Por uma feliz coincidência, duas notícias relativas a dois portugueses de grande prestígio internacional foram, esta semana, manchete na imprensa nacional. Refiro-me à última proeza futebolística de Cristiano Ronaldo e à viagem de circum-navegação protagonizada, há quinhentos anos, por Fernão de Magalhães.

O capitão da selecção portuguesa de futebol, que joga agora na Juventus, depois de ter sido, durante vários anos, jogador do Real Madrid, marcou três golos contra o Atlético, também clube da capital espanhola. Acrescenta assim mais um troféu ao seu bem guarnecido palmarés: é agora, na história Champions, quem mais golos marcou. Não é pequeno consolo para quem é o melhor jogador de futebol do mundo, salvo parecer contrário da muito patrioteira e pouco ‘Real’ Academia da História espanhola.

Com efeito, a propósito dos quinhentos anos da primeira viagem de circum-navegação, que agora ocorrem, a dita Real Academia da História emitiu um comunicado, no passado dia 10, em que afirma que “é incontestável a plena e exclusiva autoria espanhola” dessa expedição marítima.

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