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Exército
Artilharia rebocada
Classe Unidades
Artilharia autopropulsada
Classe Unidades
Carros de combate
Classe Unidades
Viaturas blindadas de rodas
Classe Unidades
Viaturas blindadas de lagartas
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Classe Unidades
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Defesa aérea
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Exército

Leopard 2 A6
Carro de combate
Leopard 2 A6
Exército
34Unidades
No papel eram 37, mas a maioria dos tanques Leopard 2 do Exército português estão inoperacionais — os números variam entre 2 e 12, segundo a imprensa. O primeiro-ministro anunciou ter um programa de cooperação em curso com a Alemanha para recuperar as unidades compradas aos Países Baixos em 2008 e que agora estão paradas no quartel de Santa Margarida. A 27 de março, terão chegado à Ucrânia três Leopard entregues por Portugal, descendo o número de Leopard no país para 34. Desenvolvido nos anos 1970, o Leopard 2 é um carro de combate (vulgo tanque) com blindagem de terceira geração. Tem uma tripulação de 4 pessoas e atinge a velocidade máxima de 68 Km/h. O armamento principal é uma peça Rheinmetall de 120mm L/55 (canhão tanque de cano liso), o secundário duas metralhadoras alemãs Rheinmetall, calibre 7,62 mm.
M109A5
Artilharia autopropulsada
M109A5
Exército
18Unidades
Assente no veículo blindado M109A2 está um obus autopropulsado com calibre de 155 mm e um comprimento de tubo de 5080 mm. Um obus é uma boca de fogo capaz de disparar projéteis explosivos em trajetórias curvas, enquanto que ao ser autopropulsado tem grande mobilidade. Outra vantagem, em relação à artilharia rebocada, é a sua capacidade de entrar e sair da posição de tiro com maior rapidez. A tripulação é de seis pessoas, entre elas um artilheiro e um carregador de munição. Desde 1981 que é usado pelo Exército Português.
Obús M114A1
Artilharia rebocada
Obús M114A1
Exército
21Unidades
Com uma guarnição de 11 militares e uma cadência de tiro de 4 por minuto, o Obús M114A1(calibre 155mm) — ao serviço desde 1983 — é uma boca de fogo de artilharia de campanha média. Este Howitzer é rebocado por uma viatura táctica pesada. O comprimento da arma é de 7315 mm, o do cano de 3778 mm. Pesa 5800 kg em posição fogo. Fabricado pelos EUA, foi usado na II Guerra Mundial.
Obús M119 LG
Artilharia rebocada
Obús M119 LG
Exército
19Unidades
Boca de fogo ligeira (termo genérico das armas de artilharia que disparam granadas através de um tubo), o Obus M119 LG é fabricado pelo Reino Unido, sendo uma versão americana do canhão leve britânico L119. Começou a ser usado em Portugal em 1998. Tem uma guarnição de 6 militares, calibre de 105 mm e uma cadência de 12 tiros por minuto. Pode ser rebocado, helitransportado e aerotransportado. Também pode ser lançado em pára-quedas. Pesa 1701 kg sem plataforma. O comprimento do cano é de 3175 mm.
Pandur II 8x8 ICV
Viatura blindada de rodas
Pandur II 8x8 ICV
Exército
113Unidades
Na família de viaturas de transporte blindadas austríacas, a PANDUR II 8x8 é uma Viatura Blindada de Rodas (VBR), ao serviço de Portugal desde 2009. Garante mobilidade tática terrestre, dá flexibilidade às forças médias, ao mesmo tempo que oferece proteção blindada. Fazem parte das Unidades da Brigada de Intervenção (BrigInt) e já estiveram no Kosovo, Lituânia e República Centro-Africana. Estão equipadas com uma metralhadora pesada de 12,7 mm ou uma de 7,62 mm MAG ou um lançador de granadas AGL de 40 mm. Tem também uma metralhadora Browning FN .50 M2HB QCB de 12,7 mm MG com Remote Weapon System (RWS) da Kongsberg (um sistema armado operado remotamente por comando elétrico). Tem sistema térmico de aquisição e designação de alvos. Pesa 18000 kg e tem uma velocidade máxima de 105 Km/h. A tripulação é de 10+1, a que se somam dois militares para operar o RWS.
