775kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Túmulo de Jesus Cristo exposto pela primeira vez em mais de 500 anos

Este artigo tem mais de 5 anos

Um conjunto de arqueólogos conseguiu retirar pela primeira vez em mais de 500 anos a laje de mármore que cobria a caverna em que Cristo foi sepultado. O túmulo vai ser estudado por cientistas.

6 fotos

A Edícula da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, é um dos locais mais sagrados do Cristianismo. Trata-se do sítio onde, de acordo com a tradição cristã, Jesus foi sepultado depois da crucificação. Desde pelo menos o ano de 1555, o túmulo encontrava-se coberto por uma laje de mármore. Agora, um conjunto de arqueólogos conseguiu levantar a laje, numa operação de restauro que custou mais de 3,5 milhões de euros, e os visitantes vão poder ver pela primeira vez o sítio onde o corpo de Jesus foi depositado.

O arqueólogo Fredrik Hiebert, que participou no projeto, contou à National Geographic que os investigadores ficaram “surpreendidos com a quantidade de material por baixo da laje”. Agora, os arqueólogos preparam-se para “uma longa análise científica”, mas a ideia é “finalmente conseguir ver a rocha original na qual, de acordo com a tradição, o corpo de Cristo foi depositado”.

Vídeo da National Geographic mostra as operações de restauro do túmulo de Jesus Cristo

O túmulo já era visitável, mas de forma limitada. Dentro da Igreja do Santo Sepulcro, que inclui o local da crucificação e o local da sepultura, foi construída entre, 1808 e 1810, uma estrutura — a Edícula — para proteger a rocha em que Jesus foi colocado. Agora, tanto esta estrutura como o próprio túmulo encontram-se em restauro. O objetivo é conhecer a pedra original em que Jesus foi colocado, de forma a estudar a evolução das formas de veneração dos mortos.

Até aqui, a pequena cela onde está o túmulo tem sido um dos locais de culto que atraem mais peregrinos de todo o mundo. “Estamos agora num momento crítico na reabilitação da Edícula”, esclarece Antonia Moropoulou, a responsável pela equipa de investigadores que está a recuperar o lugar. “As técnicas que estamos a usar para documentar o momento vão permitir ao resto do mundo estudar as nossas descobertas tal como se estivessem dento do túmulo de Cristo”, acrescenta.

O momento da retirada da laje centenária foi presenciado por vários clérigos e religiosos das várias denominações cristãs. Aquele templo é, aliás, propriedade das diversas igrejas cristãs, como a católica romana e a católica ortodoxa, e as várias ortodoxas orientais.

O projeto nasceu de um convite do Patriarcado Greco-Ortodoxo de Jerusalém, que, com a autorização da Igreja Católica Romana e das Ortodoxas Orientais, chamou especialistas da Universidade Técnica de Atenas para estudar a Edícula. O projeto custou mais de 3,5 milhões de euros, e incluiu dois grandes contributos. Cerca de um milhão de euros do rei da Jordânia, Abdullah II, e um valor desconhecido de Mica Ertegun, a criadora da Atlantic Records. Em novembro, a National Geographic mostra um documentário sobre o processo de restauro e estudo do túmulo.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora