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  • Este liveblog chegou ao fim, obrigada por nos acompanhar. Pode ler os principais desenvolvimentos desta sexta-feira neste novo liveblog.

    Visita das Nações Unidas a central de Zaporíjia pode acontecer “no final do mês”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o fim da tarde e noite?

    Uma visita da Agência Internacional da Energia Atómica à central de Zaporíjia poderá ocorrer nos “próximos dias”, disse o ministro da Energia da Ucrânia. Também o diretor da AIEA confirmou que uma inspeção poderá estar para breve.

    Hoje a última linha de energia que fornece eletricidade para central nuclear de Zaporíjia teve de ser desconectada por duas vezes, interrupção que obrigou ao corte dos dois reatores da rede de energia. O Presidente ucraniano apontou que a central parou “pela primeira vez na sua história”, afirmando que a Rússia “colocou a Ucrânia e todos os europeus a um passo de um desastre com radiações”.

    • A Ucrânia respondeu à notícia de que o Presidente russo vai aumentar o número de efetivos militares do país. “Para implementar o decreto do presidente, o Ministério da Defesa russa tem agora de adquirir dois milhões de sacos para cadáveres”, pode ler-se numa publicação do Ministério da Defesa ucraniano no Twitter.

    • Moscovo tem realizado deportações forçadas de ucranianos para o leste do país que controla, nomeadamente na região de Donetsk, onde criou 21 locais para estas atividades, aponta um relatório norte-americano.

    • A coordenadora humanitária da ONU na Ucrânia, Denise Brown, declarou-se “verdadeiramente chocada” com o ataque de mísseis russo que as autoridades ucranianas dizem ter matado 25 civis junto à estação ferroviária de Chaplyne.

    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, vangloriou-se do aumento das receitas do petróleo e gás no orçamento do seu governo, apesar das sanções ocidentais decretadas devido à intervenção militar russa na Ucrânia.

    • O ministro do Negócios Estrangeiros da República Checa, que ocupa a presidência rotativa do Conselho da UE, defendeu que só sejam concedidos vistos a russos por razões humanitárias.

    • A ONG Human Rights Watch denunciou que pelo menos 689 civis morreram na Ucrânia devido ao “uso generalizado” de bombas de fragmentação pela Rússia. “O sofrimento imediato e de longo prazo que as bombas de fragmentação provocam aos civis torna a sua utilização na Ucrânia inconcebível e ilegal”, disse a diretora de política sobre armas da HRW.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Luigi Di Maio, esteve hoje em Kiev para se encontrar com o Presidente da Ucrânia. Em declarações à comunicação social italiana, Di Maio justificou a sua visita dizendo que pretende dar um sinal claro de que a Itália está do lado do povo ucraniano contra a invasão russa.

    • A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos apelou ao Presidente russo para que coloque um fim à guerra. Os últimos seis meses foram “inimaginavelmente aterrorizantes para a população da Ucrânia, incluindo os 6,8 milhões de pessoas que fugiram”, disse Bachelet no discurso que marca o fim do seu mandato.

    • O Presidente da Ucrânia e o homólogo norte-americano tiveram hoje uma “ótima conversa”. Volodymyr Zelensky agradeceu a Joe Biden o pacote de 3 mil milhões de dólares em ajuda militar para a Ucrânia. “Discutimos os próximos passos da Ucrânia no caminho para a vitória sobre o agressor e a importância de que a Rússia seja responsabilizada pelos crimes de guerra”, disse Zelensky.

  • Rússia colocou Ucrânia e Europa a "um passo de um desastre radioativo", diz Zelensky

    Numa altura em que cresce a preocupação da comunidade internacional sobre a situação no complexo de Zaporíjia, o Presidente ucraniano alertou o mundo para a “ameaça” que hoje se viveu: a central nuclear “parou pela primeira vez na sua história”.

    No discurso diário, o chefe de Estado considerou que a Rússia “colocou a Ucrânia e todos os europeus a um passo de um desastre com radiações”.

    Se os geradores não tivessem ligado, se os trabalhadores da nossa estação não tivessem reagido após o apagão, então teríamos sido forçados a ultrapassar as consequências de um acidente com radiação”, afirmou.