Pandur II 8x8 IFV
Viatura blindada de rodas
Pandur II 8x8 IFV
Exército
30Unidades
Esta Pandur tem configuração IFV — Infantary Fight Vehicle (veículo de combate de infantaria) e é usada pelo Exército desde 2009. Com uma tripulação de 5+2 foi desenhada para garantir maior capacidade de poder de fogo. A sua arma principal é um canhão automático, calibre 30mm, com sistema de estabilização e de seguimento automático. Está também equipado com uma metralhadora Coaxial 7,62mm e uma metralhadora (7,62mm) em reparo, localizada na torre. Velocidade máxima de 105 km/h.
Pandur II 8x8 CPV
Viatura blindada de rodas
Pandur II 8x8 CPV
Exército
16Unidades
Na configuração CPV — Command Post Vehicle (veículo posto de comando), esta Pandur, ao serviço desde 2009, foi concebida para oferecer maior capacidade de comando e controlo da força. Está equipada com uma metralhadora pesada de 12,7 mm. Com uma tripulação de 5+1, atinge uma velocidade máxima de 105 km/h e pesa 18500 kg.
Pandur II 8x8 REC
Viatura blindada de rodas
Pandur II 8x8 REC
Exército
4Unidades
Configuração Reconnaissance Vehicle (REC). Este veículo de reconhecimento da Pandur tem por objetivo aumentar a capacidade de vigilância dos teatros de operações onde são empenhadas. Para isso, estão equipadas com evoluídos sistemas de radar. Equipada com uma metralhadora MAG 7,62 mm, tem uma tripulação de 4+1. Pesa 18200 kg e alcança a velocidade máxima de 105 km/h. Está ao serviço do Exército Português desde 2009.
Pandur II 8x8 RV
Viatura blindada de rodas
Pandur II 8x8 RV
Exército
7Unidades
A Pandur II 8x8 na configuração Recovery Vehicle (RV) serve para recuperar e rebocar outras Pandur que tenham ficado presas ou inoperacionais nos teatros de operação. Equipada com uma metralhadora MAG 7,62 mm. Pesa 20050 kg, atinge os 105 km/h e tem uma tripulação de 3+1.
Pandur II 8x8 MEV/AMB
Viatura blindada de rodas
Pandur II 8x8 MEV/AMB
Exército
8Unidades
São veículos médicos, com capacidade de evacuação sanitária. A grande diferença entra as configurações Medical Vehicle (MEV) e Ambulance Vehicle (AMB) é que a segunda se encontra totalmente equipada, com todos os dispositivos médicos que permitem a estabilização e primeiros cuidados de socorro. A MEV é para evacuações rápidas. Pesa 18000 kg, atinge os 105 km/h e tem uma tripulação de 2+1.
Pandur II 8x8 CV
Viatura blindada de rodas
Pandur II 8x8 CV
Exército
6Unidades
O nome da sua configuração — Communication Vehicle (CV) — é autoexplicativo. Esta Pandur foi desenhada para oferecer às forças no terreno maior capacidade de comunicação. Tem um sistema de antenas mais capacitadas para esse desempenho optimizado. Pesa 19150 kg, atinge os 105 km/h e tem uma tripulação de 3+1.
Pandur II 8x8 ATGM
Viatura blindada de rodas
Pandur II 8x8 ATGM
Exército
5Unidades
Equipada com uma metralhadora pesada de calibre 12,7 mm, a Pandur II 8x8 na configuração Anti-Tank Guide Missile Vehicle (ATGM) serve para oferecer maior capacidade de poder de fogo contra outras viaturas blindadas. Por isso mesmo, no seu armamento tem um sistema de míssil guiado anti-tanque. Pesa 18000 kg, atinge os 105 km/h e tem uma tripulação de 3+1.
URO VAMTAC ST5
Viatura blindada de rodas
URO VAMTAC ST5
Exército
130Unidades
São viaturas recém-chegadas ao Exército (2020) e destinam-se a equipar a Brigada de Reação Rápida e as Forças Nacionais Destacadas. A VAMTAC ST5 é uma viatura Tática Ligeira Blindada (VTLB), que, como outras deste tipo, procura garantir mobilidade tática terrestre, dando flexibilidade às forças ligeiras, oferecendo proteção blindada ligeira e facilidade de projeção dos seus equipamentos orgânicos principais.
