797kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Motins em Portland marcam segundo dia de protestos contra eleição de Trump

Este artigo tem mais de 5 anos

Milhares de pessoas manifestam-se pelo segundo dia consecutivo contra a eleição de Trump. Mas menos do que na véspera. Em Portland os manifestantes danificaram vitrines de montras e automóveis.

Na quinta-feira à noite, centenas de pessoas marcharam também nos estados de Michigan, Kentucky, Pensilvânia e Maryland
i

Na quinta-feira à noite, centenas de pessoas marcharam também nos estados de Michigan, Kentucky, Pensilvânia e Maryland

MIKE NELSON/EPA

Na quinta-feira à noite, centenas de pessoas marcharam também nos estados de Michigan, Kentucky, Pensilvânia e Maryland

MIKE NELSON/EPA

Os protestos contra a eleição de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos prolongaram-se na noite de quinta-feira, pelo segundo dia consecutivo, com milhares de pessoas a manifestarem-se em cidades de estados democratas e republicanos.

Em São Francisco, estudantes do ensino secundário avançaram pelo centro da cidade, gritando “Not My President” (“Não é o meu Presidente”) e com cartazes a exigir o afastamento de Trump. Agitaram também bandeiras arco-íris (símbolo da comunidade LGBT, Lésbicas, ‘gays’, bissexuais e transgénero) e bandeiras mexicanas.

“Como pessoa ‘queer’ branca, precisamos de unidade com as pessoas de cor, precisamos de nos levantar”, disse Claire Bye, de 15 anos. “Estou a lutar pelos meus direitos como pessoa LGBTQ. Estou a lutar pelos direitos dos ‘castanhos’, dos negros, dos muçulmanos”, sublinhou.

Na cidade de Nova Iorque cerca de 100 pessoas juntaram-se em Union Square, em Manhattan, para protestar contra a presidência de Trump, acompanhados também de cartazes com ‘slogans’ como “Divided States of America” (“Estados Divididos da América”), “Let the New Generation Speak” (“Deixem a Nova geração Falar”) e “Not My President”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Numa estação de metro, os nova-iorquinos expressaram os seus pensamentos nas paredes usando ‘post-its’ com as frases “Time to Fight Back” (“É tempo de ripostar”), “Keep the Faith! Our work is just beginning!” (“Mantém a fé! O nosso trabalho está apenas a começar!”).

Na quinta-feira à noite, centenas de pessoas marcharam também nos estados de Michigan, Kentucky, Pensilvânia e Maryland. Um grupo, onde estavam também pais com crianças em carrinhos, juntou-se perto da câmara municipal de Filadélfia com cartazes onde se lia “Not Our President,” ”Trans Against Trump” (“Transexuais contra Trump”) e “Make America Safe For All” (“Façam a América Segura para Todos”).

Em Los Angeles, o presidente da câmara Eric Garcetti, democrata, condenou o que descreveu como “um grupo muito, muito pequeno de pessoas” que danificou propriedade ou bloqueou o trânsito durante os protestos na quarta-feira à noite. Ainda assim, Garcetti disse sentir-se orgulhoso dos milhares de pessoas que protestaram de forma pacífica. “Na verdade achei que foi uma forma bonita de expressão da democracia. Foi maravilhoso ver a nova geração do nosso país a envolver-se”, afirmou.

Em Dallas, cerca de 300 pessoas juntaram-se em Dealey Plaza para contestar o resultado das eleições desta semana. Tal como na noite de quarta-feira, o protesto de quinta-feira foi pacífico, sem conflitos ou detenções. Terminou com uma marcha no centro de Dallas em que os manifestantes seguravam cartazes com as frases “Love Trumps Hate” e “Spirit Unbreakable.”

Motins em Portland

No estado de Oregon foi onde ocorreram as manifestações mais violentas. Segundo noticia a BBC e CNN, na cidade de Portland as autoridades tiveram mesmo de intervir. Os manifestantes danificaram vitrines de montras e automóveis, tendo incendiado ainda um caixote do lixo. A polícia descreveu a manifestação como tendo as características de um motim.

As autoridades locais, depois de pedirem aos manifestantes para dispersar sem que este o fizessem, foram obrigadas a intervir para acalmar os ânimos.

Também quem saiu à rua para se manifestar vai colocando nas redes sociais informações sobre o que vai acontecendo, mostrando a sua indignação.

Valuable, powerful, deserving. All of us. #lovetrumpshate

Uma foto publicada por deb (@floskitchen) a

Entretanto, Donald Trump voltou à rede social Twitter, que utilizou frequentemente durante a campanha, para se dirigir aos manifestantes: “Acabei de ter uma eleição presidencial muito aberta e bem-sucedida. Agora os manifestantes profissionais, incitados pelos ‘media’, estão a protestar. Muito injusto!”.

Minutos antes, o Presidente eleito nas eleições de terça-feira havia deixado uma mensagem a propósito do encontro com o Presidente em funções, Barack Obama: “Um dia fantástico em D.C [Washington]. Encontrei-me com o Presidente Obama pela primeira vez. Muito boa reunião, ótima química. A Melania gostou muito da Mrs. O [Michelle Obama]!”.

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos