Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Termina aqui o acompanhamento do sétimo dia da guerra entre o Hamas e Israel.

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  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    “Incursões localizadas” das forças israelitas na Faixa de Gaza marcaram as últimas horas, numa altura em que a invasão terrestre parece iminente e prossegue a contagem decrescente imposta por Israel para a evacuação do hospital de Gaza até às 6 da manhã (menos duas horas em Lisboa).

    Benjamin Netanyahu indicou que as tropas do país estão “a atacar os inimigos” com uma intensidade “sem precedentes” e deixou o aviso: “Isto é apenas o início. Os nossos inimigos apenas começaram agora a pagar o preço”. O secretário-geral da ONU já apelou a Israel que evite uma “catástrofe humanitária”.

    • O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, voltou a falar sobre a guerra em Israel e declarou: “Quanto mais sabemos do ataque, mais horrível se torna. Os tipos [do Hamas] fazem a Al-Qaeda parecer inocente. Eles são a pura maldade”.

    • “O que temos ouvido não é a preocupação das Nações pelos civis, o que ouvimos é a indiferença da ONU ao assassínio de 1.300 israelitas”, criticou.

    • O número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 1.900, segundo revelou o Ministério de Saúde palestiniano, citado pela AFP. Entre os mortos contam-se 370 mulheres e 614 crianças. Há registo de pelo menos 7.696 feridos.

    • Egito e EUA estão prestes a chegar a um acordo para permitir que estrangeiros saiam de Gaza pela fronteira egípcia, avançou o Wall Street Journal.

    • António Guterres, secretário-geral da ONU, apelou a Israel que evite uma “catástrofe humanitária”, depois do ultimato de Telavive ao Hamas sobre a evacuação de mais de um milhão de civis para o sul de Gaza. “Até guerras têm regras” e mover palestinianos pode ser impossível, disse Guterres.

    • O número de mortos na Cisjordânia, território palestiniano controlado em parte pela Autoridade Palestiniana, subiu para 14 só esta sexta-feira.

    • O Hamas disse que 70 pessoas, a maior parte mulheres e crianças, morreram num ataque aéreo de Israel quando tentavam fugir da cidade de Gaza.

    • As agências de informação dos Estados Unidos produziram pelo menos dois relatórios, em parte baseados em dados providenciados por Israel, sobre o aumento do risco no conflito israelo-palestiniano nas semanas antes do Hamas ter lançado a operação tempestade Al-aqsa.

    • Numa ação de propaganda, e depois de ser acusado de decapitar e queimar bebés, o Hamas divulgou vídeos com crianças, algumas de pouco meses, que foram raptadas pelo grupo islâmico no sábado, dia em que fizeram uma incursão em Israel, que causou centenas de vítimas.

    • O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança norte-americano, John Kirby, disse não ter conhecimento de que Israel tenha avisado Washington do ultimato de Telavive ao Hamas sobre a evacuação de civis para o sul de Gaza.

    • O primeiro-ministro do Qatar garantiu que o país está a trabalhar com os parceiros para alcançar um cessar-fogo que “ponha fim ao banho de sangue” e evite uma onde de violência na região”.

    • Um bombardeamento israelita atingiu um grupo de jornalistas internacionais que cobriam os confrontos na fronteira sul do Líbano. A agência Reuters revelou que Issam Abdallah, um dos seus cameraman, acabou por morrer. Há, segundo um fotografo da Associated Press no local, pelos menos seis jornalistas feridos.

    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, comparou hoje o cerco de Gaza ao de Leningrado, durante a Segunda Guerra Mundial. Para o Chefe de Estado russo, o cerco a Gaza é “inaceitável”: “Mais de dois milhões de pessoas vivem lá. Não são muitos aqueles que apoiam o Hamas, longe de serem muitos.

    • O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, disse hoje que, nas últimas 24 horas, as tropas israelitas já fizeram “incursões” no território da Faixa de Gaza para “limpar a área de terroristas e armas”.

    • A presidente da Comissão Europeia garantiu ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que a Europa está ao lado de Israel. Ursula von der Leyen fez uma distinção entre o ataque do movimento islamita Hamas e a população palestiniana, e defendeu que “o terror” também está a ameaçar “os inocentes palestinianos”.

    • O secretário de Estado norte-americano sublinhou que Israel “tem o direito e o dever” de se defender dos ataques lançados pelo Hamas, mas apelou a Israel que tome todas as “precauções possíveis” para evitar que as suas ações provoquem feridos entre a população civil.