Tem seis configurações diferentes: Básica, Comando, Operações Especiais, Equipa Médica de Emergência e Reanimação, Ambulância tipo I e Ambulância tipo II. Com tração integral e suspensões independentes, adequa-se a condições extremas em todo o terreno. Tem proteção específica contra minas e engenhos explosivos improvisados. Está equipada com uma metralhadora pesada Browning 12,7mm. Com uma tripulação de 5 pessoas, pesa 10250 kg e chega aos 100 km/h. Em termos de armamento, pode integrar um lança granadas automático (LGA).
HMMWV
Viatura blindada de rodas
HMMWV
Exército
32Unidades
É uma Viatura Tática Ligeira Blindada (VTLB) de transporte de pessoal, com blindagem modelar, podendo adaptá-las às necessidades do terreno. O High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle (HMMWV) está ao serviço do Exército Português desde 2006. O objetivo é garantir mobilidade tática terrestre. Ao mesmo tempo, oferece proteção blindada ligeira e facilidade de projeção dos equipamentos. São usadas pelos Comandos da Brigada de Reação Rápida e foram usadas no Afeganistão e na República Centro Africana. Existe em quatro configurações diferentes: Básica, Operações Especiais, Ambulância e Comunicações. Equipada com uma metralhadora pesada Browning 12,7 mm, pode acrescentar-se um lança granadas automático 40 mm ou com uma HK MG3 7,62 mm (metralhadora). Pesa 4.800 kg, chega aos 113 km/h e tem uma tripulação de 3+1.
Panhard M11
Viatura blindada de rodas
Panhard M11
Exército
31Unidades
Ao Serviço do Exército Português desde 1981, a francesa Panhard Ultrav M11 tem duas configurações diferentes: combate e reconhecimento. Garante mobilidade tática terrestre, dá flexibilidade às forças ligeiras, e oferece proteção blindada ligeira e facilidade de projeção. É uma Viatura Tática Ligeira Blindada (VTLB) de Reconhecimento e está equipada com uma metralhadora ligeira Browning .30. Pode ser equipada com um posto de tiro MILAN ou com uma Metralhadora Pesada Browning 12,7 mm. Pesa 3530 kg, atinge os 90 km/h e tem uma tripulação de 2+1.
Commando V150
Auto blindado de reconhecimento
Commando V150
Exército
11Unidades
Viatura altamente manobrável, anfíbia e de tração às 4 rodas, a Commando V-150 D 4x4 é um blindado usado em missões de reconhecimento, usada pelo Exército Português desde 1989. Está equipada com uma peça de 90 mm Cockerill, uma M60E 7,62 mm (metralhadora coaxial) e uma M60D 7,62 mm (metralhadora de teto). Com uma tripulação de 5 pessoas, atinge o máximo de 89,6 km/h. Pesa 10886 kg.
M113
Viatura blindada de lagartas
M113
Exército
208Unidades
Ao serviço do Exército Português desde 1977, o M113 é uma família de Veículos Blindados de Transporte de Pessoal (VBTP). Assim, tem vários modelos de viaturas de lagartas, com capacidade anfíbia limitada. As diferentes versões, sempre assentes no mesmo chassis, surgiram para colmatar necessidades específicas. Está equipada com uma metralhadora pesada Browning 12,7 mm. Tripulação: 2 + 11 Pessoas. Pesa 11156 kg e chega aos 64 km/h.