    As declarações surgiram após a empresa nuclear ucraniana ter denunciado que um incêndio deflagrou perto da central, obrigando a desconectar temporariamente a central da rede de energia do país.

    A última linha de energia que fornece eletricidade para central nuclear de Zaporíjia teve de ser desconectada por duas vezes, interrupção que obrigou ao corte dos dois reatores da rede de energia. A Energoatom culpou os “invasores” russos pela desconexão.

  • Ataques russos provocam uma morte na região de Zaporíjia, dizem autoridades locais

    As forças russas atacaram hoje a vila de Velyka Kostromka, a oeste de Zaporíjia, avança o Kyiv Independent, que cita o chefe do conselho de Dnipropetrovsk.

    Segundo Mykola Lukashuk, foram bombardeadas várias zonas residenciais e agrícolas.

    A Euromaidan Press noticia um outro ataque na cidade de Orikhiv, na região de Zaporíjia. Um líder regional revelou que no bombardeamento terá morrido um rapaz de 17 anos e uma mulher ficou ferida.

  • EUA denuncia que Moscovo faz deportações forçadas de ucranianos

    Moscovo tem realizado deportações forçadas de ucranianos para zonas do leste do país que controla, nomeadamente na região de Donetsk, onde criou 21 locais para estas atividades, denunciou hoje um relatório norte-americano.

    O programa “observatório de conflitos”, apoiado pelo Departamento de Estado, divulgou hoje um relatório onde é referido que existe um “sistema de filtragem” criado pela Rússia antes da invasão da Ucrânia e que cresceu após a captura de Mariupol em abril.

    Em Donetsk, operam pelo menos 21 instalações que fazem parte do sistema de escolha, refere o relatório elaborado pelo Yale Humanitarian Research Lab.

  • Coordenadora humanitária da ONU chocada com bombardeamento de estação ferroviária

    A coordenadora humanitária da ONU na Ucrânia, Denise Brown, declarou-se “verdadeiramente chocada” com o ataque de mísseis russo que na quarta-feira matou e feriu civis junto à estação ferroviária de Chaplyne, no centro do país.

    “Foram mortas crianças neste ataque, e elas morreram em locais onde esperavam estar a salvo, nas suas casas ou viajando com as respetivas famílias (…) Em nome das Nações Unidas e da comunidade humanitária na Ucrânia, envio as nossas sentidas condolências àqueles que perderam os seus entes queridos e desejo uma rápida recuperação aos feridos”, disse Denise Brown, num comunicado do Gabinete da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

  • "Rússia vai precisar de dois milhões de sacos para cadáveres", diz Ministério da Defesa ucraniano

    A Ucrânia já respondeu à notícia de que o Presidente russo vai aumentar o número de efetivos militares do país, numa altura em que a guerra atingiu o marco dos seis meses.

    “A Rússia planeia aumentar o número de funcionários das Forças Armadas para mais de dois milhões. Para implementar o decreto do presidente, o Ministério da Defesa russa tem agora de adquirir dois milhões de sacos para cadáveres”, pode ler-se numa publicação do Ministério da Defesa ucraniano no Twitter.

    Vladimir Putin assinou hoje um decreto que prevê um aumento dos efetivos militares da Rússia em 137.000 soldados, elevando o número total de operacionais para mais de 1,15 milhões. Após o aumento, os quadros das Forças Armadas russas irão ultrapassar os dois milhões elementos (2,039,758), número que inclui pessoal civil.

  • Putin vangloria-se com aumento das receitas de gás e petróleo

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, vangloriou-se hoje pelo aumento das receitas do petróleo e gás no orçamento do seu governo, apesar das sanções ocidentais decretadas devido à intervenção militar russa na Ucrânia.

    Apesar dos problemas que os nossos detratores e invejosos tentam criar-nos, o orçamento está a avançar a um ritmo adequado, as receitas do petróleo e do gás estão a crescer, e o mais satisfatório é que também as receitas não petrolíferas e de gás estão a aumentar”, disse Putin numa reunião com o chefe do Serviço Fiscal Federal, Daniil Yegorov.

