cruz destaca-se, atrai curiosos e turistas e não deixa ninguém indiferente. No interior do bar, Rui Valério vai conversando com grupos de jovens; alguns pedem-lhe selfies. O patriarcado de Lisboa fez questão de guardar algum tempo justamente para isto, antes do arranque do evento — para que o novo patriarca estivesse descontraidamente à conversa com os muitos jovens que lotaram por completo o bar.

“Era muito mais fácil, até logisticamente, nós estarmos num belo auditório, confortável, de uma igreja, e dizer aos jovens: venham cá. Mas o paradigma é diferente. Aquilo que nós queremos é ir ao encontro dos jovens. Onde é que eles estão? Se calhar, estão em festivais de verão, estão no Cais do Sodré, estão na universidade, estão na escola, estão no mercado de trabalho”, explica ao Observador João Clemente, 34 anos, o diretor da pastoral juvenil do patriarcado de Lisboa. É ele o responsável pela equipa multidisciplinar que pensa e organiza as propostas da Igreja em Lisboa para os mais jovens — e garante estar alinhado com o novo patriarca, Rui Valério, na necessidade de ir ter com os jovens aos lugares onde eles estão.

À porta do bar foi instalada uma réplica da cruz peregrina da JMJ

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“Ele [Rui Valério] dizia, em relação a si, que quer ser um bispo de estrada, e portanto logo no início do mês de setembro, quando começámos a preparar o ano e quando pensámos como é que íamos fazer esta apresentação, o D. Rui também nos desafiou a isto: a sermos criativos enquanto jovens e perceber em que lugar é que os jovens estão para fazermos este lançamento”, conta. “Das várias hipóteses que havia, surgiu a questão: porque não num bar? É o habitat da maior parte dos jovens.”

Toda a proposta pastoral para os jovens em Lisboa está inevitavelmente relacionada com a Jornada Mundial da Juventude. Rui Valério já o tinha dito no seu discurso inaugural como patriarca de Lisboa, no início do mês: a JMJ não poderá ser um evento isolado no tempo. Pelo contrário, tem de ser o ponto de partida para a construção de uma nova proposta de futuro.

Os jovens como protagonistas depois da JMJ e o combate ao clericalismo. A homilia do novo patriarca de Lisboa nas entrelinhas

Esta quinta-feira, no bar do Cais do Sodré, o patriarca de Lisboa voltou a dizer aos jovens aquilo que já tinha dito a partir do púlpito no Mosteiro dos Jerónimos: impõe-se uma alteração de paradigma, uma inversão de papéis. Não há, neste momento, lugar para uma Igreja excessivamente hierárquica, construída de cima para baixo, a partir do bispo. Cabe aos jovens o protagonismo. Rui Valério insiste que a JMJ foi mais do que um evento; foi uma ocasião para o Espírito Santo revelar aos jovens caminhos de futuro para a Igreja. São esses jovens que o patriarca de Lisboa quer, agora, na linha da frente, a partilhar com o resto da Igreja a inspiração que receberam. O patriarca pede, assim, que sejam os jovens a apontar caminhos de futuro para a Igreja.

"Era muito mais fácil, até logisticamente, nós estarmos num belo auditório, confortável, de uma igreja, e dizer aos jovens: venham cá. Mas o paradigma é diferente. Aquilo que nós queremos é ir ao encontro dos jovens."
João Clemente, diretor da pastoral juvenil do patriarcado de Lisboa

Esse terá sido, aliás, o principal ponto do caderno de encargos deixado pelo novo patriarca de Lisboa à equipa responsável pela pastoral juvenil: que haja, em primeiro lugar, tempo para escutar os jovens.

Por isso, todos os jovens que participaram no evento desta quinta-feira receberam, além da pulseira azul que lhes dava acesso a bebidas no bar, um envelope já com selo colado e com o destinatário escrito: Rui Valério. Dentro do envelope, uma folha em branco, com uma pergunta no topo: “Para onde quer Cristo que caminhe a sua igreja de Lisboa?” Todos levaram para casa esta carta e foram convidados a escrever nela as suas ideias e a colocá-la no correio — e ficou feita a promessa de que o patriarca de Lisboa as pretende ler todas.

“Não podemos deixar este sentimento morrer, o que vivemos este verão nesta JMJ”, diz ao Observador a jovem Joana, de 21 anos, da paróquia de Nossa Senhora do Carmo, na freguesia lisboeta do Lumiar. “Não podemos deixar que isso morra, e acho importante passar isso aos outros jovens, para que consigamos chamar mais pessoas para a Igreja.” Ao lado, António, de 18 anos, da mesma paróquia, concorda: “A JMJ para nós não terminou, especialmente para nós que participámos.”

