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    Zelensky: Rússia agiu de forma “cínica” para tentar enganar agência nuclear das Nações Unidas

  • Zelensky: se querem sobreviver, “é tempo dos militares russos fugirem”

    No dia em que foi anunciada a contra-ofensiva ucraniana no sul do país, o Presidente Zelensky garantiu que as forças russas vão ser “empurradas” até à fronteira, uma “linha que não mudou” e que os “invasores conhecem bem”.

    “Alguém quer saber quais são os nossos planos? Não vão ouvir detalhes de qualquer pessoa verdadeiramente responsável. Porque isto é uma guerra. E isto é o que é durante uma guerra”, afirmou o chefe de Estado. No discurso diário, Volodymyr Zelensky sublinhou que os soldados ucranianos estão a cumprir o seu trabalho e não precisam de anúncios ou ondas de informação nas suas costas.

    Ficou também um aviso: se querem sobreviver “é tempo de os militares russos fugirem”. Aos que receiam regressar à pátria, Zelensky prometeu, em caso de rendição, que serão protegidos pelas normas da convenção de Genebra. Já os restantes terão de lidar com os “defensores” ucranianos, “que não vão parar até libertar tudo o que pertence” ao país.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o fim de tarde e noite?

    O 187.º dia de guerra ficou marcado pelo anúncio da contra-ofensiva ucraniana no sul do país. Natalia Humeniuk, porta-voz ucraniana do comando do sul, adiantou que foram lançadas iniciativas em várias zonas. Uma fonte militar disse à CNN que a Ucrânia conseguiu recuperar o controlo de quatro localidades perto da cidade de Kherson.

    O Ministério da Defesa russo já reagiu às notícias e negou os progressos. Considera que a ofensiva em Mykolaiv e Kherson “falhou miseravelmente”, destacando que os militares ucranianos registaram baixas significativas nessas regiões.

    Este é o ponto de situação.

    Contraofensiva natalia e ministério da defesa

    • No dia em que foi anunciada a contra-ofensiva ucraniana no sul do país, o Presidente Zelensky garantiu que as forças russas vão ser “empurradas” até à fronteira, uma “linha que não mudou” e que os “invasores conhecem bem”.

    • Os EUA propuseram um “encerramento controlado” dos reatores da central nuclear de Zaporijia, controlada pelas forças russas, para evitar um acidente grave.

    • A região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, foi bombardeada 43 vezes ao longo do dia, denunciou o governador, Dmytro Zhyvytsky, no Telegram. Não há relatos de vítimas ou feridos.

    • Vários canais do Telegram derão conta de bombardeamentos em duas cidades da região de Dnipropetrovsk, avança o Kyiv Independent. As explosões terão ocorrido nas localidades de Dnipro e Kryvyi Rih.

    • O Presidente da Ucrânia voltou a pedir a proibição da entrada de cidadãos russos em países da União Europeia, salvo exceções justificadas. “Esta é uma guerra cem por cento russa, não apenas a guerra de Putin”, sublinhou.

    • Um ataque ucraniano à central nuclear de Zaporíjiia atingiu um depósito de combustível, denunciou um membro da administração russa na região. Imagens de satélite captadas pela empresa Maxar Technologies mostram os danos num telhado do complexo.

    • A Ucrânia vai organizar em conjunto com França um fórum sobre a reconstrução do país. O fórum vai decorrer este outono, na cidade de Paris, e contará com a participação de representantes do setor privado.

    • A empresa de telecomunicações sueca Ericsson anunciou que vai encerrar gradualmente as suas atividades na Rússia nos próximos meses. A rival finlandesa Nokia disse que está a planear fechar a maior parte dos negócios até ao fim do ano. O fabricante para computador Logitech anunciou uma saída temporária do mercado russo.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu que existe alguma complacência na União Europeia na hora de agir em áreas importantes, como as alterações climáticas e a desagregação do direito internacional. João Gomes Cravinho apontou a situação da Ucrânia como um “exemplo óbvio”.

    • O secretário-geral da ONU afirmou que os riscos nucleares estão a atingir novos patamares, defendendo que este é o momento para o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares “entrar em pleno vigor”. António Guterres defendeu uma “proibição legalmente vinculativa” de todos os testes nucleares.

    • A Rússia saudou a missão da Agência Internacional de Energia Atómica à central nuclear de Zaporíjia. O embaixador russo Mikhail Ulyanov disse esperar que a visita ao complexo dissipe as “numerosas especulações” sobre o estado das instalações. A missão saiu de Viena esta segunda-feira.

