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O que é a transformação digital?

A expressão está tão em voga que o seu significado tornou-se, talvez, demasiado abrangente. Tentemos resumir: a transformação digital dá-se com a integração de tecnologia (digital, neste caso) no processo de negócio de uma empresa, alterando assim a forma como atua e chega aos seus clientes. Por exemplo, se o seu restaurante favorito implementar um sistema de entrega de comida ao domicílio, baseado em encomendas online, deixa de ficar dependente de quem lá vai almoçar ou jantar. Se, por outro lado, implementar um sistema de reservas obrigatórias pode antecipar a quantidade de clientes que irá receber em cada refeição, ajustando stocks e pessoal de sala em conformidade.

Não basta, porém, implementar tecnologia: a verdadeira transformação digital exige uma mudança concetual e estratégica na forma de pensar o negócio, desafiando métodos e preconceitos há muito estabelecidos, tentando antecipar tendências e projetando-se para os clientes do futuro.

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Porque é que isto me pode interessar?

Se tem uma empresa ou, mesmo não tendo, é alguém com poder de decisão dentro de uma, seja ela de que ramo for, pode ter a certeza que isto lhe vai interessar. Para começar, é uma questão de sobrevivência: os negócios que não se adaptarem às exigências de novas gerações de clientes cada vez mais informados e exigentes, que dão uma importância crescente à presença online e a conteúdos veiculados pelas redes sociais, correm o risco de desaparecer ou, pelo menos, de perder uma quota importante de mercado.

Depois, porque a transformação digital de uma empresa traz-lhe benefícios a vários níveis:

Competitividade — uma empresa digitalmente otimizada consegue responder muito mais depressa às necessidades dos seus clientes, reais e potenciais, permitindo-lhe aceder muito mais facilmente a novos mercados e oportunidades de negócio.

Eficiência — porquê perder horas a consultar dossiês e arquivos em busca de informação necessária para resolver determinada tarefa quando essa mesma informação pode estar armazenada numa cloud à distância de um clique, e facilmente pesquisável por palavras-chave? O exemplo serve apenas para ilustrar uma conclusão óbvia: a transformação digital pode fazer maravilhas pela eficiência dos processos de uma empresa.

Experiência do cliente  — por esta altura, é muito provável que muitos dos seus clientes já tenham práticas digitais enraizadas nas suas vidas e que aguardem apenas que negócios como o seu sigam por esse caminho, facilitando e melhorando a sua experiência.

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Como é que se transforma digitalmente uma empresa?

Não há apenas uma resposta para esta pergunta: depende da empresa e dos seus objetivos. Importa, para começar, estabelecer uma estratégia de inovação e saber como tirar partido da tecnologia atualmente disponível. Consoante a dimensão da empresa e o estado de maturidade do negócio, a dita transformação tanto pode passar pelo desenvolvimento de serviços digitais básicos, como um simples site ou uma página nas redes sociais, como por alterações muito mais profundas a nível estrutural ou mesmo de modelo de negócio — por exemplo uma loja física que fecha para dar lugar a uma loja online —, sem esquecer, também, o potencial comercial associado à chamada IoT (Internet of Things).

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O que é a IoT?

Já há de ter reparado que cada vez mais objetos do dia-a-dia estão ligados à Internet. Já não são só telemóveis e computadores — hoje em dia existem automóveis, televisores, relógios, lâmpadas, colunas de som, aspiradores domésticos, termostatos e uma série de outros gadgets que não só podem ser comandados à distância como oferecem uma série de informações úteis relacionadas com a sua utilização. É o caso, por exemplo, dos smart fridges, frigoríficos equipados com ecrãs sensíveis ao toque onde se pode ajustar a temperatura, consultar stocks ou até ver receitas em vídeo. IoT é este conjunto de objetos do dia-a-dia ligados à rede e entre si, que possibilitam ao utilizador um acesso e controlo constante e instantâneo. Mais do que uma tendência da transformação digital, é uma tecnologia que potencia e pode concretizar essa mesma transformação. E todos os dias são criados novos objetos, o que gera um enorme potencial comercial no que respeita ao desenvolvimento de aplicações e serviços.

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Fazer esta transformação digital é caro?

Os custos a curto prazo — principalmente o investimento inicial necessário a esta transformação — podem ser facilmente compensados pela otimização de recursos que dela resulta. Se uma empresa se torna mais eficiente, se automatiza os seus processos e, pelo caminho, consegue gerar mais e melhor negócio, pode e deve encarar este processo com um investimento necessário e não como um luxo. Além disso, se as empresas não se adaptarem aos novos tempos, estão a colocar em risco a sua sobrevivência a longo prazo.

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Esta necessidade aplica-se a todos os tipos de negócio?

É uma pergunta recorrente, já que a transformação digital começou por ser associada a empresas de ramos muito específicos. A verdade, porém, é que hoje em dia esta necessidade aplica-se a todas as áreas. Veja-se, por exemplo, o caso de uma atividade tão historicamente rudimentar como a agropecuária: investindo em tecnologia específica, é possível obter informações atualizadas sobre o estado dos solos, a temperatura e, até, monitorizar os animais. O simples uso de aplicações dedicadas à meteorologia pode auxiliar o produtor a melhor planear as suas regas.  E não estamos a falar exclusivamente do setor privado. Há vários casos de sucesso da tecnologia aplicada às cidades — é possível que já tenha ouvido falar de smart cities, onde a tecnologia desempenha, ou pode desempenhar, um papel fulcral na recolha de lixo, organização do trânsito, identificação e resolução de problemas no espaço público, gestão dos transportes públicos e mais, muito mais.

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Uma empresa digitalmente transformada não fica sujeita a ataques cibernéticos?

Uma loja está sujeita a roubos. Um campo agrícola está sujeito a pragas. Um trabalhador independente está sujeito a que não lhe paguem. É por isso que todos eles devem tomar medidas no sentido de se proteger. Uma empresa que seja alvo de um processo de transformação digital deve, por isso, procurar soluções de cibersegurança à medida dessa mesma transformação.

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Porque é que a Vodafone é o parceiro certo para ajudar a sua empresa a fazer a transformação digital

Podemos começar pela resposta à pergunta anterior. No que respeita à cibersegurança, a Vodafone oferece um leque alargado de soluções robustas e eficazes. Mais: a empresa investe há vários anos na sua própria transformação digital, logo tem uma experiência valiosa neste campo para oferecer aos seus parceiros. Mas não é tudo. Sem uma rede fixa e móvel de última geração como aquela que é oferecida pela Vodafone, que tem sido reconhecida através de diversos prémios nacionais e internacionais, não é possível levar a cabo a transformação digital. No que respeita à IoT, a Vodafone trabalha neste tipo de soluções há mais de duas décadas, tendo já sido distinguida diversas vezes pela Gartner, uma das maiores empresas mundiais de consultoria e investigação no mercado das Tecnologias de Informação. E mesmo que o objetivo seja apenas criar um negócio online simples e eficaz, a Vodafone tem as soluções mais simples e eficazes, que respondem de forma direta a essa necessidade.