    Tudo isto quando ainda não entrou em vigor o embargo parcial ao petróleo russo — com algumas exceções – na União Europeia (UE), o que afetará 90% do petróleo bruto que chega da Rússia a partir de janeiro de 2023.

  • República Checa a favor de proibir entrada de turistas russos na UE

    O ministro do Negócios Estrangeiros da República Checa, que ocupa este semestre a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, defendeu hoje que só sejam concedidos vistos a russos para entrarem no espaço comunitário por razões humanitárias.

    A proibição da entrada de turistas russos no espaço comunitário foi apoiada por Jan Lipavsky numa entrevista ao diário austriaco “Die Presse”.

    Numa situação em que a Rússia está a travar uma guerra que viola todas as normas internacionais”, a proibição de vistos para turistas russos é “algo que devemos introduzir”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros checo.

    Isso não implica, disse Lipavsky, “uma proibição total da entrada de russos”, porque há situações especificas e alguns países, como a Áustria ou a Alemanha, opõem-se à medida, e tal só levaria a um maior isolamento da sociedade civil russa e dos opositores do Kremlin.

  • HRW denúncia morte de quase 690 civis por bombas de fragmentação

    A organização não governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje que pelo menos 689 civis morreram na Ucrânia devido ao “uso generalizado” de bombas de fragmentação pela Rússia.

    O sofrimento imediato e de longo prazo que as bombas de fragmentação provocam aos civis torna a sua utilização na Ucrânia inconcebível e ilegal hoje”, disse a diretora de política sobre armas da HRW, Mary Wareham, acrescentando que “todos os países deveriam condenar o uso dessas armas em qualquer circunstância”.

    Um novo relatório intitulado “Control Cluster Bombs 2022” adiantou que pelo menos 149 pessoas foram mortas por restos de bombas de fragmentação em 2021 em comparação com os anos anteriores. Em 2020 registaram-se 360 e em 2019 foram contabilizados 317.

  • Visita da agência nuclear da ONU à central de Zaporíjia nos "próximos dias"

    Depois do diretor-geral da agência nuclear da ONU ter dito que a inspeção à central nuclear de Zaporíjia poderá ocorrer “nos próximos dias”, o ministro da Energia da Ucrânia confirmou a notícia.

    “Está prevista uma visita. Estamos a falar nos próximos dias, o mais tardar no início de setembro”, disse German Galushchenko à Reuters.

  • Restaurada linha de energia para a central nuclear de Zaporíjia

    A última linha de energia que fornece eletricidade para central nuclear de Zaporíjia já foi restaurada, disse a agência nuclear da Organização das Nações Unidas.

    A notícia é avançada pelo The Guardian após a agência nuclear ucraniana ter divulgado que durante o dia a central tinha sido desconectada da rede de energia, a primeira vez em quase 40 anos de atividade.

    A última linha de energia teve de ser desconectada por duas vezes devido aos danos provocados por um incêndio. A Sky News refere que essa interrupção obrigou ao corte dos dois reatores da rede de energia.

    Segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), apesar da linha de energia ter sido restaurada, os reatores continuam desconectados por agora.

  • Chefe da diplomacia italiana em Kiev para reiterar apoio ao país

    O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Luigi Di Maio, está esta em Kiev e irá encontrar-se com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para reiterar que Itália continuará a ajudar o país na luta contra a invasão russa.

    Em declarações à comunicação social italiana, Di Maio justificou a sua visita dizendo que pretende dar um sinal claro de que a Itália está do lado do povo ucraniano contra a invasão russa, que entrou esta semana no seu sétimo mês.

    “Na defesa da Europa, podemos apenas incentivar os ucranianos a continuar a sua luta e expressamos as condolências ao Governo e ao povo ucraniano pelo enésimo ataque a civis ocorrido [na quarta-feira] numa estação da região de Dnipropetrovsk, que fez 25 mortos, incluindo crianças”, disse o chefe da diplomacia italiana, durante uma entrevista à RaiNews.

