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Pedro Pinto, líder da bancada parlamentar do Chega
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Pedro Pinto, líder da bancada parlamentar do Chega

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVA

Pedro Pinto, líder da bancada parlamentar do Chega

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVA

Pedro Pinto: "Não diria [o que disse Pacheco Amorim] dessa maneira. Todos os que nascem em Portugal são portugueses"

Líder parlamentar do Chega começa por dizer que polémica de declarações sobre raça e cor branca de Pacheco Amorim são fait divers, mas acaba a dizer que não diria as coisas da "dessa maneira".

Pedro Pinto foi o escolhido para ser o líder da bancada parlamentar do Chega na altura em que o partido passou de um deputado único para doze. É um dos secretários-gerais de André Ventura — o outro abandonou a direção esta semana — e recusa a ideia de que a saída de Tiago Sousa Dias ter sido motivada por o companheiro de partido ter sido proibido de pensar pela própria cabeça.

No programa Vichyssoise da Rádio Observador, Pedro Pinto responde às acusações de falta de democracia interna, alegando que o partido cresceu “muito rapidamente” e com o facto de os militantes pensarem que “podiam emitir opinião sem ter de cumprir regras”. Contudo, na hora de falar de nomes que deixaram de estar sintonizados com o líder, como Tiago Sousa Dias ou Nuno Afonso — que ficaram fora das escolhas de André Ventura para as listas de deputados — atira uma resposta para André Ventura e diz que não fala em nome do presidente do Chega.

Já sobre a polémica do momento na Assembleia da República, o líder parlamentar acusa os partidos de quererem usar uma Constituição diferente quando se trata do Chega e insiste na ideia de que a tradição da Mesa do Parlamento deve ser cumprida. Ao contrário do candidato a vice-presidente da Assembleia proposto pelo Chega, Pedro Pinto “não diria” o que Diogo Pacheco Amorim disse (“A nossa cor de origem é a cor branca” e “a nossa raça é a raça caucasiana”) e deixou a garantia de que, aos seus olhos, “desde que nasçam em Portugal são portugueses”.

Um vice maldito e um partido que é um PANdemónio

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O vice-presidente do Chega Pedro Frazão foi condenado, esta sexta-feira, por ter feito um tweet em que dizia que Francisco Louçã “recebia uma avença do Banco Espírito Santo” (BES) e que este banco era um “grande doador das campanhas do BE”. Surpreende-o esta condenação?
Não me surpreende. A justiça em Portugal quando são coisas que envolvem os dirigentes do Chega funciona muito rapidamente, ao contrário de outros processos. Percebemos perfeitamente que a justiça funciona desta maneira. Não é o caso só do Pedro Frazão. Temos esse problema de escrever muito com o coração e muito rapidamente nas redes sociais. Isso acontece-nos um bocadinho a todos. Creio que Pedro Frazão irá recorrer, ainda não falei com ele, vamos ver.

Há uma justiça para os cidadãos comuns e outra para o Chega que é mais rápida?
Há uma justiça muito mais rápida para o Chega. Vê-se as condenações que André Ventura tem tido.

"[No Chega] temos esse problema de escrever muito com o coração e muito rapidamente nas redes sociais. Isso acontece-nos um bocadinho a todos"

Mas são os juízes? O Ministério Público?
Alguém é. Até somos a favor que a justiça funcione rapidamente. Agora, não pode funcionar só rapidamente quando envolve alguém do Chega, tem de funcionar rapidamente quando envolve outros dirigentes políticos e não só a nível político.

