Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Fechamos aqui este liveblog em que acompanhámos tudo o que se passou na atualidade política este sábado. Pode seguir o segundo dia do XIII Congresso do Livre, bem como as novidades neste novo liveblog.

  • Pedro Nuno: "Não vamos inventar a roda, queremos é pôr a roda a girar mais rápido"

    O líder socialista diz que o programa eleitoral será um “plano de ação” para mostrar que o PS tem “capacidade de fazer” e de “não adiar os nossos sonhos e projetos”. “Quantos sonhos vamos adiando durante décadas?”.

    Diz ainda que Portugal tem de estar “no topo” e não se pode conformar com ser um país “na média”, presumivelmente UE.

    “Não vamos desconstruir nem destruir o que outros Governos fizeram. Não vamos inventar a roda, queremos é pôr a roda a girar mais rápido. Queremos que o país avance com mais energia e um novo impulso”.

  • Pedro Nuno promete eliminar portagens no interior e no Algarve

    Ainda sobre a coesão territorial, Pedro Nuno fala no tema das portagens. “Vamos eliminar as portagens no interior do país e no Algarve”, A4, A22, A23, A24 e A25 (as ex-SCUT), promete.

  • Pedro Nuno Santos quer eliminar condição sobre rendimentos dos filhos para acesso ao Complemento Solidário para Idosos

    A seguir lança uma farpa ao PSD: o PS “não precisa de se reconciliar” com os idosos, com quem tem uma relação de “confiança e respeito”. “Os mais velhos foram os cidadãos mais mal tratados pelo PSD e AD. Que ninguém se esqueça: em 2011 situação financeira foi argumento para muita coisa, mas o PSD disse aos portugueses que não iria ser necessário cortar pensões nem salários”, recorda. “Só que a primeira coisa que fizeram quando chegaram foi exatamente o contrário: cortar as pensões dos nossos reformados e pensionistas. Não satisfeitos, tentaram que esses cortes foram permanentes. Só não foram porque o Tribunal Constitucional chumbou essas tentativas”.

    Acusa o PSD de continuar a não perceber ou ter respeito pelo sistema público de pensões. “O que fará é promover um sentimento de injustiça no presente e um problema de financiamento no futuro”, avisa, referindo-se à proposta de aumento do Complemento Solidário para Idosos. E diz que o PS quer defender e preservar o sistema público de pensões sem “aventureirismos”. “Com os socialistas os mais velhos sabem que podem contar. Temos uma relação de confiança, sabem que cumprimos”.

    Diz ainda que o PS também quer olhar para o CSI. “O PSD não sabe porque nem conhece o sistema nem o CSI — nós conhecemos porque o criámos”. E recorda que uma das condições para o acesso a esse complemento são os rendimentos dos filhos. E anuncia: “Essa condição tem de desaparecer”.

    “Nós olhamos para Portugal como uma comunidade, um país que não deixa ninguém para trás, onde não há cidadãos invisíveis, onde todos contam e todos estão no debate dos políticos”, assegura. “Um país que se queixa tantas vezes de que é pequeno dá-se ao luxo de se encolher a uma faixa de litoral”, lamenta. É a ponte para lembrar a medida de redução do preço dos passes, para reforçar a mobilidade via transporte público e torná-la mais barata.

    Mas muitos no país não conheciam o programa, porque não há sistema de transportes públicos na maior parte do país, lembra. “Temos de olhar para o restante território”. Quer promover a utilização do comboio, a alta velocidade — “o projeto mais estruturante que podemos ter nos próximos anos na ferrovia” –, que beneficiará o interior do país, promete, dando exemplos de como as viagens para o interior verão a sua duração muito encurtada.

  • Pedro Nuno promete redução do IVA na energia para mais três milhões de pessoas

    O líder do PS prossegue falando do consumo energético em Portugal e na dificuldade que muitas famílias têm em “aquecer-se”. E diz que quer duplicar os limiares de kilowatts para que os primeiros 200 kilowatts consumidos por mês tenham a taxa de IVA mínima, de 6%. Essa redução passaria dos atuais 300 mil utilizadores para 3,4 milhões de utilizadores, assegura.