  • Alta comissária das Nações Unidas pede a Putin que acabe com a guerra

    Michelle Bachelet, alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, apelou ao Presidente russo para que coloque um fim à guerra.

    Os últimos seis meses foram “inimaginavelmente aterrorizantes para a população da Ucrânia, incluindo os 6,8 milhões de pessoas que fugiram do país”, disse Bachelet num discurso que marca o fim do seu mandato.

    Referindo-se à situação na central nuclear de Zaporíjia, a comissária pediu uma desmilitarização “imediata”, refere o The Guardian. “Os combates continuam, apesar dos riscos quase impensáveis para os civis e para o ambiente”, acrescentou.

  • Zelensky teve uma "ótima conversa" com Biden

    O Presidente da Ucrânia e o homólogo norte-americano tiveram hoje uma “ótima conversa”. Volodymyr Zelensky agradeceu a Joe Biden o pacote de 3 mil milhões de dólares em ajuda militar para a Ucrânia, anunciado no Dia da Independência.

    “Discutimos os próximos passos da Ucrânia no caminho para a vitória sobre o agressor e a importância de que a Rússia seja responsabilizada pelos crimes de guerra”, escreveu Zelensky no Twitter.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e início da tarde?

    O Ministério de Defesa da Rússia confirmou o ataque de quarta-feira a uma estação ferroviária em Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk. O bombardeamento coincidiu com o Dia de Independência da Ucrânia e, segundo Moscovo, um míssil Iskander atingiu um comboio que estaria a transportar armas para a linha da frente na região do Donbass. Adiantam que foram mortos mais de 200 soldados ucranianos na reserva.

    O relato contraria a versão das autoridades ucranianas, que indicam que morreram 25 civis no ataque, incluindo duas crianças: uma com 11 anos, outra com seis. Há ainda 31 feridos, dizem.

    • A entidade financeira norte-americana Citigroup anunciou que vai encerrar as suas operações de banca de retalho e de banca comercial local na Rússia e que continua a tentar alienar outros negócios no país.

    • Nos Países Baixos, a cidade de Haia vai pedir uma isenção temporária das sanções impostas pela União Europeia à Rússia, numa altura em que enfrenta dificuldades para encontrar um substituto para o fornecedor de gás russo.

    • O Presidente russo assinou um decreto que prevê um aumento dos efetivos militares da Rússia em 137.000 soldados, elevando o número total de operacionais para mais de 1,15 milhões. O decreto presidencial hoje publicado, e entrará em vigor a 1 de janeiro de 2023.

    • A Rússia tem utilizado na Ucrânia bombas de fragmentação em grandes quantidades, causando centenas de vítimas civis e destruindo habitações, escolas e hospitais, denunciou hoje um organismo de monitorização.

    • O ativista Igor Kaliapin, membro do Conselho de Direitos Humanos russo – ligado ao Kremlin – e fundador da ONG Equipa Contra a Tortura, foi agredido por um homem em casa, numa cidade no oeste da Rússia.

    • Dois reatores da central nuclear de Zaporíjia foram desligados da rede de fornecimento de energia devido a um incêndio próximo do complexo. A Energoatom, agência nuclear da Ucrânia, refere que o fogo danificou duas linhas elétricas.

    • Várias estrelas do ténis mundial, incluindo o espanhol e recordista de Grand Slams (22), Rafael Nadal, participaram na quarta-feira em encontros de exibição para angariar fundos a favor da Ucrânia.

    • O diretor-geral da agência nuclear da ONU disse que a inspeção à central nuclear de Zaporíjia poderá ocorrer “nos próximos dias”. Depois de um encontro com o presidente francês, Rafael Grossi disse que “há um acordo de princípio” com a Ucrânia e a Rússia sobre a visita ao complexo e que estão a ser discutidos os detalhes.

    • O Serviço de Segurança Federal da Rússia diz que deteve um cidadão russo que estaria a planear ataques terroristas na sede da Frota do Báltico e no aeroporto de Khrabrovo (em Kaliningrado, Rússia), avança a NEXTA. De acordo com Moscovo, o cidadão estaria a agir sob ordens do Batalhão Azov.

