Da saga: BARÕES E BARONETES! – Parte 3725
Uma certa “elite” do CDS, já totalmente identificada, continua a não aceitar a soberana escolha dos congressistas presentes a 26 de Janeiro de 2020 em Aveiro, e continua destilando, a nível nacional e distrital, o seu fél pelo percurso que a direcção liderada por Francisco Rodrigues dos Santos tem traçado e em complemento vão anunciando uma “alternativa” à liderança que vai saltitando de presidenciável em presidenciável, até ao presidenciável final, transformando todas as iniciativas que organizam em mini-Congressos mas, sem congressistas.
Um a um se vai posicionando rumo ao congresso de janeiro de 2022 tentando, a qualquer custo, criar as condições ideais que provem a própria tese: “O CDS é irrelevante! O CDS vai desaparecer!”- num verdadeiro corrupio de entrevistas, debates, duelos e declarações mediáticas, em continuidade e aceleração exponencial à medida que o prazo para entrega das listas autárquicas se aproxima do seu término.
Até umas jornadas parlamentares dedicadas à guerrilha interna, muito bem orquestrada e onde todos os mais ferverosos “anti-Chicão” foram convidados e chamados à liça, numa atitude claramente destabilizadora, provocatória e de total desrespeito pela instituição CDS. (Se fosse adepto de teorias de conspiração até diria que o objectivo é que as coisas corram mesmo mal!!!)
Felizmente, temos um jovem como Presidente que provou ser o mais crescido na sala, pensando e falando para o País e ignorando olímpicamente os comportamentos traiçoeiros de uma certa “elite”.
Mas, o problema desta malta de uma certa “elite” está num enorme pequeno detalhe:
Há uma grande diferença entre narrativa e realidade.
A narrativa é o que desejamos que seja, a realidade é o que é! É facto, é verdade.
E a verdade é que o partido está unido na preparação das próximas autárquicas, num trabalho incansável de contactos, estabelecimento de sinergias, procura dos melhores candidatos, concretização das melhores equipas e projectos.
E até como exemplo da falácia das narrativas, relativamente à constituição de equipas de candidaturas próprias e coligações, convém lembrar que os acordos de coligação foram apresentados em sede de Conselho Nacional e validados com votações iniciais de mais de 70%, na 2ª fase superior a 80% e na ultima de 97%! Para quem afirma e reafirma que o CDS está em guerra e completamente dividido há aqui qualquer coisa que nos escapa mas …
Até ao nível de número de militantes que não pára de aumentar, mesmo descontando a saída de alguns “notáveis” e os inúmeros telefonemas e pressões a militantes e simpatizantes para que desertem ou não aceitem ajudar o CDS.
Ao invés de reflectirem sobre as novas circunstâncias, os novos tempos, o facto de serem responsáveis pelo caos financeiro e político herdado, ou a realidade de que continuam a ser as únicas vozes presentes nos inúmeros programas mediáticos em representação do CDS (aquele em que não acreditam), preferem castigar, fustigar a actual liderança com constantes notícias, pseudo-fugas de informação, públicas indignações de problemas nada mais que triviais, sempre apontando o dedo àquela que foi a equipa legitimamente e democraticamente escolhida.
O CDS é das bases, e foi a maioria das bases quem escolheu este caminho.
O CDS não se irá tornar irrelevante!
Mas há figuras que, ao boicotarem o trabalho que muitos se esforçam por fazer para elevar o nome do CDS, claramente se começam a tornar irrelevantes – essa é a irrelevância que os deveria preocupar.
João Merino é presidente do CDS PARTIDO POPULAR Distrito de Setúbal