Por falar nessas condenações Pedro Frazão foi agora condenado, André Ventura também foi condenado no caso da família Coxi. Filipe Melo foi também condenado a pagar uma dívida. Vai liderar uma bancada de condenados?
Não. No caso, por exemplo, do Filipe Melo, se diz que vai condenar uma dívida isso acontece a muita gente do nosso país, por exemplo. Se ele está a pagar, não há condenação. Não é uma bancada de condenados, muito pelo contrário. É uma bancada que tem muita qualidade ao contrário do que ouvia agora na rádio a ouvir de uma comentadora vossa que dizia que a bancada do Chega não tinha qualidade. Não sei onde é que ela foi buscar essa perceção. Ainda não se viu a qualidade que a bancada do Chega vai ter ou não. Dizem que a bancada da Iniciativa Liberal é de grande qualidade, também não sei como é que conseguem saber isso. Os oito deputados da Iniciativa Liberal não têm sido tão expostos mediaticamente como têm sido os do Chega e isso é uma das coisas que tem que se ver. Em Portugal já toda a gente sabe quem são os 12 deputados do Chega e ninguém sabe quem são os oito deputados da Iniciativa Liberal.

Já vamos à bancada parlamentar do Chega, mas em relação à atualidade, Tiago Sousa Dias, que saiu esta quinta-feira da direção do partido, na condição de secretário-geral escreveu que em novembro de 2021 recusou um salário no partido. O que lhe pergunto a si, Pedro Pinto, é se tem ou já teve um salário no partido.
Não. Nunca tive salário nenhum no partido. Trabalhei com o Tiago Sousa Dias durante um ano porque somos um partido com dois secretários-gerais. Um ligado mais à parte política e outro à parte financeira porque é um trabalho que dá imenso trabalho, passo o pleonasmo. Sempre tive uma boa relação com ele, sempre fizemos uma boa equipa de trabalho, são opções que ele tomou. Salário, nem eu nem ele recebemos salário nenhum.

"Os oito deputados da Iniciativa Liberal não têm sido tão expostos mediaticamente como têm sido os do Chega"

Mas nessa publicação no Facebook onde anunciou que ia deixar o cargo, Tiago Sousa Dias também disse: “Não abdico da liberdade de pensar por mim.” O Chega não deixava o secretário-geral do partido pensar pela própria cabeça?
Deixava, obviamente deixava. Como deixa a mim, estou aqui e penso pela minha própria cabeça.

Então porquê estas declarações?
Terá que perguntar ao Tiago Sousa Dias.

Mas já não é a primeira vez que há pessoas dentro do Chega que dizem que não até que não há democracia interna, que não se pode pensar pela própria cabeça.
Sabe que o Chega foi um partido que cresceu muito rapidamente. Ao crescer muito rapidamente também todas as pessoas pensaram que podiam emitir a sua opinião sem ter de cumprir regras. Regras porque os partidos políticos têm regras como toda e qualquer empresa e função. O que acontece aqui, mas não creio que tenha sido essa situação com o Tiago. Pelo menos nunca tivemos essa conversa, nunca me disse nada disso nem nunca sentimos isso. Nas reuniões de direção os secretários-gerais não têm direito a voto, no entanto manifestávamos sempre a nossa opinião. Não percebo porque é que o Tiago dirá isso, mas nada melhor que falarem com o Tiago.

A questão de Tiago Sousa Dias tornou-se um caso por causa das escolhas de André Ventura para as listas de deputados, foi público que Tiago Sousa Dias queria integrar as listas. Há uma razão para não ter sido integrado?
Essa é uma pergunta que nunca me pode fazer a mim, tem que fazer ao André Ventura porque foi ele que escolheu as listas, foi ele que escolheu os cabeças de lista. André Ventura sempre nos transmitiu que o partido não acabaria no dia 30 de janeiro. Isto é, fariam falta pessoas para trabalhar não só no Parlamento, mas para trabalhar também a nível do partido. Não podemos descurar e há elementos que estão desde a fundação do partido, como o Ricardo Regala, que também não foi para deputado e vai continuar a trabalhar para o partido.

Se olharmos para as listas de deputados, grande maioria da direção está no partido e Pedro Pinto também.
Foram opções de André Ventura e essas opções são respeitáveis, sempre disse isso. Se não estivesse na lista de deputados no dia seguinte estaria a trabalhar. Se não tivesse sido eleito pelo círculo de Faro no dia seguinte estaria a trabalhar pelo partido com as mesmas ganas de sempre.

Deduzo que não me vai responder, mas aconteceu o mesmo com Nuno Afonso. Gostava de saber se também entende.
Será chefe de gabinete.