Commando Assault Vehicle
Automóvel ligeiro Forças Especiais
CAV
Exército
13Unidades
O nome diz tudo: o Commando Assault Vehicle (CAV) é uma viatura de assalto com elevado poder de fogo em 360 graus. Tem como arma principal uma metralhadora pesada Browning 12,7 mm e quatro metralhadoras HK MG4 5,56 mm. Pode acrescentar-se um Carl Gustav (canhão sem recuo), um morteiro 60 mm, um lança granadas automático 40 mm ou uma HK MG3 7.62 mm (metralhadora). Além disso, tem uma chapa blindada em V para, em caso de deflagração de engenho explosivo, irradiar a pressão exercida debaixo da mesma. Garante mobilidade tática terrestre, flexibilidade às forças ligeiras e facilita a projeção dos equipamentos orgânicos principais. Equipa as Tropas Comandos da Brigada de Reacção Rápida. Este Land Rover britânico, no Exército desde 2011, pesa 3.200 Kg, atinge 145 km/h e tem uma tripulação de 5.

Marinha

João Coutinho
Corveta
João Coutinho
Antonio Enes
Marinha
1Unidade
A Corveta António Enes, construída em Espanha juntamente com outras cinco, entrou ao serviço da Marinha em 1971. Tem uma guarnição de 70 militares, uma velocidade máxima de 22 nós e está armada com um reparo duplo de canhão 76mm US Mk33 e um reparo duplo Bofors de 40 mm/60. Tem como missão principal a vigilância, busca e salvamento marítimo. Esteve cinco meses em missão nos Açores, de onde saiu, em janeiro, para render o NRP Mondego (no qual militares se recusaram a embarcar em março de 2023), mas avariou antes de chegar ao destino. Em 1987, quando se dirigia ao Porto da Horta, uma explosão no navio matou seis militares.
Baptista de Andrade
Corveta
Baptista de Andrade
João Roby
Marinha
1Unidade
A corveta João Roby é a única das 4 embarcações da classe Baptista de Andrade, um aperfeiçoamento da classe João Coutinho (ambas de conceção portuguesa), ainda no ativo. Pensadas para a Guerra no Ultramar, foram equipadas com sensores e armamentos antisubmarino e os armamentos antisuperfície foram melhorados. Mais tarde, foram reabilitadas como escoltadores oceânicos e, de novo, como patrulhas marítimos. Chegou a ser noticiado que a João Roby iria para abate, mas em 2022 encontrava-se em missão de patrulha e vigilância.
Tridente
Submarino
Tridente
Tridente | Arpão
Marinha
2Unidades
Há 2 submarinos da classe Tridente em Portugal, fabricados na Alemanha (2007-2010), que substituíram a classe Albacora, em serviço desde os anos 1960. A guarnição é composta por 7 oficiais, 10 sargentos e 16 praças. Tem capacidade adicional para 10 militares (Operações Especiais). Com comprimento de 67,9 metros, a velocidade máxima submerso é superior a 20 nós. À superfície, é de 10 nós. O NRP Arpão está equipado com míssil de longo alcance Sub-Harpoon (mar-mar e mar-terra), torpedos filo-guiados BlackShark, de longo alcance, e minas. O NRP Tridente é um dos submarinos convencionais mais furtivos do mundo. Ambos participam em exercícios da NATO.
Bartolomeu Dias
Fragata
Bartolomeu Dias
Bartolomeu Dias | DF de Almeida
Marinha
2Unidades
Fragatas construídas para a Marinha Holandesa, duas delas vendidas a Portugal. Ao chegar, mudaram de nome, de classe Karel Doorman para Bartolomeu Dias. O NRP D. Francisco de Almeida e o Bartolomeu Dias têm guarnição de 158 militares e são multi-funções. São usados em combate anti-superfície, antiaéreo e anti-submarino. Têm, entre outros, uma peça de artilharia OTO MELARA 76 mm, o bestseller dos canhões navais; 16 mísseis superfície-ar MK48 VLS SEA SPARROW SAM, que protegem do ataque de mísseis e aeronaves. As duas fragatas, compradas por 240 milhões de euros, foram modernizadas em 2018. A Bartolomeu Dias, navio de luta anti-submarina, faz parte de um dos grupos de reação imediata da NATO ( SNMG1 ) e está, em 2023, ao largo da costa da Noruega. A DF de Almeida regressou a Portugal em outubro de 2022, depois de modernizada. Fez parte dispositivo de segurança aéreo e naval durante a celebração da missa no Terreiro do Paço (2010) pelo Papa Bento XVI.
