Serei candidato à Câmara Municipal de Alcochete pelo Chega. Por cinco grandes razões.

1 Expulsar o racismo de Alcochete – Fundar uma verdadeira comunidade moral

A justiça, a liberdade, a dignidade e a identidade coletivas estão em perda acentuada quando os autarcas são incapazes de travar mariscadores ilegais ou a imigração ilegal, fenómenos endémicos em Alcochete que assumem expressões crescentemente gravosas por todo o país. Na origem está o pensamento esquerdista da luta de classes, ideal cuja natureza é inimiga da coesão social, tranquilidade e liberdade; promotora da subsidiodependência, corrupção e miséria; antiocidental e antiportuguesa.

O globalismo social que atropela as fronteiras nacionais tornou-se a sequela mais perigosa para a segurança dos portugueses, e demais povos ocidentais,  justamente por não encontrar resistência nas identidades das comunidades locais. Estas estão gravemente fragilizadas após meio século de domínio de ideais globalistas de Esquerda. Se o organismo humano defende-se, resiste e renova-se a partir das células, as sociedades fazem-no através da renovação dos poderes de proximidade e da revitalização das comunidades locais. Tal resposta representará, em simultâneo, a reconquista da dignidade da identidade nacional portuguesa. É o que se designa por nacionalismo autárquico.

Pela primeira vez candidato a eleições autárquicas, o Chega estenderá ao nível local a ambição de demolir o muro de betão que separa cada Português da Verdade. O tempo é de reinvenção da moral social de tradição judaico-cristã e greco-romana subjugada ao primado moral da autorresponsabilidade.

Somos a única força política que rejeita liminarmente o ideal social de vitimização das minorias. Derivado do princípio da luta de classes, este ideal é em absoluto incompatível com a partilha social efetiva da autorresponsabilidade, dado que arruína os fundamentos da coesão social ao fragmentar permanentemente as comunidades humanas em carrascos e vítimas. Essa é a fonte de tensões e violência social, incluindo do agravamento da criminalidade, uma vez que coloca as minorias raciais, étnicas ou religiosas em rota de colisão permanente contra a maioria moral e civicamente humilhada.

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Autorresponsabilidade de todos ou vitimização das minorias – é o dilema com que confrontaremos os Alcochetanos.

A persistência da atividade dos mariscadores ilegais associada à imigração ilegal e à discriminação positiva das minorias evidenciam, em Alcochete, um modelo autárquico moralmente falido. Autarcas incapazes de distinguir a imigração ilegal da imigração legal, e de atuar em conformidade, não protegem a última nem a comunidade acolhedora.

Pelo seu papel insubstituível na formação moral e cívica dos indivíduos, as famílias, as comunidades escolares e as comunidades religiosas de tradição judaico-cristã verão a sua relevância social reconhecida pelo poder autárquico do Chega. Iremos assegurar a cada munícipe a capacidade de combater o caciquismo, o poder da classe política local de corromper a vida comunitária, de adulterar os valores morais e a consciência de indivíduos e famílias, de favorecer uns e prejudicar outros por razões partidárias ou pessoais. Tais contextos são fortemente propícios à corrupção e ao parasitismo social, fenómenos cuja eficácia do combate começa em cada junta de freguesia e em cada câmara municipal.

Estando em causa processos políticos chocantes de alienação mental cujo âmago reside na questão racial, e como o poder de proximidade permite escapar com maior facilidade à violenta censura do regime, o Chega suscitará debates livres, sem interditos, socialmente envolventes que permitam aos Alcochetanos questionar abertamente a manipulação política do fenómeno racial, seja pela interpelação dos poderes e instituições municipais e nacionais, seja nas conversas quotidianas de rua ou de café.

Após a eleição, essa missão cívica prosseguirá junto das comunidades escolares e demais associações cívicas do concelho. Se necessário, apelaremos à proteção Constitucional para que se restaure a dignidade da Comunidade Moral Alcochetana.

Um poder autárquico renovado nos seus valores e princípios também responderá de forma bem mais atempada e eficaz aos problemas práticos da vida quotidiana dos munícipes.