  • Ucrânia lança ataque contra cidade em Kherson, dizem autoridades locais

    As forças ucranianas lançaram vários mísseis sobre Nova Kakhova, na região de Kherson, e na estação hidroelétrica, revelaram as autoridades locais nomeadas pela Rússia. Segundo a a agência estatal Ria Novosti, a cidade ficou sem água e eletricidade.

    Esta segunda-feira foi anunciada uma ofensiva ucraniana para recuperar territórios no sul da Ucrânia, incluindo em Kherson, território controlado pelos militares russos praticamente desde o início da invasão.

  • Os planos da Ucrânia? É uma guerra e “ninguém verdadeiramente responsável” os vai revelar, diz Zelensky

    No dia em que foi anunciada a contra-ofensiva ucraniana no sul do país, o Presidente Zelensky garantiu que as forças russas vão ser “empurradas” até à fronteira, uma “linha que não mudou” e que os “invasores conhecem bem”.

    “Alguém quer saber quais são os nossos planos? Não vão ouvir detalhes de qualquer pessoa verdadeiramente responsável. Porque isto é uma guerra. E isto é o que é durante uma guerra”, afirmou o chefe de Estado. No discurso diário, Volodymyr Zelensky sublinhou que os soldados ucranianos estão a cumprir o seu trabalho e não precisam de anúncios ou ondas de informação nas suas costas.

    Ficou também um aviso: se querem sobreviver “é tempo dos militares russos fugirem”. Aos que receiam regressar à pátria, Zelensky prometeu em caso de rendição que serão protegidos pelas normas da convenção de Genebra. Já os restantes, “terão de lidar com os defensores” ucranianos.

  • Região de Sumy bombardeada 43 vezes durante o dia pelos russos, acusa governador

    A região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, foi bombardeada 43 vezes ao longo do dia de hoje, denunciou o governador, Dmytro Zhyvytsky, no Telegram.

    Segundo Zhyvytsky, os russos lançaram ataques desde as 10h até às 22h, atingindo cinco localidades. Não existem relatos de vítimas ou de feridos.

  • Logitech abandona negócios na Rússia devido a "situação instável"

    O fabricante de periféricos para computador Logitech vai sair temporariamente do mercado russo por causa da “situação instável” que se vive no país, confirmou um porta-voz da empresa suíço-americana à agência de notícias Interfax.

    “Infelizmente, as circunstâncias não nos permitem continuar a fazer negócios como fazíamos antes. Apoiámos os nossos trabalhadores durante todo este tempo, mas temos de dar início ao processo de encerramento dos restantes negócios na Rússia devido à situação instável”, disse Ben Starkie.

    “Esperamos poder voltar, se as condições adequadas ficarem novamente disponíveis”, afirmou o porta-voz, lembrando que o fabricante continuar a acompanhar de perto a situação na Rússia após ter suspendido os fornecimentos no início deste ano.

    A Logitech, um dos maiores fabricantes de periféricos para computador, com sede na Suíça e Estados Unidos da América, torna-se assim a mais recente empresa a encerrar todos os negócios em solo russo após a invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro.

  • Polónia critica políticas energética alemã e empresarial francesa

    O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, criticou em Paris a política energética da Alemanha – dependente durante anos do “gás barato da Rússia” – e a política empresarial francesa, por ter apostado no mercado russo.

    Convidado para um encontro de empresários organizado pelas entidades patronais francesas, Morawiecki advertiu de que “a prosperidade e a segurança europeias” estão em risco por “culpa da dependência” do gás russo, cuja distribuição não está garantida este inverno devido às represálias do Presidente russo, Vladimir Putin, às sanções impostas à Rússia por causa da sua invasão da Ucrânia.

    “Durante muito tempo, o gás barato russo foi o valor mais importante para muitos países – não para França, mas para vários dos nossos vizinhos. O preço real do gás é a espada que pende sobre a Ucrânia”, defendeu o dirigente do partido ultranacionalista Lei e Justiça.

  • Casa Branca defende “encerramento controlado” de Zaporijia para evitar desastre

    Os Estados Unidos propuseram hoje um “encerramento controlado” dos reatores da central nuclear de Zaporijia, localizada no sul da Ucrânia e controlada pelas forças russas, defendendo que é a melhor forma de evitar um acidente grave.