Parte do fim de tarde foi dedicado ao convívio entre os jovens

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

António e Joana são dois dos cerca de 100 jovens que quiseram estar no Tiles Bar esta quinta-feira com o novo bispo, para conhecer a proposta da diocese para o ano que se avizinha. Ao Observador, partilham um desabafo. “Ser católico hoje em dia é cada vez mais difícil, especialmente na faculdade. Claro que há grupos católicos na faculdade e isso ajuda bastante. No meu caso, conviver por vezes com pessoas que não acreditam no mesmo que eu é difícil. Mas é preciso não deixar esconder quem somos e em que acreditamos”, conta Joana. “Às vezes somos vistos como antiquados diante desta nova geração. Mas é algo com que temos de lidar todos os dias. É como somos, não podemos esconder isso das outras pessoas”, complementa António.

“Nós somos os que rumamos contra a maré”

Algum tempo depois das 19h, quando muitos dos presentes ainda estão à porta do bar a beber imperiais, João Clemente pega no microfone para convidar todos a entrar. A missão tem um sucesso apenas relativo, já que a lotação do estabelecimento é curta e muitos ficam à porta. Dentro do bar, muitos dos jovens distribuem-se pelos poucos bancos ou sentam-se no chão — e Rui Valério senta-se no meio deles, num dos bancos. Recusa um lugar de destaque e fica na plateia, a ouvir os testemunhos dos jovens que vão falar antes da apresentação formal do plano pastoral.

É Adriana Moleiro, uma jovem da região Oeste do patriarcado de Lisboa, quem toma a palavra. Veste uma t-shirt vermelha da Jornada Mundial da Juventude e traz um discurso escrito para combater o nervosismo de falar perante tanta gente (a que se somam as câmaras de televisão atraídas pelo evento insólito). Em pé ao centro de uma pequena clareira, rodeada de jovens sentados no chão, Adriana contou a história de como trabalhou “desde a primeira hora no terreno” na organização da JMJ a nível local — e como, durante todo este processo, ultrapassou uma crise de fé e começou a namorar.

“Durante este percurso da JMJ, o Senhor deu-me 100 por um”, contou. “Ainda hoje perdura esta alegria de ser de Cristo, é uma alegria que não passa, que vale a pena. Pude voltar a encontrar um lugar na igreja. É aqui que a minha vida faz sentido.” Lembrando a “graça bonita de começar a namorar entre a peregrinação dos símbolos e a JMJ”, Adriana falou da “alegria” do “caminho em conjunto” e defendeu que a Igreja Católica tem de sair das suas paredes para ir ter com o mundo.

“Nós somos os que rumamos contra a maré”, disse, perante uma multidão de jovens católicos reunidos num dos lugares que mais dificilmente associaríamos à prática religiosa. “Cristo chama-nos e conhece-nos pelo nome. Conta connosco para o dar a conhecer a todos numa sociedade cada vez mais fechada individualista e pobre. Para o dar a conhecer a todos.” Olhando em volta, acrescentou: “Isto revela que há uma disponibilidade de todos os jovens para se colocarem ao serviço.”

João Clemente é o diretor da pastoral juvenil do patriarcado de Lisboa; Teresa Ribeiro de Matos trabalhou na organização da JMJ e agora recebeu o patriarca no bar da família

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“Temos de ser uma Igreja de saída, que fale de Cristo a propósito e a despropósito”, defendeu ainda, pedindo mais “processos de escuta” e apelando a uma Igreja que seja capaz de cativar os jovens. Numa referência ao discurso de Rui Valério na celebração de tomada de posse, a jovem lembrou também que o mundo contemporâneo é marcado pela “fé self-service“.

Duarte, de 21 anos, foi o segundo jovem chamado a dar o seu testemunho. De improviso, classificou a JMJ como “um 50 numa escala de zero a dez”. “Sinto que consegui corresponder ao outro”, comentou sobre a sua experiência de voluntariado, sublinhando também como ficou impressionado com a união de “tantos jovens de todo o mundo em torno de uma só pessoa”. “Acho que Deus fez a JMJ ser, para mim, um encontro com ele através de um encontro com o próximo”, frisou, defendendo: “A nossa alegria é dar fruto para os outros.”

Foi só depois destes testemunhos que João Clemente apresentou, perante os jovens e o patriarca de Lisboa, os planos da diocese para o próximo ano, baseados numa construção pastoral a partir da Jornada Mundial da Juventude. Mas deixou um alerta: é preciso “combater a tentação do imediatismo” e dar tempo para “a JMJ dar frutos”. Ao mesmo tempo, sublinhou que o projeto pastoral assenta numa das principais mensagens que o Papa deixou em Lisboa: a Igreja deve ser uma casa aberta a todos e não pode pedir aos jovens que se aproximam dela “o seu cadastro espiritual”.

De entre as muitas iniciativas apresentadas por João Clemente, destaca-se o “Fórum Geração Rise Up”, inspirado no nome das catequeses da JMJ de Lisboa. Agendado para os dias 8 a 10 de dezembro deste ano, trata-se de uma espécie de congresso onde vão participar 350 jovens, escolhidos como delegados de todas as dioceses, capelanias e movimentos do patriarcado de Lisboa para debaterem os desafios dos jovens de hoje no que toca ao trabalho, à política, à educação e a outros temas. A ideia, explicou o responsável, é permitir à própria Igreja um momento de escuta dos anseios e inquietações da nova geração.