    • O secretário de Estado dos EUA condenou os ataques aéreos que mataram 25 pessoas no Dia da Independência da Ucrânia. “O ataque com mísseis da Rússia a uma estação de comboios cheia de civis na Ucrânia encaixa-se num padrão de atrocidades“, afirmou Antony Blinken.

    • O Presidente norte-americano Joe Biden vai conversar por telefone com o homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky. A reunião à distância entre os dois chefes de Estado acontece depois de a Casa Branca ter anunciado um investimento de 3 mil milhões de dólares em ajuda militar para a Ucrânia.

    • O Ministério da Defesa britânico avisou que a Rússia pode instrumentalizar qualquer atividade militar ucraniana junto à central nuclear de Zaporíjia para fins de propaganda. “Os principais riscos para as operações do reator provavelmente são a disrupção do sistema de refrigeração, danos no abastecimento de energia de backup e erros humanos por causa da pressão exercida nos trabalhadores”, explicou.

    • O Kremlin está a planear cortar a ligação da central nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa, da rede elétrica nacional e ligá-la à rede elétrica da Rússia. As acusações foram feitas por Petro Kotin, que lidera a empresa nacional de energia atómica ucraniana, numa entrevista ao The Guardian.

  • Citigroup encerra operações de banca de retalho na Rússia

    A entidade financeira norte-americana Citigroup anunciou hoje que vai encerrar as suas operações de banca de retalho e de banca comercial local na Rússia e que continua a tentar alienar outros negócios no país.

    O Citigroup indicou em 2021 que tencionava abandonar o mercado russo de banca de retalho no âmbito de uma estratégia global e em março deste ano, após a invasão russa da Ucrânia, decidiu ir mais longe e encerrar também a banca comercial local.

    Segundo o banco, o encerramento anunciado hoje afetará 2.300 trabalhadores e 15 agências e representa perdas de 170 milhões de dólares, principalmente nos próximos 18 meses.

  • Cidade de Haia vai pedir isenção temporária de sanções da UE

    Nos Países Baixos, a cidade de Haia vai pedir uma isenção temporária das sanções impostas pela União Europeia à Rússia, numa altura em que enfrenta dificuldades para encontrar um substituto para o fornecedor de gás russo.

    “Vamos pedir uma isenção do nosso acordo atual até 1 de janeiro de 2023 para garantir a segurança do fornecimento e facilitar negociações”, explicou a vereadora Saskia Bruines, citada pela Reuters.

    As sanções impostas pela UE à Rússia impõem aos governos e órgãos públicos que terminem os contratos com as empresas russas até 10 de outubro.

  • Moscovo confirma ataque a estação ferroviária de Chaplyne. Alega ter eliminado mais de 200 soldados na reserva

    O Ministério da Defesa da Rússia confirmou o ataque de quarta-feira a uma estação ferroviária em Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk. O bombardeamento coincidiu com o Dia de Independência da Ucrânia e, segundo Moscovo, foi atingido um comboio militar.

    A versão apresentada por Moscovo indica que um míssil Iskander atingiu um comboio que estaria a transportar armas para a linha da frente na região do Donbass. O relato contraria as acusações das autoridades ucranianas, que indicam que morreram 25 civis no ataque.

    O Ministério, citado pela Sky News, adiantou que foram mortos mais de 200 soldados ucranianos na reserva. Além disso, diz que foram destruídos oito aviões de combates em bombardeamentos contra bases aéreas da Ucrânia nas regiões de Poltava e Dnipropetrovsk.

  • Putin ordena reforço das Forças Armadas russas com 137.000 novos militares

    O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje um decreto que prevê um aumento dos efetivos militares da Rússia em 137.000 soldados, elevando o número total de operacionais para mais de 1,15 milhões.

    De acordo com o decreto presidencial hoje publicado, que entrará em vigor em 01 de janeiro de 2023, as Forças Armadas russas passarão a contar com 1.150.628 efetivos militares, informou a agência de notícias Interfax.

    Após o novo aumento, os quadros das Forças Armadas russas irão ultrapassar os dois milhões elementos (2,039,758), número que inclui pessoal civil.

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