    “Continuamos a acreditar que o encerramento controlado dos reatores seria a opção mais segura e menos perigosa a curto prazo”, destacou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA.

    Os norte-americanos realçaram que a Rússia “militarizou” a maior instalação nuclear da Europa, no dia da partida de uma missão de 14 peritos da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) para a central de Zaporijia.

    Kirby aplaudiu também o início da missão internacional, destacada para monitorizar a situação da central nuclear ‘in situ’.

  • Duas cidades na região de Dnipropetrovsk terão sido bombardeadas

    Vários canais do Telegram estão a dar conta de bombardeamentos em duas cidades da região de Dnipropetrovsk, de acordo com o The Kyiv Independent.

    As explosões terão ocorrido nas localidades de Dnipro e Kryvyi Rih.

  • Ucrânia diz ter recuperado quatro localidades perto de Kherson

    As forças ucranianas conseguiram recuperar o controlo de quatro localidades que estavam sob ocupação russa perto da cidade de Kherson, disse à CNN uma fonte militar do país.

    “A operação começou à noite com um bombardeamento massivo às posições russas e retaguarda”, revelou a mesma fonte. Adianta que atingiram a infantaria das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk e os soldados “fugiram”.

    “Muitos foram mortos e capturados e muitos veículos militares foram destruídos”, refere, acrescentando que o alvo em mente é Kherson, região controlada pelos russos praticamente desde o início da invasão.

  • Zelensky volta a pedir à UE que proiba entrada de russos

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou hoje a pedir a proibição da entrada de cidadãos russos em países da União Europeia (UE), salvo exceções justificadas.

    “Esta é uma guerra cem por cento russa, não apenas a guerra de Putin. Eles (a população russa) escolheram essa pessoa (Vladimir Putin). Essas pessoas não oferecem resistência ao que ele está a fazer”, disse Zelensky.

    O Presidente ucraniano reforçou assim um pedido, que já fez reiteradamente, durante a sua intervenção à distância, a partir de Kiev, no “Fórum Estratégico” realizado na cidade eslovena de Bled, a uma pergunta sobre a possibilidade de sancionar grande parte dos cidadãos russos pela invasão da Ucrânia.

  • Ataque ucraniano atinge depósito de combustível na central de Zaporíjiia. Imagens de satélite mostram danos

    Um ataque ucraniano com míssil à central nuclear de Zaporíjiia atingiu um depósito de combustível do complexo, denunciou Vladimir Rogov, um membro da administração russa na região. No Telegram, partilhou fotografias do que diz ser um buraco no telhado de um dos edifícios das instalações provocado pelo bombardeamento.

    Imagens de satélite captadas pela empresa norte-americana Maxar Technologies, que ao longo do conflito tem divulgado conteúdo sobre a Ucrânia, também mostram o telhado danificado. As fotografias, captadas e divulgadas esta segunda-feira, mostram uma perspetiva detalhada da central e da área circundante.

  • Rússia diz que contra-ofensiva em Mykolaiv e Kherson "falhou miseravelmente"

    O Ministério de Defesa da Rússia já respondeu às notícias do início da contra-ofensiva ucraniana no sul do país, incluindo na região de Kherson, sob controlo das forças russas praticamente desde o início da guerra.

    Moscovo garante que os militares ucranianos tentaram uma ofensiva nas regiões de Mykolaiv e Kherson, mas registaram baixas significativas. “A tentativa de ofensiva inimiga falhou miseravelmente”, disse o ministério, citado pela agência estatal russa Ria Novosti.

    O governador de Mykolaiv, Vitaliy Kim, denunciou hoje bombardeamentos russos em edifícios residenciais na região, revelando que pelo menos duas pessoas morreram e 11 ficaram feridas.

  • Zelensky anuncia realização de fórum sobre a reconstrução da Ucrânia

    A Ucrânia vai organizar em conjunto com França um fórum sobre a reconstrução do país. O fórum vai decorrer este outono, na cidade de Paris, e contará com a participação de representantes do setor privado.

    O anúncio foi feito durante a manhã por Volodymyr Zelensky, que participou por videoconferência na sessão de abertura do Encontro dos Empresários Franceses, organizado pela Medef.

    Durante o discurso, o Presidente ucraniano incentivou as empresas francesas a participarem na reconstrução da Ucrânia, defendendo a importância de reconstruir o país.