  • Rita Matias: "Não queremos coligações, não queremos o apoio de ninguém, não queremos muletas, queremos vencer"

    “Ainda dizem que o Chega é um partido sem ideias.” É assim que Rita Matias começa o discurso que encerra o evento em que o Chega apresentou as linhas gerais do programa eleitoral.

    A mandatária nacional do partido foca-se nos jovens, que representa através da Juventude Chega, e assegura que os jovens que chegam ao partido “não são radicais, são resistentes e sobreviventes”.

    “Temos uma dívida histórica e não podemos permitir que cheguem ao fim da vida com reformas miseráveis”, realça, lembrando mães e avós que “dedicaram aos cuidados dos filhos” num “tempo de serviço a Portugal” — “É por isto que propomos que tempo dedicado ao tempo familiar tem de ser contabilizado para efeitos de reforma.”

    Rita Matias recusa “mitos” atribuídos ao Chega, nomeadamente a falta de quadros, para dizer que neste evento viu “homens e mulheres sem cadastro”.

    “Não somos feministas radicais nem odiamos os nossos pais e avós”, realça, frisando que o Chega é o único partido que acredita que um “violador ou pedófilo não pode voltar a ver a luz do dia” e que “não pode permitir que mulheres não se sintam seguras nas cidades”.

    “Não queremos que as nossas filhas partilhem as casas de banho com tarados, não queremos que uma atleta mulher possa competir com alguém que nasceu homem, não queremos cultura de cancelamento”, sublinha, reiterando ainda a “família natural” como uma prioridade.

    E no encerramento do evento, e garantindo que o Chega quer governar, Rita Matias foi perentório: “Não queremos coligações, não queremos o apoio de ninguém, não queremos muletas, queremos vencer.”

  • Pedro Nuno recusa cortes "cegos" no IRC e promete reduzir despesa com tributações autónomas das viaturas

    Pedro Nuno diz que só as palavras são “novas” no programa da direita: fala-se em “simplificar” a legislação laboral e cortar “custos de contexto” — mas o objetivo é “para cortar direitos dos trabalhadores”, argumenta.

    “Não há uma diferença, a novidade são as palavras usadas. Mas a estratégia é exatamente a mesma. Queremos derrotá-la porque provocou mais problemas do que soluções”, atira Pedro Nuno.

    A primeira prioridade do PS, frisa, será a economia. “Somos também o partido da economia e desenvolvimento económico. Sabemos a economia que queremos e qual é o papel do Estado a conduzir essa economia”, garante, voltando a defender que o PS não se preocupa apenas com o Estado social.

    Volta a insistir na ideia de o Estado ser mais “seletivo” e dizer que “não” nos investimentos que apoia. “Queremos um sistema de incentivos mais seletivo em Portugal”. Quer uma política que insista em setores com capacidade de “arrastamento”, envolvendo toda a “inteligência que há no país” para fazer essa seleção. “Para conseguirmos ter um choque de transformação da nossa economia”.

    Desvaloriza as propostas de redução do IRC dizendo que isso só beneficia algumas empresas, e não o tecido produtivo português. E há benefícios em IRC para quem investe lucros e inova, lembra. “Não queremos cortes cegos, transversais, sem uma intenção de transformar a economia, que só beneficiam uma minoria das empresas”.

    Pedro Nuno Santos recusa ignorar a carga fiscal sobre as empresas, mas diz que é preciso olhar para todas as empresas. Por isso se foi extinguindo o Pagamento Especial por Conta, que atingia as PME, recorda. “Queremos reduzir em 20% a despesa com as tributações autónomas com as viaturas”, lança.

  • Pedro Nuno: AD apresenta "a mesma proposta de sempre". "Hoje pagamos caro as consequências das sistemáticas reformas do Estado do PSD"

    É preciso conciliar essa experiência com a “renovação”, recorda, uma renovação “sempre presente”. “Não se passa o mesmo com o nosso principal adversário, que sentiu necessidade de se esconder numa coligação antiga, com pessoas antigas, propostas do antigamente. É a mesma proposta de sempre”.

