Quando parecia já não haver termos para definir estereótipos masculinos, eis que surge outra definição. Depois do hipster, do spornosexual, do yucci e até do lumbersexual (estilo lenhador), o Telegraph escreve um artigo a introduzir o softboy. Talvez tenha surgido em reação a um perfil de homem que, diz o jornal, dorme com as mulheres sem qualquer intenção de ter uma relação com elas. Ou talvez não. O certo é que o termo é invenção do escritor Alan Hanson e parece estar a pegar.

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Preto no branco, o softboy é “simpático mas complicado”. Não é um nerd mas também está longe de ser o oposto, é sensível mas divertido, e não se importa que os outros saibam que tem sentimentos. O conceito parece resultar de uma mistura de normas culturais: se surge para responder ao spornosexual (uma mistura de metrossexual com um gosto acentuado pelo ginásio), também apresenta alguma feminilidade.

O softboy não deixa de ser libidinoso, mas aprendeu a esconder os seus impulsos em parte porque se apercebeu do sucesso de homens homossexuais entre as mulheres. Tirando o sexo da equação, o perfil tem em conta um homem sensível, que mais facilmente fica em casa a ver um documentário no Netflix do que sai à noite com os amigos. E se ainda não respondeu à mensagem de telemóvel, não há problema — o mais provável não é estar a ignorar a rapariga do outro lado da linha do telefone, mas sim a precisar de passar algum tempo sozinho.

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Caso precise de exemplos, o Telegraph escreve que os cantores Ed Sheeran e Zayn Malik são softboys, bem como todas as personagens já interpretadas pelo ator Michael Cera.