“Estar aqui é estar no meio do mundo”

Rui Valério tomou a palavra para um breve discurso improvisado no meio do que noutras noites é uma sala de jantares ou uma pista de dança e comparou a noite passada naquele bar de portas abertas à semana vivida em Lisboa em agosto. “Lisboa suscita-nos a dedicar espaço e tempo”, sublinhou, apontando uma característica que distingue Lisboa de outras cidades antigas: “Lisboa não apresenta muralhas defensivas. Lisboa é uma cidade aberta. Os lisboetas são uma cidade aberta.”

Da mesma forma, tal como Lisboa acolheu 1,5 milhões de peregrinos em agosto, também a Igreja deve saber estar no meio da cidade — e aqui o “meio da cidade” representado pelo bar do Cais do Sodré é símbolo de um “meio da cidade” mais profundo. É estar no mundo real e vivido, onde estão as pessoas e os seus problemas, e não encastelada nas suas catedrais.

Rui Valério durante o breve discurso que dirigiu aos jovens no bar Tiles

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“Estamos no centro da cidade, no coração da vida”, disse o bispo, frisando que a partir daquele lugar ultra-movimentado é possível vislumbrar a “estrada”, onde as pessoas passam, por vezes de “rosto cabisbaixo”, exibindo o “cansaço de um dia de trabalho”.

“Estar aqui é estar no meio do mundo”, vincou. “Não fizemos a JMJ num ermo, afastados e isolados. Viemos para o coração da cidade. O futuro é isso. Sermos Igreja no mundo, a partilhar os dramas do mundo. A sentir como próprio o drama de quem não tem emprego. A viver como se fosse eu aquele doente que está acamado num leito.”

Que caminhos, então, para o futuro da Igreja? Para Rui Valério, esse trilho encontra-se “numa dupla fonte”. Se, por um lado, “esse plano está em Deus”, por outro lado encontra-se nos jovens. “Com a mesma força com que digo que creio em Deus, digo que esse plano foi comunicado aos jovens [na JMJ]. Para onde devemos ir? Esse mapa está no coração de cada um de vós”, disse o bispo, exortando os jovens a escutarem-se a si próprios e a assumirem a dianteira.

Rui Valério destacou também que, embora possam ter sido muitos os motivos pelos quais os jovens vieram à Jornada Mundial da Juventude, o que é certo é que “todos partiram mais atraídos por Cristo”.

"Com a mesma força com que digo que creio em Deus, digo que esse plano foi comunicado aos jovens [na JMJ]. Para onde devemos ir? Esse mapa está no coração de cada um de vós."
Rui Valério, patriarca de Lisboa

Falando aos jornalistas no final da sessão, antes de abandonar o bar, Rui Valério acrescentou ainda que “a JMJ colocou os jovens como verdadeiros protagonistas, quer da Igreja, quer da sociedade”. “É a hora dos jovens. Porque eles revelaram, nos últimos meses, a sua capacidade para superar, para resolver, para encontrar soluções onde por vezes as gerações mais antigas já não são capazes de o fazer. A eles pertence uma pertinência, uma acutilância, uma sabedoria, que atualmente constitui uma esperança para toda a humanidade”, acrescentou ainda. “A Igreja só atrairá jovens se os jovens não vierem para assistir. Os jovens requerem protagonismo. E com legitimidade. Com razão. De facto, estão munidos de um manancial que lhes dá legitimidade para não se contentarem para vir escutar, para ver, porque sim.”

Mesmo admitindo que os jovens poderão nem sempre ter sido protagonistas na Igreja, o novo patriarca de Lisboa sustentou que o que propõe não é nenhuma revolução: “A Igreja sempre funcionou, não de cima para baixo, mas de baixo para cima. Quando falamos de sínodos, concílios, encontros, é exatamente isso. Isto tudo parte de um princípio evidente: a verdade, a luz, a mensagem de esperança, o caminho, a certeza, tudo isso é derramado e oferecido ao todo que é o corpo da Igreja. Para que façamos um discernimento justo, temos de convocar esse todo para se pronunciar.”

Depois de ouvir Rui Valério, cerca das 21h, a jovem Cecília Gama, de 22 anos, não tem dúvidas: “É uma agenda super cheia de novidades e o patriarca está completamente à altura disto.” Cecília, que durante a sessão de apresentação esteve sentada ao lado do novo patriarca de Lisboa, diz que está agora a pensar no que vai escrever na carta que lhe pretende enviar.

“É um grande desafio. Vamos pensar com tempo, com calma, falar no interior de cada um de nós e percebermos, depois da JMJ, o que é que podemos fazer.” Mas já tem uma ideia: “Dizer que sim, que os jovens estão vivos, com mais energia, estão prontos para mostrar ao país e ao mundo que estão cá, com muita energia.”

Depois do encontro com o patriarca, o convívio continuou no Tiles

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