Momentos-chave
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  • Boa noite. Este liveblog, em que acompanhámos tudo o que aconteceu na guerra na Ucrânia durante as últimas 24 horas, fica por aqui.

    Os jornalistas do Observador, os que estão em Portugal e os enviados especiais à Ucrânia, o centro do conflito armado, vão continuar a manter as informações sobre o tema atualizadas ao minuto aqui, no liveblog desta quinta-feira. Fique connosco.

    Sirenes de alerta continuam a tocar em Kiev. Já se ouviram várias explosões na capital ucraniana esta madrugada

  • O Japão compromete-se a aceitar refugiados ucranianos

    O Japão vai receber refugiados ucranianos que tenham sido obrigados a fugir do seu país, anunciou o primeiro-ministro Fumio Kishida.

    Contrariando a visão de relutância em receber refugiados e pessoas que pedem asilo — são residuais os pedidos que têm uma resposta positiva anualmente, como já noticiou o The Guardian –, a garantia foi agora dada sem grandes detalhes, salientando que os ucranianos com familiares no país terão prioridade.

  • Sirenes continuam a tocar em Kiev

    As sirenes de alerta continuam a tocar no centro de Kiev. No dia em que se assinala uma semana desde o início da invasão russa, esta madrugada têm sido recorrentes os alertas na capital ucraniana — tendo sido sentidas já várias explosões.

  • Voltou a acontecer. Tratores rebocam mais um tanque russo

    Mais um reboque de um tanque russo por parte dos civis ucranianos.

    Num vídeo partilhado na rede social Twitter, é possível ver dois tratores, guiados por agricultores da Ucrânia, a rebocar um Tor-M2 SAM, um dos mais recentes tanques do exército russo.

  • Depois de carros, camiões e sacos de areia, civis ficam na estrada para travar tropas russas

    Na rede social Twitter, vários são os vídeos que mostram civis ucranianos a tentarem parar, de forma pacífica, o avanço das tropas russas.

    Num dos vídeos, gravado com recurso a um drone, são visíveis dezenas de pessoas, que dispuseram os seus carros e vários sacos de areia na estrada — além de terem permanecido elas próprias no asfalto — para travar as colunas russas.

  • Alto Comissário fala em um milhão de refugiados desde o início da invasão

    O alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) informou hoje, na sua conta pessoal do Twitter, que já há um milhão de refugiados desde o início da invasão russa à Ucrânia.

    Na sua conta pessoal do Twitter, Filippo Grandi apelou ao cessar-fogo, “para que assistência humanitária possa ser fornecida”.

  • Zelensky: "Somos uma nação que quebrou os planos do inimigo numa semana"

    Volodymyr Zelensky, Presidente ucraniano, voltou a publicar um vídeo nas redes sociais. Numa mensagem ao país, disse que a Ucrânia é um “país que quebrou os planos do inimigo numa semana”.

    O Presidente ucraniano não sabe se “por que motivo” é que estão no país os soldados inimigos, que “estão a voltar para a Rússia”. As tropas de Moscovo são “crianças confusas”, que estão a ser “usadas”, afirmou.

    Além disso, o Presidente ucraniano divulgou que as cidades de Konotop, Bashtanka, Energodar e Melitopol continuam sem forças russas, uma vez que os civis conseguiram bloquear as estradas.

    Por fim, Zelensky divulgou que falou recentemente com os líderes da Noruega, Israel, Cazaquistão, Qatar, Canadá e Polónia.

  • Forças russas aprovaram plano de invasão a 18 de janeiro e queriam invadir Ucrânia a 20 de fevereiro. Plano é tomar país em 15 dias

    Os planos operacionais das forças russas mostram que a invasão à Ucrânia foi aprovada a 18 de janeiro e que a Rússia planeava lançar o ataque a 20 de fevereiro. Plano é tomar país em 15 dias.

    Forças russas aprovaram plano de invasão a 18 de janeiro e queriam invadir Ucrânia a 20 de fevereiro. Plano é tomar país em 15 dias

  • O ponto de situação desta noite

    Depois de um dia relativamente calmo em termos de avanços no terreno, a noite terminou com vários ataques e a notícia de que a Rússia conseguiu assegurar o controlo da cidade de Kherson. Nas últimas horas, ouviram-se explosões em Kiev e Izium, onde há registo de mortes de pelo menos três civis. Fora do conflito, mas de olhos postos nele, o Tribunal Criminal Internacional decidiu abrir uma investigação às suspeitas de crimes de guerra em solo ucraniano.