Vasco da Gama
Fragata
Vasco da Gama
Vasco da Gama | Álvares Cabral | Corte Real
Marinha
3Unidades
Mísseis e capacidade para operar helicópteros. Foram as duas grandes novidades que a primeira fragata Vasco da Gama trouxe para Portugal, nos anos 1990, quando chegou dos estaleiros alemães. Está parada no Alfeite desde 2017. Da classe Vasco da Gama, há duas fragatas ativas, a Álvares Cabral e a Corte Real, que têm planos de modernização previstos. O NRP Álvares Cabral tem participado em várias operações internacionais, como a Operação da NATO "Active Endeavour" de combate ao Terrorismo no Mediterrâneo, a "Ocean Shield" de combate à pirataria na região do Corno de África e a "Atalanta", de combate à pirataria na Somália. Com a UE, participou da "Frontex", operação de vigilância e controle das fronteiras no Mar Mediterrâneo. Em termos de armamento, têm um peça de artilharia Creusot-Loire de 100 mm; 2×4 mísseis Sea Sparrow (curto alcance de defesa antiaérea); 2×4 mísseis Harpoon (longo alcance, anti-navio); 2×3 reparos de tubos lança torpedos MK46; sistema de defesa antimíssil e superfície, “Close-In Weapons System”, CIWS Phalanx, assente num canhão M61 Vulcan 20 mm com 6 canos rotativos; com metralhadoras pesadas de 12,7 mm; e com um helicóptero Westland Lynx Mk95.
Viana do Castelo
Patrulha oceânico
Viana do Castelo
Viana do Castelo | Figueira da Foz | Sines | Setúbal
Marinha
4Unidades
A classe Viana do Castelo é a dos navios-patrulha oceânicos (NOP), pensados para as águas do Atlântico Norte. Cinco foram construídos nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, com o intuito de substituir as corvetas das classes João Coutinho e Baptista de Andrade. A sua principal missão, sendo um navio não combatente, é a patrulha da zona económica exclusiva de Portugal, estando preparados para missões de salvamento, combate à poluição, e combate a atividades ilegais (narcotráfico, imigração ilegal ou tráfico de armas). As guarnições dos cinco navios — Viana do Castelo, Figueira da Foz, Sines e Setúbal —, variam entre os 42 e os 45 militares. A velocidade máxima é de 21 nós e deslocam 1850 toneladas.
Tejo
Patrulha
Tejo
Tejo | Douro | Mondego
Marinha
3Unidades
Os navios de patrulha da classe Flyvefisken mudaram de nome para classe Tejo quando foram comprados à Marinha Real Dinamarquesa. O Tejo, o Douro e o Mondego chegaram para substituir a classe Cacine (da qual só o Zaire se mantém no ativo). Com dois motores a diesel, o Tejo e o Douro têm uma guarnição de 24 militares. O Mondego, que tem uma turbina além dos motores, tem mais duas pessoas. Todos têm autonomia de 7 dias. Têm como missão principal a busca e salvamento marítimo e fiscalização marítima. A 11 de março de 2023, o NRP Mondego não cumpriu a missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha do Porto Santo porque 13 militares recusaram embarcar alegando motivos de segurança.
Cacine
Patrulha (lancha)
Cacine
Zaire
Marinha
1Unidade
O Zaire, classe Cacine, tem uma guarnição de 33 militares, foi construído para operações de patrulha costeira e dos rios em África e chegou a Portugal em 1971. Com uma velocidade máxima de 20 nós, opera em águas são-tomenses desde 2018, com uma guarnição mista de militares portugueses e de São Tomé (acordo de cooperação bilateral). Foi lá, em 2021, que comemorou os seus 50 anos. Tem mais de 4.155 horas de navegação e 34.959 milhas náuticas percorridas (64.744 quilómetros). Em 2023, com os Fuzileiros de São Tomé e Príncipe, realizou exercícios de combate à pirataria. O Governo de São Tomé já sugeriu a Portugal que troque o navio por um mais recente.
