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  • Este live blog fica por aqui, mas continuamos a acompanhar a atualidade na Turquia.

    Obrigada e boa noite.

  • Confirma o jornal Daily Sabah que Alexis Tsipras fará “tudo o que for possível” para que os militares que os 8 militares que aterraram na Grécia sejam enviados de regresso à Turquia “o mais rápido possível.

  • Entretanto na Turquia, as manifestações pacíficas continuam:

  • Egito bloqueou declaração do Conselho de Segurança da ONU

    O Egito bloqueou hoje uma declaração do Conselho de Segurança da ONU em que se denunciava a tentativa de golpe de Estado na Turquia, anunciaram diplomatas.

    Os Estados Unidos, depois de terem falado com Ancara, propuseram na sexta-feira um projeto de declaração a defender o “respeito pelo Governo democraticamente eleito na Turquia”.

    Mas o Egito, membro não permanente do Conselho, levantou objeções porque as suas relações com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan não são as melhores.

    Erdogan tem apoiado a confraria dos irmãos muçulmanos do ex-presidente egípcio Mohamed Morsi, destituido em 2013 pelo exército liderado pelo general Abdel Fattah al-Sissi.

    Desde então, Tayyip Erdogan tem denunciado o “golpe de Estado” no Egipto.

    Durante a discussão no Conselho, o Egito afirmou “que não cabe ao Conselho determinar se o Governo turco é democraticamente eleito” e pediu a supressão desta menção, explicou um diplomata.

    Apesar da insistência dos Estados Unidos, o Egito manteve a sua posição de bloqueio, o que levou ao abandono do projeto de declaração.

    No projeto de texto salientava-se a preocupação do Conselho de Segurança da ONU e defendia-se “a urgência de pôr fim à crise” na Turquia.

    A Turquia foi alvo de uma tentativa de golpe de Estado na sexta-feira à noite, mas o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, disse hoje que a situação no país “está completamente sob controlo”.

    Lusa

  • Milhares protestam contra golpe militar um pouco por toda a Europa

    A agência de notícias Anadolu relata que milhares de pessoas saíram à rua nas principais cidades europeias para protestar contra o golpe militar fracassado. Em Paris mais de 500 pessoas reuniram-se na Place de la Republique, dias depois do atentando em Nice, e em Bruxelas foram muitos os que entoaram slogans contra o golpe à porta da embaixada turca. A onda de protestos alastrou-se ainda a Berlim e a Londres.

  • Passos realça importância da Turquia para segurança da Europa

    O presidente do PSD considerou hoje “muito preocupante” a tentativa de golpe de Estado na Turquia, lembrando que este país “é uma peça importante no seio da NATO, onde parte significativa da nossa segurança coletiva se joga”.

    “Saber que foi possível em 2016, num país que tem esta relevância, que está a negociar há uns anos a entrada na União Europeia, [haver] um golpe militar, não é uma coisa que nos possa deixar sossegados”, disse, lembrando que a Europa tem vivido “problemas de segurança gravíssimos, com terrorismo, uma parte incentivada de fora mas desenvolvida a partir de dentro das fronteiras da Europa”.

    “Há um risco elevado de uma parte desse terrorismo poder ser importado através das nossas fronteiras externas. Ora, a Turquia é um elemento de segurança muito importante nessa fronteira externa”, declarou.

    Frisando a “preocupação” com que “certamente todos os dirigentes políticos” olham para o que se está a passar na Turquia, Passos Coelho disse esperar que a União Europeia e o Governo português “acompanhem essa situação com muita atenção e muito de perto”.

    Passos Coelho lamentou as muitas mortes ocorridas durante o golpe e considerou que, mesmo que o Governo turco tenha conseguido dominar a situação, “é natural que os próximos tempos sejam de expectativa, em que medidas excecionais tenham que ser tomadas”.

    Lusa

  • Jean-François Blarel, embaixador de França em Portugal, explicou em declarações à SIC que o “modo de vida francês” é o alvo dos terroristas, uma ideia também defendida neste artigo, onde se debate o porquê de a França ser o alvo preferido do Estado Islâmico.

  • Eis algumas imagens que estão a marcar o dia após o golpe militar falhado:

    Supporters wave an ottoman flag as Turkish President (unseen) arrives during a rally near his house in Istanbul on July 16, 2016 after Turkish authorities wrested back control of the Ataturk airport.  President Recep Tayyip Erdogan urged Turks to remain on the streets on July 16, 2016, as his forces regained control after a spectacular coup bid by discontented soldiers that claimed more than 250 lives. Describing the attempted coup as a "black stain" on Turkey's democracy, Yildirim said that 161 people had been killed in the night of violence and 1,440 wounded. / AFP / GURCAN OZTURK        (Photo credit should read GURCAN OZTURK/AFP/Getty Images)

