Vamos ver o que as próximas eleições para o Parlamento Europeu nos vão mostrar quanto à habilidade de António Costa. Vamos ver se o negociador exímio, o malabarista ímpar e o construtor de consensos impossíveis se alcandora a novos patamares e se propõe “governar” os eurodeputados em conjunto, num bloco anti-Euro, anti-NATO, anti-UE (e pró-Maduro?). Para já está a começar bem.
Em campanha eleitoral (oficialmente inaugurada na cozinha de Cristina Ferreira), procurará Costa articular o seu PS com as mensagens e propostas de PCP e Bloco, ensaiando uma quadratura de um círculo muito maior?
Conseguirá o primeiro-ministro de Portugal demonstrar que é o único homem capaz de tirar da manga trunfos negociais e políticos de tal monta que lhe permitirão montar uma coligação europeia de partidos que, afinal, sendo amigos cá dentro também não podem estar desavindos lá fora? Será essa uma condição sine qua non para que Pedro Marques ocupe a cadeira de Comissário rapidamente? E será esse um passo decisivo para uma candidatura de António Costa à presidência da Comissão, depois de a geringonça estar transformada num monte de cacos e Portugal se confrontar com o diabo?
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