Argos
Patrulha (lancha)
Argos
Argos | Dragão | Escorpião | Cassiopeia | Hidra
Marinha
5Unidades
Portugal tem 5 lanchas da classe Argos, todas com nomes de constelações — Argos, Dragão, Escorpião, Cassiopeia e Hidra. Têm capacidade para 1 oficial, 1 sargento e 6 praças e estão equipadas com 2 metralhadoras Browning 12.7 mm e 1 radar de navegação Kodden MDC 2210. Com 27 metros de comprimento, atingem uma velocidade máxima de 26 nós. São lanchas de fiscalização rápida para, por exemplo, ações de busca e salvamento marítimo, apoio no combate à poluição ou fiscalização de pesca.
Centauro
Patrulha (lancha)
Centauro
Centauro | Orion | Pégaso | Sagitário
Marinha
4Unidades
A lancha de fiscalização Centauro deu o nome a esta classe de navios, onde se incluem ainda a Orion, a Pégaso e a Sagitário. Com dois motores Cummins KTA-50-M2, atingem uma velocidade máxima de 26 nós. A guarnição inclui 1 oficial, 1 sargento e 6 praças. Uma das vantagens da classe Centauro é ser construída em alumínio naval que resiste à corrosão, reduzindo custos de manutenção. Pontualmente, todas participam em exercícios navais da Marinha, estando vocacionadas para o salvamento marítimo e para o combate de ilícitos. Estão armadas com um canhão suíço Oerlikon 20 mm.
Rio Minho
Patrulha (lancha)
Rio Minho
Rio Minho
Marinha
1Unidade
A classe Rio Minho tem apenas uma lancha de fiscalização ao serviço da Marinha. Classe projetada e construída no Alfeite (1991), é vocacionada para patrulhar águas fluviais. Não tem lemes nem hélices e é propulsada por jatos de água. A lancha NRP Rio Minho encontra-se em missão permanente no Troço Internacional do rio com o mesmo nome.
Westland Lynx Mk95
Helicóptero
Lynx Mk95
Marinha
5Unidades
A esquadrilha de helicópteros da Marinha (5 helicópteros Westland Lynx Mk95 adquiridos em 1993) realiza missões de luta anti-submarina, luta anti-superfície e interdição de área. Além disso, é usada para transporte de carga e pessoal, reconhecimento e missões de busca e salvamento. Os helis foram desenhados especificamente para operar a partir das fragatas classe Vasco da Gama, operando também a partir da classe Bartolomeu Dias.

Força Aérea

F-16
Caça
F-16 AM
F-16 AM
Força Aérea
28Unidades
Portugal tem duas esquadras de F-16: os “Falcões”, Esquadra 201, cuja missão é executar operações de luta aérea, e os “Jaguares”, Esquadra 301, que executam operações de ataque. Ambas estão sempre em elevado estado de prontidão. Foi em 1993 que chegaram os primeiros caças Lockheed Martin a Portugal à Esquadra 201. A 301 foi equipada apenas em 2005, mas com uma versão modernizada através do Mid-Life Update (MLU) — programa a que Portugal aderiu e que mantém os caças atualizados, garantindo a interoperabilidade com parceiros NATO. Em termos de performance, a velocidade máxima em altitude é Mach 2.05 (2,175 km/h) e, ao nível do mar, Mach 1.2 (1,460 km/h). A Força Aérea não divulga qual o armamento dos caças, mas podem estar equipados com um canhão (1× 20 mm M61 Vulcan, 511 tiros), rockets, mísseis ar-ar e mísseis ar-terra, mísseis antinavio e bombas (de fragmentação, guiada por laser, de queda livre e a B61, uma bomba nuclear). Os F-16 são os caças mais usados do mundo e podem transportar 7,7 toneladas de armamento.
CN-295
Avião de transporte de asa fixa
CN-295
EADS C-295M
Força Aérea
7Unidades
Aeronave de transporte, o C-295M é um bimotor turboélice, ou seja, os motores a reação (jato) estão equipados com transmissão que faz girar as hélices. Dito de outra forma, é um motor a jato acionado por uma hélice. Operado pelos “Elefantes”, a Esquadra 502, realiza missões de transporte aéreo-geral, aéreo-tático, apoio logístico, vigilância marítima, busca e salvamento, evacuações aeromédicas, lançamentos de tropas aerotransportadas, lançamento de carga aérea e transporte de altas entidades. Em Portugal, 7 aeronaves estão preparadas para transporte e 5 para missões especiais. Em cada uma delas, a parte traseira está equipada com uma rampa. O peso máximo com carga é de 9250 kg e tem capacidade para 24 macas. Pode levar entre 45 paraquedistas totalmente equipados. A autonomia máxima é de 10 horas.