Certo, mas os candidatos a deputados foram, como disse, escolhas pessoais de André Ventura e o líder do Chega falou em competência e lealdade. Se Nuno Afonso voltou a ser convidado para o gabinete parlamentar e Tiago Sousa Dias foi um dos maiores responsáveis pelas alterações jurídicas do partido… Pode depreender-se que o líder do Chega não considera estes dois dirigentes leais?
Já tiveram aqui o André Ventura e tiveram oportunidade de lhe fazer essa questão. Essa questão ficou resolvida.

Mas está cá o Pedro Pinto, que é secretário-geral.
Mas essa questão tem que ser posta a André Ventura que é o líder e presidente do partido.

Como dizia há pouco, não pensam todos pela cabeça de André Ventura portanto terá a sua opinião e era isso que estávamos a tentar perceber.
Não, mas seguimos todos uma linha, um rumo. Não vou emitir opiniões sobre os deputados ou as listas de deputados. Já foram eleitos 12 deputados, posso emitir opinião sobre esses 12, agora sobre quem ficou de fora, não.

Como secretário-geral substituto foi nomeado Rui Paulo Sousa, uma das pessoas de confiança de André Ventura. É um sinal de que o líder do Chega está a apertar o núcleo duro?
O Rui é uma pessoa que também está connosco desde 2019, ainda foi candidato pelo Aliança nas eleições de 2019. Sempre provou ser uma pessoa leal, trabalhadora, com competência e isso é importante. Eu continuarei com a minha parte política e precisaríamos de uma pessoa que perceba de contas e saiba tratar disso, o Rui é uma pessoa à altura para esse cargo.

Há pouco falávamos também da questão da vice-presidência da AR e de todo o caso criado à volta. Se a esquerda chumbar Diogo Pacheco Amorim como vice-presidente para a Assembleia quem acha que devia ser o nome seguinte?
Diogo Pacheco de Amorim.

Portanto continuarão a insistir?
Não sei se é isso que o partido irá fazer, agora acho que a pessoa indicada para ser vice-presidente da Assembleia da República até por todo o historial a nível político, pela idade, por ser a pessoa mais velha da nossa bancada. Acho que daria um excelente vice-presidente da Assembleia da República.

"Se os deputados votarem contra o nome do Chega ficará provavelmente vazio. Isso seria um mau indicador a nível político."

Mas já há uma estratégia definida no Chega?
A estratégia do Chega é simples. O Chega quer aquilo a que tem direito, está na Constituição da República. Ainda há poucos dias José Manuel Fernandes aqui no Observador falava sobre isso. Creio que é o artigo 175 Constituição onde está, por pleno direito, a terceira força política tem direito a um vice-presidente da Assembleia da República.

Tem direito a indicar o nome para um vice-presidente.
Se os deputados votarem contra o nome do Chega ficará provavelmente vazio. Isso seria um mau indicador a nível político. Significa que há deputados que não querem os deputados do Chega, não respeitam 410 mil eleitores que votaram no Chega. E isso tem de ser respeitado. Nós podemos gostar mais ou menos, dizer que são isto ou aquilo, mas não é isso que está em causa. Votaram 410 mil pessoas no Chega e esse voto tem que ser respeitado. O que se está aqui a fazer é uma falta de respeito a essas pessoas que votaram no Chega.

O presidente do partido, André Ventura, já disse que vai levar o caso ao Tribunal Constitucional. O que espera que saia daí?
Nós esperamos que se faça justiça. Houve várias medidas que propusemos na última legislatura que foram tratadas como inconstitucionais pelo TC e pelo Parlamento, agora que estamos do lado da Constituição dizem que não porque não. Não pode haver uma Constituição contra o Chega e outra quando é a favor do Chega. A Constituição é só uma, não concordamos com ela, achamos que deve ser mudar em várias vertentes.

Mas, neste caso, o partido até acha que a Constituição está de acordo com aquilo que o partido está a defender neste momento. Mas o que é que espera que aconteça, que o TC decida que o vice-presidente do Chega seja nomeado sem que isso passe pela votação dos deputados?
Teremos de ver como será, mas se se cumpre a Constituição quando é algo contra o Chega, tem de se cumprir a Constituição…

"Não pode haver uma Constituição contra o Chega e outra quando é a favor do Chega."

