O ainda Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, não se conformou com a pesada derrota nas presidenciais frente a um candidato que, inicialmente, poucos levaram a sério. Num país onde, segundo a propaganda russa e da extrema-esquerda portuguesa, pululam o nazismo e o anti-semitismo, mais de 73% dos ucranianos elegeram Vladimir Zelenski, judeu e actor cómico.

Como vingança, Poroshenko e os seus homens na Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia tomam decisões que irão complicar a vida a Vladimir Zelinski.

Uma delas foi a decisão de marcar a data de investidura do novo Presidente para o próximo dia 20 de Maio. Zelenski, sabendo que terá de enfrentar uma maioria parlamentar agressiva, dominada pelo seu adversário, insistiu para que essa cerimónia tivesse lugar antes, mas encontrou a resistência não só do Presidente, como também do Parlamento, da Comissão Eleitoral e do Supremo Tribunal da Ucrânia. Isto porque o novo dirigente só terá sete dias para dissolver o Parlamento e avançar para eleições parlamentares.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.