    Diz que PSD e AD “recorrem às fórmulas de sempre” do choque fiscal, que “como por passe de mágica” fará a economia “florescer”. “Não sabe como transformar estruturalmente a economia”. E concorda com Assis: o choque fiscal será um “rombo profundo” nas contas públicas e no investimento público.

    “Reforma do Estado, mais uma fórmula antiga e repetida até à exaustão”, repete. “Quem acaba por pagar sempre: caíram sempre nos funcionários públicos, sempre”.

    O líder do PS diz que há uma “nova linguagem” no programa do PSD. “Não nos esquecemos, porque pagamos as consequências desta reforma do Estado. O último Governo de PSD e CDS não foi assim há tantos anos e achou que tínhamos professores a mais. Hoje pagamos da forma mais dura o corte nas gorduras do Estado que fizeram há oito anos”. O mesmo para o número de médicos que se formam: “Hoje pagamos caro”.

  • Pedro Nuno Santos: "Temos experiência que mais nenhum partido tem. Sabemos governar e governamos bem"

    Pedro Nuno Santos está agora a falar no Porto e começa por avisar que a luta pela “defesa” da democracia é “cada vez mais importante”, numa altura em que se aproximam os 50 anos do 25 de Abril.

    Quanto à construção do programa eleitoral, diz que a melhor forma de o construir é “ouvir e envolver” os portugueses. E frisa que os painéis do dia contaram com uma “esmagadora maioria” de independentes e que o PS sempre teve “a capacidade de se abrir” e ouvir além do partido. “Confrontar as nossas ideias com a realidade, foi assim que sempre fizemos e por isso fomos governando tão bem”.

    Essa experiência é “um ativo, do qual nos orgulhamos”, assegura. E lembra que é por isso que tantos cabeças de lista são atualmente governantes. “Temos esse ativo: experiência, conhecimento. Mais nenhum partido tem, mais nenhum dirigente ou líder tem. Nós sabemos governar e nós governamos bem”.

    Também assume a “humildade” de saber o que não correu bem. “É com essa humildade que temos de nos apresentar e empatia”.

  • António Pinto Pereira: "Os políticos pensam que justiça está a saldo numa loja de penhores"

    É a vez de António Pinto Pereira, ex-PSD que encabeça a lista por Coimbra, subir ao palco do evento onde o o Chega apresenta as linhas gerais do programa eleitoral e afirma que “a justiça bateu no fundo”.

    “Temos de acabar com a vergonha e bandalheira em que Portugal se transformou”, realça, frisando que Alberto João Jardim defendeu permanência de Miguel Albuquerque no Governo Regional justificando que “suspeitas se arranjam na loja de penhores” e atira: “Os políticos pensam que justiça está a saldo numa loja de penhores.”

    Pinto Pereira refere que entre as propostas do Chega está a ideia de “eliminar direitos excessivos de arguidos e elevar os direitos das vítimas”.

  • Assis diz que Pedro Nuno é "impulsivo", mas essa é "uma qualidade rara". E pede ao PS que faça "pedagogia"

    No Porto, Assis concede que Pedro Nuno Santos é efetivamente “impulsivo”, traço que a direita lhe tem repetidamente colado à pele. Mas não é necessariamente um traço mau, defende.

    “Já se viu que num ou noutro momento é um pouco impulsivo. Mas isso é uma qualidade, a qualidade de querer mudar, alterar. Essa é uma qualidade rara no nosso país. Temos alguma aversão ao risco e à mudança”, diz Assis.

    Depois graceja, lembrando os seus tempos de uma espécie de exílio político, quando era crítico da geringonça: “Já recebi mais mensagens nas últimas semanas do que últimos dez anos. É natural, quando estamos politicamente isolados pagamos o preço”. E provoca risos na sala. Deixa um aviso afinal: “À demagogia vamos opor uma palavra: pedagogia, a grande pedagogia democrática”.

  • Assis: "Choque fiscal significaria a destruição imediata do Estado social"

    No mesmo discurso, Francisco Assis recusa receber “lições de produtividade” na direita, numa altura em que o novo PS agarra a bandeira do crescimento económico.

    “Eles falam de choque fiscal, falemos nós de choque organizacional. Não temos condições para choque fiscal nenhum. Um choque fiscal brutal significava uma coisa: destruição imediata do Estado social. E muito dificilmente o poderíamos reconstruir”, avisa. ” produtividade tem de ser um tema essencial”.