2 Romper com a geração falhada de autarcas – Repor direitos inalienáveis arrancados aos jovens, às crianças e aos que estão por nascer

A moral familiar interdita que se deixem dívidas a filhos e netos. A ordem moral de uma comunidade municipal ou de um Estado não podem ser diferentes, sob pena gerarem um curto-circuito na moral social.

A má gestão financeira do município de Alcochete pelo PS e pela CDU, num ciclo iniciado em 2001, nunca foi confrontada com as verdadeiras e graves consequências morais e materiais das suas atitudes e práticas, tendo em conta que os ideais que conduziram ao descalabro das finanças autárquicas persistem intactos. O Chega entra na corrida eleitoral para repor a coesão da moral social do extremo micro das Famílias, que nunca abandonaram o dever de autorresponsabilidade na gestão do património familiar, ao extremo macro oposto do Estado, este viciado na irresponsabilidade na gestão dos recursos públicos.

Apenas a sólida coesão da moral social, na qual os poderes municipais intermédios desempenhem um papel decisivo, permitirá devolver aos jovens, às crianças e às gerações futuras o direito inalienável de nascerem livres de dívidas e encargos legados pela grave irresponsabilidade e vícios das gerações políticas ainda vigentes.

3 Transformar Alcochete na referência nacional do ensino público – A qualidade da intimidade quotidiana das salas de aula é a prova provada da boa governação de proximidade

Como o Chega existe para dignificar e reforçar a democracia, o Partido combate a grave dissolução das instituições. Destaca-se o ensino. Sendo este o elevador social por excelência e suporte da prosperidade económica, não é possível assegurar um ensino público de qualidade sem a dignificação prévia do poder institucional dos Educadores e dos Professores. É tempo de gerar contextos sociais e cívicos de proximidade que lhes assegurem, sem hesitar, o direito de imporem a hierarquia, a autoridade e a ordem nas salas de aula.

O concelho de Alcochete será pioneiro na rutura com meio século de uma classe política – autárquica e nacional – que simplesmente abandonou os deveres de responsabilidade social e cívica ao ter alimentado e tolerado o crescimento da indisciplina escolar ao longo de décadas. Isso arrastou o consequente desrespeito e humilhação permanente dos Educadores e Professores na intimidade das suas salas de aula. As depressões, frustrações e desânimo nessas profissões ultrapassaram todos os limites toleráveis. O Chega será o primeiro partido político a reverter tal descalabro cívico.

A fragilização da preparação moral, intelectual e cívica de cada geração é indisfarçável, com custos incalculáveis para as classes médias e baixas que não podem pagar o ensino privado, ou que simplesmente não têm acesso a ele. Não há um único autarca do regime que seja inocente neste processo.

No decurso da campanha eleitoral, o Chega oferecerá a cada Educador, Professor, Funcionário e Assistente Operacional das escolas do concelho de Alcochete o documento intitulado Reforma do Ensino Básico e Secundário – Seis Princípios Fundamentais (Chega, 2021).

Após as eleições autárquicas, o Chega transformará o Município de Alcochete no centro de um debate cívico verdadeiramente livre apostado na renovação profunda do ideal de ensino em Portugal. A iniciativa envolverá os profissionais do ensino, de preferência nos respetivos estabelecimentos escolares, debates alargados às associações de pais e encarregados de educação, organizações sindicais e demais organizações e munícipes interessados.

Décadas e décadas de irresponsabilidade, leviandade e abusos do Ministério da Educação terão os dias contados em Alcochete.

4 Recolocar a Família no âmago da vida social – A Festa Alcochetana das Famílias Portuguesas

O Chega é inabalável no propósito de reverter as décadas recentes de forte ascendência do Estado sobre a Sociedade, com a consequente perda da autonomia desta. Foi a classe política do regime que impôs a usurpação, pelo Estado, da centralidade social do papel da Família a partir do momento em que confundiu educação com ensino.

