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Visita Real. Protesto do BE notado em Espanha

Este artigo tem mais de 5 anos

Jornais espanhóis noticiaram a opção dos deputados do Bloco, que permaneceram sentados depois de o Rei Felipe VI ter discursado no Parlamento. Soeiro vestiu uma t-shirt com as cores da República.

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AFP/Getty Images

AFP/Getty Images

Vários meios de comunicação social espanhola acompanharam a visita de Felipe VI a Portugal e deram nota das manifestações do Bloco de Esquerda, no Parlamento, em protesto contra o símbolo máximo da monarquia vizinha.

O deputado José Soeiro surge destacado na peça do 20minutos.es, pela indumentária que escolheu para a sessão parlamentar em que o Rei Felipe VI discursou no Parlamento. “O Rei entra na Assembleia de Portugal e depara-se com esta imagem, num lugar muito visível. Um deputado do Bloco de Esquerda com uma t-shirt com a bandeira da República espanhola”, escreve o jornal. A peça assinala, logo no título, que houve “provocações a Felipe também em Portugal” porque os “deputados de esquerda evitaram aplaudi-lo”.

O jornal sublinha o “também em Portugal” porque, já este mês, na cerimónia solene de abertura das Cortes, os deputados do Unidos Podemos, do Partido Nacionalista Basco (PNV) e da Convergencia se tinham recusado a aplaudir a intervenção de Felipe VI. Ao El Mundo, Soeiro explicou mais tarde, por e-mail, ter “muitas dificuldades para ter gestos de reverência para com chefes de Estado que, valorizando a democracia, nunca foram eleitos”. O diário espanhol destacou ainda o facto de serem deputados de um dos partidos que apoia o Executivo:

Cabe recordar que o primeiro-ministro português, o socialista António Costa, governa com o apoio de estas duas formações”, PCP e BE.”

José Manuel Pureza, outro deputado bloquista que é, ao mesmo tempo, vice-presidente da Assembleia da República, disse, replicando o comunicado que o partido divulgou sobre o episódio, que “o Bloco valoriza a importância das relações entre o Estado português e o espanhol, mas mantém a sua posição de sempre, republicana, e não normaliza relações de poder baseadas em relações de sangue e não em atos democráticos“.

O El Mundo recorda ainda a passagem de Juan Carlos I por Lisboa. Há mais de 16 anos, em setembro de 2000, as palavras pronunciadas pelo então chefe de Estado não mereceram sequer a presença dos deputados do BE Francisco Louçã e Luís Granja [o jornal espanhol queria referir-se a Luís Fazenda] no hemiciclo.

O também conservador La Vanguardia noticiou que os deputados comunistas e do BE “se levantaram na chegada do Rei, mas não aplaudiram as suas palavras e alguns permaneceram sentados no final da sessão”.

Num tom mais emocional, o El Español lamenta que as “contínuas palavras de carinho e de respeito” do Rei de Espanha não tenham conseguido granjear o reconhecimento do BE. O jornal captou outro pormenor nas cerimónias: “Dois deputados exibiram bandeiras republicanas [de Espanha]: José Soeiro na t-shirt e Jorge Campos num pin do seu casaco”.

Em Portugal, também houve reações ao gesto do BE. O social-democrata Duarte Marques, por exemplo, criticou, no Twitter, a postura dos deputados bloquistas.

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