CN-295
Aeronave de missões especiais
CN-295
EADS C-295M
Força Aérea
5Unidades
Aeronave de transporte, o C-295M é um bimotor turboélice, ou seja, os motores a reação (jato) estão equipados com transmissão que faz girar as hélices. Dito de outra forma, é um motor a jato acionado por uma hélice. Operado pelos “Elefantes”, a Esquadra 502, realiza missões de transporte aéreo-geral, aéreo-tático, apoio logístico, vigilância marítima, busca e salvamento, evacuações aeromédicas, lançamentos de tropas aerotransportadas, lançamento de carga aérea e transporte de altas entidades. Em Portugal, 7 aeronaves estão preparadas para transporte e 5 para missões especiais. Em cada uma delas, a parte traseira está equipada com uma rampa. O peso máximo com carga é de 9250 kg e tem capacidade para 24 macas. Pode levar entre 45 paraquedistas totalmente equipados. A autonomia máxima é de 10 horas.
C-130H
Avião de transporte de asa fixa
C-130H
Lockheed C130 H30
Força Aérea
5Unidades
Já participou em missões em Angola, Moçambique, S. Tomé, Cabo Verde, Timor, Golfo Pérsico, Moscovo, Afeganistão, Ruanda, Balcãs, Haiti, Egito e Líbia. O C-130H, quadrimotor, turbo-hélice, de asa alta e trem retrátil, é operado pela Esquadra 501, os “Bisontes”. A parte traseira do avião abre-se em rampa, dando acesso ao compartimento de carga, o que permite, por exemplo, transportar viaturas pesadas, lançar pára-quedistas ou carga em paraquedas. Quando usado para transportar feridos, tem espaço para 74 macas (97 na versão modernizada C-130H-30, dos quais há 3 em Portugal). Também combatem incêndios e podem ser usados para reabastecimento em voo. Tem autonomia máxima de 13 horas.
Falcon 50
Avião de transporte de asa fixa
Falcon 50
Força Aérea
3Unidades
O Falcon 50 é um avião a jato, com capacidade para 12 passageiros, usado habitualmente para transporte de altas individualidades. Foi pioneiro na capacidade de agregar diversas informações num só monitor, podendo efetuar aproximações a pistas em condições mínimas de visibilidade. Em Portugal, com a chegada das primeiras aeronaves, foi criada de raiz a Esquadra 504, em 1985. Produzido pela francesa Marcel Dassault, é um trirreator, munido de 3 turbinas GARRETT TFE 731-3-1. No entanto, voa com apenas duas, sendo o terceiro motor um garante de segurança. Ao mesmo tempo, os três motores permitem-lhe percorrer cerca de 5.500 km sem reabastecimento. A sua velocidade máxima é mach 0.86 (915 km/h) e a de cruzeiro é mach 0.82 (888 km/h). Os Falcon 50 da Força Aérea têm sofrido várias modernizações ao longo dos anos. Também têm servido para transporte de órgãos doados.
Falcon 900B
Avião de transporte de asa fixa
Falcon 900B
Força Aérea
1Unidade
Chegou há poucos dias a Portugal. A 23 de Fevereiro, o Falcon 900 aterrou no Aeródromo de Trânsito N.º 1, na Portela, e vai reforçar a Esquadra 504, os "Linces". A aeronave esteve envolvida num caso de droga, em 2021, num voo do Brasil, onde seguia o empresário João Loureiro. O Falcon 900 foi entregue ao Estado pela OMNI, dona da aeronave e que tem uma dívida de 4,8 milhões de euros à Parvalorem (que ficou com os ativos tóxicos do BPN). Em fase de aprontamento operacional, vem aumentar a capacidade nas missões de transporte de doentes a grande distância.
