Na primeira vez que a Comissão Europeia se pronunciou sobre o programa de António Costa, um alerta: Portugal não tem margem suficiente para estimular a economia no curto prazo enquanto assegura a sustentabilidade das contas públicas no médio e longo prazo, escreve o Diário Económico na edição desta sexta-feira.

A notícia tem por base o relatório anual de Bruxelas sobre as contas públicas dos Estados-membro, que foi apresentado na quinta-feira e onde é analisada a margem de manobra orçamental de cada país. Enquanto países como Alemanha, Holanda e Espanha têm capacidade para avançar com políticas de estímulo económico e manter o equilíbrio nas contas públicas, outros – como Grécia e Portugal – entram em “conflito” se tentarem fazê-lo.

Será em janeiro que o ministro das Finanças, Mário Centeno, enviará uma primeira versão do Orçamento do Estado para 2016 para Bruxelas. A avaliação da Comissão Europeia será divulgada semanas depois.

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