    • O primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, Mohammad Shtayyeh, acusou Israel de cometer um “genocídio” através dos ataques áreas que atingiram a Faixa de Gaza. “Tornou-se uma região de desastre”, afirmou durante uma conferência de imprensa esta tarde.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amirabdollahian, encontrou-se hoje com membros do Hamas e da Jihad Islâmica em Beirut para discutir a situação na Faixa de Gaza.

    • As autoridades israelitas negaram as alegações da Amnistia Internacional de que está a ser usado fósforo branco nos ataques lançados na Faixa de Gaza. “As acusações feitas contra as Forças de Defesa Israelitas sobre o uso de fósforo branco em Gaza são inequivocamente falsas”, sublinhou um porta-voz.

    • No “Dia da raiva”, o mundo islâmico protestou contra Israel e pediu a libertação da Palestina, Em vários pontos do mundo islâmico, em países como o Bahrein, o Irão ou a Indonésia, milhares de países saíram à rua para apoiarem a operação tempestade Al-Aqsa e protestarem contra Israel.

  • Embaixador russo na ONU diz que EUA são "em grande parte" responsáveis pela "guerra iminente"

    Vasily Nebenzya, embaixador da Rússia nas Nações Unidas, disse hoje que os Estados Unidos são “em grande parte” responsáveis pela “guerra iminente” no Médio Oriente.

    “Foi Washington que, de forma imprudente e egoísta, bloqueou o trabalho do Quarteto de mediadores internacionais (ONU, União Europeia, EUA e Rússia) sobre o Médio Oriente num esforço para monopolizar o processo de paz, limitando-o à imposição de uma paz económica entre os Israel e os palestinianos e outros estados árabes sem resolver a questão palestiniana”, sublinhou.

    Nebenzya acusou também o Ocidente de promover a narrativa de que “o atual conflito aconteceu do nada porque um grupo de terroristas selvagens atacou civis israelitas”. “Não devemos ignorar que o atual surto de violência acontece no contexto das violações sistemáticas por parte de Israel das decisões do Conselho de Segurança da ONU e da Assembleia Geral da ONU, incluindo a expansão ilegal de colonatos”, acrescentou.

  • Equipa de jornalistas da BBC agredidos em Israel

    A polícia israelitas agrediu e apontou armas a uma equipa de jornalistas da BBC que estava em Israel para cobrir a guerra com o Hamas, revelou a emissora britânica.

    Segundo a BBC, o caso aconteceu na quinta-feira à noite quando a equipa se deslocava até ao hotel num carro “claramente identificado” como sendo de média. Os jornalistas foram “arrastados” do veículo e revistados.

    “Aos jornalistas deve ser permitido reportar sobre o conflito entre Israel e Gaza de forma livre”, sublinhou um porta-voz da BBC num comunicado enviado à CNN.

  • Líder do Conselho de Relações Americano-Islâmicas diz que Biden está a dar luz verde a "genocídio" de Israel

    “Não está a ajudar”. Nihad Awad, diretor-geral do Conselho de Relações Americano-Islâmicas, acusou o Presidente norte-americano de ter “falhado” aos palestinianos e à comunidade mundial.

    “Está, na verdade, a dar luz verde para Israel cometer um genocídio, crimes de guerra e crimes contra a Humanidade”, sublinhou, citado pela Al Jazeera.

    Awad lançou um apelo para que Joe Biden contribua para o fim dos “crimes” na Faixa de Gaza: “Tem o poder e a capacidade para prevenir um crime e genocídio”.

  • Lufthansa suspende voos de e para Beirute

    A empresa alemã Lufthansa anunciou a suspensão temporária de voos de e para a capital libanesa até 16 de outubro. A decisão, indicou um porta-voz, citado pela AFP, é resultado “da atual situação no Médio Oriente”.

    Adicionalmente, a empresa já tinha cancelado os voos de e para Telaviv até 22 de outubro.

  • Hamas divulgou semanas antes preparação do ataque contra israelitas

    Menos de um mês antes do ataque surpresa do Hamas a Israel, que resultou em mais de 1.200 mortos no lado israelita, o movimento islamita realizou um ensaio geral público, divulgando inclusive vídeos.

    Um vídeo de propaganda de dois minutos, bem produzido e publicado nas redes sociais pelo Hamas em 12 de setembro, mostra combatentes a utilizar explosivos para rebentar uma réplica de um portão de fronteira, a realizar uma invasão através de uma pickup e a movimentar-se prédio por prédio, através de uma reconstrução em grande escala do uma cidade israelita.