  • Francisco Assis critica "operação de falsificação" da extrema-direita e pede ao PS que defenda "com orgulho" o seu legado

    Francisco Assis está agora a falar na sessão de encerramento do fórum para discutir o programa eleitoral do PS, que está a decorrer na Alfândega do Porto. Começa por citar o escritor checo Milan Kundera — “a luta do homem contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento” — para lançar uma ideia nova: “A luta do homem contra a mentira e a falsificação da história é a luta da memória contra o esquecimento”.

    É a ponte para criticar a extrema-direita, à beira do aniversário dos 50 anos da democracia: “Estamos a assistir a uma das maiores operações de falsificação da História que já vi na minha vida. A extrema-direita vem de forma sistemática e progressiva a espalhar um discurso sobre o nosso período democrático que assenta numa simples ideia”, e que, como vai explicando, tem a ver com a ideia de que tudo o que o PS fez foi “mau” e todos os problemas que se foram instalando no país durante os anos de democracia são da sua responsabilidade.

    “O PS vai ter uma responsabilidade especial a travar esse combate. Não temos a pretensão de sermos únicos autores da democracia, tão pouco temos pretensão de dar lições de democracia. Não aceitaremos que de forma impune se instale essa ideia errada e mentirosa. PS foi sempre um partido essencial no processo de afirmação da democracia portuguesa”, vai atirando, rejeitando que o PS tenha vergonha do seu percurso e do seu legado: “Nós não temos vergonha do nosso passado, temos orgulho no nosso passado”.

    A ideia passa por lembrar ao PS que deve defender a sua história e o seu legado — e também o da democracia. “Não podemos aceitar esta ideia de que tudo o que fizemos foi mau. Há que ir mais longe? Claro”.

  • Ex-PSD Eduardo Teixeira: "É mentira que só venham para aqui aqueles que não tiveram lugares noutras listas"

    Eduardo Teixeira, ex-PSD que é cabeça de lista do Chega em Viana do Castelo, sobre ao palco e dirigi-se ao “nosso grande líder André Ventura”.

    Recorda que foi deputado e vereador durante vários anos e apresenta-se: “Sou convictamente, como André Ventura, admirador de Sá Carneiro e social-democrata, e sou admirador há muitos anos de André Ventura”, disse, lembrando os tempos em que o presidente do Chega foi deputado único e “teve grandes lutas e num minuto dizia o que muitos parlamentares não diziam em 5, 10, 20 minutos”.

    “Não mudei, sou apenas e só um homem livre”, sublinha, explicando o que o levou à troca: “Imperativos da minha consciência obrigam-me a esta missão.”

    “É mentira que só venham para aqui aqueles que não tiveram lugares noutras listas”, assegura, realçando que “o Chega tem um ímpeto reformista que impera com a vontade de André Ventura”.

  • Chega propõe que forças armadas apenas aceitem cidadãos portugueses

    Henrique de Freitas começa por dizer que a história do país “confunde-se com memória dos soldados” e refere que neste momento as “forças armadas têm serviços mínimos, perderam 9 mil militares e a GNR é superior aos três ramos das forças armadas, com navios com mais de 30 anos de existência”.

    “A grande revolução das forças armadas foi abertura a pessoas trans e não-binárias”, realça, dizendo sentir “vergonha como português”. E referindo que uma das propostas do Chega é que as forças armadas sejam apenas “compostas exclusivamente por cidadãos portugueses”.

  • Chega quer ministério da agricultura, das pescas e da floresta com "peso político e orçamental"

    Pedro Santos Frazão, deputado do Chega, revela que uma das propostas do partido é a criação de um ministério da agricultura, das pescas e da floresta com “peso político e orçamental”.

    O partido pretende devolver a atividade florestal e aumentar a “competitividade aos produtos portugueses agrícolas e transformar a pesca e aquacultura no novo desígnio nacional”

    “O chega não é autista, ouve as necessidades das pessoas”, atira, frisando que o Chega quer atingir a “soberania alimentar e nacional”.