Acredita que André Ventura votou a favor de Ferro Rodrigues na votação de há dois anos?
Não sei, sinceramente não sei.

Para ser coerente na vontade dos outros deputados aprovarem o vice-presidente do Chega, André Ventura terá de ter votado a favor de Ferro Rodrigues.
André Ventura é coerente, nas reuniões que falámos sobre isto sempre dissemos a mesma coisa: João Cotrim Figueiredo vamos votar a favor, o nome indicado pelo PS e PS votaremos a favor. É uma questão de tradição, sempre foi assim na Assembleia da República, porque é que estamos neste momento a mudar a tradição porque existe um partido de verdadeira direita na AR? É por isso, é um cerco ao Chega? Isto é como a IL agora também não querer ficar ao pé de nós, quer ficar entre o PS e o PSD. Também percebemos o afastamento que querem da direita porque eles não são de esquerda nem de direita. Isso não nos surpreende, julgo que a IL só surpreende quem não tem andado na política e diz que a IL é de direita, o que não é verdade. Ou seja, tentam afastar o Chega, fazer um cerco sanitário, mas durante quatro anos e nove meses terão de aguentar e perceber que o Chega tem 12 deputados eleitos por 400 mil votos.

Pedro Pinto vai votar a favor de todas as propostas de todos os partidos para a presidência e vice-presidência?
Provavelmente, sim.

Há aqui características que têm irritado particularmente. O candidato a vice-presidente do Chega, Diogo Pacheco Amorim disse esta semana na Rádio Observador: “A nossa cor de origem é branca” e “a nossa raça é a raça caucasiana“. Revê-se nestas afirmações?
Dentro do Chega qualquer coisa que dizemos é logo empolado como uma perspetiva completamente diferente. É uma opinião, pode ser tirada do contexto e depende muito daquele contexto em que queremos inserir esta opinião.

Pedro Pinto não as diria?
Somos pessoas diferentes. Na bancada parlamentar do Chega somos todos diferentes, cada um tem a sua qualidade, mas não há nenhum igual ao outro. Se calhar o Diogo fez isso não com a intenção que quiseram conotar…

Mas nunca se demarcou delas e repetiu-as várias vezes. Se não tinha intenção foi mau a disfarçá-la.
É a maneira dele expor.

Os portugueses têm cor?
Têm, brancos, negros… todos os que nasceram em Portugal têm cores, desde que nasçam em Portugal são portugueses.

Portanto, não é a cor branca. Discorda do que disse Diogo Pacheco Amorim.
São fait divers. Diogo Pacheco Amorim disse dessa maneira, eu certamente não diria dessa maneira.

Esta afirmação serviu obviamente de justificação à esquerda para dizer que não estaria em condições de ocupar um cargo institucional como o de vice-presidente da Assembleia da República…
Se formos analisar o que a esquerda diz… por exemplo, Edite Estrela não sei se estaria… O próprio Ferro Rodrigues, com o processo Casa Pia e todas as coisas que se passaram, se calhar Ferro Rodrigues também não poderia ter sido presidente da AR.

Não foi condenado nem sequer foi arguido. Quando disse provavelmente sim sobre votar favoravelmente os candidatos, se for Edite Estrela vai pensar duas vezes?
Pensarei duas vezes, mas talvez votarei a favor.

Nesse caso a sua opinião sobre a pessoa interessa mais do que a tradição ou o contrário.
Acho que as tradições são para se manter, sou a favor das tradições em tudo e se existe essa tradição de o presidente e os vice-presidentes da AR, apesar de ser com os votos dos deputados, serem eleitos, isso terá de acontecer. Sabemos que houve casos como o de Fernando Nobre, mas havia uma divergência na bancada do PSD e sabia-se isso, por isso é que não foi eleito como presidente da AR. O que está em causa com o Chega e com o caso de Pacheco Amorim é totalmente diferente. Se Diogo Pacheco Amorim não for eleito como vice-presidente vamos lançar outros nomes e depois vamos ver o que vai acontecer, se é por ser Pacheco Amorim, se é por serem deputados do Chega.

