Portugal tem três problemas fundamentais que, resolvidos mesmo que parcialmente, poderiam contribuir para aumentar a nossa prosperidade: instituições fracas e ineficientes, competitividade e envelhecimento da população. Estes problemas estão expostos, como consequência ou causa, em burocracia de Estado; numa justiça lenta, especialmente na área administrativa e fiscal; em salários baixos e em reduzido capital. Soma-se a isso o problema da desigualdade, que a pandemia agravou. O desafio é olhar, parcialmente que seja, para os programas eleitorais dos dois partidos que podem ganhar as eleições, PS e PSD, para tentar perceber o que nos propõem.

Sendo a política de impostos a mais usada pelos dois partidos para vencer esses desafios e sendo, também, a fiscalidade aquilo que mais efeitos financeiros directos e imediatos tem na vida das famílias e das empresa, é neste tema que incidirá esta análise.

O PS usa os impostos para promover a natalidade, atrair os jovens que emigraram, incentivar o investimento, proteger o ambiente, combater as desigualdades e aumentar os salários. Muitos objectivos para duas ferramentas fundamenais: IRS e IRC.

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