    • Ao final da noite, a conta de Telegram do Parlamento ucraniano informava que as forças russas terão bombardeado civis na cidade de Izium, havendo registo de pelo menos seis adultos e duas crianças mortas. Izium fica entre Donestk, uma das regiões separatistas cuja independência a Rússia reconheceu antes da invasão, e Kharkiv, cidade que tem sido atingida por vários bombardeamentos.
    • Também nas últimas horas foram ouvidas quatro explosões em Kiev, como noticiou o jornal ucraniano Kyiv Independent. As explosões terão acontecido no centro da capial e também perto da estação de metro de Druzhby Narodiv.
    • Consumou-se, depois de muitos avanços e recuos e informação contraditório, o controlo russo da cidade de Kherson, no sul da Ucrânia e perto da península da Crimeia. Tanto o autarca da cidade e fontes do governo ucraniano como fontes do Governo russo confirmaram a informação, depois de forças russas terem entrado na Câmara Municipal da cidade e de Kherson ter sido dada pelo próprio autarca como “cercada”.
    • Em Portugal, o ministro das Finanças, João Leão, deu nota de que a Rússia deverá entrar rapidamente em recessão económica graças às sanções que lhe estão a ser impostas. Em entrevista à SIC, o ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, assegurou que Portugal deverá ser “seja das economias menos impactadas”, podendo continuar a contar com “crescimento económico robusto”.
    • Os Estados Unidos anunciaram que vão adiar os testes programados para esta semana do míssil balístico intercontinental Minuteman III, para passar uma mensagem de “responsabilidade nuclear num momento particularmente tenso”.
    • O Tribunal Criminal Internacional confirmou pela voz do procurador Karim Khan que foi iniciada uma investigação sobre os alegados crimes de guerra da Rússia durante a invasão à Ucrânia, mas também nos conflitos desde 2013 em solo ucraniano. Arrancará agora a fase de recolha de provas.
    • Os rumores de que a Rússia poderá impor a lei marcial no seu território estão a subir de tom, graças às notícias que dão conta de uma reunião do Conselho da Federação Russa, apontada para sexta-feira. Isto permitiria alargar os poderes do Estado de modo a introduzir censura militar, aumentar o secretismo das atividades do Estado e as ações de autoridades locais.

  • Pelo menos seis adultos civis e duas crianças mortas em bombardeamento na cidade de Izium, diz Parlamento ucraniano

    A informação é avançada pelo Parlamento ucraniano no Telegram: as forças russas terão bombardeado civis na cidade de Izium, havendo registo de pelo menos oito mortos (seis adultos e duas crianças).

    Segundo o post publicado na conta oficial, que cita informações de um autarca de Izium, Volodymyr Matsiokin, o ataque começou às 23h59 (hora local, 21h59 em Portugal) e atingiu um edifício alto e uma casa. Terá sido nessa casa que morreram os três civis.

    A cidade de Izium fica entre Donestk, uma das regiões separatistas cuja independência a Rússia reconheceu antes da invasão, e Kharkiv, cidade que tem sido atingida por vários bombardeamentos.

  • Rui Pinto publica comunicações das forças militares russas

    Na sua conta pessoal do Twitter, Rui Pinto publicou esta quarta-feira duas gravações de comunicações das forças militares russas. O hacker destacou a “a grande facilidade com que se consegue ouvir as comunicações militares Russas na Ucrânia”.

    Numa das publicações, Rui Pinto refere que a mesma foi gravada ao início da manhã de quarta-feira:

    Já numa segunda gravação, desataca os “momentos curiosos, em que civis entram em conversação com militares russos”:

  • Mais três explosões ouvidas em Kiev

    Depois da primeira explosão, já foram ouvidas mais três em Kiev, nos últimos minutos. Segundo o jornal ucraniano Kyiv Independent, ouviram-se no centro da capial e também perto da estação de metro de Druzhby Narodiv.

  • Kherson terá sido a primeira cidade ucraniana a ser tomada pelas forças russas

    Kherson, no sul da Ucrânia e perto da península da Crimeia, terá sido tomada por forças russas, informa o The New York Times que cita o autarca da cidade e fontes do governo ucraniano.

    “O exército ucraniano não está aqui. A cidade está cercada”, afirmou Igor Kolykhaev, autarca de Kherson, segundo o órgão norte-americano.

    O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, também garantiu que as tropas da Rússia tomaram a cidade de Kherson.

    O porta-voz disse que a infraestrutura civil da cidade, instalações essenciais e transporte estão a funcionar com normalidade e que não há escassez de alimentos de outros bens essenciais.

    Igor Konashenkov indicou que as negociações entre comandantes russos, administrações municipais e autoridades regionais sobre como manter a ordem na cidade estavam em andamento. As alegações não puderam ser confirmadas de imediato.