    “Dirijo-me a vós porque precisamos da vossa participação na reconstrução da Ucrânia. Apelamos às vossas empresas de construção civil que participem na reconstrução das nossas infraestruturas”, apelou Zelensky, dirigindo o mesmo apelo às outras áreas empresariais francesas, de acordo com o Le Figaro.

  • Ericsson e Nokia querem terminar atividades na Rússia

    A empresa de telecomunicações sueca Ericsson anunciou que vai encerrar gradualmente as suas atividades na Rússia nos próximos meses, avança a Reuters. Com cerca de 400 trabalhadores no país, a Ericsson garantiu que vai providenciar apoio financeiro a todos os que forem afetados.

    Também a rival finlandesa Nokia disse esta segunda-feira que está a planear fechar a maior parte dos negócios. “Até ao final do ano, a grande maioria dos nossos funcionários na Rússia terão saído da Nokia e teremos desocupado todos os nossos escritórios”, referiu um porta-voz da empresa. Adianta que vão manter uma presença formal até que o encerramento legal esteja concluído. Com 2.000 trabalhadores na Rússia, a atividade no país vai limitar-se à manutenção de redes críticas e ao cumprimento das obrigações contratuais.

    Com a saída das duas empresa, as operadores móveis do país vão tornar-se mais dependentes de empresas chinesas, tais como a Huawei e ZTE. Desde o início da invasão da Ucrânia que várias empresas ocidentais decidiram interromper as suas operações na Rússia.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros diz que União Europeia tem dificuldade em identificar à distância e agir com urgência

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, admitiu hoje que existe alguma complacência na União Europeia na hora de agir em áreas de importância vital, como as alterações climáticas e a desagregação do direito internacional.

    A União Europeia (UE) é capaz de responder de forma capaz a várias crises, e houve vários exemplos nos últimos anos, mas “somos muito menos capazes de identificar à distância o que temos de fazer, onde temos de estar à frente”, disse Gomes Cravinho no Bled Strategic Forum, que decorre na Eslovénia.

    “A Ucrânia é um exemplo óbvio”, admitiu o ministro, referindo que os países mais próximos da Ucrânia “leem [Vladimir] Putin”, o Presidente russo, muito melhor do que a UE.

  • Ucrânia confirma contra-ofensiva no sul do país

    As forças ucranianas iniciaram uma ofensiva no sul do país contra os militares russos, incluindo na região de Kherson, confirmou Natalia Humeniuk, a porta-voz ucraniana do comando do sul.

    A Ucrânia tem mostrado por várias vezes a sua intenção de reconquistar as zonas ocupadas no sul do país, em particular a cidade de Kherson.

    Natalia Humeniuk não quis adiantar detalhes sobre as operações, mas referiu que durante a última semana foram atingidos 10 depósitos de munições russas, avança a emissora pública ucraniana Suspilne.

    Considera que estes recentes ataques às rotas logísticas no sul do país “enfraqueceram inquestionavelmente o inimigo”.

  • Equipa da IAEA deve chegar a Kiev ainda hoje

    A missão da Agência de Internacional de Energia Atómica (IAEA) que vai visitar a central de Zaporíjia, no sul da Ucrânia, já saiu de Viena e deve chegar a Kiev ainda hoje, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

    “Espera-se que a missão comece a trabalhar em Zaporíjia nos próximos dias”, disse o porta-voz do ministério, Oleg Nikolenko.

    O diretor-geral da IAEA, Rafael Grossi, anunciou esta madrugada o envio de uma missão de apoio e assistência à central nuclear. Grossi disse que a equipa chegará a Zaporíjia no final desta semana.

  • Guterres pede que Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares entre em “pleno vigor”

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou hoje que os riscos nucleares estão a atingir novos patamares, defendendo que este é o momento para o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares “entrar em pleno vigor”.

    Assinalando o Dia Internacional contra os Testes Nucleares, Guterres defendeu que o mundo deve finalmente colocar em prática uma “proibição legalmente vinculativa” de todos os testes nucleares.

    “O Dia Internacional Contra os Testes Nucleares representa um reconhecimento global dos danos catastróficos e persistentes causados em nome da corrida às armas nucleares. É uma maneira de lembrar aqueles que sofreram por causa da loucura da intemperança atómica”, disse o secretário-geral, num comunicado.

    O Dia Internacional contra os Testes Nucleares assinala-se anualmente a 29 de agosto, com vista a alertar a consciência pública para os efeitos nefastos destes testes ou para qualquer explosão ou experiência nuclear.

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