    O exercício de fogo real do grupo militante islamita, apelidado de operação “Strong Pillar”, também contou com militantes com coletes à prova de balas e uniformes de combate, realizando operações que incluíram a destruição de maquetes das torres de cimento e uma antena de comunicações, assim como fariam para real no ataque mortal do último sábado.

  • Egito e EUA estão prestes a chegar a um acordo para permitir que estrangeiros saiam de Gaza pela fronteira egípcia

    O Wall Street Journal está avançar, segundo uma fonte do governo egípcio, que os Estados Unidos e o Egito estão prestes a fechar um acordo que permitiria que os estrangeiros a residir em Gaza saíssem daquele região através da fronteira com o Egito.

    O Egito tem recusado abrir a sua fronteira com Gaza, com receio de que milhares de palestinianos fujam para o seu território. Os EUA, por sua vez, têm tentado chegar a acordo para que se abra uma “passagem segura” entre a fronteira egípcia e a de Gaza.

    Estará prestes a concretizar-se — mas apenas para cidadãos que não tenham nacionalidade palestiniana.

  • Rússia propõe resolução da ONU para cessar-fogo

    Moscovo avançou com uma proposta de resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas em que apela a um cessar-fogo e à condenação da violência contra civis.

    No documento, obtido pela Reuters e de apenas uma página, também apelam à libertação de reféns, à prestação de apoio humanitário e à garantia de uma retirada em segurança dos civis que necessitem de assistência.

    A resolução foi entregue durante uma sessão à porta fechada com o objetivo de discutir a guerra entre Israel e o Hamas. No entanto, à Al Jazeera, um diplomata disse que “não é uma proposta séria” porque não faz nenhuma referência ao grupo.

    O documento foi apresentado num dia em que o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Vershinin, encontrou-se hoje com o embaixador israelita em Moscovo, Ben Zvi, também para discutir o conflito entre Israel e o Hamas.

  • Qatar quer criar ponte aérea para garantir apoio humanitário na Faixa de Gaza

    O primeiro-ministro do Qatar, Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani, divulgou que o país está a tentar criar uma ponte aérea para fazer chegar ajuda humanitária a Faixa de Gaza.

    O governante apelou, citado pela Sky News, que os parceiros, em particular os Estados Unidos, ajudassem a salvar os civis. Sobre o progresso para libertar os reféns capturados pelo Hamas, disse apenas que era demasiado cedo para avaliar o processo.

  • Número de mortos em Gaza sobe para 1.900

    O número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 1.900, segundo revelou o Ministério de Saúde palestiniano, citado pela AFP. Entre os mortos contam-se 370 mulheres e 614 crianças.

    Há registo de pelo menos 7.696 feridos devido aos ataques aéreos lançados por Israel ao longo da semana.

  • Embaixador israelita na ONU critica "indiferença" das Nações Unidas face a morte de israelitas e atira: "Não quer Israel se defenda"

    O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, criticou hoje as ações da ONU relativamente ao conflito entre Israel e o Hamas.

    “O que temos ouvido não é a preocupação das Nações pelos civis, o que ouvimos é a indiferença da ONU ao assassínio de 1.300 israelitas”, criticou o embaixador, acusando as Nações Unidas de não querer que “Israel se defenda”.

    Citado pela CNN internacional, Gilad Erdan garantiu que o governo israelita está a fazer “tudo o que pode para minimizar” o número de vítimas mortais em Gaza.

    “A evacuação temporária é reversível, a perda de vidas humanas não”, afirmou Gilad Erdan.

  • Pelo menos 1.900 palestinianos morreram nos ataques em Gaza

    O Ministério da Saúde da Palestina revelou que, desde sábado, dia em que começou a operação tempestade Al-Aqsa, já morreram pelo menos 1.900 pessoas.

    De acordo com o mesmo levantamento, a que CNN internacional teve acesso, 614 crianças e 370 mulheres estão entre as vítimas mortais.

    Além disso, até ao momento, 7.696 pessoas ficaram ferias.

  • Luanda convocou embaixador israelita por declarações feitas quinta-feira

    O ministério das Relações Exteriores (MIREX) angolano anunciou hoje que o embaixador de Israel em Luanda foi convocado devido às declarações que proferiu quinta-feira relativamente à posição de Angola no conflito no Médio Oriente, em que manifestou “profundo desapontamento”.

    Nessas declarações, o embaixador Shimon Solomon manifestou-se “profundamente desapontado” com Angola por não ter condenado o ataque do Hamas ao país e acrescentou que os amigos se conhecem em tempos difíceis.

