Duas datas trágicas para a Humanidade: no dia 27 de Janeiro, é o dia das vítimas do Holocausto e o fim do Bloqueio de Leninegrado, duas tragédias que provocaram muitos milhões de vítimas. Duas matanças que deveriam ter servido de vacina, mas, se serviram durante algum algum, o prazo de validade está a terminar. As forças malignas voltam a levantar a cabeça e ameaçam as sociedades democráticas modernas.
Há muitos descontentes com a situação na Europa, e têm razões para isso, a elite política afasta-se cada vez mais das necessidades reais dos cidadãos, a corrupção alastra, etc., mas, não obstante tudo, é preciso ter em conta que não há receitas rápidas para os problemas. Aqueles que prometeram o paraíso terrestre ao virar da esquina, voltam a fazê-lo de forma “light”, prometendo evitar exageros. Mas o resultado será igual: perseguições, campos de concentração, limpezas étnicas, opressão social. A sociedade europeia encerra ainda muito potencial evolutivo, reformista, e, como mostra a prática, as revoluções conduzem a becos sem saída.
É triste ver na Polónia, país que tanto sofreu devido ao nazismo e comunismo, forças ultraconservadoras, chauvinistas, xenófobas no poder. Mais triste ainda é ver que influentes sectores da Igreja Católica embarcam na onda de apoio a essas forças, não obstante o discurso do Papa Francisco ir no sentido contrário. Partidos extremistas estão no poder na Hungria, na Áustria, em Itália. A extrema-direita bate à porta do poder em países tão importantes como a França e a Alemanha.
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