  • André Ventura: "Não me quero tornar numa Bélgica ou França, em que parece que estamos a andar no Médio Oriente"

    Regressa agora ao tema da imigração: “Não me quero tornar nem uma Bélgica nem uma França, que ao andarmos em algumas das nossas cidades mais que parece que estamos a andar no Médio Oriente.”

    Ventura garante que Portugal será sempre um país com “excelente abertura, mas não peçam aos portugueses que um dia acordem, olhem para o lado e não reconheçam nada do seu país, das suas gentes, da sua cultura, das suas igrejas”.

    E fala em “dicotomia” com os jovens que saem do país para trabalhar e que estão a “enriquecer” outros países: “Nós queremos esses jovens em Portugal e vamos propor acesso à habitação com crédito bonificado e isenção de IRS até 100 mil euros para jovens.”

  • Ventura promete "luta sem tréguas contra a ideologia de género"

    André Ventura reitera que “cultura de subsidiodependência tem de acabar” porque “está a impedir que empresas tenham mão de obra”, o que leva o mercado a “estancar e a Segurança Social a ter mais despesas”.

    “Há partidos de extrema-esquerda que querem acabar com disciplina de religião e moral”, nota, lembrando que na convenção prometeu uma “luta sem tréguas contra a ideologia de género”.

    Ventura realça ainda que a educação não deve ser implementada “pelos burocratas do mistério da educação, mas nas famílias com base na matriz cultural” e reiterou a proposta já feita na convenção.

  • Ventura atira ao PS: "Um dos grandes responsáveis pelo estado do país chama-se Pedro Nuno Santos"

    “É importante dizer com clareza quem é responsabilidade do estado a que o país chegou”, continua André Ventura, realçando que “Pedro Nuno Santos promete tudo e o seu contrário quando esteve sete anos no governo”.

    Assegurando que o Chega não é “os sacos de plástico e cara de pau que os outros partidos são”, Ventura acusa o PS de ser responsável, atirando a António Costa e dizendo que “um dos grandes responsáveis chama-se Pedro Nuno Santos”.

    André Ventura diz que “160 mil milhões de euros são gastos sem qualquer controlo em Portugal”, que “a corrupção custa-nos 20 mil milhões” e que “a economia paralela e fraude é de 80 mil milhões” para concluir: “Talvez esta semana tenhamos percebido onde corrupção anda e gente que não tinha nada se torna milionário.”

    “Quando o Chega goverar o descontrolo e bandalheira das contas vai acabar em Portugal”, assegura o líder do Chega, reconhecendo que “há contas que não conhecemos bem”, mas porque “eles não as publicam”.

  • BE/Madeira quer eleições regionais antecipadas e intercalares no Funchal

    A comissão coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) da Madeira defendeu hoje a realização de eleições regionais antecipadas e intercalares na Câmara do Funchal devido à falta de credibilidade da coligação PSD/CDS que governa a região.

    “O Bloco de Esquerda (BE) entende que coligação PSD-CDS não tem credibilidade para governar”, referem os bloquistas madeirenses em comunicado.

    A comissão coordenadora regional do Bloco de Esquerda da Madeira, recém-eleita na convenção do passado domingo, reuniu-se hoje para a eleição da comissão política regional e análise da situação política regional.

    “A direção do BE/Madeira defende a realização de eleições regionais antecipadas, pois perante a grave crise democrática que vivemos na Madeira, a gravidade dos indícios existentes, e que são públicos, e a total perda de credibilidade da coligação PSD/CDS para continuar a gerir os destinos da região, a única alternativa aceitável é voltar a dar a voz ao povo”, lê-se no mesmo documento.

    O BE/Madeira, que tem um deputado na Assembleia Legislativa da Madeira, num universo de 47 parlamentares no hemiciclo, reforçou que vai votar a favor da moção de censura apresentada pelo grupo parlamentar do PS.

    “Entendemos que mudar o rosto que dirige o Governo não altera o clima de suspeição que atinge toda uma governação”, refere o BE, considerando que “são várias secretarias que estão sob investigação”.

    Para o BE/Madeira, “é todo um regime, que teve a sua criação com Alberto João Jardim, que está em causa”.

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