    Com Lusa

  • Casa Branca: Bielorrússia e indústria de defesa russa alvo de sanções "devastadoras"

    O Departamento do Comércio dos EUA estendeu à Bielorrússia os controlos nas exportações impostos à Rússia, para “degradar significativamente” a capacidade de Minsk em apoiar a invasão russa à Ucrânia.

    Casa Branca: Bielorrússia e indústria de defesa russa alvo de sanções “devastadoras”

  • Explosão forte ouvida em Kiev

    O jornal ucraniano Kyiv Independent dá conta de uma “explosão forte” ouvida, nos últimos minutos, na capital.

    Imediatamente antes, o jornal tinha, no Twitter, avisado que em Kiev estavam a soar as sirenes que alertam para o risco de ataques aéreos, encaminhando as pessoas para os abrigos mais próximos.

  • Ativista russa, de 77 anos, foi detida pela polícia durante protestos contra a invasão da Ucrânia

    Chama-se Yelena Osipova, tem 77 anos e foi detida pela polícia russa enquanto protestava contra a invasão da Ucrânia, em São Petersburgo.

    Com dois cartazes nas mãos, a ativista protestava no meio de centenas de pessoas. Aliás, várias cidades da Rússia têm sido palco de manifestações contra o Kremlin e a polícia não tem poupado na sua atuação.

    Num vídeo hoje divulgado, é possível ver a mulher a ser levada por dois polícias russos:

  • Uber oferece viagens grátis ilimitadas entre a fronteira polaca e ucraniana

    No cenário de uma “guerra horrível que rapidamente se está a tornar numa crise humanitária trágica que está a impactar milhões”, a Uber decidiu oferecer viagens grátis ilimitadas para transportar refugiados entre a fronteira polaca e ucraniana.

    A empresa também está a recolher comida e bens essenciais na Roménia e está a trabalhar com a Cruz Vermelha para depois transportar esses bens para a Ucrânia.

  • Sean Penn diz que deixou o carro na Ucrânia e passou fronteira com Polónia a pé

    Sean Penn diz que abandonou o carro na Ucrânia e caminhou até à fronteira polaca. É essa a garantia que a estrela de Hollywood dá num post publicado na sua conta de Twitter, onde é possível ver Penn a fazer o percurso a pé, de mochila às costas e a carregar uma mala de viagem, ao lado de uma fila de carros.

    No tweet, Penn explica que caminhou durante “milhas” com mais dois colegas até à fronteira depois de terem “abandonado o carro na beira da estrada”. E conta pormenores sobre os refugiados ucranianos que faziam o mesmo percurso, numa tentativa de fugir à guerra: “Quase todos os carros nesta fotografia levavam apenas mulheres e crianças” (a lei marcial impede neste momento homens de 18 a 60 anos de saírem da Ucrânia). “A maior parte não têm qualquer sinal de carregar bagagem, e o carro é a sua única posse com valor”.

    Já o ator e realizador de 61 anos encontrava-se na Ucrânia já há vários dias para um documentário que decidiu fazer sobre a invasão russa, tendo entrevistado vários responsáveis militares e políticos do lado ucraniano.

    Penn tinha estado em Kiev na quinta-feira para uma conferência de imprensa do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em comunicado recebeu o agradecimento do Governo, que o considerou “um dos apoiantes da Ucrânia”: “O nosso país agradece a prova de coragem e honestidade”.

    Penn já tinha elogiado publicamente a resistência ucraniana, “símbolo histórico de coragem” e “ponta de lança para o abraço democrático dos sonhos”. Como citado o espanhol ABC, o ator apelou, na altura, à ação norte-americana: “Se permitimos que a Ucrânia lute sozinha, a nossa alma de Estados Unidos está perdida”.

  • Membro da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa morre em Kharkiv

    A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), composta por 57 Estados, avançou esta quarta-feira que um membro de uma das suas missões especiais de monitorização perdeu a vida durante os bombardeamentos em Kharkiv.

    Em comunicado, a OSCE explicou que a vítima, Maryna Fenina, morreu “enquanto recebia reservas para a sua família na cidade que se tornou uma zona de guerra”.

    “Em Kharkiv e outras cidades e aldeias da Ucrânia, mísseis, projéteis e foguetes estão a atingir edifícios residenciais e centros urbanos, a matar e a ferir civis inocentes — mulheres, homens e crianças”, acrescentou a OSCE.

  • Tudo indica que a Rússia "vai entrar em recessão económica nas próximas semanas", diz ministro João Leão

    “Foi dada nota e é um consenso generalizado de que as sanções estão, nesta fase, a ter um forte impacto na economia russa”, afirmou o ministro das Finanças, João Leão.

    Tudo indica que a Rússia “vai entrar em recessão económica nas próximas semanas”, diz ministro João Leão

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