TB-30
Avião de instrução
TB-30
Aerospatiable Epsilon TB-30
Força Aérea
16Unidades
Avião de instrução, existem 16 na Força Aérea, com capacidade para um piloto e um aluno (bi-lugar em tandem). Tem velocidade de manobra de 270 km/h e uma velocidade máxima de 520 km/h. O motor de seis cilindros horizontais é de injeção automática e está preparado para o voo invertido. A velocidade cruzeiro e a sensibilidade de comandos, entre outras características, assemelha o TB-30 a pequeno avião de caça. As aeronaves estão entregues à Esquadra 101, os “Roncos”, de Instrução Elementar e Básica da Força Aérea Portuguesa.
DHC-1
Avião de instrução
DHC-1 Chipmunk
Força Aérea
6Unidades
Tal como o TB-30, também este avião de instrução é um bi-lugar em tandem, metálico, com trem fixo e travões hidráulicos de disco, dotados de duplo comando. Servem para instrução elementar, mas estão aptos a fazer todo o tipo de acrobacia. Alguns deles foram modificados para poder rebocar planadores. Estão entregues à Esquadra 802, os “Águias”. Têm uma velocidade máxima de 287 km/h.
P-3C
Aeronave de missões especiais
P-3C CUP+
Força Aérea
5Unidades
O batismo de fogo foi na Operação "Ocean Shield" da NATO. No entanto, apenas uma das cinco aeronaves P-3C CUP+, pilotadas pela Esquadra 601, os “Lobos”, viajou até à Somália. No final, a Nato Africa Medal foi entregue a cada um dos 53 militares destacados para a missão pelo seu “trabalho notável” — 30 missões de reconhecimento e vigilância marítima, e 245 horas de voo. O P-3C CUP+ está preparado para Luta Anti-Submarina (ASW), Luta Anti-Superfície (ASuW), e Busca e Salvamento. Tem uma enorme autonomia (16 horas), um raio de ação de 3830 km, e uma velocidade máxima de 760 km/h, Opera de dia e de noite e em quaisquer condições meteorológicas. No final de 2022, foi assinado um contrato com a Canadian Commercial Corporation para modernizar estas aeronaves, para manter as capacidades necessárias para exercícios e missões da NATO. O P-3C CUP+ tem a capacidade de lançar o seguinte armamento: AGM-84 HARPOON, AGM-65F/G MAVERICK, Torpedo MK-46 A(s), Bombas MK-82/83/84 e Minas MK 36.
EH-101
Helicóptero
EH-101
Força Aérea
12Unidades
Helicóptero de transporte médio, trimotor, com trem de aterragem triciclo, semi-retrátil, com rodas duplas em cada unidade e rotor principal de 5 pás. Os doze EH-101 MERLIN da Força Aérea têm três tipos de missões distintas: seis fazem busca e salvamento, dois estão preparados para o Sistema de Fiscalização das Pescas e os restantes quatro para busca e salvamento em combate. Os EH101 portugueses são os únicos do mundo pintados com camuflagem tática. Dois estão sempre em alerta de 30 minutos e um em alerta de 45 minutos. São pilotados pela Esquadra 751, os "Pumas", que já salvou mais de 5 mil vidas com estes helicópteros (mais de 30 mil horas voadas). Cada heli tem flutuadores de emergência, capacidade para 16 macas, 30 passageiros e uma autonomia máxima de 8H30.
AW-119
Helicóptero
AW-119
Força Aérea
5Unidades
Muito versátil, o helicóptero AW119 pode operar de noite com óculos de visão noturna. É usado para instrução básica e avançada de voo, busca e salvamento, evacuação sanitária, patrulhamento e observação e apoio ao combate a incêndios. A Esquadra 552, que tem como missão primária o Transporte Aéreo Tático, foi equipada com o primeiro de cinco AW119 em 2019. Estão equipados com um trem de aterragem do tipo patins, com capacidade de instalação de flutuadores e guincho para a missão de busca e salvamento sobre o ambiente marítimo. Tem capacidade de até sete passageiros ou uma maca e cinco passageiros. Carrega 1400 kg em carga suspensa, como, por exemplo, um balde para o combate aos incêndios rurais. Tem autonomia de 4 horas, velocidade máxima de 267 km/h e peso máximo na descolagem de 2850 kg.

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