Ainda antes de ser conhecido o nome de Diogo Pacheco Amorim como candidato ao cargo já havia vozes da esquerda a falar sobre isso. Ninguém disse que era contra Diogo Pacheco Amorim, só houve um aumentar da polémicas com estas declarações.
A diferença entre o caso de Fernando Nobre ou Krus Abecassis e Diogo Pacheco Amorim é precisamente essa, agora é ideologia, pura ideologia.

Concorda que essa ideologia e esse tipo de afirmações podem criar um fosse entre um Chega radical e um Chega mais moderado que poderá existir agora no Parlamento.
O Chega não é radical nem será moderado, é o Chega. Será a linha base do partido, temos as nossas opiniões, vamos apresentar as nossas propostas e o Parlamento dirá se aceita ou não. Não esperem um Chega moderado ou um Chega como a Iniciativa Liberal.

Mas André Ventura já admitiu que terá de haver uma moderação até para conquistar votos, por exemplo, do PSD que não conquistará se mantiver esta narrativa.
O que quer dizer com moderação?

Um partido mais moderado a nível das propostas que o partido tem trazido.
Tais como?

Em relação à justiça, por exemplo.
A prisão perpétua existe em mais de 3/4 da Europa. O caso do pai que matou Valentina está na prisão a jogar Playstation e daqui a uns anos está na rua. O caso da mãe que mandou a filha aos porcos, não merece prisão perpétua? Vêm com a história de direitos humanos. E os direitos daquelas famílias que foram destroçadas e das crianças que foram mortas?

"Fomos surpreendidos com essa história porque pedimos o registo criminal a todos os nossos candidatos e o dessa candidata está limpo, portanto fomos apanhados de surpresa. Vamos analisar o caso."

A moderação do Chega era em algumas propostas que, de alguma forma, até podem violar os direitos humanos ou não ou a própria Constituição. Mas esta semana tivemos uma história de uma autarca do Chega que tinha sido condenada por comprar material roubado e que foi condenada. Devia ser retirada a confiança política a esta autarca?
Fomos surpreendidos com essa história porque pedimos o registo criminal a todos os nossos candidatos e o dessa candidata está limpo, portanto fomos apanhados de surpresa. Vamos analisar o caso.

Estar limpo pode ser por uma questão técnica porque com o trânsito em julgado demora algum tempo a ir para o registo criminal, mas é um facto que foi condenada.
O que é certo também é que recebemos o registo criminal dessa pessoa e estava limpo. Vamos analisar.

Cada vez vão surgindo mais casos destes. O facto de o rosto do partido deixar de ser só André Ventura e de começarmos a conhecer outras pessoas pode ser um problema para o partido?
A Iniciativa Liberal não terá esses casos porque não tem autarcas eleitos, o caso do PS e do PSD seria importante fazerem a mesma análise e empolamento que fazem com autarcas do Chega.

E fazemos muitas vezes.
Há o exemplo de um indivíduo que estava nas listas do Chega e que depois teve aquele problema na Póvoa de São Miguel e as notícias eram sempre “autarca do Chega”, mas é mentira, não foi eleito.

Passamos agora para a fase do carne ou peixe, em que tem de escolher uma de duas opções. Quem é que escolhia para vice-presidente do Parlamento: Rui Rio ou João Cotrim Figueiredo?
Rui Rio.

Quem convidaria para assistir a uma tourada: António Costa ou Pedro Nuno Santos?
Isso era uma bela tourada. António Costa porque já foi a touradas, mas quando quis fazer aquilo com o PAN disse que não gostava.

Se voltasse a ser jornalista quem convidaria para um programa de rádio: Matteo Salvini ou Santiago Abascal?
Santiago Abascal

Se pudesse dar um lugar na bancada do Chega a um membro do CDS, quem seria: Francisco Rodrigues dos Santos ou Nuno Melo?
Nuno Melo

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