    GURCAN OZTURK/AFP/Getty Images

    Supporters wave Turkish national flags as Turkish President (unseen) arrives during a rally near his house in Istanbul on July 16, 2016 after Turkish authorities wrested back control of the Ataturk airport.  President Recep Tayyip Erdogan urged Turks to remain on the streets on July 16, 2016, as his forces regained control after a spectacular coup bid by discontented soldiers that claimed more than 250 lives. Describing the attempted coup as a "black stain" on Turkey's democracy, Yildirim said that 161 people had been killed in the night of violence and 1,440 wounded. / AFP / GURCAN OZTURK        (Photo credit should read GURCAN OZTURK/AFP/Getty Images)

    GURCAN OZTURK/AFP/Getty Images

  • À medida que a noite cai os turcos prosseguem com os festejos nas ruas de Ancara:

  • Milhares de apoiantes do Presidente turco nas ruas de Istambul e Ancara

    Milhares de apoiantes do Presidente turco, Recep Erdogan, concentraram-se este sábado, ao início da noite, nas ruas de Istambul para confirmar que estão ao seu lado, após a tentativa de golpe de Estado pelos militares.

    O chefe de Estado dirigiu-se à multidão, que empunhava bandeiras da Turquia. A atmosfera era bastante familiar, no bairro de Kisikli, no lado asiático da cidade, onde Erdogan tem uma casa.

    Istambul é o reduto do Presidente turco, que foi presidente da câmara desta cidade.

    Na capital turca, Ancara, apoiantes de Erdogan reuniram-se em frente ao parlamento, mas em número inferior.

    O chefe de Estado tinha apelado, através da rede social Twitter, aos seus compatriotas para que “continuem a ser os donos das ruas (…) porque um novo surto [de violência] é sempre possível”, após uma tentativa de golpe de Estado, na sexta-feira.

    A Turquia foi alvo de uma tentativa de golpe de Estado na sexta-feira à noite, mas o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, disse hoje que a situação no país “está completamente sob controlo”.

    O último balanço aponta para 161 mortos entre civis e forças leais ao presidente Recep Erdogan, 1.440 feridos e 2.839 militares revoltosos detidos.

    Yildirim adiantou que 20 militares revoltosos morreram no decurso da tentativa de golpe de Estado, números que contrariam o balanço inicialmente avançado pelas Forças Armadas, que apontavam para 104 mortes de militares revoltosos, abatidos pelas forças leais ao presidente Erdogan.

    Lusa

  • Um cartoon que ilustra o golpe militar falhado de esta sexta-feira:

  • Um grupo de 67 soldados rendeu-se às forças de segurança no decorrer de uma operação anti-golpe. A operação teve como alvo uma base militar na capital turca, avança a agência noticiosa Anadolu.

  • O jornalista do The Guardian, Kareem Shaheen, relata um “ambiente carnavalesco” nas ruas de Ancara, com as pessoas a celebrar o golpe militar falhado e a segurar vitoriosamente retratos do Presidente Erdogan.

  • Fethullah Gülen rejeita acusações do presidente Erdoğan

    Numa rara entrevista dada a um grupo restrito de jornalistas, Fethullah Gülen rejeitou as acusações que o associam ao golpe militar de esta sexta-feira, relata o The Guardian.

    “Não acredito que o mundo acredita nas acusações feitas pelo presidente Erdoğan”, disse Gülen, afirmando que existe a possibilidade de este ter sido um golpe encenado de maneira a que mais acusações sejam feitas contra apoiantes seus. Gülen disse ainda, citado pelo jornal britânico, que rejeita quaisquer intervenções militares.

  • Erdogan pede aos EUA detenção ou extradição de Fethullah Gülen

    O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, fez uma comunicação pública em Istambul em que pediu a detenção e a extradição imediata do clérigo Fethullah Gülen, por parte dos EUA. Güllen é acusado pelas autoridades turcas de ser um dos principais ideólogos da tentativa de golpe no país.

    O líder religioso vive em exílio na Pensilvânia e Erdogan pede a entrega de Güllen à Turquia, se a aliança entre o país e os EUA se mantém “verdadeira”, disse o presidente no mesmo discurso.

    https://twitter.com/CNNTURK_ENG/status/754368113890693120?ref_src=twsrc%5Etfw

  • Recorde aqui o essencial do discurso do primeiro-ministro turco. Binali Yildirim falou na manhã deste sábado. Chamou traidores aos militares rebeldes, disse que eram piores que os curdos e que até pondera reintroduzir na lei a pena de morte.

  • Obama declara "apoio firme" a governo turco

    Num comunicado divulgado pela Casa Branca o presidente dos Estados Unidos da América declara “apoio firme” ao governo civil “democraticamente eleito” da Turquia. Na nota de imprensa, Obama deixa clara a “necessidade vital” de que todos os partidos ajam de acordo com a lei e que evitem ações que possam descambar em violência e instabilidade.

  • A agência noticiosa AFP confirma que o general Erdal Ozturk, comandante do terceiro exército, também foi detido. Ozturk que na noite do golpe ordenou, em direto na televisão, que os militares sob suas ordens se mantivessem ou regressassem aos quartéis.

  • Também é notícia que as autoridades turcas detiveram um dos principais generais das Forças Armadas.

  • A CNN turca está a avançar que Alparslan Altan, membro do tribunal constitucional, foi detido na sequência do golpe militar.

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