O crescimento continua. Pelo sexto ano consecutivo, há mais vagas disponíveis para a 1.ª fase do concurso de acesso ao ensino superior do que no ano anterior — mesmo que a subida seja ligeira. No total, há mais 834 lugares para os candidatos, todos eles no concurso nacional. A essas 52.242 vagas somam-se mais 721 lugares para os concursos locais (o mesmo número do ano anterior) e, no somatório final, são abertos quase 53 mil lugares (52.963 ) para novos alunos.
De forma global, o aumento de lugares em universidades e politécnicos ronda 1,5%, mas é nas regiões com menor pressão demográfica que a subida é mais sentida, embora fique pelos 2%. Em números absolutos, estas instituições fora dos grandes centros urbanos criaram mais 311 lugares para novos estudantes.
A Universidade de Lisboa e a do Porto, mesmo que condicionadas no aumento de vagas, continuam a ser as que vão receber maior número de alunos. Em Lisboa, sobe-se de 7.248 para 7.304 vagas e no Porto de 4.173 para 4.406 — crescimentos de 1% e de 6%, respetivamente — graças aos cursos com melhor concentração de bons alunos. A nível nacional, para estes cursos foram criadas mais 385 vagas.
A candidatura, tal como nos últimos anos, deverá ser apresentada online, no site da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), através de autenticação com o cartão de cidadão ou chave móvel digital. Tal como no ano passado, na sequência da pandemia de Covid-19 e do atraso na realização dos exames nacionais, a 1.ª fase do concurso nacional arranca mais tarde do que o habitual e decorre de 6 a 20 de agosto.