    No comunicado hoje divulgado, o MIREX dá conta que o chefe da diplomacia angolana, Téte António, “recebeu na manhã desta sexta-feira” o embaixador Shimon Solomon.

    “O Embaixador de Israel foi convocado pelo chefe da diplomacia angolana na sequência de declarações proferidas à imprensa, relacionadas com o estado atual da situação reinante no Médio Oriente, com particular destaque para o conflito Israelo-palestiniano”, lê-se no comunicado.

    A nota distribuída à imprensa destaca que, na quarta-feira, Téte António “recebeu o embaixador Shimon Solomon, onde o mesmo aproveitou a ocasião para informar ao Governo angolano sobre o conflito Israelo-palestiniano”.

    Na ocasião, Téte António “informou ao embaixador israelita que o Governo angolano condena todo e qualquer tipo de ato violento que venha a perigar a paz e estabilidade da região, reiterando que a solução para o conflito passa, necessariamente, pelo cumprimento das resoluções das Nações Unidas sobre a existência de dois Estados coabitando pacificamente”.

  • UNICEF lança apelo de ajuda para "as maiores vítimas" que são as crianças

    A UNICEF Portugal lançou hoje um apelo de ajuda humanitária urgente para as crianças vítimas da crise de Gaza, onde milhares de crianças foram mortas e feridas, esperando-se que estes números aumentem nas próximas horas e dias.

    “A UNICEF está em Gaza e precisa com urgência de poder reforçar a capacidade de distribuição de bens vitais e ajuda humanitária, para poder realizar a missão que lhe foi confiada”, refere um comunicado distribuído pela Unicef Portugal.

    Esta organização das Nações Unidas sublinha que “a situação está a deteriorar-se a cada segundo e as crianças continuam a pagar o preço mais alto pela violência”.

    Por esta razão, a UNICEF Portugal apela aos donativos, fundamentais na resposta a esta emergência.

    “A morte e a devastação assolam as ruas de Gaza, com casas, escolas e hospitais destruídos, levando a deslocações internas em massa. As crianças e as famílias estão a ficar sem comida, água, eletricidade, medicamentos e acesso seguro a hospitais, após dias de conflito armado e ao corte de todas as vias de abastecimento”, indica a organização.

    Para James Elder, porta-voz da UNICEF, “a situação humanitária atingiu níveis catastróficos e ainda assim todos os relatórios apontam para mais ataques. Em todas as guerras, os que mais sofrem são as crianças”.

    A UNICEF refere que, em colaboração com os seus parceiros, está no terreno na Faixa de Gaza, a fornecer ajuda humanitária imediata, incluindo o acesso a água segura, comida, material médico, combustível e apoio de saúde mental e psicossocial, de forma a atender às necessidades críticas das crianças e famílias afetadas.

  • Biden: "Quanto mais sabemos do ataque, mais horrível se torna. Os tipos [do Hamas] fazem a Al-Qaeda parecer inocente"

  • Afinal, Israel adia evacuação do hospital em Gaza até às 6 da manhã (menos duas horas em Lisboa)

    Afinal, Israel adiou a evacuação do hospital Al Awda, na Faixa de Gaza, para as 6 da manhã (menos duas horas em Lisboa), anunciou o Médico Sem Fronteiras.

    “A evacuação de pacientes permanece complicada”, referiu o Médico Sem Fronteiras.

  • Número de mortos em confrontos na Cisjordânia sobe para 14

    O número de mortos na Cisjordânia, território palestiniano controlado em parte pela Autoridade Palestiniana, subiu para 14 só esta sexta-feira.

    Várias manifestações a propósito do “Dia da Raiva” convocado pelo Hamas ainda decorrem em Hebron, Nablus, Belém e Tul Karm, explica o Haaretz.

  • Dois palestinianos morreram em confrontos em Jerusalém Oriental

    Dois palestinianos morreram em confrontos com as forças de segurança de Israel em Jerusalém Oriental, avança o Hareetz.

  • “Até guerras têm regras” e mover palestinianos pode ser impossível, diz Guterres

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou hoje que “até as guerras têm regras” e que nalguns casos “simplesmente não é possível” mover mais de um milhão de palestinianos, como pretende Israel na Faixa de Gaza.

    “Mover mais de um milhão de pessoas através de uma zona de guerra densamente povoada para um local sem comida, água ou alojamento, quando todo o território está sob um cerco, é extremamente perigoso e, em alguns casos, simplesmente não é possível”, disse.

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