Daí que o mote desta campanha seja: A Família Alcochetana Educa – A Escola Alcochetana Ensina e Quando a Família educa bem – A Escola ensina ainda melhor.

Tal não significa restringir uma e outra instituições ao fim referido, antes que instituições distintas dignificam-se e respeitam-se mutuamente quanto mais cada uma prossegue, com autonomia, o seu fim específico determinado por um valor social fundamental: Educar ‘versus’ Ensinar.

O Chega fará do município de Alcochete a âncora simbólica da ambição social de recolocar a Família no lugar histórico que é o seu. É tempo de implementar tradições cívicas de celebração pública da ligação afetiva e dos laços de solidariedade entre diferentes gerações e ramos colaterais de uma mesma Família (bisavós, avós, filhos, irmãos, sobrinhos, primos, netos, bisnetos, parentes, amigos). Sentir a pertença a uma família e viver a sua estabilidade constituem garantias sólidas do sucesso escolar, da integração social e do incentivo à natalidade.

Para lançar as sementes de tão decisivo ideal de reconstrução da vida social, a gestão do município deve gerar sinergias com a indústria da restauração e demais comércio local para, em simultâneo, revitalizarem o centro histórico de Alcochete celebrando a Família.

Reforçar a Família implica, não menos, relegitimar as suas hierarquias internas. O Chega não hesitará na valorização social da autoridade hierárquica da mãe, em primeiro lugar por se destacar pelos encargos familiares que assume, e do pai sobre os filhos, autoridade naturalmente conjugada com o sistema de valores e direitos fundamentais hoje consensuais na sociedade portuguesa.

É ainda dever cívico de cada indivíduo aprender a educar-se a si mesmo, desde a infância e ao longo da vida. Cada indivíduo deve também tornar-se consciente de todos os direitos concedidos a uns constituírem, necessariamente, encargos para outros. Na Família e na Sociedade. Sendo a solidariedade social um valor moral inquestionável em que a Família e a Escola devem convergir na sua valorização, civismo é sinónimo de aprender que a solidariedade nunca deve ser desfilia da autorresponsabilidade, de quem recebe e de quem concede o apoio, para precaver o vício do parasitismo familiar e social.

Esse é um combate moral e cívico que distingue o Chega de todas as demais forças políticas do regime.

Uma comunidade municipal fortemente apostada na valorização social da Família aumenta a propensão dos poderes autárquicos e dos particulares para investirem naquilo que favorece a tranquilidade, segurança e saúde da vida habitual dos munícipes, como jardins e espaços públicos de lazer e convívio, atividades desportivas, ginásios, espaços para caminhadas, escolas de música, entre outros.

Alcochete – O Concelho da Família: o futuro cartão de visita do município.

5 Preparar o acolhimento do futuro Museu Nacional dos Descobrimentos

Edmund Burke (1790) definiu, na origem, o ideal conservador: «A sociedade é de facto um contrato (…) entre os que estão vivos, os que estão mortos e os que estão por nascer.» A identidade Alcochetana é, por definição, resultado de compromissos permanentes entre o seu longo passado, que remonta à presença romana, e os muitos presentes que foram e vão sucedendo no tempo dos séculos.

Os recentes fluxos migratórias, causa maior do crescimento populacional do concelho, impõem o dever de proteção da Alma Histórica Alcochetana. A força desta cruza o património humano e identitário com o arquitetónico, urbanístico, ambiental, incluindo a preservação do mundo rural, das tradições associadas à tauromaquia ou das atividades ligadas a um território litoral que é parte integrante da secular tradição marítima portuguesa. É, por isso, sintomático o abandono das salinas do concelho que podem e devem atrair projetos de rentabilização económica como a exploração de sal, ostras ou outras possibilidades de aquacultura.

Pelas suas características, o concelho de Alcochete possui legitimidade para reivindicar um debate nacional sobre a instalação descentralizada do futuro Museu Nacional dos Descobrimentos. O Chega promoverá iniciativas que farão do município um forte candidato ao acolhimento desse símbolo da nacionalidade portuguesa.