A ativista ambiental Greta Thunberg, conhecida pelo movimento Fridays For Future que fez com muitos jovens faltassem às aulas à sexta-feira para contestaram as políticas ambientais em vigor, tem sido, desde o início da guerra entre o Hamas e Israel em outubro de 2023, uma das vozes que mais defende a causa palestiniana.

A jovem de 21 anos com nacionalidade sueca tem feito parte de vários protestos a favor da criação do Estado palestiniano e que criticam as ações militares de Israel na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Devido ao seu impacto junto dos mais jovens, várias publicações nas redes sociais partilham as mensagens de Greta Thunberg. Mas também há alguns posts que as subvertem e que tentam a atacar a ativista.

Um deles foi recentemente publicado e revela uma fotografia em que Greta Thunberg alegadamente segura um cartaz de cartão na mão com a mensagem “que se lixe Israel”, sinal de que a ativista sueca assumiria posições antissemitas e contra o Estado judeu.

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No entanto, essa imagem não passa de uma montagem. A fotografia original foi publicada na conta do X (antigo Twitter) de Greta Thunberg, a 20 de outubro de 2023. A ativista tem efetivamente um cartaz na mão, mas que revela o seu apoio à resistência palestiniana em Gaza: “Fiquem ao lado de Gaza.”

Juntamente com outras jovens com cartazes idênticos, Greta Thunberg escreveu que, a 20 de outubro de 2023, fazia greve “em solidariedade com a Palestina e com Gaza”. “O mundo precisa de reagir e apelar a um cessar-fogo imediato, à justiça e à liberdade para os palestinianos e todos os civis afetados”, disse ainda.

Conclusão

Não é verdade que a ativista sueca Greta Thunberg tenha segurado um cartaz que tivesse uma mensagem direcionada diretamente contra Israel. Trata-se de uma montagem de uma fotografia que a jovem de 21 anos publicou no X e em que segura um cartaz de apoio aos palestinianos na Faixa de Gaza. 

Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:

ERRADO

No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:

FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.

NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.

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